quarta-feira, 25 de julho de 2012

UFMA. Comunidades de Terreiros (Religião de Matriz Africana) se fazem presentes na 64ª SBPC


Representação de um Terreiro de Mina
Durante a realização da 64ª Reunião Anual da SBPC na UFMA, com o tema: Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza. Focando a questão da inclusão social, e aqui abrimos um parênteses para a inclusão religiosa onde se abriu um espaço no Departamento de Ciências Humanas – CCH.

Neste espaço as comunidades de terreiros se fazem presentes na SBPC para divulgar ao público presente que a religião de matriz africana é professada no Maranhão.
Terreiro de Mina - Altar.
No Hall Principal do CCH, foi montado um altar de terreiro de mina. Trouxeram: Batais, Tambores de toque, Ogam (ferro) e os Gues (cabaças) todos instrumentos usados para invocarem os Voduns.
Terreiro de Mina. Gues (Cabaças).
Estão expostas também as vestimentas utilizadas nos rituais desta religião de matriz africana, com muitos praticantes no Maranhão, porém ainda marginalizada e perseguida, pelos praticantes da fé cristã.
Vodunses do Tambor de Mina
Vodunses do Tambor de Mina

Tobossi do Tambor de Mina
Vodunses do Tambor de Mina
Em destaque no altar representado no pátio do CCH, vê-se o Pote de Barro e um Alguidar, tendo estas duas peças toda uma simbologia.

Terreiro de Mina - Pote.
O Pote por ser um recipiente onde se acondiciona à água fonte de vida, tem no terreiro de mina o papel de representar o útero materno, a essência da vida e a  pureza da alma e do corpo. Todo “os trabalhos” no terreiro de mina começa e terminam com o uso da água acondicionada neste pote.
Terreiro de Mina - Alguidar
O Alguidar de barro, é usado nos banhos sagrados com amancí (Chá de Folhas). Esta vasilha é também utilizada para servir os alimentos usados nos rituais.

As informações acima foram repassadas pelo Miguel (98) 9618-5781, que é Sacerdote Afro-religioso do Tambor de Mina. Além de ser um dos coordenadores do FERMA (Fórum Estadual e Religiões de Matriz Africana) e compor ainda o Coletivo de Entidades Negras do Maranhão.

Vítima de Veja e Folha, Erenice é inocentada.

Vítima de Veja e Folha, Erenice é inocentada
Foto: Montagem/247 
Em plena campanha eleitoral, ela foi derrubada por reportagem de Veja que dizia que funcionários do Planalto recebiam propina dentro da Casa Civil e por outra da Folha que apontava lobby bilionário no BNDES em favor de um estranho personagem chamado Rubnei Quícoli; era tudo mentira.

25 de Julho de 2012 às 07:18
247 – Tida como braço direito e “irmã” da presidente Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, foi alvo de um tiroteio pesado durante a campanha presidencial de 2010. Contra ela, havia canhões apontados pela revista Veja e pela Folha de S. Paulo.

Da Abril, partiu uma das mais estranhas reportagens da história recente. Chamava-se “Caraca, que dinheiro é esse?” e relatava entregas de pacotes de até R$ 200 mil, dentro da Casa Civil, que era comandada por Erenice Guerra. Tudo a partir de relatos em off. 

Eurípedes Alcântara, publicou até um editorial chamado “O dever de publicar”, em que afirmava que o papel da imprensa era ter coragem de noticiar – mesmo que pudesse vir a ser acusada de tentar influir em resultados eleitorais. Mais recentemente, soube-se que Veja engavetou uma entrevista com José Roberto Arruda, também no período eleitoral, porque o ex-governador do Distrito Federal acusava o ex-senador Demóstenes Torres de tentar obter vantagens no GDF.

Da Folha, as acusações também foram inacreditáveis. Um sujeito que se apresentava como consultor, chamado Rubnei Quícoli, mas tinha extensa ficha criminal, afirmava que o filho de Erenice lhe cobrava uma propina de 5% para liberar um empréstimo bilionário no BNDES para uma empresa de fundo de quintal.

Para evitar danos maiores à campanha presidencial, Erenice Guerra foi demitida, ainda que as acusações fossem totalmente inconsistentes.

Nesta quarta-feira, no entanto, a mesma Folha que ajudou a derrubá-la noticia que o inquérito foi arquivado pela Justiça Federal. O motivo: falta de provas.

