quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O teatro onde se encena a reinvenção da direita

Em artigo exclusivo para o 247, o jornalista Breno Altman argumenta que os ministros do Supremo Tribunal Federal ignoraram a prova dos autos e dobraram-se à ditadura midiática; enquantos alguns ministros transbordavam de revanchismo, outros se acovardavam; ele lembra que, na compra de votos para a reeleição de FHC, havia um deputado, réu confesso, que admitia ter recebido R$ 200 mil, mas o caso jamais foi julgado.

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10 de Outubro de 2012 às 05:38.
247 – A Ação Penal 470 foi um julgamento político e de exceção? O jornalista Breno Altman, diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel, argumenta que sim. Em artigo exclusivo para o 247, ele argumenta que o Supremo Tribunal Federal se prestou a ser o teatro onde se encena a reinvenção da direita no Brasil. Leia:

O STF escreve página de vergonha e arbítrio
Breno Altman

Poucas vezes, no registro das decisões judiciais, assistiu-se a cenas tão nefastas como as do julgamento da ação penal 470, o chamado “mensalão”. A maioria dos ministros da corte suprema, ao contrário do que se passou em outros momentos de nossa história, dessa vez embarcou na violação constitucional sem estar sob a mira das armas. Simplesmente dobrou-se à ditadura da mídia.

A bem da verdade, alguns dos magistrados foram coerentes com sua trajetória. Atiraram-se avidamente à chance de criminalizar dirigentes de esquerda e prestar bons serviços aos setores que representam.

O voto de Gilmar Mendes, por exemplo, transbordava de revanchismo contra o Partido dos Trabalhadores. O ministro Marco Aurélio de Mello, o mesmo que já havia dito, em entrevista, que considerava o golpe de 1964 como um “mal necessário”, seguiu pelo mesmo caminho. 

Mandaram às favas a análise concreta das provas e testemunhos. Apegaram-se às declarações de Roberto Jefferson para fabricar discurso de rancor ideológico, ainda que disfarçado por filigranas jurídicas.

Outros juizes, porém, simplesmente abaixaram a cabeça, acovardados. Balbuciavam convicções sem fatos ou argumentos dignos. A ministra Carmen Lúcia não listou uma única evidência firme contra José Dirceu ou Genoíno, contentando-se com ilações que invertem o ônus da prova. Foi pelo mesmo caminho de Rosa Weber, sempre pontificando sobre a “elasticidade das provas” em julgamentos desse naipe.

O papel nobre e honroso de resistência à chacina judicial coube ao ministro Lewandovski, o único a se ater com rigor aos autos, esmiuçando tanto os elementos acusatórios quanto as contraposições da defesa. Teve a companhia claudicante de Dias Toffoli, sempre apresentado pela velha midia como “ex-advogado do PT”, sem que o mesmo tratamento fosse conferido a Mendes, notório aúlico tucano.

Assistimos a um julgamento político e de exceção. Um aleijão que fere os princípios constitucionais e contamina as instituições democráticas. O processo está sendo presidido por teorias que possam levar ao objetivo pré-concebido, em marcha batida na qual são atropeladas seculares garantias civis.

A existência da compra de votos dos parlamentares é reconhecida sem que haja qualquer prova factual ou testemunhal. A transferência de recursos financeiros entre partidos passa automaticamente a ser considerada corrupção passiva, mesmo que não haja ato de ofício ou compromisso ilícito, renegando a jurisprudência da corte e abrindo as portas para toda sorte de subjetivismo.

Quadros de partido e governo são condenados porque a função que exercem traz em seu bojo a responsabilidade penal por supostos atos de seus subordinados ou até por aqueles sobre os quais teriam ascendência não-funcional. Em nome dessa doutrina, denominada “domínio do fato”, a presunção de inocência é fuzilada. Cabe ao réu comprovar que não teria como desconhecer o fato eventualmente delituoso.

Essa coleção de barbaridades e ofensas à Constituição ontem levou à condenação, por corrupção ativa, de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Dos três, apenas o ex-tesoureiro petista esteva vinculado a situações materiais, mas sem que houvesse qualquer elemento comprobatório de ação corruptora. Arrecadou e transferiu irregularmente fundos para os partidos, e desse procedimento é réu confesso, mas não houve registro fático que ele algo tivesse comprado que tivesse sido posto à venda pelos parlamentares denunciados.

Quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conseguiu a emenda da reeleição, o deputado Ronivon Santiago, então no PFL do Acre, confessou ter recebido 200 mil reais para dar seu voto a favor dessa medida. Aqui temos valor, fato e prova mediante confissão – aliás, de um crime que o STF jamais se dispos a julgar. Nada disso, no entanto, apareceu na ação penal 470. Apenas ilações e conjecturas a partir de mecanismos anormais de financiamento partidário ou eleitoral.

Mas o caso de Dirceu e Genoíno é ainda pior. Não aparecem na cena de qualquer crime, delito ou contravenção. A suposta prova contra o ex-guerrilheiro do Araguaia é um contrato de empréstimo contabilizado e quitado, cujas verbas não constam das transações interpartidárias, como bem demonstrou o ministro Lewandovski. Foi condenado porque a ele se aplicou a lógica de exceção: se era presidente do PT, não tinha como ser inocente das denúncias formuladas.

A condenação do ex-chefe da Casa Civil, por sua vez, apresenta-se como a maior das brutalidades legais cometidas. Salvo acusações do condenado Roberto Jefferson, não há contra si qualquer testemunho ou evidência. 

Ao contrário: dezenas de depoimentos juramentados corroboram sua inocência, formando verdadeira contra-prova. Mas a maioria dos ministros sequer se deu ao trabalho de citá-los ou analisá-los.

Ambos, Dirceu e Genoíno, tiveram seus direitos degolados para que os interesses mobilizadores do processo se consumassem. Há sete anos as forças conservadoras e seu partido midiático fizeram do chamado “mensalão” o centro da estratégia para enfrentar a liderança crescente do PT e do presidente Lula, de vitalidade reconfirmada em seguidas eleições, incluindo a do último domingo. Condenar os dois dirigentes era marco imprescindível dessa escalada.

O STF, acossado pela midia corporativa, além de aviltado pelo reacionarismo e a covardia, prestou-se a um triste papel, escrevendo página de vergonha e arbítrio em sua história. De instituição responsável pela salvaguarda constitucional, abriu-se para ser o teatro onde se encena a reinvenção da direita. Quem viver, verá.

Breno Altman é diretor editorial do sítio Opera Mundi e da revista Samuel.

FONTE:http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/82717/O-teatro-onde-se-encena-a-reinvenção-da-direita.htm

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Cientistas provam a existência de mundos paralelos.

mundos paralelos existência prova Oxford
ufomail.ru


Uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford provou que existem realmente mundos paralelos.

A teoria da existência de mundos paralelos apareceu em 1950. Hugh Everett colocou a hipótese de, no universo, cada novo evento poder ser responsável pela sua separação. 

Assim, o número de universos alternativos tenderia ao infinito. A teoria foi reconhecida como fantástica e, passado algum tempo, esquecida. Mas, de repente, os cientistas de Oxford concluíram que Everett estava no caminho certo.

Os cálculos mostram que as estruturas ramificadas que surgem durante a divisão do universo em versões paralelas, explicam os resultados da natureza probabilística da mecânica quântica, ou seja, segundo os cientistas, vivemos inevitavelmente em apenas um dos muitos mundos paralelos.

FONTE: http://portuguese.ruvr.ru/2012_10_08/cientistas-de-oxford-provam-existencia-de-mundos-paralelos/

Senador quer acabar com a remuneração (salário) dos Vereadores.


por Fernando da Fonseca Gajardoni.
Ser político não é profissão. É encargo. Encargo passageiro de quem se comprometeu a servir ao próximo, a representar a vontade popular, a colaborar com o país.

Alvissareira, por isso, a proposta de emenda constitucional (PEC) 35/2012, de autoria do senador Cyro Miranda (PSDB-GO). Resgatando, em parte, o modelo do art. 16, § 2º, da Constituição de 1967, ela propõe a extinção, nos municípios com população inferior a 50 mil habitantes, dos subsídios dos vereadores, limitando-os, ainda, nos municípios de até 100 mil, 300 mil e 500 mil habitantes.

