quinta-feira, 23 de agosto de 2012

São Luís. Roubo, perseguição, pânico e prisão no bairro do Renascença.

Foto Ilustrativa - I
Os freqüentadores do Shopping Tropical, no bairro do Renascença,em São Luís, viveram na noite de ontem, quarta-feira (22), momentos de terror durante uma perseguição policial.

Na ação foram presos Ismael da Conceição dos Santos, este estava com mandado de prisão em aberto, e Hugo Luan Pereira Diniz.

Os dois foram apresentados e autuados por roubo qualificado no plantão Central da Refessa.

De acordo com a polícia e populares os acusados se encontravam em um veiculo Corsa, de cor prata que parou próximo ao Shopping Tropical, após ser perseguido por outro veículo.

Foto Ilustrativa - II
Os dois elementos ainda tentaram fugir pela parte interna do Shopping, mas foram perseguidos pela policia e presos nas proximidades do CEUMA.

Segundo a polícia, os elementos são suspeitos de praticarem assaltos na área do Renascença e Jaracati, sempre no inicio da noite. 

Eles haviam assalto uma mulher por volta das 20h30, no Renascença, quando a vítima chagava em casa.

Foto Ilustrativa - III
De acordo com a vítima que foi identificada como Tatiana Andréia Mendes, ela informou que foi abordada pelos elementos que estavam armados de revolver.

Após levarem sua bolsa e celulares se evadiram. 

Um vizinho que percebeu a ação perseguiu os dois elementos que foram parar na frente do shopping.

FONTE:http://www.gazetadailha.com.br/2012/08/23/roubo-perseguicao-panico-e-prisao-no-bairro-do-renascenca/

Entenda o conceito do cérebro múltiplo e aprenda a usá-lo melhor.

Acompanhe a jornada do Projeto Educação 2013, que terá 55 reportagens.
Veja as informações que 20 professores trarão para o vestibular deste ano.

Do G1 PE.
Começa nesta terça-feira (21) mais uma jornada do Projeto Educação, da Rede Globo Nordeste. Ao todo, serão 55 reportagens e mais 20 professores trazendo informações e curiosidades das disciplinas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

A primeira reportagem da série é sobre o cérebro, e não duvide: quanto mais você usa, melhor ele fica.
Nas salas de aula, é constante ver estudantes interessados em usar melhor o cérebro para memorizar os conteúdos.“A gente pode melhorar o aprendizado através de coisas não convencionais, utilizando, para isso, o conceito do cérebro múltiplo”, afirma Fernando Beltrão, professor de Biologia.

O cérebro humano tem mais de 100 bilhões de neurônios. Consome um quinto de toda a energia disponível no organismo. Em média, pesa pouco mais de um quilo. Uma máquina perfeita, eficiente e sensível, capaz de realizar cálculos complexos e sentir emoções.

No dia-a-dia, usamos apenas uma pequena parte de toda a sua capacidade. Estimular as múltiplas partes do cérebro pode ser mais fácil do que se imagina. As músicas, por exemplo, despertam as lembranças da infância, facilitando o relaxamento. As rimas também colaboram para a fixação do conteúdo. Para melhorar o seu desempenho, você pode fazer muita coisa: ouvir, falar, cantar, correr, pular, dançar, namorar etc.

A estudante Gleyce Almeida da Silva pergunta ao professor sobre a influência que o sono tem no aprendizado. Beltrão explica que dormir bem tem uma grande importância no aprendizado. “Dormir bem ajuda a relaxar. E relaxando, o cérebro tem mais vitalidade e aprende-se mais. Portanto, aprende mais quem dorme bem”, diz.

E qual o caminho que a informação percorre até chegar ao campo de memorização do cérebro? “O caminho feito pela informação desde que você ouve uma explicação até chegar ao cérebro é o seguinte: o seu ouvido recebe as ondas sonoras; vibra a membrana do tímpano; movimentam-se os ossinhos do ouvido e depois chega até o ouvido interno, de onde sai um nervo. Esse nervo vai até a área cerebral da audição, mas, para chegar lá, ele de passar pelo tálamo. 