Este caso chegou até a ser abordado pelo ex-presidente Lula, numa crítica recente ao comportamento eleitoral de parte da imprensa. “Erenice foi execrada, acusada de tudo quanto é coisa”, disse ele. “Quando terminou a campanha, o acusador em Campinas retirou a acusação na primeira audiência e a imprensa, que a massacrou, não teve coragem sequer de pedir desculpas à companheira Erenice”.

Na reportagem desta quarta-feira, a Folha reconhece que “o escândalo tirou votos de Dilma e acabou contribuindo para levar a eleição ao segundo turno”.

Fonte: http://brasil247.com/pt/247/midiatech/71530/Vítima-de-Veja-e-Folha-Erenice-é-inocentada-Erenice-Guerra-PIG.htm

Extraterrestres poderão estar mais próximos do que pensamos

extraterrestres SETI Edimburgo
© colagem: Voz da Rússia



Especialistas do Instituto Internacional de Investigação SETI alertam para a aproximação rápida da Terra de três objetos gigantes não identificados, que poderão ser provenientes de outros planetas.

Ainda continuam vivos na memória os filmes do Discovery Channel com declarações chocantes de Stephen Hawking, um dos mais influentes e conhecidos físicos teóricos. O cientista e prémio Nobel fez uma declaração sensacional em que disse que os extraterrestres, muito provavelmente, existem mesmo, implorando à humanidade não tentar entrar em contato com eles.

Não é a primeira vez que Stephen Hawking discorre sobre mundos extraterrestres. Ele se tornou famoso graças ao livro “Breve História do Tempo” sobre a origem do Universo. Na nova série, Stephen Hawking declara que existem outras formas de vida em muitos cantos do Universo mas que os extraterrestres podem simplesmente utilizar a Terra como fonte de recursos para a conquistar e continuar o seu caminho.

Os americanos já começaram a estudar o problema da identificação de criaturas alienígeras, por enquanto só a nível genético. Garry Rafkan, professor de Genética da Escola de Medicina de Harvard, desenvolveu um chip capaz de determinar a existência de fragmentos de ADN extraterrestre. O chip deverá ser utilizado nos equipamentos de investigação do futuro rover marciano (veículo robótico).

A poeira do planeta vermelho cairá em uma solução especial que será submetida a ultrassons para eliminar quaisquer vestígios orgânicos e depois analisada para detetar a existência de ADN.

Receber os homenzinhos verdes
Há muitas décadas que a Humanidade anda procurando vida extraterrestre. Os investigadores americanos resolveram, para fundamentar a necessidade das buscas de seres racionais extraterrestres, utilizar o paradoxo do conhecido físico Enrico Fermi, ou seja, a contradição entre a grande probabilidade de existência de vida racional no Universo e a ausência de sinais visíveis desta existência. O cientista colocou esta pergunta simples: “Se existem tantas civilizações fora da Terra, onde estão elas?”.

Os americanos propuseram uma forma de resolver este paradoxo. Eles estabeleceram que, se partirmos do tempo médio de vida de uma civilização na nossa galáxia de mil anos (os habitantes da Terra só enviam sinais de rádio para o cosmos há 100 anos), na Via Láctea podem existir mais de 200 civilizações sem saberem da existência umas das outras. Os ingleses foram ainda mais longe. Na Universidade de Edimburgo consideram que na nossa galáxia existem pelo menos 361 civilizações de seres racionais e que o seu número máximo poderá atingir 38.000.

Os sucessos na teoria inspiram não só os cientistas do SETI mas também milhões de voluntários em todo o mundo, que desde os anos 1960 tentam captar sinais de rádio vindos de outros mundos.

Em 1977, o radiotelescópio da Universidade de Ohio recebeu um sinal que demorou cerca de 37 segundos. O sinal era proveniente da constelação de Sagitário e era o mais potente dos captados até então. Em 2004, o radiotelescópio em Arecibo (Porto Rico) transmitiu um sinal que viria a receber o nome de SHGb02+14ª e que tinha origem numa zona do Universo em que a constelação de Carneiro faz fronteira com a constelação de Peixes.

Os últimos dados publicados em 2008 pelos cientistas americanos envolvidos no Programa de Busca de Civilizações Extraterrestres, podem bem ser considerados sensacionais. Uma das constelações próximas da Terra pode ser uma cópia quase perfeita do nosso Sistema Solar nos primórdios de seu desenvolvimento. Desta forma, não é de excluir que o homem tenha copiado a certa altura um ser que vivera há milhões de anos em mundos distantes.

