| SENADORES PLANEJAM AUSÊNCIA PARA SALVAR COLEGA DEMÓSTENES |
| Autor(es): agência o globo:Paulo Celso Pereira |
| O Globo - 01/06/2012 |
Senadores favoráveis à cassação de Demóstenes tentam evitar esvaziamento da votação.
TENTÁCULOS DA CONTRAVENÇÃO.
Um grupo de senadores começou a se mobilizar ontem para evitar que o
senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) se livre da cassação do
mandato no plenário da Casa. O temor de que o caso acabe em pizza
cresceu desde o depoimento técnico que Demóstenes prestou terça-feira no
Conselho de Ética, quando começou a aumentar o número de senadores
que, reservadamente, afirmam que os delitos do goiano são menores do
que pareciam e que, por isso, podem absolvê-lo. A estratégia desse
grupo não é votar contra a cassação, mas se ausentar.
Ontem, os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS), Pedro Taques (PDT-MT),
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e o relator do caso Demóstenes, Humberto
Costa (PT-PE), reuniram-se no plenário do Senado para definir
estratégias para evitar a pizza.
O grupo tem duas metas fundamentais: tentar uma alternativa que
force os senadores a abrirem seus votos e combater as ausências no dia
da votação em plenário. O voto para cassação de mandato é aberto no
Conselho de Ética e fechado no plenário.
Para Demóstenes ser cassado, será preciso que 41 senadores apoiem o
pedido de cassação. As ausências têm exatamente o mesmo efeito do voto
pela absolvição. Rollemberg, Taques, Ana Amélia e Humberto Costa
definiram que vão usar as redes sociais na internet para tentar
irradiar o alerta de que o senador que se ausentar da votação estará
ajudando Demóstenes.
- Há um movimento subterrâneo para incentivar a ausência - diz Rollemberg.
A meta do grupo ao alardear a situação na internet é evitar que os
colegas busquem desculpas, como viagens profissionais e doenças de
família, no dia da votação. Outra estratégia do grupo é tentar garantir a
publicidade dos votos no plenário do senador que assim desejar.
Na quarta-feira, conforme antecipou a coluna Panorama Político do
GLOBO, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) entrou no Supremo Tribunal
Federal (STF) com um mandado de segurança para que seu voto seja
divulgado eletronicamente pelo Senado. O grupo de senadores reunidos
ontem defende a divulgação dos votos, mas ainda não definiu qual é a
melhor forma de fazê-la.
Tentativa de revelar os votos.
O grupo incumbiu o senador Pedro Taques, que era procurador da
República, de estudar qual a melhor forma jurídica de assegurar a
publicidade dos votos. Como a votação deve ocorrer em cédula de papel,
uma das possibilidades seria cada senador exibir o voto antes de
colocá-lo na urna. Mas os colegas foram alertados por Taques que, de
acordo com a Lei Eleitoral, a exibição da cédula anula o voto. Resta,
portanto, um questionamento se isso se estende às votações do Senado.
- Estamos preocupados que esse julgamento coberto pelo voto secreto
frustre a expectativa dos que querem preservar a instituição. Isso
comprometeria o esforço do resgate do Legislativo - explicou Ana Amélia
Lemos.
A expectativa é que Demóstenes seja julgado no Conselho de Ética em
duas semanas. Em seguida, o processo segue para a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) para ser analisado e só depois vai ao
plenário. Demóstenes vem apostando todas suas fichas na votação secreta
no plenário. A tendência é que o ato final do processo aconteça até
meados de junho, antes do recesso parlamentar
FONTE: O Globo - 01/06/2012
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sexta-feira, 1 de junho de 2012
SENADORES PLANEJAM AUSÊNCIA PARA SALVAR COLEGA DEMÓSTENES.
Acabar com PM não resolve violação de direitos humanos, dizem especialistas.
| Brasil recebeu várias recomendações para controlar mais os abusos cometidos por policiais (Foto:Apu Gomes/Folhapress) |
Dinamarca propôs ao Brasil durante sessão do Conselho de
Direitos Humanos da ONU a extinção da estrutura nos estados como forma
de reduzir a violência policial.
Por: Virginia Toledo, Rede Brasil Atual. Publicado em 30/05/2012, 19:20
São Paulo – A polêmica a respeito da estrutura policial brasileira e
sua relação com violência gratuita e repressiva nada têm a ver com a
responsabilidade de uma só instituição policial, ou mesmo, com a herança
da ditadura militar, dizem especialistas. Encerrada hoje (30) em
Genebra, a série de debates do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre
a situação de cada país sugeriu ao Brasil que acabe com a Polícia
Militar.
"Quando se pensa em sistema policial não se pode pensar em uma
polícia isolada, ou só a Polícia Militar ou só a Polícia Civil. O
mandato de polícia no Brasil é como uma procuração em aberto, é como um
cheque em branco. O problema não está no modelo organizacional, está no
sistema", afirmou Jacqueline Muniz, antropóloga e professora da
Universidade Cândido Mendes e da Universidade Católica de Brasília.
A recomendação partiu da Dinamarca durante a reunião sobre o Exame
Periódico Universal (EPU) do Brasil. Durante os debates, todos os
países-membros são convidados a apresentar sugestões para melhorar o
quadro de direitos humanos nas demais nações. Foram várias as
recomendações para que o Estado brasileiro avance no controle dos abusos
cometidos pelos policiais.
"Acho que essa recomendação é inadequada. Reflete uma compreensão
equivocada da realidade da segurança pública no Brasil. A cultura
militar não é a principal causa para a violência policial no Brasil. Não
explica a violência extrajudicial, um fenômeno que atinge ambas
polícias, Civil e Militar, e reflete muito mais uma cultura autoritária
de fazer polícia que é muito recorrente", defendeu Luiz Flávio Sapori,
ex-secretário de Segurança de Minas Gerais e coordenador do Centro de
Pesquisas em Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais (PUC/MG).
Para Jacqueline Muniz, a estrutura do sistema de segurança no Brasil,
datada de 1968, passou por poucas mudanças. Ela defende um modelo de
repactuação federativa dos mandatos policiais, como ocorreu com a
educação e a saúde, que houve uma redistribuição de poder, ou seja, é
necessário, segundo ela, que sentem-se à mesa a União, os estados e os
municípios para discutir o desenho federativo policial do Brasil
contemporâneo.
"Essa estrutura político-administrativa permanece quase que
inalterada. É preciso discutir as competências da União, dos estados e
municípios. Só assim poderá discutir a pertinência dos desenhos dos
modelos organizacionais das policias. E dividir quais as competências
exclusivas, sobrepostas e partilhadas entre as esferas", afirmou.
Luiz Flávio Sapori defende que a melhor maneira de acabar com a
violência policial é a criação de um mecanismo de controle externo da
força policial. "É fortalecer as ouvidorias, hoje muito fracas, dando
poder de investigação a elas, um poder de denúncia junto ao Minitério
Público Estadual para colaborar com os trabalhos da corregedoria",
disse.
FONTE: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2012/05/acabar-com-policia-militar-nao-resolve-violacao-de-direitos-humanos-dizem-especialistas
Caso de mulher que teve língua cortada por marido choca Afeganistão.
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Aumento de casos de violência contra mulheres afegãs assusta Afeganistão.
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Mesmo após o fim do regime do Talebã, o recente
crescimento no número de mulheres vítimas de violência doméstica voltou a
assustar o Afeganistão.
Nesta semana, um homem de 22 anos foi preso no norte do país após cortar a língua da esposa durante uma discussão. A agressão ocorreu na casa do casal no vilarejo de Jangory, na região de Balkh, no norte do Afeganistão.
Policiais identificaram o nome do agressor como
Saleh e afirmaram que a mulher, de apenas de 20 anos, estava grávida de
sete meses. Segundo as autoridades, ela perdeu o bebê por causa do
ataque.
Ela foi encaminhada imediatamente a um hospital
da região, onde os médicos de plantão conseguiram reimplantar a língua.
Ainda não se sabe, contudo, se ela poderá voltar a falar.
A jovem, que está sendo tratada em um abrigo
para mulheres, apareceu em uma coletiva de imprensa em Balkh na última
quarta-feira com sua mãe e autoridades locais. Um repórter da BBC disse que ela estava em choque e não podia falar, mas que queria "mostrar sua repugnância" ao ocorrido.
Na mesma ocasião, a mãe da vítima disse que
Saleh agredia repetidamente sua filha durante os 12 meses em que eles
permaneceram casados. "Ele já chegou a incendiar o quarto dela, além
de agredi-la por pelo menos três vezes. Os mais velhos, entretanto,
diziam que se tratava de uma típica briga de casal e que não deveriam
interferir", disse ela aos repórteres. "Da última vez, ele cortou a língua dela e eu percebi que ele havia ultrapassado todos os limites", acrescentou.
'Pressão mental extrema' A agressão em Jangory é o episódio mais recente
de uma série de incidentes de violência doméstica que vêm ocorrendo no
Afeganistão.
No início deste mês, os padrastos de Sahar Gul,
de 15 anos, da província de Baghlan, no norte do país, foram condenados a
10 anos de prisão depois de serem acusados de torturá-la, aparentemente
porque ela se recusava a trabalhar como prostituta. Há duas semanas, duas meninas de 10 e 13 anos se
enforcaram na província central de Ghor depois de serem vistas vestidas
como meninos para que pudessem visitar um vilarejo próximo.
Em algumas partes das zonas rurais do
Afeganistão, mulheres são proibidas de viajar sozinhas ou sair de casa
sem permissão. Autoridades afirmaram que as duas meninas foram
submetidas a uma "pressão mental extrema" de seus parentes por,
supostamente, envergonharem suas famílias.
Freba Majidi, responsável pelo escritório de proteção à mulher na
região do Balkh, disse à BBC que ela lida diariamente com vários casos
semelhantes de violência doméstica. Segundo ela, o que rendeu destaque
internacional ao caso de Jangory foi a maneira como a mulher foi
atacada. "Trata-se da primeira vez em que vemos um homem cortar a língua de sua mulher", disse ela à BBC.
Apesar de a Constituição da era pós-Talebã
promulgada no Afeganistão conferir direitos iguais a homens e mulheres, a
ONU estima que a grande maioria das afegãs já foi submetida a algum
tipo de violência doméstica.
Grupos feministas já realizaram seguidos
protestos nos últimos meses para expressar preocupação sobre o fato de
que as melhorias conquistadas até agora nos direitos das mulheres podem
sofrer uma reviravolta com a eventual inclusão de representantes do
Talebã em um futuro governo.
Na última quarta-feira, na capital do país,
Cabul, representantes da Rede de Mulheres Afegãs - uma organização
nacional de ativistas feministas - afirmaram estar preocupadas sobre o
que poderia acontecer com as mulheres após a saída das tropas
internacionais em 2014.
Elas reivindicaram ao governo uma proteção mais
ampla às estudantes das escolas do país após uma série de misteriosos
envenenamentos, que teriam sido cometidos pelo Talebã.
FONTE:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/06/120531_afeganistao_violencia_mulheres_lgb.shtml
Espanha. Protesto de mineiros se transformou em confronto.
| Foto: EPA |
Espanha, o protesto de mineiros se transformou em confrontos com a polícia. Mais de 100.000 (Cem Mil), manifestantes se reuniram quinta-feira em frente ao Ministério da Indústria em Madrid.
Eles exigiam que o governo abandonasse os planos para reduzir salários e benefícios sociais, e parasse de fechar minas em massa e de cortar subsídios estatais para a mineração de carvão.
Nos últimos anos, milhares de mineiros em Espanha ficaram sem trabalho. Os líderes sindicais acreditam que isso poderia levar ao colapso da indústria de mineração de carvão.
FONTE:http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_01/protesto-Espanha/
quinta-feira, 31 de maio de 2012
EUA introduzem controle total da Internet.
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Por Andrei Iliachenko.
Mesmo se você tem paranóia, tal não significa que não pode ser espiado, pelo menos na Internet. Se tiver uma saúde de ferro, pelos vistos, é espiado de qualquer modo.
Se tiver dúvidas, basta conhecer a
lista de palavras utilizadas pelo Ministério de Segurança Nacional
(MSN) dos Estados Unidos (The Department of Homeland Security) para
monitorar sítios e redes sociais na Internet.
No
sábado passado, o jornal britânico The Daily Mail publicou esta lista,
comunicando que o MSN foi obrigado a divulgar este documento após uma
exigência da organização de interesse público Electronic Privacy
Information Center (Centro Informativo de Proteção da Privacidade na
Rede).
A lista, composta por centenas de palavras e
frases feitas, é impressionante. Seria difícil imaginar que o emprego de
tais palavras como “México” ou “China” por particulares no Facebook
seja captado por programas especiais. A lista inclui praticamente todo o
Oriente Médio e Extremo Oriente – Iraque, Irã, Afeganistão, Paquistão,
Iémen, assim como a Coreia do Norte, Colômbia e Somália.
O
princípio de seleção é compreensível: a lista é dividida em tais
categorias como “segurança interna”, “segurança nuclear”, “saúde e gripe
aviária”, “segurança de infraestruturas”, “terrorismo” e outras.
Compreende-se também a presença de expressões e palavras-chave, tais
como “bomba suja”, “reféns”, “sarin”, “jihad”, “Al-Qaeda”. Mas ao lado
encontram-se palavras do léxico habitual de qualquer usuário pacífico da
Internet – “nuvem”, “neve”, “carne de porco”, “químico”, “ponte”,
“vírus”…
Pode ficar sob vigilância o autor de um posts
sobre o Smart, carro popular na Europa, ou aquele que mencione a
história de Caim e Abel. Destaque-se que é monitorizado o próprio termo
“rede social”, ligado praticamente a tudo que é utilizado pela rede
mundial.
Os peritos do Electronic Privacy Information
Center consideram que a lista inclui muitas palavras que podem ter
sentidos diferentes, o que ameaça as garantias concedidas pela Primeira
emenda da Constituição dos Estados Unidos, que proclama a liberdade de
expressão.
O Ministério de Segurança Nacional aceita
em certo grau estas críticas. Segundo o secretário de imprensa do
departamento, Matthew Chandler, é necessário considerar os algoritmos de
programas de pesquisa. Ao mesmo tempo, em entrevista à edição
eletrônica Huffington Post, Chandler declarou que a atividade do
monitoramento da Internet se encontra na etapa inicial, sendo voltada
para prevenir o terrorismo e controlar cataclismos naturais. Por outro
lado, o responsável rejeitou liminarmente as suspeitas de o ministério
ter utilizado as suas potencialidades para controlar a dissidência.
Contudo, a julgar pela atividade do Electronic Privacy Information
Center, nem todos concordam com ele.
Ao mesmo tempo, o
monitoramento da Internet e das redes sociais seria muito difícil sem a
interação com líderes das tecnologias informativas. A Forbs escrevia
neste contexto que, pelos vistos, o Ministério de Segurança Nacional tem
certos acordos com tais companhias como Google, Facebook, Twitter e
outras que permitem obter acesso a alguns programas de computador e
controlar a Internet em regime próximo de tempo real.
Entretanto,
as maiores companhias dispõem de informações gigantescas sobre os
clientes de seus produtos. No ano passado, tornou-se pública uma
investigação do Wall Street Journal, segundo a qual o Google e a Apple
recolhem, como se verificou, a informação sobre a localização de seus
clientes não apenas através de gadgets
portáteis, mas também com a ajuda de PC. Segundo a edição, a Apple
guarda os dados sobre deslocações de seus usuários através de seus
computadores Macintosh ligados à rede Wi-Fi. O Google faz o mesmo
através de PC, cujos proprietários entram na Internet através do browser
Google Chrome. Como destaca o jornal, as duas companhias declaram que a
conservação destes dados é estritamente confidencial e que elas “não
têm quaisquer intenções secretas”.
Mas tal significa que de qualquer modo que você é espiado.
Pergunte-se,
contudo, qual será a abrangência geográfica de tais potencialidades
deste Big Brother, descritas ainda em 1949 no romance de George Orwell
“1984”.
Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, declarou que especialistas invadiram o site
da Al-Qaeda no Iémen e lá instalaram sua informação. Esta declaração
foi qualificada como o primeiro reconhecimento de que os Estados Unidos
efetuam operações cibernéticas. Mas, o importante é envergadura global
desta atividade, que não reconhece fronteiras e barreiras linguísticas.
FONTE:http://portuguese.ruvr.ru/2012_05_30/controle-na-internet-eua/
UFMA. Greve atinge 47 instituições federais de nível superior. Reunião com governo foi cancelada e não há nova data agendada.
| Professores em greve e alunos da Univ. Federal de Sao Paulo (Unifesp) fazem passeata pela Av. Paulista. (28/05/2012) (Nelson Antoine / Fotoarena) |
Já chega a 47 o número de instituições federais de ensino superior que
aderiram à greve iniciada no dia 17 de maio, segundo balanço do
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
(Andes). Dessas, 44 são universidades, do total de 59 federais.
A partir
desta quinta-feira, professores do Centro Federal de Educação
Tecnológica Celso Suckow Fonseca, no Rio de Janeiro (Cefet-RJ), também
prometem paralisar suas atividades.
Leia também:
Federais: apesar de apelo de Mercadante, greve segue
Mercadante compara problemas das federais a 'dores do parto'
Nesta quarta-feira, segundo o Andes, representantes do sindicato participam da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, onde explicam os motivos da greve e pedem a intervenção dos deputados para a retomada das negociações com o governo. Docentes já estiveram no Senado, onde conversaram com parlamentares e distribuíram uma espécie de kit com informações sobre a mobilização.
Federais: apesar de apelo de Mercadante, greve segue
Mercadante compara problemas das federais a 'dores do parto'
Nesta quarta-feira, segundo o Andes, representantes do sindicato participam da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, onde explicam os motivos da greve e pedem a intervenção dos deputados para a retomada das negociações com o governo. Docentes já estiveram no Senado, onde conversaram com parlamentares e distribuíram uma espécie de kit com informações sobre a mobilização.
Na última segunda-feira, estava prevista uma reunião com o governo para
discutir as reivindicações, mas o encontro foi cancelado. A assessoria
do Ministério do Planejamento afirma que o governo havia dado o dia 31
de maio como prazo para dar um posicionamento aos docentes, mas eles
deflagraram a greve antes. O órgão diz que a reunião foi cancelada
porque o governo está reavaliando como tratará a questão.
Entre as reivindicações dos docentes está a reestruturação de um plano
de carreira, que teria sido prometido pelo governo federal para março
deste ano, com redução de níveis de remuneração (de 17 para 13),
variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo de 2.329,35 reais
referente a 20 horas semanais (atualmente, esse valor é de 1.597,92
reais). Os professores pedem também melhores condições de trabalho e
infraestrutura.
Há uma semana, o ministro da Educação, Eloizio Mercadante, concedeu entrevista sobre o assunto, na qual minimizou os problemas de infraestrutura enfrentados por universidades federais e os comparou às "dores do parto". Ele disse ainda que, do ponto de vista das questões salarial e de carreira, não há razões para a paralisação dos docentes. "Não me lembro de nenhuma greve semelhante, sem razão de ser", disse.
Há uma semana, o ministro da Educação, Eloizio Mercadante, concedeu entrevista sobre o assunto, na qual minimizou os problemas de infraestrutura enfrentados por universidades federais e os comparou às "dores do parto". Ele disse ainda que, do ponto de vista das questões salarial e de carreira, não há razões para a paralisação dos docentes. "Não me lembro de nenhuma greve semelhante, sem razão de ser", disse.
Região Norte
- Universidade Federal do Amazonas
- Universidade Federal de Rondônia
- Universidade Federal de Roraima
- Universidade Federal Rural do Amazonas
- Universidade Federal do Pará
- Universidade Federal do Oeste do Pará
- Universidade Federal do Amapá
- Universidade Federal do Acre
- Universidade Federal do Tocantins
Região Nordeste
- Universidade Federal do Maranhão
- Universidade Federal do Piauí
- Instituto Federal do Piauí
- Universidade Federal do Semi-Árido
- Universidade Federal da Paraíba
- Universidade Federal de Campina Grande
- Universidade Federal Rural de Pernambuco
- Universidade Federal de Alagoas
- Universidade Federal de Sergipe
- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
- Universidade Federal do Vale do São Francisco
- Universidade Federal de Pernambuco
Região Sul
- Universidade Federal do Paraná
- Universidade Federal Tecnológica do Paraná
- Universidade Federal do Rio Grande
- Universidade Federal do Pampa
- Universidade Federal de Santa Maria
Região Sudeste
- Universidade Federal do Triângulo Mineiro
- Universidade Federal de Uberlândia
- Universidade Federal de Viçosa
- Universidade Federal de Lavras
- Universidade Federal de Ouro Preto
- Universidade Federal de São João Del Rey
- Universidade Federal de Juiz de Fora
- Universidade Federal de Alfenas
- Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
- Centro Federal de Educação Tecnológica de MG
- Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
- Universidade Federal do Espírito Santo
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
- Universidade Federal Fluminense
- Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Universidade Federal de São Paulo
Região Centro-Oeste
- Universidade Federal do Mato Grosso
- Universidade Federal de Goiás
- Universidade de Brasília
- Universidade Federal da Grande Dourados
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/greve-atinge-47-instituicoes-federais-de-nivel-superior
Estados Unidos. Atirador mata cinco em Seattle.
| Foto: EPA |
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Ontem, 30 de maio, um desconhecido abriu fogo num café de Seattle. Pelas 11 horas (hora local), ele desatou a disparar no Cafe Racer Espresso,
matando 4 pessoas, duas das quais morreram instantaneamente e duas
outras no hospital. Uma pessoa foi ferida.
Mais tarde, em uma outra
parte da cidade, o suspeito matou a tiro uma mulher e roubou seu carro Mercedes.
Quando
agentes de polícia aproximaram-se dele e exigiram que depusesse a arma,
o criminoso se suicidou. Os motivos do crime continuam desconhecidos.
Desde o início deste ano, em Seattle foram mortas 20 pessoas. A título
de comparação: durante o ano passado foram mortas 21 pessoas.
FONTE: http://portuguese.ruvr.ru/2012_05_31/eua-tiroteio-seattle/
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