Resumindo: passa pelo ouvido, passa pelo nervo auditivo (chamado de vestíbulo conclear) e depois vai até a área cerebral da audição, sendo que tem de passar pelo tálamo antes. Você tem de estar concentrado (a) para que aquela informação chegue à área cerebral. Logo após, ocorre o processamento. E quando chega a informação, o que o seu cérebro fará com isso? Ele associa a alguma coisa boa ou ruim, até fazer a análise da informação recebida”, explica Beltrão.

Mas, na prática, como podemos usar melhor o nosso cérebro? Como fazê-lo trabalhar mais? A ideia é simples: quanto mais sentidos forem estimulados, mais o cérebro trabalha. E, assim, aprender fica mais fácil. Algumas atividades podem estimular esse aprendizado, a exemplo do xadrez. “O xadrez é um jogo milenar. 

Um jogo de raciocínio que estimula a inteligência e o raciocínio, que deveria ser estimulado na família, desde cedo nas crianças. Ajuda muito”, conta Beltrão. O jogo exige concentração e raciocínio lógico. É preciso ser rápido para armar estratégias e ter atenção para evitar o sucesso do adversário.

Mas existem outras atividades que estimulam os sentidos. O exercício físico regular pode aumentar a capacidade cerebral, como uma caminhada na praia. “Sentir-se bem, sorrir, brincar, ler, escrever, pintar, dançar etc. Tudo isso muito a melhorar a aprendizagem no cérebro”, finaliza o professor de Biologia.

FONTE:http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2012/08/entenda-o-conceito-do-cerebro-multiplo-e-aprenda-usa-lo-melhor.html

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Washington caminha pela Divineia e ouve propostas da Cooperativa do Reggae.

O bairro da Divinéia recebeu, na tarde desta terça-feira (21), a Caravana 13, sob o comando do candidato a prefeito pela coligação Juntos por São Luís, Washington Luiz (PT), acompanhado de seu vice Afonso Manoel (PMDB), candidatos a vereador e lideranças comunitárias. Durante a caminhada Washington conversou com diversos moradores que apontaram a falta de infra-estrutura e saneamento como os principais problemas do bairro.  
Washington Luiz e Afonso Manoel
A Divinéia fica localizada na região do Olho D´Água, próximo à Vila Luizão, convivendo com problemas graves de infraestrutura e um severo clima de insegurança. 
 
A dona de casa Dulce Costa, que mora há vinte anos no local, reclama que a única segurança com que os moradores podem contar são as grades na porta de casa. “Não dá pra ficar em casa sem estar trancado”, lamenta. 

Na rua Bauru, o esgoto corre a céu aberto e o asfalto se encontra em estado precário, evidenciando o abandono vivido pela comunidade. Na travessa Boa Esperança sequer existe pavimentação e a área de passagem de pedestres está prejudicada pela larga faixa de esgoto que escorre na via. 

Para Washington, o local integra a lista de bairros esquecidos pela administração municipal. “É mais um exemplo da triste da realidade de São Luís, onde impera o caos e o desrespeito pelas comunidades”, comentou. “A gestão que propomos para nossa cidade, a partir de 1º de janeiro do próximo ano, é uma administração compromissada com a população”, declarou o candidato. 

 Na rua Lindóia, mais um exemplo do descaso com os recursos públicos: uma obra não acabada deixou apenas pedras de meio-fio jogadas nas calçadas e o caminho irregular aberto por um trator. “A prefeitura veio aqui, fez esse serviço mal feito e a poeira não deixa criança nenhuma com saúde”, reclama a aposentada Maria Aparecida Alves.

Cooperativa do Reggae – Após a caminhada na Divinéia Washington participou de uma reunião na Madre Deus onde ouviu propostas da Cooperativa do Reggae, uma associação formada por pessoas ligadas à cadeia produtiva do reggae, entre produtores culturais, bandas, dj’s, donos de bares e casas do ritmo. 
 
 Dentre as propostas apresentadas, o grupo quer incluir, no plano de governo de Washington, reivindicações como a inclusão do reggae no calendário anual de eventos culturais da gestão, o apoio a atividades de capacitação de profissionais para a cadeia produtiva e ainda o reconhecimento do reggae enquanto produção cultural típica de São Luís. 
 
“O grande objetivo de nossa reunião é ter a certeza de que a gestão de Washington vai ser uma gestão que escuta, ouve, analisa e dá respostas para as necessidades da população”, opina o músico Tadeu de Obatalá, que está frente da cooperativa. 
 
“O reggae já faz parte da cultura da nossa cidade e terá todo o nosso apoio”, destacou Washington Luiz.

A Insegurança Pública em São Paulo - "Pretos, pobres e periféricos (3 Ps) : essa é a sigla da nossa política de extermínio".

Caio Sarack. Da Carta Maior.
"Pretos, pobres e periféricos (3 Ps) : essa é a sigla da nossa política de extermínio"
Em entrevista à Carta Maior, o professor Adalton José Marques, mestre em Antropologia Social e pesquisador na área de Segurança Pública, fala sobre os problemas vividos nesta área em São Paulo e critica a postura conservadora e maniqueísta presente na atual política implementada no Estado e na capital. A principal vítima desta política, destaca, são trabalhadores, pobres e moradores de periferia, confundidos e ou associados com bandidos.


São Paulo - Adalton José Marques, mestre em Antropologia Social e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), acompanha de perto os problemas de segurança pública, bem como as relações entre presos, tema de seu mestrado. 

Em entrevista à Carta Maior, ele defende que muitos dos problemas vividos hoje na segurança pública de São Paulo são resultantes da postura conservadora e maniqueísta presente na atual política do Estado. Em São Paulo, este cenário se agrava consideravelmente, segundo ele, em função do fato de que a gestão tucana impele sua polícia militar a agir energicamente com um alvo bem definido: "a população precarizada das periferias e subúrbios”.

O professor destaca também a submissão da mídia aos governos estadual e municipal. Em suas palavras, a mídia “corrobora os passos do governo e não cobre a divergência que parte das periferias”. Adalton Marques problematiza uma versão que esta mesma mídia reproduziu nos últimos meses. Para ele, a proximidade entre crime e forças do Estado não são pontuais. A soma de injustiças e excessos no castigo aos presos fez emergir comandos vários, inclusive o PCC, no que ele chamou de frágil equilíbrio, efeito dos múltiplos conflitos e relações entre crime e Estado.

Carta Maior - Muito se fala de um equilíbrio precário entre o poder do Estado e o poder do crime organizado. Já foi falado sobre um racha no próprio comando de duas frentes. Indo um pouco mais além, como você vê o equilíbrio no próprio interior do PCC?

Adalton Marques - Em São Paulo, ao menos nos últimos 40 anos, as relações entre o “crime” e as forças de segurança do Estado foram marcadas por acordos entre as partes, ainda que relativamente frágeis. Milhares de pequenos ou grandes “acertos” foram decisivos na definição sobre quais negócios criminosos ganhariam terreno e quais conheceriam o seu fim, sobre quem ganharia maiores margens no dia a dia e quem conheceria a prisão ou seria morto. Sabe-se bem que isso não é um grande segredo.

Na prisão, milhares de pequenas ou grandes “injustiças” foram cometidas entre os próprios presos, fomentadas pelas vendas de cela e de “jega” (cama), extorsões a familiares, estupros contra presos e familiares, opressões aos “presos humildes”, além da expansão do crack nos anos 1990. Na outra ponta, são milhares de pequenas e grandes “injustiças” cometidas pelo Estado contra os presos. O afã estatal pela “correção” do preso, ou pela sua “reeducação”, como se diz hoje, sempre foi o disparador de “injustiças” infinitesimais que deram cores predominantemente de sangue e cheiros predominantemente de morte ao plano penitenciário ideal no Brasil. A história do excesso dos castigos, das constantes suplementações da pena, é por demais conhecida.

Contra essa dupla fonte de “injustiças” da prisão surgiu o PCC, transformando em eixos políticos alguns enunciados que animavam as resistências nas prisões desde pelo menos os anos 1970.

O primeiro eixo, “paz entre os ladrões”, contra as opressões perpetradas entre os próprios presos. O segundo, “quebrar cadeia” (almejar constantemente a “liberdade”) e “bater de frente com a polícia” (marcar “oposição” às forças estatais), contra as opressões perpetradas pelo Estado. Esses dois eixos vão remarcar as alianças que constituem o “crime” (inclusive com o surgimento de “comandos” contra o PCC), elevar o confronto com as forças estatais a um patamar inédito e introduzir novas disposições na reflexão sobre o “certo” e o “errado” no “crime”.

Os equilíbrios constituídos nesse campo de batalhas são efeitos precários de múltiplos conflitos. É para eles que devemos voltar os nossos olhos, atentos para perceber o ponto em que um aumento quantitativo já se tornou uma diferenciação qualitativa – como aquelas que se processaram com a criação da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), com o surgimento do PCC, com a sua revisão de princípios após a expulsão de Geleião e Cézinha, com a legalização do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), com a Megarrebelião de 2001, com os Ataques de 2006.

CM - Em seu trabalho de mestrado, notamos, sobretudo, suas considerações sobre as posturas do Estado desde 1995. Com que razão o Estado age no enfrentamento da situação que vemos hoje na periferia?

AM - Imagino que você esteja se referindo às considerações que fiz sobre a intensificação sem precedentes da política de encarceramento no estado de São Paulo, iniciada com o governo Mário Covas, e sobre a criação do RDD [Regime Disciplinar Diferenciado], tecnologia punitiva que não manifesta em sua carta de princípios a intenção de transformar os indivíduos a ela submetidos.

Essa reflexão tenta desdobrar um poderoso diagnóstico realizado por Gilles Deleuze sobre as sociedades de controle, que pode nos ajudar a afinar a crítica contra o estado de coisas intoleráveis que estamos vivendo. Diz-nos esse filósofo que a “explosão dos guetos e favelas” é um dos problemas políticos a serem enfrentados por essas sociedades tendo em vista uma disposição que permanece intacta apesar das mutações do capitalismo: “a extrema miséria de três quartos da humanidade”.

Lidar com essas multidões, “pobres demais para a dívida, numerosas demais para o confinamento”, é uma das tarefas atuais do Estado. Como se sabe, é uma questão de segurança, que tomou contornos bastante distintos em nossas paragens, ao sul da Linha do Equador, em relação àquelas “sociedades avançadas do Ocidente capitalista” apontadas por Loïc Wacquant. Nestas, o remédio para o abandono da função de bem-estar social vem sendo a priorização da gestão penal dos pobres.

No Brasil, contra os pobres que não entrarem no mercado informal, que não aplacarem suas frustrações e aguardarem a assistência ou que não investirem todas as suas forças em suas próprias qualificações profissionais (um caminho aberto para poucos), ou seja, aqueles que “entrarem para o crime”, a política de segurança reserva duas medidas: alternar os dias da vida entre a prisão e as ruas ou ser eliminado pela polícia, por grupos de extermínio ou por outros “bandidos”.

Nosso “atira primeiro, pergunta depois” sempre foi a marca da nossa polícia, antes e após o nosso neoliberalismo tupiniquim, e sempre teve como alvo privilegiado “pretos”, “pobres”, “periféricos” (3 p's: essa é a sigla da nossa política de extermínio). A conjuntura paulista intensifica ainda mais essa desgraça. O governo do PSDB, repetindo o erro que se especializou em cometer, finge não existir o “comando” que “bate de frente com a polícia” através de uma guerrilha descontínua. Mas esse fingimento, todos sabem, é um cálculo eleitoral. O contra-ataque da segurança pública paulista é enérgico e tem alvo. Impele as forças policiais (que na verdade, em sua maioria, são preenchidas pela mesma população precarizada das periferias e subúrbios) para as “quebradas”, e a palavra de ordem é “dar o troco”.

CM - De que forma você enxerga os acontecimentos de extermínio na periferia desde maio deste ano (média de 11 mortos por dia)?

AM - São intoleráveis. Estão claramente ligados à “guerra” entre “ladrões” e polícia, bem como aos grupos de extermínio que aterrorizam as periferias, apesar de o governo negar a existência de relação entre as dezenas de execuções que vêm se somando. Nessa conta somam-se criminosos, policiais e civis assassinados. 

Estes últimos, em esmagadora maioria, são “trabalhadores”, “pobres”, moradores de periferia, confundidos e/ou associados com “bandidos”, seja pelo modo como “gingam” (têm “estilo de maloqueiro”), pelas roupas que usam (têm “estilo PCC”), pela cor “preta” ou “parda” de suas peles (têm a “cor da criminalidade”), e claro, pelas “quebradas” em que transitam (andam por onde passa o “crime”).

CM - Na própria periferia há respostas diversas sobre os responsáveis pelos ataques e assassinatos. Esse tipo de conduta (extermínio, toques de recolher etc.) são características que podem denunciar o responsável?

AM - Há muitos acontecimentos em jogo e a periferia não emite uma resposta em uníssono. Pelos cantos que atravesso se fala de acontecimentos que envolvem “ladrões”, policiais em serviço e grupos de extermínio. Também se fala de acontecimentos forjados. É uma “guerra”, dizem.

CM - O que você acha da cobertura midiática sobre o assunto? Ela toca em informações cruciais ou peca por não o fazer?

AM - A grande mídia paulista é majoritariamente peessedebista. Corrobora os passos do governo. Não cobre a divergência que parte das periferias. A grande mídia é submissa ao governo. (Devo marcar exceção à cobertura dos jornalistas André Caramante e Bruno Paes Manso, apesar de compreender diferentemente – política e conceitualmente – alguns acontecimentos apresentados em suas ma
térias).

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20747

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Raul Seixas: O músico, o mito e a lenda....

Raul: o músico e a lenda
Foto: Renato dos Anjos/Folhapress

Há exatos 23 anos morria o pioneiro do rock brasileiro e nascia o mito Raul Seixas; relembre em vídeos e veja algumas imagens selecionadas pelo 247

21 de Agosto de 2012.
247- Há 23 anos morria Raul Seixas e nascia uma lenda. O compositor e cantor baiano, encontrado morto em 21 de agosto de 1989, é considerado um dos pioneiros do rock brasileiro e sua obra musical – composta por 21 álbuns – agrada até as novas gerações.

Raul uniu em suas composições vários estilos musicais – baião, blues e folk, o que o fez se destacar na época em que reinava a Jovem Guarda. A mistura de rock e baião esteve presente logo em seu álbum de estreia Raulzito e os Panteras, lançado em 1968. 

Mas a projeção nacional de Raul veio com o álbum Krig-ha, Bandolo!, que traz as canções 'Mosca na Sopa', 'Metamorfose Ambulante' e 'Ouro de Tolo'.
Sua parceria com Paulo Coelho reforçou seu estilo mistíco, tanto que ambos criaram, em 1974, a Sociedade Alternativa, com base nos conceitos do bruxo inglês Aleister Crowley. Os álbum dessa época no LP Gita, de 1974.

rande frase de Luiz Fernando 21.08.2012 às 16:27 nos comentários do Site: Brasil 247.
"Grande Raul, o maluco mais lúcido que muitos dos "normais".
Fonte: http://brasil247.com/pt/247/cultura/76490/Raul-o-m%C3%BAsico-e-a-lenda.htm

Higiene mental pode salvar do suicídio

suicídio, emoções, economia, problema


Olga Sobolevskaia - 20.08.2012. 

Os problemas econômicos no final dos anos 2000 foram causa de milhares de suicídios na Grã-Bretanha – escreve o jornal Daily Mail citando pesquisas das universidades de Cambridge e Liverpool.

 No entanto, segundo os especialistas russos, os motivos dos suicídios devem ser procurados mais profundamente.

Nos anos de 2008-2010, complexos para a economia mundial, na Grã-Bretanha ocorreu uma evidente queda econômica e anualmente  o desempregoaumentou em um quarto. Neste período, o número de suicídios no país aumentou em mil pessoas em comparação com os tempos mais prósperos.

Estes dados levaram os cientistas das universidade de Cambridge e Liverpool a falar de causas econômicas dos suicídios. Entretanto, tais problemas como a perda de emprego, falta de dinheiro, conflitos com a chefia ou divórcio habitualmente desempenham apenas o papel de detonadores, dizem os especialistas russos. 

As principais causas dos suicídios estão relacionadas com o sistema psíquico e a fisiologia. Muitas outras pessoas que enfrentam problemas mobilizam-se e encontram um modo de resolvê-los.

Na sociedade de consumo, as dificuldades econômicas levam com frequência as pessoas ao suicídio, diz o chefe do Instituto de Comportamento, Igor Kuzitchev. 

“O estímulo determinante – econômico, moral, interpessoal – é secundário em relação à própria filosofia de vida, a como a pessoa reage à situação de vida. Na sociedade ensinam-nos a higiene do corpo, por exemplo, a tomar banho. Mas, infelizmente, em muitos países, inclusive economicamente desenvolvidos, não ensinam a higiene dos pensamentos, a profilaxia das preocupações, ou seja, a higiene mental.”

Uma pessoa que reage com muita emoção às dificuldades, fica num beco sem saída. Aliás, com frequência são justamente os homens a quem isso acontece. Não é por acaso que eles são cerca de 850 das 1000 pessoas a mais que cometeram suicídio na Grã-Bretanha no final dos anos 2000. É que os homens querem parecer líderes aos olhos dos outros, para eles o salário e a posição na sociedade são muito importantes.  

Além disso, os homens têm maior dificuldade do que as mulheres em vencer o stress e, perdendo o status e a renda, eles às vezes chegam a falência psicológica. E aqui podem surgir estereótipos de conduta que os meios de informação de massas, a Internet e as redes sociais impõem. 

Pois não são poucos os clubes na internet que romantizam os suicídios, e neles as provocações e efeito de multidão funcionam exatamente como em quaisquer reuniões de muitas pessoas. Está na hora de especialistas darem atenção a semelhantes sites na rede, observam os peritos.

Aliás, muitas vezes a pessoa cai em armadilha estritamente genética, da qual, contudo, há muitos modos de sair, diz Natalia Shemtchuk.

“Muito depende da predisposição genética. Há famílias em que ocorrem suicídios com mais frequência. Nelas ocorrem com mais frequência também depressões. Deve haver bases morais que detenham a pessoa diante do último limite – religião, família, valores."

Muitas vezes a falta do “hormônio da satisfação” – a serotonina, que é elaborada sob a ação da luz solar, influi perniciosamente sobre a conduta das pessoas. Justamente por isso nos países setentrionais, onde as noites são longas e os dias curtos no inverno, as pessoas sofrem mais com depressões.

Assim, na Finlândia o número de suicídios é de 18 pessoas em 100 mil. Como comparação: na França há 16 suicídios para 100 mil pessoas, nos EUA são 12. Na Rússia este índice é de 20, por enquanto é crítico, segundo avaliação da Organização Mundial da Saúde. Aliás, nos últimos anos ele está baixando.

Agora a Espanha e a Grécia passam pelas maiores dificuldades econômicas. Mas, seja qual for a situação, os habitantes desses países não devem se render às emoções e os meios de informação de massas não devem semear o pânico.

Fonte:http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_20/suicidio-higiene-preocupacoes/

Toddynho com detergente custa R$ 420 mil à Pepsi.

Acordo foi firmado com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, onde 39 pessoas sofreram queimaduras após ingerir o produto

247 – O caso Toddynho, ocorrido em setembro do ano passado, quando 39 pessoas sofreram queimaduras após ingerir o produto, foi encerrado com um acordo entre PepsiCo., dona da marca, e o Ministério Público do Rio de Grande do Sul. 
A empresa se comprometeu a pagar R$ 420 mil como multa, para compensar os danos.
À época, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul chegou a suspender a venda do produto no estado, mas a empresa argumentou que a falha foi pontual – o produto foi comercializado com detergentes químicos em sua composição. 
A ação fica suspensa desde que a PepsiCo pague R$ 390 mil de indenização ao Fundo da Infância e Juventude do Estado e outros R$ 30 mil a uma fundação de educação.
O acordo, no entanto, não encerra ações individuais que consumidores possam mover contra a companhia.
Fonte:http://opiniaosingela.blogspot.com.br/2012/08/toddynho-com-detergente-custa-r-420-mil.html