O químico sueco Svante Arrhenius, um dos primeiros galardoados com o prémio Nobel, no fim do século XIX, avançou a ideia da Panspermia, segundo a qual a vida na Terra poderia ter sido trazida do Espaço. A ciência oficial do século XX ignorou esta hipótese. Mas agora muitos conhecidos físicos teóricos da Europa e da Rússia estão estudando o problema de a vida na Terra poder ter tido origem em seres de outros planetas, refutando a teoria “oficial” de que a Terra é o centro do Universo e que este “gira” à volta do nosso planeta. Na Rússia, a teoria da origem “não terrena” da vida foi fundamentada por investigadores do Instituto de Espectroscopia da Academia das Ciências.

Do ponto de vista filosófico, se pode preconizar que os extraterrestres queiram prolongar sua vida e transmitir os conhecimentos acumulados. Para tal, os seres de outros planetas teriam mais vantagem em espalhar na galáxia centenas de milhares de toneladas de biomoléculas-biocápsulas de ADN, que contêm toda a informação sobre o tipo de vida a que pertencem. Um tal tipo de “troca” de informação é vantajoso do ponto de vista energético. As partículas de ADN enviadas para o Espaço à velocidade cósmica de dezenas de quilómetros por segundo, são disseminadas na Galáxia durante alguns milhões de anos – um prazo “adequado para ser percecionado”. Pelo contrário, um sinal eletromagnético, que “voa” à velocidade da luz, espalha-se demasiado depressa e contem bastante menos informação.

Naturalmente que parte dos “mensageiros” se irá perder: ficará presa no cam po gravitacional sendo posteriormente queimada, uma parte se destruirá em resultado de explosões em estrelas supernovas. Mesmo assim, uma parte pode chegar aos planetas com condições mais favoráveis como a Terra. Se o planeta for adequado, o sinal biológico não se perderá. Tendo atingido, por exemplo, água a determinada temperatura, o “sinal” começa se desenvolvendo. No ADN está concentrada uma informação colossal: 110 unidades de alfabeto genético de três “letras” – os nucleótidos. É praticamente impossível imaginar todas as possíveis combinações. É assim que começa a vida. Os especialistas em Genética Molecular afirmam que só cerca de 5% do ADN humano possuem informação útil. Os outros 95%, a parte “em excesso”, encerram o mistério da origem da vida, incluindo a informação útil e necessária para o ulterior desenvolvimento da Humanidade.

Parece que, tendo alcançado o nível de desenvolvimento desses seres, nós, humanos, poderíamos levar a cabo a mesma operação de disseminação da vida para os próximos milhões de anos.

Há ainda um outro importante testemunho de que a vida na Terra foi trazida do Espaço. As últimas investigações microbiológicas do Instituto russo de Medicina Espacial mostram que a vida surge logo que existem as necessárias condições para tal. Se tivermos em conta que a idade estabelecida do primeiro gene na Terra é de 3,8 bilhões de anos e que a idade geológica da Terra é de 4,6 bilhões de anos, vemos que as duas datas são muito próximas, o que nos torna, a mim e a você, verdadeiros extraterrestres.

Fonte:http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_24/extraterrestres-podem-ser-mais-perto-de-nos/

terça-feira, 24 de julho de 2012

Filosofo Vladimir Safatle pede o fim da PM em São Paulo.

Vladimir Safatle pede o fim da PM em São Paulo
Foto: Lia de Paula/Agência Senado 

Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, filósofo e professor da USP alerta para o fato de termos uma polícia que mata de maneira assustadora e, mesmo assim (ou melhor, por isso mesmo), não é capaz de dar sensação de segurança.

24 de Julho de 2012 às 08:57.
 
247 - Em artigo publicado na edição desta terça-feira da Folha de S.Paulo, o filósofo e professor da USP Vladimir Safatle coloca em debate a extinção da Polícia Militar em São Paulo, logo após a morte de um publicitário por três agentes da corporação. Em seu argumentos, Safatle alerta para o fato de não adiantar pedir melhor "formação" da PM, pois dentro da lógica militar, as ações são plenamente justificadas. Leia abaixo o artigo na íntegra:

Pela extinção da PM
No final do mês de maio, o Conselho de Direitos Humanos da ONU sugeriu a pura e simples extinção da Polícia Militar no Brasil. Para vários membros do conselho (como Dinamarca, Espanha e Coreia do Sul), estava claro que a própria existência de uma polícia militar era uma aberração só explicável pela dificuldade crônica do Brasil de livrar-se das amarras institucionais produzidas pela ditadura.

