sábado, 14 de abril de 2012

Com fortes dores de cabeça, Sarney chega ao Sírio-Libanês em SP.


O presidente do Senado vai passar por exames no hospital. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.

Elaine Lina. Direto de Brasília.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou no fim da tarde deste sábado ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde passará por exames. 
 
De acordo com a assessoria do senador, ele sentiu fortes dores de cabeça durante a noite e decidiu fazer um check-up na instituição.
 
Em outubro de 2010, Sarney chegou a ser internado no Sírio-Libanês com um quadro de arritmia cardíaca e de esofagite. Ele ficou duas semanas hospitalizado. 

O senador completa 82 anos no próximo dia 24. 

Recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluiu um tratamento contra um câncer na laringe no Sírio Libanês. Lula faz agora sessões de fonoaudiologia na instituição. 

A presidente Dilma Rousseff e o ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, também já foram internados no hospital para se tratarem de câncer. Outros políticos, como Geraldo Alckmin, Cláudio Lembo, Orestes Quércia e Romeu Tuma, passaram pelas mãos dos médicos do Sírio-Libanês. 

Lideranças da América do Sul também já foram atendidos no hospital. Em janeiro, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, chegou a se encontrar com Lula no Sírio-Libanês quando fazia exames de acompanhamento após tratamento de um câncer linfático. 

FONTE:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5719607-EI7896,00-  Com+fortes+dores+de+cabeca+Sarney+segue+para+o+SirioLibanes.html

Dilma ignora 'abril vermelho' e corta recursos do Incra.


Governo contingenciou quase 70% das verbas de custeio do órgão; em represália, MST promete intensificar ainda mais as ocupações.

ROLDÃO ARRUDA - O Estado de S.Paulo.


O governo federal decidiu congelar parte dos recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em pleno "abril vermelho". Alheio à onda de invasões de terras e ocupações de edifícios públicos que o Movimento dos Sem-Terra (MST) promove neste mês, justamente para pedir mais recursos para a reforma agrária, o Ministério do Planejamento contingenciou quase 70% das verbas do custeio da instituição que cuida da reforma.

O corte, segundo o presidente do Incra, Celso Lacerda, deve afetar os programas de assistência técnica. "Se for mantido, esse contingenciamento vai impactar muito nossas ações até o final do ano" diz ele. "Estamos desenvolvendo um esforço muito grande para fazer os assentamentos produzirem mais. Mas, com esse corte na casa de 70%, vamos ter que reduzir os serviços de assistência técnica."

Na liderança do MST, o contingenciamento tem provocado manifestações indignadas. "O que estamos vendo é um show de incompetência", afirma Alexandre Conceição, da coordenação nacional do movimento. "A presidente tem lançado programas e feito discursos em que dá prioridade ao aumento da produtividade dos assentamentos e à educação no campo. Enquanto isso, a burocracia do seu governo corta as verbas que se destinam exatamente à melhoria da produtividade e à educação."

O MST atribui a responsabilidade do corte ao Ministério do Planejamento, mas também culpa o recém-empossado ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, ao qual está subordinado o Incra. "Como foi que deixaram acontecer isso?", pergunta o líder do movimento.

Negociação. O Ministério do Desenvolvimento Agrário está negociando com o governo a revisão do corte. "A lógica do governo é correta. Ele manteve os recursos destinados a investimentos, como a aquisição de terras para a reforma e obras de infraestrutura nos assentamentos, e reduziu o custeio da máquina, com a intenção de torná-la mais eficiente. O problema é que, no Incra, isso atingiu rubricas que são fundamentais, como a assistência técnica e a educação rural."

O total do orçamento previsto para a rubrica de assistência técnica neste ano é de R$ 240 milhões. Se o corte for mantido, ficará na casa dos R$ 75 milhões.

Uma das questões que mais preocupam o MST é o orçamento do Pronera - o programa de educação rural que tem sido utilizado principalmente para a formação universitários dos filhos dos assentados da reforma agrária. Sua verba neste ano é de R$ 25 milhões. Se o governo não fizer a revisão imediata do contingenciamento, muitos dos alunos não poderão renovar suas matrículas nos próximos meses.

Em represália ao corte, o MST promete intensificar as ações do "abril vermelho" nos próximos dias. Estão previstas cerca de 80 invasões de terras em diferentes partes do País. "Existem 186 mil pessoas em nossas acampamentos. Até o final do mês esse número vai aumentar", anuncia Conceição.

Goiás. Os favores de Demóstenes


Em conversas gravadas com autorização da Justiça, senador goiano acerta com Cachoeira a interferência em ações do Ministério Público de Goiás, comandado pelo irmão do parlamentar JÚNIA GAMA.

Interceptações telefônicas da Polícia Federal apontam que o senador goiano Demóstenes Torres (sem partido) garantiu ao bicheiro Carlinhos Cachoeira interferir diretamente em procedimentos internos do Ministério Público (MP) de Goiás, comandado pelo irmão do parlamentar, o procurador-geral de Justiça, Benedito Torres, para favorecer o contraventor.

As conversas, obtidas pelo Correio, mostram ainda a suposta influência da organização criminosa sobre Alencar José Vital, presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), e Ronald Bicca, procurador-geral do Estado. Segundo os investigadores, os três eram acionados pelo senador para atender interesses de Cachoeira.

Em um dos diálogos, em 16 de maio de 2011, Cachoeira pede a Demóstenes que converse com seu irmão para que interceda contra a transportadora Garbano, que estaria em área incômoda para o bicheiro.

"Você falou com seu irmão?", indaga. Demóstenes responde: "De novo, não, vou encontrar com ele pessoalmente". O bicheiro reforça sua demanda e o senador sugere resolver a questão via Ronald Bicca. Cachoeira discorda, exigindo que o senador acione Benedito Torres: "Tem que ser via Ministério Público, entendeu?".

Demóstenes concorda e diz que irá conversar com o irmão. "Pode deixar que eu tomo conta disso. (...) Vou procurar meu irmão agora na hora do almoço, vamos almoçar juntos e vou falar essa questão com ele." A seguinte resposta de Cachoeira mostra a suposta influência da organização criminosa sobre o irmão de Demóstenes: "Manda ele (Benedito Torres) lá designar um promotor para entrar com uma ação contra isso aí, porque isso aí é parte do Ministério Público municipal, entendeu". Na noite do mesmo dia, Demóstenes retorna a Cachoeira, alegando ter acertado com o irmão o cumprimento da ordem do bicheiro: "Tratei com ele aquelas duas questões, diz que vai resolver, falou?".

Licitação
Em outra ocasião, o contraventor ordena que Demóstenes acione Benedito para que receba o vereador de Goiânia Elias Vaz (PSol), que apresentou uma representação no MP de Goiás para barrar licitação do Parque Mutirama, na capital goiana. Demóstenes, como nos episódios anteriores, prontifica-se a pedir a interferência do irmão: "Vou ligar lá. Te ligo daqui a pouco".

O presidente da AGMP, Alencar José Vital, é outra autoridade citada nas conversas. Cachoeira pede que Demóstenes acione Alencar para cuidar de um processo contra Amilton Batista, presidente da Câmara Municipal de Anápolis. "O Alencar, que é o promotor que coordena essa turma, ficou de dar uma resposta", diz Demóstenes. No mesmo diálogo, refere-se a um processo rejeitado por um ministério sobre a Faculdade Padrão de Medicina, de um empresário ligado a Cachoeira. Demóstenes afirma que seria melhor abrir um novo processo e diz que Alencar irá "cuidar pessoalmente das duas situações". Comenta ainda que até o fim do dia o presidente da AGMP retornaria a ligação.

A terceira autoridade citada nas conversas é o procurador-geral do Estado, Ronald Bicca. Cachoeira ordena ao ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia Wladimir Garcez que pegue um "parecer favorável" ao delegado Edemundo Dias Filho, também tesoureiro do PSDB de Goiás, que enfrentava um processo administrativo. Em outro trecho, Demóstenes relata a Cachoeira que Bicca teria lhe dito que "não gosta de falar com intermediários": "Ele insinuou que você manda alguém atrás dele. E quando você quiser as coisas, você chama ele e fala, ué".

"Vício de origem" - O governador Marconi Perillo (PSDB) também é citado em uma conversa entre os dois. Demóstenes pergunta a Cachoeira sobre uma "concessão" que a Assembleia Legislativa de Goiás irá decidir e diz que será melhor se o governador intermediar: "Eu acho que o Marconi que precisava mandar, para evitar questionamentos futuros, você num acha não?". Cachoeira discorda, mas o senador alerta para o risco de a operação ser contestada por "vício de origem", o que faz o bicheiro aceitar a sugestão, dando a entender que irá tratar o assunto diretamente com Marconi: "Eu vou discutir isso com ele, tá?".

Em nota, a Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás afirma que, nos três casos citados, as decisões do órgão foram "opostas à pretensão manifestada por Carlos Cachoeira" e que o procurador Benedito Torres "jamais aceitaria ingerência" e "desconhecia qualquer relacionamento do senador Demóstenes Torres com as pessoas ou as empresas investigadas na Operação Monte Carlo".

Ronald Bicca confirmou ter dado parecer favorável a Edemundo Dias Filho, por tratar-se de caso "corretíssimo e tranquilo". Ele afirma ser amigo do senador, mas diz nunca ter tratado de assunto "relacionado a governo com Demóstenes Torres e muito menos com Cachoeira". Alencar José Vital alega que o fato de o senador ter usado seu nome foi uma "fanfarronice e irresponsabilidade de Demóstenes diante de tantas outras coisas que o Brasil está vendo sobre ele". Perillo não se pronunciou até o fechamento desta edição.

Derrota no Supremo. O ministro Ricardo Lewandowski negou pedido de liminar em que o senador Demóstenes Torres pede a suspensão do inquérito que tramita contra ele no Supremo Tribunal Federal. 
Em ação apresentada na última terça-feira, a defesa do senador queria que o ministro julgasse nulas todas as gravações feitas pela Polícia Federal. As escutas mostravam conversas entre Demóstenes e o contraventor Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar um esquema de jogo ilegal. Lewandowski não analisou a questão da validade das provas no despacho, isso será definido quando a liminar for julgada em plenário.
Fonte. http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

PF prende dois vereadores em flagrante recebendo salário de assessores .

Cruzeiro do Sul/AC – A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (12), em flagrante dois vereadores  pelos crimes de peculato, art. 312 do CPB (Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa), concussão, art. 316 do CPB (Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa), e corrupção passiva, art. 317 do CPB (Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa).

A PF registrou toda a movimentação  do dia em que a Câmara Municipal realizou os pagamentos dos servidores, percebendo que os vereadores acompanhavam os assessores até o Banco do Brasil de Cruzeiro do Sul/AC para descontar os cheques referentes aos salários. Dois Assistentes Parlamentares de um dos vereadores foram detidos com contracheques e dinheiro que seria repassado ao vereador.

Nos contracheques, havia um desconto referente a um empréstimo consignado junto à Caixa Econômica Federal. Em depoimento à Polícia, os assessores confirmaram que o dinheiro do empréstimo havia sido repassado a um dos vereadores.

Alguns assessores não ficavam nem com 10% do salário que recebiam. Uma das assessoras contou que ficava com apenas R$ 100 do cheque de R$ 1.302,00 (mil trezentos e dois reais) que recebia da Câmara Municipal.

Os presos foram encaminhados ao Presídio MANOEL NERI, em Cruzeiro do Sul/AC, onde permanecem à disposição da justiça. O Delegado responsável pedirá o afastamento das atividades legislativas, bem como a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

Comunicação Social/Delegacia de Polícia Federal em Cruzeiro do Sul

(0xx-68) 3311-1200

Lula (à direita) acena durante inauguração de um Centro Educacional Unificado (CEU) em São Bernardo do Campo.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à direita) acena durante inauguração de um Centro Educacional Unificado (CEU) em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. 

Ao lado dele, a senadora Marta Suplicy; o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT); e o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. 

O CEU ganhou o nome Regina Rocco, em homenagem à mãe da ex-primeira-dama Marisa Letícia. 

É a primeira aparição pública de Lula desde que foi diagnosticado como curado, após tratamento contra um câncer de laringe.

Fernando Donasci/UOL

FONTE.http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2012/04/14/imagens-do-dia---14-de-abril-de-2012.htm?abrefoto =21#fotoNav=21

OVNI caído é procurado na Russia, região de Irkutsk.

Um grupo operativo foi buscar um objeto espacial desconhecido, caído ontem à noite na região de Irkutsk. 

Na quinta-feira, dia 12.04, às cerca de 22h30 os habitantes da povoação de Vitim viram no céu uma luminescência, seguida por um assobio.

Depois ocorreu uma explosão. Atualmente existem duas versões do ocorrido – a queda de um meteorito ou de um fragmento do satélite. A possibilidade de uma catástrofe de avião é completamente excluída, porque não há dados sobre a perda de aeronaves e durante a hora indicada nenhum vôo era efetuado sobre este território.

Por sua vez, o diretor do Observatório Astronômico da Universidade Estatal de Irkutsk Serguei Yazev comunicou, que o grupo de busca não teria muito sucesso em encontrar os traços do meteorito, se o objeto caído foi de verdade um meteorito. “De costume tais objetos destroem-se por completo ao cair – queimam-se na atmosfera e despedaçam-se quando se chocam com a superfície da Terra”, contou o cientista.

Fonte. http://portuguese.ruvr.ru/2012_04_13/ovni-meteorito-irkutsk/

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Médica, que atendeu o filho de Flávio Dino Presidente da Embratur, é indiciada.

Por. JULIA BORBA  de BRASÍLIA.

A médica responsável pelo atendimento de Marcelo Dino, filho do presidente da Embratur, Flávio Dino, será indiciada por homicídio culposo. 

Isaura Costa Rodrigues Emídio era responsável pelo plantão do Hospital Santa Lúcia no dia da morte do menino e foi quem prestou atendimento a ele. Por imperícia, ela pode pegar de um a três anos de prisão. 

O laudo, divulgado nesta sexta-feira (13) pela Polícia Civil do Distrito Federal, indica que Marcelo Dino morreu por asfixia e tinha conteúdo gástrico dentro do pulmão. 

O menino, de 13 anos, teve uma crise asmática durante atividade física na escola em fevereiro, chegando a perder a consciência. 

Ele foi levado ao hospital e passou a noite consciente. Por volta das 6h do dia seguinte o quadro se agravou. A médica da UTI pediátrica, Isaura Costa, atendia um parto no momento e a UTI neonatal tratava outra ocorrência. 

Cerca de 7 minutos depois do início da crise a média Isaura Costa prestou atendimento, mas, segundo investigação da polícia, errou no procedimento. 

Ela colocou uma máscara em Dino e continuou pressionando apesar dele ter vomitado. Neste momento o procedimento deveria ter sido interrompido. Por causa desta falha, o líquido acabou indo para os pulmões. 

Marcelo Dino deveria ter sido intubado, o que também não ocorreu. Quase dez minutos depois, um anestesista entrou na sala e fez o procedimento. 

"Ele já estava roxo, inconsciente, sem respirar e ela não tinha intubado ainda. Preferiu esperar o anestesista", explicou o delegado-chefe da 1ª DP, Anderson Espíndola. 

De acordo com Espíndola, a médica trabalhava em dois hospitais e cumpria uma jornada de 12 horas quando fez o atendimento ao menor. 

O hospital não deve responder criminalmente. Mas a polícia afirma que levará o caso à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já que não havia número de médicos suficiente prestando atendimento na emergência. 

Em nota, o Hospital Santa Lúcia diz que só irá se pronunciar após análise detalhada, por parte do departamento jurídico, sobre as razões que levaram o delegado ao indiciamento da médica.

FONTE. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1075768-medica-que-atendeu-filho-de-presidente-da-embratur-e-indiciada.shtml