A iniciativa visa a conferir um novo papel aos vereadores desses pequenos municípios. A atividade não remunerada resgatará o verdadeiro papel honorífico e social do exercício a política local.

Afastará do cenário político, ainda, uma série de figuras pitorescas – bem identificadas na propaganda eleitoral -, cujo intento de ingresso nas câmaras municipais é unicamente fundado no percebimento de subsídios (nem sempre módicos) pela participação em duas a quatro sessões mensais.

A Constituição Federal (artigo 38), diversamente de outros cargos eletivos, não impede, como regra, que os vereadores exerçam, concomitantemente, sua profissão. Veda, apenas, a acumulação da vereança com o cargo púbico, mas exclusivamente quando haja incompatibilidade de horários (algo raro nos municípios menores). Logo, o ocupante do cargo de vereador não deve depender dos subsídios na Câmara para manter sua vida independente.

Dados do IBGE de 2010 revelam que o Brasil tem aproximadamente 5.500 municípios, praticamente 90% deles com população inferior a 50.000 habitantes.

Levando-se em consideração que cada câmara desses municípios menores (geralmente os de menor orçamento) tem entre 9 e 13 vereadores, fácil concluir a economia de recursos com a extinção dos subsídios. Certamente, bem administrados, esses valores poderão ser vertidos em favor da saúde, obras públicas, projetos sociais etc. – ou do próprio propósito fiscalizador das Câmaras Municipais.

A extinção ou a redução dos subsídios das câmaras municipais, contudo, não precisa esperar o beneplácito do Congresso Nacional com a aprovação da PEC 35/2012.

É plenamente possível que as próprias câmaras municipais aprovem leis extinguindo ou reduzindo os subsídios dos vereadores para valores módicos, simbólicos, verdadeiras ajudas de custo.

Para isso, é fundamental que a sociedade civil e, principalmente, os eleitores destes pequenos municípios, se posicionem, exigindo de seus candidatos recém-eleitos efetivo compromisso com a extinção ou redução dos subsídios logo no início próxima legislatura.

Só assim seremos capazes de conquistar, em breve intervalo, profundo avanço na representação política municipal e na qualidade dos vereadores de nosso país.

Maiores detalhes:


Fernando da Fonseca Gajardoni é professor doutor de direito processual da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da USP e juiz eleitoral. Artigo publicado originariamente na Folha de São Paulo. 

Fonte:http://www.itevaldo.com/

Eleições 2012: exemplos que vêm de Barreirinhas, Guimarães e Itapecuru-Mirim.


E volta destacando três casos de eleição para prefeito, aliás, dois para prefeito e um para prefeita, que o blog julga necessários tratar de forma especial. São eles: Barreirinhas, Guimarães e Itapecuru-Mirim.
Léo Costa: a vitória da simplicidade em Barreirinhas

No primeiro caso, uma campanha de “chinelo no dedo” vence a eleição de forma emociante uma candidatura de gente nobre, de sobrenome igualmente nobre. 

Foi a vitória da simplicidade de Léo Costa, simplesmente.
O segundo caso vem da cidade baixadeira de Guimarães, que neste domingo deu a maior comprovação de que o “povo é maior”, e que não há dinheiro no mundo que pague a consciência popular quando o sentimento por mudança é combustível da sociedade.

Nilce Farias: vitória surpreendente
A toda-poderosa Mary Guerreiro (PSL), esposa do todo-poderoso presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Guerreiro Júnior, que era tida como prefeita eleita entre 11 em cada 10 blogs do Maranhão, foi derrotada pela peemedebista Nilce Farias por 4.023 votos contra 3.882, apenas 141 votos de diferença, mas com gosto de uma vitória gigantesca, o que, de fato, realmente foi.

Por fim, a impressionante vitória do Pastor Magno (PPS) em Itapecuru-Mirim. Uma vitória histórica em todos os aspectos.

Com 9.741 votos, o jovem pastor e professor foi eleito vencendo nomes tradicionais e de peso da política de Itapecuru, como Miguel Lauande (DEM), que obteve com 9.327 votos e contava ainda como o apoio do prefeito Júnior Marreca.
Pastor Magno Amorim: vitória em Itapecuru

Sem dinheiro, disputando a sua primeira eleição e enfrentando uma chuvarada de denúncias que tentavam inviabilizar a sua candidatura, Pastor Magno superou todos os obstáculos, todas as tribulações e como garra, obstinação e fé em Deus conseguiu vencer o pleito municipal.

Três exemplos que servem de parâmetros para mostrar que não existe eleição garantida ou perdida.

Parabéns ao povo de Barreirinhas, Guimarães e Itapecuru-Mirim.

Parabéns a Léo Costa, Nilce Farias e Magno Amorim.

Fonte:http://robertlobato.com.br/

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Eleições 2012. Em nota, o Partido dos Trabalhadores reafirma neutralidade no 2º Turno em São Luís.

19h20 - A Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores emitiu nota, agora à noite, reafirmando a posição do seu presidente – que disparou, mais cedo, críticas a João Castelo (PSDB) e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) (reveja).


No comunicado oficial, a direção da sigla diz que a decisão de ficar neutra no 2° turno foi tomada em consonância com a Executiva Nacional. Acrescenta, ainda “que as duas candidaturas postas para a disputa do 2º turno da eleição não atendem ao projeto político e de sociedade apresentado pelo Partido dos Trabalhadores na campanha”.

Leia a nota na íntegra abaixo.,

NOTA À SOCIEDADE DE SÃO LUIS

Em relação ao 2º turno das eleições municipais de São Luís, o Partido dos Trabalhadores (PT) vem a público comunicar que:

1. O PT sai fortalecido das eleições municipais em São Luís, consolidou o nome de Washington como liderança política, retomou sua representação na Câmara de Vereadores, além de ter contribuído para a construção de um amplo campo político na cidade.

2. O candidato Washington, cumpriu um papel importante de representar legitimamente o PT na perspectiva de viabilizar projetos e programas em parcerias com os Governos Federal e Estadual. O Partido dos Trabalhadores fez uma campanha limpa, propositiva e sustentada em um programa democrático-popular para São Luís.

3. Nesse sentido, o PT compreende que as duas candidaturas postas para a disputa do 2º turno da eleição não atendem ao projeto político e de sociedade apresentado pelo Partido dos Trabalhadores na campanha.

4. Por isso, o PT e o candidato Washington, em total consonância com a Direção Nacional do partido, não apoiarão nenhum dos dois candidatos no pleito de 28 de outubro.

São Luís (MA), 08 de outubro de 2012.

Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores

Fonte:http://gilbertoleda.com.br/

Desopilando... Eleições 2012. Perdemos uma Batalha mas a luta continua...



Aqueles que apoiarão os respectivos classificados para a disputa do Segundo turno em São Luís, o meu desejo sincero de boa sorte... 

Aos amigos, militantes e correligionários da campanha heróica do PT, do 13, meus sinceros agradecimentos e obrigado, em breve.... 

Em homenagem aos componentes das "brigadas vermelhas" aguerridas do PT, que sob chuva e sol acompanharam Washington nesta campanha, publicarei neste blog uma sequência com as fotos não publicadas ao longo da campanha, e aos componentes da bandinha, nosso eterno agradecimento, pelo profissionalismo e dedicação.

Neste segundo turno, vote com consciência, não venda seu voto.
 

E lembre-se..... Reflexão. O seu voto traçará o destino de nossa Capital nos próximos quatro anos.

Eleições 2012 – PT conquista 10 (dez) Prefeituras no Maranhão.




ITEM
MUNICIPIO
NOME DO PREFEITO ELEITO

01
ALCANTARA

Araken
02
BELAGUA

Adalberto
03
CAMPESTRE DO MARANHÃO

Valmir Morais
04
FORTUNA

Arlindo
05
GRAJAÚ

Capitão Otsuka
06
LAGO DO JUNCO

Osmar
07
LAGOA GRANDE DO MARANHÃO

Dr. Jorge
08
PERI MIRIM

João Felipe
09
SÃO RAIMUNDO DO DOCA BEZERRA

Arlene
10
URBANO SANTOS

Iracema