No resto do mundo, uma polícia militar é, normalmente, a corporação que exerce a função de polícia no interior das Forças Armadas. Nesse sentido, seu espaço de ação costuma restringir-se às instalações militares, aos prédios públicos e aos seus membros.

Apenas em situações de guerra e exceção, a Polícia Militar pode ampliar o escopo de sua atuação para fora dos quartéis e da segurança de prédios públicos.

No Brasil, principalmente depois da ditadura militar, a Polícia Militar paulatinamente consolidou sua posição de responsável pela completa extensão do policiamento urbano. Com isso, as portas estavam abertas para impor, à política de segurança interna, uma lógica militar.

Assim, quando a sociedade acorda periodicamente e se descobre vítima de violência da polícia em ações de mediação de conflitos sociais (como em Pinheirinho, na cracolândia ou na USP) e em ações triviais de policiamento, de nada adianta pedir melhor "formação" da Polícia Militar.

Dentro da lógica militar, as ações são plenamente justificadas. O único detalhe é que a população não equivale a um inimigo externo.

Isto talvez explique por que, segundo pesquisa divulgada pelo Ipea, 62% dos entrevistados afirmaram não confiar ou confiar pouco na Polícia Militar. Da mesma forma, 51,5% dos entrevistados afirmaram que as abordagens de PMs são desrespeitosas e inadequadas.

Como se não bastasse, essa Folha mostrou no domingo que, em cinco anos, a Polícia Militar de São Paulo matou nove vezes mais do que toda a polícia norte-americana ("PM de SP mata mais que a polícia dos EUA", "Cotidiano").

Ou seja, temos uma polícia que mata de maneira assustadora, que age de maneira truculenta e, mesmo assim (ou melhor, por isso mesmo), não é capaz de dar sensação de segurança à maioria da população.

É fato que há aqueles que não querem ouvir falar de extinção da PM por acreditar que a insegurança social pode ser diminuída com manifestações teatrais de força.

São pessoas que não se sentem tocadas com o fato de nossa polícia torturar mais do que se torturava na ditadura militar. Tais pessoas continuarão a aplaudir todas as vezes em que a polícia brandir histericamente seu porrete. Até o dia em que o porrete acertar seus filhos.

Vladimir Safatle é professor livre-docente do Departamento de filosofia da USP (Universidade de São Paulo).

Fonte: http://brasil247.com/pt/247/midiatech/71344/Vladimir-Safatle-pede-o-fim-da-PM-em-S%C3%A3o-Paulo.htm

São Luís é 1ª no ranking das capitais mais endividadas do Nordeste.

Em 2010, esse percentual era de 65,53%. No ano passado, a parcela de inadimplentes subiu para 76,88%.

O imparcial - Publicação: 23/07/2012 16:40
A pesquisa que traça a "Radiografia do endividamento das famílias nas capitais
brasileiras", elaborada e divulgada pela Federação do Comércio de São Paulo, na última semana, aponta São Luís entre as capitais com maior número de famílias endividadas do país. Os dados demonstram que, em 2010, esse percentual era de 65,53%. No ano passado, a parcela de inadimplentes subiu para 76,88%. 

Os resultados do documento apontam os principais indicadores de endividamento, revelando as dez capitais com taxas e valores mais relevantes, divididas entre as cinco com os maiores resultados e as cinco com os menores resultados. O documento mostra o comportamento das principais variáveis que compõem o sistema de operações de empréstimos no Brasil nos dois últimos anos.

São Luís aparece entre as capitais que possuem os maiores índices do país. Quanto às principais variáveis de crédito nas capitais, ela aparece em primeiro lugar no ranking, entre as demais do Nordeste, em número de famílias endividadas. 

Na comparação da variável entre a média de 2010 e 2011, a capital maranhense aparece com 18,75%. A dívida mensal das famílias na cidade é de R$ 1.174. Em 2010 eram 170,5 mil famílias com dívida. No ano passado, esse número subiu para 202,5 mil.

Para José Arteiro da Silva, presidente da Fecomércio/MA, esse número demonstra a facilidade de acesso ao crédito e a falta de política educativa. "Não adianta praticar atos além do orçamento mensal porque vai sair mais caro. Antes de efetuar uma compra, o cliente precisa estudar seu orçamento para saber se vai honrar o débito, sob o risco de cair na inadimplência. Tornando-se inadimplente e entrando no cadastro nacional de proteção ao crédito interfere na vida de compra do cliente e venda do comércio", ressaltou. 

Em alguns casos, vale a pena adiar a compra por alguns meses para garantir o crédito e a adimplência. 

Sobre a contribuição dos cartões de crédito para esse crescimento da dívida, José Arteiro defende a necessidade de saber utilizar essa ferramenta. "Os cartões não favorecem a inadimplência. Eles servem para auxiliar o cliente, é um dinheiro mundial, aceito em qualquer lugar. O que devemos orientar o maranhense é que mesmo encontrando facilidade, sempre avaliar se o gasto vai caber no orçamento", completou.

Nacional.
Na média das capitais, ocorreu um aumento de 6,39% no número de famílias endividadas, o que corresponde, em números absolutos, a mais de 525 mil famílias com dívida. Desta forma, o total de famílias endividadas saltou de 58,58% para 62,5%.

O volume total das dívidas mensais desse contingente de famílias endividadas passou de R$ 12,1 bilhões para R$ 13,5 bilhões, em valores atualizados, representando um aumento médio real de 11,57%, taxa essa muito próxima ao crescimento real médio do volume de crédito para pessoas físicas em todo Brasil, informada pelo Banco Central para o ano passado (11%).

Como resultado disso, o valor médio real da dívida mensal das famílias passou de R$ 1.470 em 2010 para R$ 1.543 em 2011, aumento de 4,87%. Esse aumento acabou sendo totalmente neutralizado em termos de elevação de inadimplência pelo aumento na massa real de rendimentos que cresceu justamente 5% em média em 2011, segundo a PME, do IBGE.

Fonte:http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/negocios/2012/07/23/interna_negocios,119344/sao-luis-e-a-primeira-no-ranking -das-capitais-mais-endividadas-do-nordeste.shtml

 

ONU propõe que o Brasil faça a extinção das PM's.

Pela extinção da PM.

Vladimir Safatle.
No final do mês de maio, o Conselho de Direitos Humanos da ONU sugeriu a pura e simples extinção da Polícia Militar no Brasil. 

Para vários membros do conselho (como Dinamarca, Espanha e Coreia do Sul), estava claro que a própria existência de uma polícia militar era uma aberração só explicável pela dificuldade crônica do Brasil de livrar-se das amarras institucionais produzidas pela ditadura.

No resto do mundo, uma polícia militar é, normalmente, a corporação que exerce a função de polícia no interior das Forças Armadas. Nesse sentido, seu espaço de ação costuma restringir-se às instalações militares, aos prédios públicos e aos seus membros.

Apenas em situações de guerra e exceção, a Polícia Militar pode ampliar o escopo de sua atuação para fora dos quartéis e da segurança de prédios públicos.

No Brasil, principalmente depois da ditadura militar, a Polícia Militar paulatinamente consolidou sua posição de responsável pela completa extensão do policiamento urbano. Com isso, as portas estavam abertas para impor, à política de segurança interna, uma lógica militar.

Assim, quando a sociedade acorda periodicamente e se descobre vítima de violência da polícia em ações de mediação de conflitos sociais (como em Pinheirinho, na cracolândia ou na USP) e em ações triviais de policiamento, de nada adianta pedir melhor "formação" da Polícia Militar.

Dentro da lógica militar, as ações são plenamente justificadas. O único detalhe é que a população não equivale a um inimigo externo.

Isto talvez explique por que, segundo pesquisa divulgada pelo Ipea, 62% dos entrevistados afirmaram não confiar ou confiar pouco na Polícia Militar. Da mesma forma, 51,5% dos entrevistados afirmaram que as abordagens de PMs são desrespeitosas e inadequadas.

Como se não bastasse, essa Folha mostrou no domingo que, em cinco anos, a Polícia Militar de São Paulo matou nove vezes mais do que toda a polícia norte-americana ("PM de SP mata mais que a polícia dos EUA", "Cotidiano").

Ou seja, temos uma polícia que mata de maneira assustadora, que age de maneira truculenta e, mesmo assim (ou melhor, por isso mesmo), não é capaz de dar sensação de segurança à maioria da população.

É fato que há aqueles que não querem ouvir falar de extinção da PM por acreditar que a insegurança social pode ser diminuída com manifestações teatrais de força.

São pessoas que não se sentem tocadas com o fato de nossa polícia torturar mais do que se torturava na ditadura militar. Tais pessoas continuarão a aplaudir todas as vezes em que a polícia brandir histericamente seu porrete. Até o dia em que o porrete acertar seus filhos.

Fonte:http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

Rio de Janeiro. Tráfico ataca UPP do Alemão e mata uma PM.

Soldado Fabiana de Souza morta com tiro de fuzil
Soldado Fabiana de Souza morre com tiro de fuzil no peito; é a primeira morte de policial numa favela pacificada.

Diego Barreto - Jornal O Globo.



Bandidos atacaram a tiros ontem à noite a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Nova Brasília, no Complexo do Alemão. 

A soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, que estava no segundo andar da sede da unidade, foi atingida e morreu. 

É a primeira morte de policial numa favela pacificada. Segundo policiais, bandidos metralharam a base da UPP. 

Favela Nova Brasilia - PACIFICADA?
Fabiana estaria pedindo ajuda pelo rádio quando foi baleada no peito. O tiro de fuzil teria perfurado o colete à prova de balas que ela usava. 

A policial chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Estrada do Itararé, mas não resistiu aos ferimentos. A morte de Fabiana seria a primeira de uma policial durante um confronto.
 
Um outro policial, ainda não identificado, ficou ferido no ataque, que aconteceu por volta das 20h30m. Meia hora antes, policiais já haviam trocado tiros com bandidos num confronto na localidade conhecida como Pedra do Sapo, também no Alemão. Oito homens teriam enfrentado uma dupla de policiais. Ninguém ficou ferido nesse primeiro conflito.   

Ainda segundo a polícia, o soldado ferido foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. A PM pediu reforços e viaturas de diversas unidades, como Batalhão de Choque, 22, BPM (Maré) e 16, BPM (Olaria), foram deslocadas para o Alemão. As equipes ocuparam a Estrada do Itararé, um dos acessos ao complexo. Um veículo blindado também foi para o local. 

Em nota, a Secretaria de Segurança confirmou o ataque às forças policiais da UPP da Nova Brasília e a morte da policial. Segundo a nota, a sede administrativa e o contêiner de apoio da unidade foram alvejados. Fabiana ingressou há um ano e quatro meses na PM. O trabalho na UPP da Nova Brasília foi o primeiro da policial, que morava no interior do estado, era solteira e não tinha filhos. 

Não é a primeira vez que bases da polícia no Alemão são alvos de tiros. Há uma semana, policiais da unidade da Fazendinha, também no complexo, foram atacados duas vezes por bandidos num período de 24 horas. Segundo a PM, os ataques aconteceram quando agentes faziam patrulhamento de rotina na comunidade. Em um dos confrontos, os criminosos chegaram a jogar uma granada contra os policiais. O artefato explodiu perto da viatura, mas não houve feridos. Na fuga, os suspeitos deixaram para trás quatro granadas caseiras e drogas. 

Em 17 de junho passado, bandidos já haviam atirado contra policiais da UPP da Nova Brasília. Segundo contou na ocasião o comandante da unidade, Marcio Rodrigues, os PMs estavam na laje de uma casa na Rua Nova, checando denúncia sobre drogas, quando ouviram os disparos. Ninguém chegou a ser atingido pelos tiros. Os policiais encontraram cápsulas deflagradas no entorno da casa, onde foram encontradas drogas e dois radiotransmissores. Na época, o conflito foi relatado por moradores no Twitter. 

Ainda em junho, uma equipe da UPP da Fazendinha foi alvo de disparos. De acordo com a Polícia Militar, bandidos atiraram contra um veículo da corporação, mas nenhum policial se feriu. Os agentes fizeram buscas pela comunidade para encontrar os suspeitos, mas ninguém foi localizado. A Fazendinha foi uma das primeiras regiões do Complexo do Alemão a receber uma UPP, em abril.


O Alemão está ocupado desde novembro de 2010. O Exército controlou as favelas do complexo por 19 meses até a PM assumir toda a região no início deste mês. A UPP da Nova Brasília foi inaugurada em 18 de abril, mas o edifício-sede da unidade só começou a funcionar no último dia 9. Em todo o complexo, já estão operando seis unidades. Duas outras — Vila Cruzeiro e Parque Proletário, na Penha — devem ser inauguradas nas próximas semanas. Em toda a cidade, já há 25 UPPs. 

Fonte:http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha