domingo, 3 de junho de 2012

Nigeria. Avião cai sobre predios residenciais, mais de 150 mortos.

Destroços de avião de passageiros que caiu sobre prédio de Lagos, na Nigéria
Destroços de avião de passageiros que caiu sobre prédio de Lagos, na NigériaAdd caption



Não houve sobreviventes entre os mais de 150 passageiros a bordo de um avião de passageiros que caiu na cidade de Lagos neste domingo, disse um oficial da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências às agências Reuters e Associated Press. A agência France Presse também divulgou a informação citando a aviação civil do país. 

O avião, operado pela companhia aérea privada Dana Air, bateu em uma loja de móveis e, em seguida, chocou-se contra prédios residenciais, afirma o departamento de Aviação Civil do país. 

Bombeiros retiraram ao menos um corpo da construção de três andares, que foi atingida parcialmente. A busca por sobreviventes continuava no local, onde era possível ver corpos carbonizados. 

O vôo da Dana Air fazia o trajeto entre Abuja (capital da Nigéria) e Lagos. Autoridades procuram identificar as vítimas. Já é comum, na Nigéria, utilizar apenas bilhetes de papel e não registrar em sistemas informatizados a identidade dos passageiros. 

LUTO
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, decretou três dias de luto nacional após o acidente. O chefe de Estado, que cancelou todos os seus compromissos públicos previstos para segunda-feira, pediu investigação sobre o acidente. 

O presidente Jonathan também ordenou que a bandeira nigeriana fique a meio mastro durante o período de luto, indica o comunicado. 

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1099768-nao-ha-sobreviventes-em-acidente-de-aviao-na-nigeria.shtml


  

HAARP poderia estar manipulando o tempo é a teoria sustentada pelo Cientista Maranhense Fran de Aquino.

O projeto High Frequency Active Auroral Research Program [Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência, HAARP], da Força Aérea e Marinha norte-americana, é sem dúvida um dos alvos favoritos das teorias de conspiração. 

Com o enorme e um tanto misterioso orçamento e uma poderosa panóplia de antenas capazes de disparar ondas eletromagnéticas de alta e baixa frequência à ionosfera, possivelmente modificando o clima, ele tem sido acusado de todo o tipo de atos bélicos secretos – quase anormal – como gerar terremotos, furacões e provocar ainda mais o aquecimento global. Necessário dizer que, além de ter a capacidade de modificar o clima, não se têm provas contundentes de que o programa esteja sendo utilizado como arma militar. Suas instalações na neve do Alaska constituem um novo mito moderno, terra fértil para a especulação e ficção científica.

O trabalho de um cientista brasileiro, Fran de Aquino, em sua investigação High-power ELF radiation generated by modulated HF heating of the ionosphere can cause earthquakes, cyclones and localized heating, sustenta que HAARP não só é capaz de provocar uma série de desastres naturais lançando ondas electromagnéticas de baixa frequência, senão que teoricamente poderia alterar a dimensão temporária, permitindo que, por exemplo, uma nave viaje para uma linha de tempo alternativa.

De Aquino, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), tem vários trabalhos publicados, entre eles um na Universidade de Cornell intitulado The Gravitational Spacecraft, onde demonstra um novo tipo de nave espacial (nave gravitacional), que poderia viajar pelos recôncavos do tempo canalizando a correlação entre a massa gravitacional, a massa inercial e um fator eletromagnético. Esta mesma correlação, a afetação de um campo eletromagnético uniforme de alta frequência sobre a gravidade – por sua vez vinculada com a estrutura do tempo-espaço segundo a relatividade de Einstein – é o que, segundo De Aquino, poderia propiciar que uma aeronave voando pela ionosfera atravessasse o espelho dimensional do céu para outra sequência temporária, uma espécie de universo paralelo dobrado no espaço.

É importante notar que o campo eletromagnético, além de ser uniforme, deve permanecer com a nave durante o tempo de transição. Se não for uniforme a cada parte da nave, realizará transições para diferentes tempos do futuro… Pessoas dentro da nave realizariam transições à diversos tempos no futuro porque sua condutividade e densidade seriam diferentes.

De Aquino considera que o HAARP poderia disparar uma onda eletromagnética uniforme de alta frequência capaz de fazer com que um avião cruzasse o tempo. Devemos levar a sério esta teoria? Primeiro seria importante compreendê-la cabalmente, algo que supera pessoalmente a capacidade do autor deste post – elucidar uma suposta conciliação da relatividade com a teoria quântica no meio de uma linguagem que evoca a ficção de Thomas Pynchon. Mostrando este periódica a um assessor com estudos em física, sua resposta foi que tal teoria careceria de sustento sólido para proposição tão extraordinária e que seria necessário pesquisar os trabalhos aos quais faz referência este físico especializado no estudo da gravidade quântica.

Mais apropriado parece ser tomá-la como um cativante ensaio ficção científica – e não por isso menos ou mais real. Sejamos ou não já capazes de fazer o proposto, uma civilização suficientemente avançada seguramente desenvolveria tecnologia para manipular o tempo (não só o clima). Nossa imaginação começa a se desbaratar como um bólido que aproxima-se à velocidade da luz só pensar nas possibilidades de manipular o espaço-tempo, de habitar todos os jardins dos caminhos que se bifurcam. Tempos que se entrelaçam, se sobrepõem e se desnudam. As "cláusulas do infinito". 

Antes que a popular série Fringe [Fronteiras] começasse a fazer excursões imaginárias a outros universos, Philip K. Dick, em sua novela Wait for Last Year, especulou uma droga (JJ-180) desenvolvida por uma civilização extraterrestre que permitia, de maneira aditiva e sinistra a um usuário viajar a universos alternados. O ditador planetário Molinari inclusive utilizava esta droga para obter informação sobre futuros possíveis em outras linhas de tempo, para manipular assim o conjunto dos tempos para salvar a humanidade da mais abjeta escravização. A tecnologia para manipular o tempo evidentemente tem o potencial de criar uma vertiginosa concatenação de alucinações e simulacros, até o ponto que nenhuma realidade primária seria distinguível ou afirmável.

Seria fascinante falar com Phillip K. Dick sobre o HAARP, um aparelho tramado pela imaginação (ou a alucinação) humana para englobar muitas de suas mais temíveis e formosas paranoias. Há certa poesia em disparar um raio de luz invisível à abóbada celeste e alterar o fluxo do tempo, descobrindo, como numa nuvem quântica, um novo universo no qual somos outros, sendo os mesmos. Ainda que isto igualmente poderia ser a substância de um cruel pesadelo - com répteis interdimensionais, sociedades secretas, vampiros energéticos e tecnologia da Atlântida. De qualquer forma, é estimulante meditar sobre a possibilidade de encontrar, parafraseando Paul Éluard, outros mundos dentro deste.
FONTE: http://jonirocha.blogspot.com.br/2012/06/cientista-maranhense-sustenta-que-haarp.html

Africa. Mais uma igreja Cristã explodida na Nigéria. Há 12 mortos confirmados.

Mais uma igreja explodida em Nigéria
foto: EPA


Uma poderosa explosão ocorreu neste domingo perto da igreja na cidade de Bauchi, no norte da Nigéria, deixando pelo menos 12 mortes. Segundo testemunhas, um carro-bomba detonou na rua. Os serviços de segurança nigerianos confirmam a informação sobre o acidente.

Nos últimos meses uma série de explosões foram efetuadas no norte da Nigéria contra as Igrejas cristãs.

Em muitos casos a responsabilidade foi assumida pela organização islâmica Boko haram que luta contra a vida secular e pretende estabelecer um estado charia na Nigéria.

FONTE: http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_03/mais-uma-igreja-explodida-na-nigeria/

Em defesa de uma biblioteca virtual: em carta aberta intelectuais apoiam blog livro de humanas.

*Por Alexandre Nodari, Eduardo Sterzi, Eduardo Viveiros de Castro, Idelber Avelar, Pablo Ortellado, Ricardo Lísias e Veronica Stigger.
A liberdade de expressão moderna é indissociável da invenção da imprensa, ou seja, da possibilidade de reproduzir mecanicamente discursos e imagens, fazendo-os circular e durar para além daquele que os concebeu.

A própria formação da esfera pública, bem como do ambiente de debate científico e universitário, está umbilicalmente conectada à generalização do acesso aos bens culturais.

Sem a disseminação da diversidade e do confronto de opiniões e de teorias, a liberdade de expressão perde seu sopro vital e se torna mero diálogo de surdos, quando não monólogo dos poderosos.

A internet eleva ao máximo o potencial democrático da circulação do pensamento. E coloca, no centro do debate contemporâneo, o conflito entre uma visão formal-patrimonialista e outra material-comunitária da liberdade de expressão. Tal cisão, bem real, pareceria manifestar-se no conflito entre direitos autorais e direito de acesso.

Estes não são, porém, necessariamente antagônicos, pois o prestígio moral e econômico de um autor ou de uma obra está, em última análise, ligado à sua visibilidade. São incontáveis os exemplos de escritores e editoras que não só se tornaram mais conhecidos, como tiveram um incremento na venda de suas obras depois que estas apareceram para download. O público que baixa livros é o mesmo que os compra.

Assim, o verdadeiro conflito não é entre proprietários e piratas, mas entre monopolistas e difusionistas. A concepção monopolista-formal dos direitos autorais está embasada na ideia de que aquilo que confere valor à obra é a sua raridade, o seu difícil acesso; já a difusionista-democrática se ampara na inseparabilidade de publicidade e valor. A internet favorece a segunda concepção, uma vez que a existência física do objeto cultural que sustentava a primeira vai sendo substituída por sua transformação em entidade puramente informacional. Desse modo, também se produz uma transformação da natureza das bibliotecas. As novas bibliotecas virtuais se baseiam no armazenamento e na disseminação tais como as antigas bibliotecas materiais, mas oferecem uma mudança decisiva porque a estocagem depende da distribuição e não o contrário: é a difusão que garante o armazenamento descentralizado dos arquivos.

É uma biblioteca sem fins lucrativos e construída nesses moldes modernos e democráticos que se acha sob ameaça devido ao processo movido pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), sob o pretexto de infringir direitos autorais. O alto preço dos livros, o desaparelhamento das bibliotecas públicas e o encarecimento do xerox levaram um estudante universitário a disponibilizar online textos esgotados ou de difícil acesso para seus colegas. A iniciativa cresceu, atraiu a atenção de estudantes e professores de todo o país e se tornou a mais conhecida biblioteca virtual brasileira de textos acadêmicos, ganhando prestígio comparável ao site “Derrida en castellano”, que sofreu processo semelhante e foi absolvido nas cortes argentinas, como esperamos que o “livrosdehumanas.org” o será pela Justiça brasileira.

Os defensores da concepção patrimonialista dos direitos autorais costumam pintar cenários catastróficos em que a circulação irrestrita de obras gera esterilidade criativa. No entanto, ignoram, ou fingem ignorar, que os textos nascem sempre de outros textos e que o autor é, antes de tudo, um leitor. Hoje, lamentamos a destruição das grandes bibliotecas do passado, como a de Alexandria, e das riquezas que elas protegiam. Poupemo-nos de chorar um dia pela aniquilação das bibliotecas virtuais e pela cultura que elas podiam ter gerado.

*Alexandre Nodari é doutor em Teoria Literária pela UFSC e editor da Cultura e Barbárie; Eduardo Sterzi é escritor e professor de Teoria Literária na Unicamp; Eduardo Viveiros de Castro é antropólogo e professor do Museu Nacional/UFRJ; Idelber Avelar é crítico literário e professor da Tulane University (Nova Orleans, EUA); Pablo Ortellado é professor de Gestão de Políticas Públicas e de Estudos Culturais na USP, coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai); Ricardo Lísias é escritor, autor de “O céu dos suicidas”, entre outros; Veronica Stigger é escritora, professora de História da Arte na FAAP, coordenadora do curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema (AIC).

Europa. A crise muda de patamar

Celso Ming.
 
A crise do euro está mudando de qualidade. 
Já não se trata apenas do sufoco provocado pelo endividamento excessivo dos Estados soberanos, do desemprego recorde e da paradeira geral que asfixia o setor produtivo. Passou a ser a crise dos bancos. O incêndio se aproxima dos paióis de dinamite.
 
A corrida aos depósitos e às aplicações financeiras ainda é relativamente pequena. Na Espanha, que perdeu quase 100 bilhões de euros em capitais estrangeiros só no primeiro trimestre deste ano (veja o gráfico), não chega a 2% dos saldos. Mas já é suficientemente relevante para preocupar. Mostra que o processo de contágio está avançando para as economias grandes.
 
Há turbulência, mas não há pânico. Essa ausência, no entanto, não tranquiliza. A aceleração dos saques mostra que o nível de desconfiança subiu a ponto de colocar em risco a saúde de algumas instituições financeiras.
 
Os administradores de patrimônio não temem apenas o desemprego que, na Espanha, alcança uma em cada quatro pessoas que integram a força de trabalho e um em cada dois jovens com até 25 anos. Tem medo da insolvência dos bancos e do derretimento do seu patrimônio financeiro, caso algum país abandone o euro e volte à moeda nacional.
 
O que mais importa já não retomar o crescimento econômico - bandeira eleitoral do recém-empossado presidente da França, François Hollande. Tampouco criar um mecanismo firme e automático de socorro a economias subitamente incapacitadas de honrar seus compromissos. O mais urgente é tomar decisões que garantam a sustentação do sistema financeiro. Se um único grande banco afundar, será muito difícil evitar a desestruturação desordenada de toda a área do euro.
 
Foi esse quadro que levou o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, a advertir na quinta-feira que a estrutura do euro está ficando insustentável. Essa é, por si só, uma declaração grave demais, feita pelo principal guardião da moeda. E ele fez também a mais contundente crítica à letargia das autoridades do euro desde sua posse em novembro. Afirmou que as meias medidas e os adiamentos sucessivos de decisões por parte dos chefes de governo vêm agravando a situação.
 
Sexta-feira, os bancos da Alemanha rejeitaram todas as propostas na direção de uma centralização da atividade financeira e da criação de esquemas conjuntos de garantias bancárias, destinadas a evitar a corrida aos depósitos e o colapso do sistema financeiro da área.
 
Mas parece inevitável que sejam tomadas atitudes que acelerem a recapitalização dos bancos mais expostos, que protejam os correntistas e que garantam supervisão bancária centralizada que se sobreponha à dos organismos nacionais encarregados dessa função.
 
Os bancos são instituições frágeis. Tomam emprestado a curto prazo e reemprestam os mesmos recursos a longo prazo. Uma forte anomalia, como a quebra de um elo do sistema, pode provocar uma catástrofe. Se esse início de corrida aos bancos não for imediatamente estancado, pouco adiantarão providências destinadas somente a tirar a economia da recessão.
 
FONTE: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

Política. Secretária de Juventude do Mun. de Gov. Nunes Freire, Sra. Vania Reis, visita as novas instalações da Secretaria Estadual de Juventude.

Na tarde da última sexta-feira (01), a Secretaria Estadual de Juventude - SEJUV, recebeu uma visita de cortesia da Secretária Municipal de Juventude de Governador Nunes Freire Vânia Reis.

Secretária Vânia Reis e Arcelino Brito na SEJUV.
A gestora foi recebida por Arcelino Brito (Assessor Especial do Secretário de Juventude Carlos Filho), que destacou a importância da visita.“A Secretária Vânia Reis é a primeira gestora municipal a visitar as novas dependências da Secretaria Estadual de Juventude, nossa nova sede, que está prestes a ser entregue.
 
Estamos certos de que só conseguiremos resultados efetivos nas políticas públicas de juventude se a parceria com os municípios se tornar efetiva, proposta que o Secretário Carlos Filho quer pôr em prática”, disse ele. 

O Assessor Arcelino Brito destacou ainda que um Grupo de Trabalho formado por membros da Secretaria de Juventude e do Conselho Estadual de Juventude – CEJOVEM, foram encarregados por Carlos Filho de elaborar uma agenda positiva visando o fortalecimento da parceria da Secretaria com as Prefeituras. Arcelino Brito agradeceu a visita e destacou a importância do fortalecimento das relações institucionais com os gestores municipais.

sábado, 2 de junho de 2012

Em dez anos, 2012 já é o ano mais violento para jornalistas.

Desde a execução de Tim Lopes, em 2002, 21 profissionais foram assassinados, 4 deles até maio.

Gustavo Villas Boas, do estadão.com.br

SÃO PAULO - Em apenas cinco meses, 2012 já é o mais violento para jornalistas brasileiros desde o assassinato de Tim Lopes, cuja morte completa dez anos hoje. 

Conforme a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), quatro profissionais foram mortos no País em crimes relacionados ao exercício da atividade, mesmo número registrado em todo o ano de 2011. 

As oito mortes neste último ano e meio totalizam quase 40% dos 21 assassinatos de jornalistas cometidos desde 2002, ano da execução, por traficantes, do jornalista da TV Globo no Complexo do Alemão, no Rio.

“É uma ameaça à liberdade de expressão. Quando se cala um jornalista quem sofre é a sociedade”, diz o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Marcelo Moreira, organização criada no mesmo ano da morte de Tim Lopes.

Na quinta e na sexta-feira, a entidade esteve à frente de um seminário que debateu a cobertura em situações de risco. “A violência, no País, tem naturezas distintas: há traficantes de atacado na fronteira e tiroteios nas favelas do Rio.” Mas, ressalta, há uma ameaça menos visível: crimes políticos cometidos em pequenas cidades. “Os quatro jornalistas mortos neste ano foram vítimas de crimes desse tipo.”

Para Moreira, o debate avançou, mas precisa amadurecer. Diz que é imprescindível mandar repórteres para a guerra ou para observar a ocupação de uma favela, mas, além do planejamento da segurança, é preciso uma cultura de avaliação de riscos. “É uma visão deturpada achar que segurança é não fazer a matéria.”

Unesco. Moreira diz que o Brasil é um país violento para os profissionais de imprensa. Lembra que o Instituto Internacional de Segurança da Notícia (Insi, na sigla em inglês) coloca, em 2012, o Brasil como o terceiro pior país para jornalistas, à frente apenas de Nigéria e Síria. Por isso, critica a posição do governo brasileiro, que, no fim de março, derrubou, numa reunião da Unesco em Paris, o texto de um novo Plano de Ação da ONU sobre Segurança dos Jornalistas. À época, o Itamaraty afirmou que não é contra o plano, mas o rejeitava devido a procedimentos irregulares.

O veto levou entidades ligadas à imprensa a protestar. Em reunião com a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, representantes de órgãos como a Associação Nacional de Jornais e a Abraji ouviram o compromisso de o governo criar um observatório de violência contra jornalistas. Tal ideia ressurgiu em audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, no dia 28.

Além do observatório, a audiência debateu a proposta de federalização de crimes contra jornalistas, com apuração pela Polícia Federal, em locais onde houver pressão contrária à apuração.

http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha