Autor(es): ARTUR RODRIGUES, MARCELO GODOY | ||||||||
O Estado de S. Paulo - 16/11/2012 | ||||||||
Investigações da Polícia Civil apontam que bandidos em dívida com
o Primeiro Comando da Capital (PCC) são obrigados a pagar o que devem
executando policiais civis, militares e agentes prisionais. Três casos
solucionados nas últimas 24 horas confirmaram as suspeitas da polícia.
Na Região Metropolitana, depois de duas noites com queda no número de
homicídios, foram registrados 8 mortos e 12 feridos a tiros. Em
Araraquara, cinco pessoas foram executadas. Já em Santa Catarina, houve
a primeira morte após o início da onda de ataques no Estado.
Três crimes desvendados nas últimas 24 horas mostram como a facção criminosa tem organizado atentados contra os agentes públicos Três crimes desvendados nas últimas 24 horas mostram que criminosos da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) estabeleceram prazos para que as ordens de assassinar policiais sejam cumpridas em São Paulo. As investigações confirmam a suspeita de que bandidos em dívida com a facção são obrigados a pagar o que devem por meio da execução de policiais civis e militares ou de agentes prisionais. As confissões dos assassinos do PCC foram gravadas em vídeo pela polícia - um deles foi feito pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o outro pelo Delegacia de Juquitiba, na Grande São Paulo. As confissões corroboram as conversas telefônicas interceptadas pela polícia nas quais líderes da facção deram a ordem de matar a seus subordinados - o Deic tem em seu poder os áudios das ordens para matar os PMs Flávio Adriano do Carmo e Renato Ferreira da Silva Santos. Um das confissões gravadas é a de Jefferson Luis de Miranda, de 32 anos. Acusados de roubos e de um latrocínio, Miranda foi preso ontem em Peruíbe, no litoral paulista, onde se escondia. O acusado apontou como mandante o "sintonia-geral de Carapicuíba", o chefe da facção na região. Afirmou que, para quitar sua dívida de R$ 10 mil com o grupo, devia matar um policial militar. O prazo para que cumprisse a determinação era de dez dias. O tempo passou e Miranda não achou um PM. Recebeu, então, novo prazo: em 24 horas ou matava ou seria cobrado pela facção. Diante disso, Miranda pediu ajuda a um amigo. Segundo o delegado Josimar Ferreira de Oliveira, esse amigo é Valmir Fernandes, de 28 anos. Fernandes indicou o investigador João Antônio Pires, e a facção permitiu que, em vez de um militar, ele matasse um policial civil. Apanharam-no quando Pires saía de um mercado em 5 de outubro. O investigador carregava duas sacolas, quando os bandidos chegaram em uma moto. Miranda estava na garupa e atirou. Câmeras filmaram o policial tentando fugir - ele correu para o mercado e foi perseguido pelo acusado de arma em punho. O criminoso acertou 16 vezes o investigador - os últimos balaços foram disparados com a vítima imóvel e indefesa, caída no chão. Fernandes foi preso no dia 8 e negou a acusação. Ele e Miranda são mais dois candidatos a uma cela em um presídio federal, como os demais presos por matar policiais. "Foi o Comando". Como ele, também deve ser mandado para a penitenciária de Rondônia o empresário Leandro Rafel Peraira da Silva, o Leo Gordo, de 28 anos. Dono de uma empresa de transporte coletivo, foi ele quem deu a ordem para matar os PMs Carmo e Santos, de acordo com a investigação do Deic. Ao ser indagado de quem havia recebido a ordem para matar os policiais, respondeu aos homens do Deic: "Foi o Comando". Leo Gordo não disse quem do comando do PCC deu a ordem. Só contou que ela veio por escrito. Leo era o responsável pela "quebrada" do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo. Ele devia "cobrar a rua" para que as ordens fossem cumpridas. A ele deram dez dias para que matasse dez policiais. Matou dois. Depois, deram-lhe mais 24 horas para fazer o que faltava. Falhou. Foi preso anteontem com o empresário Wellington Alves, dono de uma fábrica de molduras. Além das mortes, serão acusados de lavagem de dinheiro e tráfico - o Deic pedirá o sequestro de seus bens. Além de Leo Gordo, Alves e Miranda, outros dois acusados de atentados a PMs foram presos e um suspeito morto ontem. Fonte:http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/11/16/pcc-cobra-divida-com-morte-de-policiais |
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Violência Urbana - PCC TROCA DÍVIDAS POR EXECUÇÃO DE POLICIAIS E DÁ PRAZO DE 24H PARA PAGAR.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Comportamento. Freira italiana detida por violência sexual.
© Flickr.com/jokru/cc-by |
Uma freira de 52 anos de Milão é acusada de assédio e violência sexual.
A freira italiana perseguiu durante muitos anos uma menina que posteriormente se suicidou.
O primeiro encontro teve lugar no
oratório da paróquia de Busto Arsizio quando a menina, que tinha certos
problemas comportamentais, tinha apenas 12 anos.
Seu relacionamento com a
freira se tornou logo uma relação sexual, e durante os 14 anos
seguintes ela foi submetida a violência e assédio, até que se suicidou
sofrendo de uma profunda crise moral e psicológica.
Os
diários, correspondência, fotos e vídeos encontrados entre os objetos
pessoais da falecida deu início a uma investigação.
A freira, que se
encontra doente, foi considerada socialmente perigosa e internada em uma
clínica fechada.
Barbarie. Esquartejado homem que matou ex-mulher e tentou matar a filha e ex-sogra.
O elemento Milton Pinheiro Cardoso, de 40 anos, que matou a
ex-mulher, tentou matar a sogra e ainda ameaçou a filha em Mirinzal, foi
esquartejado pela população de um dos povoados do município na noite
desta quarta-feira.
Revoltado com o fim do casamento, Milton Cardosos assassinou a
ex-esposa Josenilde Mendes Abreu, de 34 anos, a golpes de faca e ainda
atingiu a ex-sogra, que encontra-se internada em um hospital de São
Luís.
Após matar a ex-esposa e tentar matar a sogra, na noite da última
terça-feira, dia 13, o elemento fugiu por um matagal levando a filha e
ameaçando matá-la caso fosse perseguido por vizinhos que souberam do
crime.
Poucas horas depois a filha foi encontrada e o elemento conseguiu empreender fuga pelos povoados de Mirinzal.
A Polícia Militar passou o dia procurando o elemento na região.
Na noite desta quarta-feira, porém, moradores de um povoado o
identificaram e cometeram o linchamento contra Milton Cardoso a
facãozadas.
Manifesto pró-Lewandowski desconstrói a unanimidade
Saiu no Blog da Cidadania, do Edu:
Uma falsa unanimidade a menos
Se existisse uma réstia, um
único miserável e isolado átomo de honestidade nessa imprensa
mistificadora que temos no Brasil, todos os jornais, telejornais,
rádios, blogs e sites corporativos que espalharam versões sobre “repúdio
popular” ao ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, a
esta altura deveriam estar noticiando o contraponto disso, uma massa de
quase quatro mil pessoas neste blog e mais de seis mil no Facebook que
endossaram um manifesto de desagravo a ele pelas agressões e calúnias de
que tem sido vítima, as quais, incessantemente, flertam com o crime
contra a honra.
Por muito menos do que fizeram com esse homem de vida inatacável e notório e reconhecido saber jurídico, seu par naquela Suprema Corte, o ministro Gilmar Mendes, saiu processando meio mundo – inclusive quem, ainda que acidamente, não mais do que meramente opinou em blogs.
Pois bem: aqui mesmo, neste blog, durante os últimos dias em que o manifesto de desagravo a Lewandoswki foi levado a cabo, algumas dezenas de pessoas, sob nomes e sobrenomes provavelmente falsos, fizeram graves ataques à honra do desagravado – todos deletados sem dó nem piedade. Ataques de um teor absurdo, injustos, irresponsáveis, os quais, espantosamente, sempre acabam repercutidos nos grandes meios de comunicação, como no dia do segundo turno das últimas eleições, quando a mídia, em bloco, relatou “manifestações de repúdio” ao ministro, como a de uma cidadã que teria dito sentir nojo dele, ou do mesário de sessão eleitoral que se recusou a lhe estender a mão ao ser cumprimentado.
Dessas manifestações isoladas de incivilidade, nasceram hordas de matérias na mídia tentando forjar uma impopularidade virtual que o ministro Lewandowski teria auferido ao se negar a condenar o “núcleo político” da ação penal 470, vulgo mensalão.
Até o último domingo, temia-se que Lewandowski fosse linchado na rua devido a tanta impopularidade de que estaria sendo alvo. Contudo, a partir de matéria publicada pela Folha de São Paulo naquele dia, matéria contendo entrevista do jurista alemão Claus Roxin, formulador da teoria jurídica do Domínio do Fato, como que pairou um sentimento de revolta entre os de boa fé, pois o mesmo Lewandowski, quando da votação das condenações daquele “núcleo político”, chegou a dizer, textualmente, que nem o próprio Roxin acolheria o uso que fizeram de sua teoria.
Era preciso, pois, uma reação decidida. Adotá-la, uma obrigação de qualquer cidadão. Razão pela qual este que escreve viu, ali, oportunidade de, mais uma vez, exercer a própria cidadania oferecendo a tantos indignados com a injustiça contra Lewandowski a chance de, por alguma maneira, saírem da impotência.
Aqui se propôs um manifesto de desagravo ao magistrado, do que decorreu apoio decidido de nomes da blogosfera como Luis Nassif, com uma belíssima crônica, ou como Paulo Henrique Amorim, com seu bom humor, ou mesmo como na crônica cáustica do Brasil 247. Eis que a blogosfera, ladeada por um exército de internautas, desconstruiu mais uma falsa unanimidade da direita midiática que pretendia vender Lewandowski como um homem desmoralizado que já vinha sendo apontado quase que como mais um réu do mensalão, em vez de julgador.
As milhares de pessoas que acorreram a este blog, entre as quais se destacam juristas, jornalistas, advogados, muitos estudantes de direito, vários alunos de Lewandowski, policiais militares, filósofos, médicos, pedreiros, comerciantes, donas de casa, além de amigos e familiares do ministro. E isso só para citar de cabeça alguns dos quais aqui estiveram para deixar a direita midiática com uma falsa unanimidade a menos em suas incontáveis estantes de fraudes do gênero.
Não foi, entretanto, sem custo que se fez o que se fez aqui nesta página. O afluxo impressionante de pessoas para apoiar esse magistrado revoltantemente injustiçado por ter simplesmente feito justiça como melhor sabe fazer, ou seja, em defesa do Estado de Direito e com o rigor em cada milímetro exigível, quando necessário, isso gerou acesso de milhares de pessoas simultaneamente ao Blog para postarem mensagens de apoio ao magistrado injustiçado, o que elevou a exigência da memória virtual que mantém a página no ar de 8 gigabites para quase o triplo, 22 gigabites.
Enquanto isso, eu fora do país a trabalho e o taxímetro do servidor de hospedagem do blog girando a todo vapor – quem entende de informática sabe quanto os servidores cobram para manter uma página no ar. Assim, apesar das dificuldades que se tem para manter no ar uma página sem receita como esta, não havia que considerar custo outro que o de violar a democracia em um processo fascista que condena primeiro e pergunta depois.
O maior custo, porém, não foi financeiro. A página saindo do ar gerou-me uma angústia que só foi sanada ao custo de não pensar em custos meramente monetários, mas nos custos para a democracia. As horas que a página não pôde funcionar, portanto, não desagradaram só aos que se queixaram, mas angustiaram duramente a este cujo único objetivo, desde que criou este blog, sempre foi o de estimular cada brasileiro a exercer a própria cidadania não se omitindo diante da injustiça, pois quem se omite diante dela se torna, ele mesmo, seu cúmplice.
O custo do gigabite anda caro na praça? O custo da injustiça é muito maior. Foi assim que, no Blog da Cidadania, mais uma vez foi possível provar que cada cidadão é uma usina de recursos para combater o que está errado, contanto que não se omita. Deste que escreve, portanto, todos podem ter certeza de que esse comportamento nunca partirá, pois já estamos muito perto de tornar o Brasil um país decente. Se os de esquerda não desistimos nem durante a ditadura, quando nos açoitavam a carne e o espírito, não seria agora que lhes entregaríamos tal vitória.
Fizemos justiça a um justo, neste blog. E ainda puxamos o tapete de mais uma falsa unanimidade destro-midiática. Não há dinheiro, nesta galáxia, que pague por isso.
***
PS: o manifesto do Blog da Cidadania em desagravo ao doutor Ricardo Lewandowski será entregue a ele proximamente. E a entrega será comentada aqui.
Por muito menos do que fizeram com esse homem de vida inatacável e notório e reconhecido saber jurídico, seu par naquela Suprema Corte, o ministro Gilmar Mendes, saiu processando meio mundo – inclusive quem, ainda que acidamente, não mais do que meramente opinou em blogs.
Pois bem: aqui mesmo, neste blog, durante os últimos dias em que o manifesto de desagravo a Lewandoswki foi levado a cabo, algumas dezenas de pessoas, sob nomes e sobrenomes provavelmente falsos, fizeram graves ataques à honra do desagravado – todos deletados sem dó nem piedade. Ataques de um teor absurdo, injustos, irresponsáveis, os quais, espantosamente, sempre acabam repercutidos nos grandes meios de comunicação, como no dia do segundo turno das últimas eleições, quando a mídia, em bloco, relatou “manifestações de repúdio” ao ministro, como a de uma cidadã que teria dito sentir nojo dele, ou do mesário de sessão eleitoral que se recusou a lhe estender a mão ao ser cumprimentado.
Dessas manifestações isoladas de incivilidade, nasceram hordas de matérias na mídia tentando forjar uma impopularidade virtual que o ministro Lewandowski teria auferido ao se negar a condenar o “núcleo político” da ação penal 470, vulgo mensalão.
Até o último domingo, temia-se que Lewandowski fosse linchado na rua devido a tanta impopularidade de que estaria sendo alvo. Contudo, a partir de matéria publicada pela Folha de São Paulo naquele dia, matéria contendo entrevista do jurista alemão Claus Roxin, formulador da teoria jurídica do Domínio do Fato, como que pairou um sentimento de revolta entre os de boa fé, pois o mesmo Lewandowski, quando da votação das condenações daquele “núcleo político”, chegou a dizer, textualmente, que nem o próprio Roxin acolheria o uso que fizeram de sua teoria.
Era preciso, pois, uma reação decidida. Adotá-la, uma obrigação de qualquer cidadão. Razão pela qual este que escreve viu, ali, oportunidade de, mais uma vez, exercer a própria cidadania oferecendo a tantos indignados com a injustiça contra Lewandowski a chance de, por alguma maneira, saírem da impotência.
Aqui se propôs um manifesto de desagravo ao magistrado, do que decorreu apoio decidido de nomes da blogosfera como Luis Nassif, com uma belíssima crônica, ou como Paulo Henrique Amorim, com seu bom humor, ou mesmo como na crônica cáustica do Brasil 247. Eis que a blogosfera, ladeada por um exército de internautas, desconstruiu mais uma falsa unanimidade da direita midiática que pretendia vender Lewandowski como um homem desmoralizado que já vinha sendo apontado quase que como mais um réu do mensalão, em vez de julgador.
As milhares de pessoas que acorreram a este blog, entre as quais se destacam juristas, jornalistas, advogados, muitos estudantes de direito, vários alunos de Lewandowski, policiais militares, filósofos, médicos, pedreiros, comerciantes, donas de casa, além de amigos e familiares do ministro. E isso só para citar de cabeça alguns dos quais aqui estiveram para deixar a direita midiática com uma falsa unanimidade a menos em suas incontáveis estantes de fraudes do gênero.
Não foi, entretanto, sem custo que se fez o que se fez aqui nesta página. O afluxo impressionante de pessoas para apoiar esse magistrado revoltantemente injustiçado por ter simplesmente feito justiça como melhor sabe fazer, ou seja, em defesa do Estado de Direito e com o rigor em cada milímetro exigível, quando necessário, isso gerou acesso de milhares de pessoas simultaneamente ao Blog para postarem mensagens de apoio ao magistrado injustiçado, o que elevou a exigência da memória virtual que mantém a página no ar de 8 gigabites para quase o triplo, 22 gigabites.
Enquanto isso, eu fora do país a trabalho e o taxímetro do servidor de hospedagem do blog girando a todo vapor – quem entende de informática sabe quanto os servidores cobram para manter uma página no ar. Assim, apesar das dificuldades que se tem para manter no ar uma página sem receita como esta, não havia que considerar custo outro que o de violar a democracia em um processo fascista que condena primeiro e pergunta depois.
O maior custo, porém, não foi financeiro. A página saindo do ar gerou-me uma angústia que só foi sanada ao custo de não pensar em custos meramente monetários, mas nos custos para a democracia. As horas que a página não pôde funcionar, portanto, não desagradaram só aos que se queixaram, mas angustiaram duramente a este cujo único objetivo, desde que criou este blog, sempre foi o de estimular cada brasileiro a exercer a própria cidadania não se omitindo diante da injustiça, pois quem se omite diante dela se torna, ele mesmo, seu cúmplice.
O custo do gigabite anda caro na praça? O custo da injustiça é muito maior. Foi assim que, no Blog da Cidadania, mais uma vez foi possível provar que cada cidadão é uma usina de recursos para combater o que está errado, contanto que não se omita. Deste que escreve, portanto, todos podem ter certeza de que esse comportamento nunca partirá, pois já estamos muito perto de tornar o Brasil um país decente. Se os de esquerda não desistimos nem durante a ditadura, quando nos açoitavam a carne e o espírito, não seria agora que lhes entregaríamos tal vitória.
Fizemos justiça a um justo, neste blog. E ainda puxamos o tapete de mais uma falsa unanimidade destro-midiática. Não há dinheiro, nesta galáxia, que pague por isso.
***
PS: o manifesto do Blog da Cidadania em desagravo ao doutor Ricardo Lewandowski será entregue a ele proximamente. E a entrega será comentada aqui.
Marco Civil da Internet: projeto trai os princípios das consultas públicas.
Entrevista especial com Marcelo Branco
“É lamentável que esses lobbys tenham agido e,
principalmente, que tenham surtido efeito. O Marco Civil tinha um texto
que era motivo de aplausos de todos nós, mas agora passa a ser um
adversário da liberdade de expressão”, adverte o representante da
Associação SoftwareLivre.org.
Confira a entrevista.
“Eu não aprovo o Marco Civil da Internet tal como está. Não vou respaldar um texto que foi alterado na última hora, depois de todo o meu comprometimento e luta pela história do Marco Civil”, declara Marcelo Branco à IHU On-Line.
Confira a entrevista.

“Eu não aprovo o Marco Civil da Internet tal como está. Não vou respaldar um texto que foi alterado na última hora, depois de todo o meu comprometimento e luta pela história do Marco Civil”, declara Marcelo Branco à IHU On-Line.
Para ele, as mudanças feitas no texto do Projeto de Lei do Marco Civil da Internet
(PL 2.126/2011), cuja votação na Câmara dos Deputados foi adiada ontem
para a próxima semana, são “graves”, porque mudam “completamente o
sentido original do Marco Civil da Internet, que visava
estabelecer a liberdade de expressão, mas que, por fim, estabelece uma
censura prévia”, diz.
Na entrevista a seguir, concedida por telefone,
ele critica os artigos 15 e 9 do texto substitutivo, do deputado federal
Alessandro Molon. Segundo Branco, com a alteração do
artigo 15, que previa a retirada de conteúdos da internet somente com
mandato judicial, abre-se “a possibilidade de que conteúdos
‘supostamente’ com direito autoral possam ser retirados dos sites
através de uma simples denúncia”.
Outro ponto polêmico do Marco Civil da Internet é a alteração do artigo 9º , que trata da neutralidade da rede. Para ele, “se essa proposta for aprovada, entregar-se-á para a Anatel – uma agência de telecomunicações com os interesses de mediar as exceções em relação à neutralidade da rede, o setor que mais tem, no mundo inteiro, interesses em quebrar a neutralidade - a possibilidade de regulamentar a internet”.
Na avaliação de Branco, o texto substitutivo é um “desrespeito com as consultas públicas que foram feitas”. E questiona: “Como vamos acreditar em futuras consultas públicas feitas por órgãos governamentais, se no último minuto do jogo, o lobby das comunicações e do direito autoral fez com que tudo que foi discutido até agora fosse jogado no lixo? Isso é um desrespeito com a proposta do Marco Civil da internet”.
Marcelo D’Elia Branco foi por três anos diretor da Campus Party Brasil. Consultor para sociedade da informação, ele é fundador e membro do projeto Software Livre Brasil e ocupa o cargo de professor honorário da Cevatec/ Peru, além de ser membro do conselho científico do Programa Internacional de Estudos Superiores em Software Livre, na Universidade Aberta de Catalunha. O seu blog pode ser acessado link http://softwarelivre.org/branco.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – O Projeto de Lei do Marco Civil era considerado avançado, mas o texto foi modificado antes de ser votado na Câmara dos Deputados. Em que consiste a mudança feita de última hora no artigo 15, que trata da responsabilidade dos provedores em relação aos conteúdos postados?
Marcelo Branco (foto) – O Marco Civil, que começou a ser discutido em 2003, é fruto de um longo processo de debate e tinha como base garantir o direito dos internautas, além de estabelecer responsabilidades em toda a cadeia produtiva da internet em relação à infraestrutura e ao conteúdo.
No caso do artigo 15, o Marco Civil estabelecia algo que é inerente a qualquer Estado democrático de direito. Ou seja, seria proibido que qualquer provedor de internet retirasse do ar conteúdos de seus clientes sem mandato judicial, porque o Marco Civil tem o princípio de que não pode existir nenhum tipo de censura prévia a conteúdos.
Outro ponto polêmico do Marco Civil da Internet é a alteração do artigo 9º , que trata da neutralidade da rede. Para ele, “se essa proposta for aprovada, entregar-se-á para a Anatel – uma agência de telecomunicações com os interesses de mediar as exceções em relação à neutralidade da rede, o setor que mais tem, no mundo inteiro, interesses em quebrar a neutralidade - a possibilidade de regulamentar a internet”.
Na avaliação de Branco, o texto substitutivo é um “desrespeito com as consultas públicas que foram feitas”. E questiona: “Como vamos acreditar em futuras consultas públicas feitas por órgãos governamentais, se no último minuto do jogo, o lobby das comunicações e do direito autoral fez com que tudo que foi discutido até agora fosse jogado no lixo? Isso é um desrespeito com a proposta do Marco Civil da internet”.
Marcelo D’Elia Branco foi por três anos diretor da Campus Party Brasil. Consultor para sociedade da informação, ele é fundador e membro do projeto Software Livre Brasil e ocupa o cargo de professor honorário da Cevatec/ Peru, além de ser membro do conselho científico do Programa Internacional de Estudos Superiores em Software Livre, na Universidade Aberta de Catalunha. O seu blog pode ser acessado link http://softwarelivre.org/branco.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – O Projeto de Lei do Marco Civil era considerado avançado, mas o texto foi modificado antes de ser votado na Câmara dos Deputados. Em que consiste a mudança feita de última hora no artigo 15, que trata da responsabilidade dos provedores em relação aos conteúdos postados?

Marcelo Branco (foto) – O Marco Civil, que começou a ser discutido em 2003, é fruto de um longo processo de debate e tinha como base garantir o direito dos internautas, além de estabelecer responsabilidades em toda a cadeia produtiva da internet em relação à infraestrutura e ao conteúdo.
No caso do artigo 15, o Marco Civil estabelecia algo que é inerente a qualquer Estado democrático de direito. Ou seja, seria proibido que qualquer provedor de internet retirasse do ar conteúdos de seus clientes sem mandato judicial, porque o Marco Civil tem o princípio de que não pode existir nenhum tipo de censura prévia a conteúdos.
Portanto, somente o poder Judiciário poderia determinar a
retirada do conteúdo do ar, como funciona para os demais meios de
comunicação. Então, o Marco Civil tentava estabelecer regras claras para
que somente o Judiciário pudesse determinar a retirada de conteúdos da
internet.
Ocorre que o novo texto abre a possibilidade de que conteúdos “supostamente” com direito autoral possam ser retirados dos sites através de uma simples denúncia. Portanto, quem teria a obrigação de julgar a retirada ou não do conteúdo do ar é o provedor de internet. Então, transfere-se o poder público para o poder privado.
Ocorre que o novo texto abre a possibilidade de que conteúdos “supostamente” com direito autoral possam ser retirados dos sites através de uma simples denúncia. Portanto, quem teria a obrigação de julgar a retirada ou não do conteúdo do ar é o provedor de internet. Então, transfere-se o poder público para o poder privado.
A Associação
dos Provedores de Internet é contra essa mudança, porque se atribui aos
provedores um tipo de atribuição que não compete a empresas prestadoras
de serviços. Isso é grave porque muda completamente o sentido original
do Marco Civil da Internet, que visava estabelecer a liberdade de expressão, mas que, por fim, estabelece uma censura prévia.
IHU On-Line – A segunda mudança diz respeito ao parágrafo 1o do artigo 9o, que se refere à regulamentação da neutralidade. Quais as mudanças propostas pelo texto substitutivo em relação à regulamentação da neutralidade e seus critérios de exceção?
Marcelo Branco – Essa é uma mudança política. Nós tínhamos estabelecido, no texto original do Marco Civil, que o Comitê Gestor da Internet estabeleceria as normas de funcionamento da rede. Esse é um órgão de múltiplas parcerias, porque tem representes da sociedade civil, do setor empresarial, da academia e do governo.
IHU On-Line – A segunda mudança diz respeito ao parágrafo 1o do artigo 9o, que se refere à regulamentação da neutralidade. Quais as mudanças propostas pelo texto substitutivo em relação à regulamentação da neutralidade e seus critérios de exceção?
Marcelo Branco – Essa é uma mudança política. Nós tínhamos estabelecido, no texto original do Marco Civil, que o Comitê Gestor da Internet estabeleceria as normas de funcionamento da rede. Esse é um órgão de múltiplas parcerias, porque tem representes da sociedade civil, do setor empresarial, da academia e do governo.
Então, é um modelo de gestão de
internet consagrado e que é considerado o melhor exemplo de gestão de
internet do mundo. Para isso, o princípio básico do Marco Civil é a
neutralidade na rede, regulamentando exceções que deveriam ser
determinadas pela presidência da República ou pelo poder Executivo,
consultando o Comitê Gestor da Internet brasileira quando fosse necessário romper com o princípio de neutralidade.
Entretanto, o Ministério das Comunicações, a partir do lobby das operadoras de telecomunicações, disse que a Anatel deveria estabelecer as exceções. Isso gerou uma discussão entre a sociedade civil e o ministério, porque a Anatel é do setor de telecomunicações, que é apenas uma parte dos interesses que existe dentro da rede. Então, seria ilegítimo que uma das partes, que disputa com outras os interesses em relação à internet, estabelecesse as regras.
O texto do deputado federal Alessandro Molon retirou essa proposta da Anatel regulamentar a neutralidade, deixando a cargo do poder Executivo. No entanto, duas horas depois o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou que, em seu entender, caberia à Anatel a regulamentação. Dessa forma, o texto substitutivo deixa aberta essa possibilidade de a Anatel regulamentar as exceções em relação à neutralidade da rede.
IHU On-Line – Quais as implicações de a neutralidade da rede ser regulamentada pela Anatel?
Marcelo Branco – A internet é uma rede de comunicação social, de conversa eletrônica. Assim, como os interessados em disputas por modelos de negócios de telecomunicações podem determinar uma exceção à neutralidade na rede? Se essa proposta for aprovada, entregar-se-á para a Anatel – uma agência de telecomunicações com os interesses de mediar as exceções em relação à neutralidade da rede, o setor que mais tem, no mundo inteiro, interesses em quebrar a neutralidade – a possibilidade de regulamentar a internet.
Não é à toa que o Ministério de Telecomunicações tenta, há mais de 10 anos, quebrar a neutralidade da rede nos EUA, e até hoje esse país resiste, porque isso quebra o princípio da livre concorrência e cria regras artificiais a partir de filtros de controle do tráfico da rede, que pode ser feito pela operadora de telecomunicações.
Essa possibilidade de a Anatel controlar as exceções é inaceitável. Se aprovados da forma como estão, esses dois pontos mudarão completamente a ideia original que tínhamos desde 2003 e que foi construída colaborativamente.
O mais grave desse episódio é que esse texto foi à consulta pública por um ano, através de uma plataforma do Ministério da Justiça. Portanto, foi uma lei construída de forma democrática e com a maior amplitude da história do Brasil. Depois essa lei foi para a Câmara dos Deputados, onde foi votada em consulta pública, e em nenhum momento esses dois pontos foram abordados.
Entretanto, o Ministério das Comunicações, a partir do lobby das operadoras de telecomunicações, disse que a Anatel deveria estabelecer as exceções. Isso gerou uma discussão entre a sociedade civil e o ministério, porque a Anatel é do setor de telecomunicações, que é apenas uma parte dos interesses que existe dentro da rede. Então, seria ilegítimo que uma das partes, que disputa com outras os interesses em relação à internet, estabelecesse as regras.
O texto do deputado federal Alessandro Molon retirou essa proposta da Anatel regulamentar a neutralidade, deixando a cargo do poder Executivo. No entanto, duas horas depois o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou que, em seu entender, caberia à Anatel a regulamentação. Dessa forma, o texto substitutivo deixa aberta essa possibilidade de a Anatel regulamentar as exceções em relação à neutralidade da rede.
IHU On-Line – Quais as implicações de a neutralidade da rede ser regulamentada pela Anatel?
Marcelo Branco – A internet é uma rede de comunicação social, de conversa eletrônica. Assim, como os interessados em disputas por modelos de negócios de telecomunicações podem determinar uma exceção à neutralidade na rede? Se essa proposta for aprovada, entregar-se-á para a Anatel – uma agência de telecomunicações com os interesses de mediar as exceções em relação à neutralidade da rede, o setor que mais tem, no mundo inteiro, interesses em quebrar a neutralidade – a possibilidade de regulamentar a internet.
Não é à toa que o Ministério de Telecomunicações tenta, há mais de 10 anos, quebrar a neutralidade da rede nos EUA, e até hoje esse país resiste, porque isso quebra o princípio da livre concorrência e cria regras artificiais a partir de filtros de controle do tráfico da rede, que pode ser feito pela operadora de telecomunicações.
Essa possibilidade de a Anatel controlar as exceções é inaceitável. Se aprovados da forma como estão, esses dois pontos mudarão completamente a ideia original que tínhamos desde 2003 e que foi construída colaborativamente.
O mais grave desse episódio é que esse texto foi à consulta pública por um ano, através de uma plataforma do Ministério da Justiça. Portanto, foi uma lei construída de forma democrática e com a maior amplitude da história do Brasil. Depois essa lei foi para a Câmara dos Deputados, onde foi votada em consulta pública, e em nenhum momento esses dois pontos foram abordados.
Então, o principal problema, além dos
dois pontos mencionados, é o desrespeito com as consultas públicas que
foram feitas. Como vamos acreditar em futuras consultas públicas feitas
por órgãos governamentais se, no último minuto do jogo, o lobby das
comunicações e do direito autoral fez com que tudo que foi discutido até
agora fosse jogado no lixo? Isso é um desrespeito com a proposta do Marco Civil da Internet.
IHU On-Line – Você disse que o Marco Civil da Internet virou PIPA (Project IP Action, ou Preventing Real Online Threats to Economic Creativity and Theft of Intellectual Property Act) e SOPA (Stop Online Piracy Act) brasileiras, e que as consultas populares foram para o lixo. Há uma tentativa de repetir no Brasil a legislação dos EUA, e a lei Sinde, da Europa? Por que há essa tentativa de regulamentar a internet?
Marcelo Branco – Essa é a tentativa de grupos econômicos de megacorporações, os quais são autores do PIPA, do SOPA e da lei Sinde. Esses grupos agiram com pressão diante dos parlamentares e diante do Ministério das Comunicações para mudar o Marco Civil. Então, o grupo de interesses que pressionava o Congresso Americano para votar o PIPA, para votar o SOPA, e o grupo de interesses que apoiou a lei espanhola de direito autoral, uma lei que causou as revoltas espanholas em todo mundo, é o mesmo grupo que está agindo no Brasil.
É lamentável que esses lobbys tenham agido e, principalmente, que tenham surtido efeito. O Marco Civil tinha um texto que era motivo de aplausos de todos nós, mas agora passa a ser um adversário da liberdade de expressão.
IHU On-Line – Que aspectos não foram contemplados pelo Marco Civil da Internet?
Marcelo Branco – Muitas questões em relação à internet ainda precisam ser melhoradas. Mas como texto básico, digamos assim, que dá uma base dos direitos e deveres de toda a cadeia produtiva da internet, principalmente dos usuários, o Marco Civil é um texto bastante avançado, retirando essas duas ressalvas que entraram de contrabando no final do processo.
IHU On-Line – Qual sua expectativa para essa votação?
Marcelo Branco – A minha expectativa é que o Congresso Nacional não se renda ao lobby dessas megacorporações e respeite às consultas públicas. Espero que ele não traia os interesses públicos da população com uma legislação contrária ao sentido original do Marco Civil.
IHU On-Line – Gostaria de acrescentar algo?
Marcelo Branco – Desde 2003 estou, junto de outras pessoas, tentando fazer nascer esse Marco Civil da Internet. Então, foi muito triste receber a notícia de alteração dos dois artigos. Eu não aprovo o texto final e não vou respaldá-lo.
Eu não aprovo o Marco Civil da Internet tal como está. Não vou respaldar um texto que foi alterado na última hora, depois de todo o meu comprometimento e luta pela história do Marco Civil. Nossa guerra era lutar para aprovar o Marco Civil. Agora os parlamentares reprovaram o texto e sugeriram uma redação final lamentável. Então, eu não tenho como assinar embaixo disso. Sou opositor ao texto do Marco Civil, tal como está a última redação apresentada.
A responsabilidade disso tudo é da base do governo. Porque da oposição, do PSDB e do DEM, já se esperava uma posição dessas, pela sua história diante dos direitos da internet, da defesa da lei Azeredo. Mas o governo tem ampla base de apoio. Então, a minha decepção é diretamente com a base governamental, com a orientação do governo em relação ao projeto que está traindo os princípios das consultas públicas.
IHU On-Line – Você disse que o Marco Civil da Internet virou PIPA (Project IP Action, ou Preventing Real Online Threats to Economic Creativity and Theft of Intellectual Property Act) e SOPA (Stop Online Piracy Act) brasileiras, e que as consultas populares foram para o lixo. Há uma tentativa de repetir no Brasil a legislação dos EUA, e a lei Sinde, da Europa? Por que há essa tentativa de regulamentar a internet?
Marcelo Branco – Essa é a tentativa de grupos econômicos de megacorporações, os quais são autores do PIPA, do SOPA e da lei Sinde. Esses grupos agiram com pressão diante dos parlamentares e diante do Ministério das Comunicações para mudar o Marco Civil. Então, o grupo de interesses que pressionava o Congresso Americano para votar o PIPA, para votar o SOPA, e o grupo de interesses que apoiou a lei espanhola de direito autoral, uma lei que causou as revoltas espanholas em todo mundo, é o mesmo grupo que está agindo no Brasil.
É lamentável que esses lobbys tenham agido e, principalmente, que tenham surtido efeito. O Marco Civil tinha um texto que era motivo de aplausos de todos nós, mas agora passa a ser um adversário da liberdade de expressão.
IHU On-Line – Que aspectos não foram contemplados pelo Marco Civil da Internet?
Marcelo Branco – Muitas questões em relação à internet ainda precisam ser melhoradas. Mas como texto básico, digamos assim, que dá uma base dos direitos e deveres de toda a cadeia produtiva da internet, principalmente dos usuários, o Marco Civil é um texto bastante avançado, retirando essas duas ressalvas que entraram de contrabando no final do processo.
IHU On-Line – Qual sua expectativa para essa votação?
Marcelo Branco – A minha expectativa é que o Congresso Nacional não se renda ao lobby dessas megacorporações e respeite às consultas públicas. Espero que ele não traia os interesses públicos da população com uma legislação contrária ao sentido original do Marco Civil.
IHU On-Line – Gostaria de acrescentar algo?
Marcelo Branco – Desde 2003 estou, junto de outras pessoas, tentando fazer nascer esse Marco Civil da Internet. Então, foi muito triste receber a notícia de alteração dos dois artigos. Eu não aprovo o texto final e não vou respaldá-lo.
Eu não aprovo o Marco Civil da Internet tal como está. Não vou respaldar um texto que foi alterado na última hora, depois de todo o meu comprometimento e luta pela história do Marco Civil. Nossa guerra era lutar para aprovar o Marco Civil. Agora os parlamentares reprovaram o texto e sugeriram uma redação final lamentável. Então, eu não tenho como assinar embaixo disso. Sou opositor ao texto do Marco Civil, tal como está a última redação apresentada.
A responsabilidade disso tudo é da base do governo. Porque da oposição, do PSDB e do DEM, já se esperava uma posição dessas, pela sua história diante dos direitos da internet, da defesa da lei Azeredo. Mas o governo tem ampla base de apoio. Então, a minha decepção é diretamente com a base governamental, com a orientação do governo em relação ao projeto que está traindo os princípios das consultas públicas.
Para ler mais:
Rebelião popular na Europa. A revolução que você não verá na TV.
Imagens que você não verá na mídia corporativa sionista! Batalha campal
na Grécia! O mesmo está ocorrendo na Espanha, Itália e Portugal.
As emissoras de TV brasileiras dizem apenas que na Grécia houve
“passeata”. O mesmo ocorre com as batalhas campais na Espanha, Portugal e
Itália! Estão boicotando estas imagens para que você não veja a
revolução que o mundo está passando. Querem que as massas continuem
trabalhando para o sistema, consumindo e pagando dívidas. Ou seja,
continue mantendo o sistema de escravidão humana funcionando e a caixa
registradora dos banqueiros lucrando!
Fazem isto para que a revolução não se espalhe pelo mundo, para que o
“gado humano” continue manso e submisso aos interesses das corporações,
banqueiros e políticos corruptos.
Está comprovado que a mídia conspira contra nós, atuam como um
exército midiático de mentiras e desinformação, mostrando apenas o que é
do interesse da elite financeira.
Protestar nas ruas não está surtindo efeito algum, os povos começam a perceber que para acabar com o poder do establishment
sionista será necessário mais do que protestos pacíficos. As massas aos
poucos vão percebendo quem são os verdadeiros bandidos, aqueles que
dominam o mundo através da economia. São nomes como os fundadores do
estado terrorista e genocida de Israel, os Rothschid, a família de
banqueiros criminosa Morgan, os Goldman, os Warburg, as famílias árabes
do petróleo e toda a escória sionista que domina o mundo através dos
bancos.
Por esse motivo venho dizendo que o Brasil e Argentina foram mantidos
na miséria, sub-povoados e seus recursos naturais “guardados” para
serem explorados num futuro. Quando a 3ª Guerra Mundial estourar, os
imigrantes começarão uma neo-colonização da América do Sul, os recursos
serão explorados pelas mesmas corporações sionistas e os brasileiros
cederão lugar aos estrangeiros.
Não é por acaso que estão expulsando os pobres das áreas nobres do Rio de Janeiro e São Paulo ao mesmo tempo em que o governo federal cria projeto para receber os imigrantes, permitindo-lhes trabalhar e estudar no Brasil,
obviamente, usurpando as vagas em universidades e postos de trabalho
dos brasileiros. Paralelamente, a mídia internacional ventila que o Brasil é a economia mais sólida dos BRICS.
Brasil e Argentina estão de “pernas abertas” aos interesses
estrangeiros. Alías, sempre estiveram. O que veremos em breve será uma
neocolonização da América do Sul devido às guerras na Europa e Oriente
Médio.
O modus operandi dos banqueiros é este: – eles exploram ao
máximo uma nação, quando sugaram tudo que puderam, se mudam para outro
país e colocam em funcionamento a indústria da exploração humana que
eles dominam. Isto é cíclico, se repete em vários países do mudo todo.
O que possívelmente vai acontecer no Brasil é o que David Icke chama de “pescaria bancária”.
Primeiro os bancos lançam a isca, isto é, fomentam o desenvolvimento do país às custas do próprio povo.
Estes são alguns passos:
- O crédito bancário é distribuído a todos, portanto, mais dívida é contraída.
- Surgem os shopings, cinemas e centros comerciais.
- Mais residências são construídas e mais hipotecas são realizadas.
O cidadão pensa então, “que maravilha é o sistema capitalista, o país
está se desenvolvendo, as pessoas trabalham, consomem, se endividam e
são felizes!”.
Ledo engano, porque depois os banqueiros começam o movimento de recolher o anzol:
- Acionam os políticos corruptos que endividam propositalmente o país.
- Inicia-se uma crise financeira artificial, obrigando os endividados a entregarem seus bens(ex. crise financeira de 2008).
- Aumento do desemprego, portanto, as pessoas ficam impossibilitadas de pagar suas dívidas.
- O governo controlado pelos banqueiros inicia os cortes sociais, aumento da idade de aposentadoria, redução de salário, etc.
No fim, a população perde todos seus bens para os banqueiros e
permanecem com uma dívida eterna para pagar. Pois é EXATAMENTE o que
está ocorrendo na Europa. As pessoas estão se suicidando por causa das ordens de despejo. Agora já sabemos o motivo. Os banqueiros aplicaram um golpe financeiro em várias nações.
Os europeus foram iludidos com uma vida de conforto perpétua. Acharam
que jamais perderiam o status social adquirido após a 2ª Guerra
Mundial. Pois agora os donos do dinheiro estão simplesmente aplicando um
golpe de estado financeiro, usando os políticos para que endividem a
população com a elite sionista bancária.
Banqueiro vive às custas da população, são como parasitas, sugam a
vítima até a última gota de sangue. E quando precisam “resetar” o
sistema capitalista, criam as guerras mundiais. Se destrói tudo e assim
obrigam a humanidade a pedir empréstimos a eles novamente. Dívida eterna
é poder perpétuo!
O movimento atual parece indicar que a situação da Europa e América
do Sul vão se inverter. Os europeus serão os novos pobres e a América do
Sul será a nova “Europa”.
A rainha Sofía da Espanha declarou ao presidente da Bolívia Evo Morales:
A rainha Sofía diz a Evo Morales: “Vocês serão os ricos, nós os pobres”
O presidente da Bolívia, Evo Morales, assegurou nesta quint-feira que num jantar privado com a rainha Sofía da Espanha, durante sua recente visita ao país, esta lhe disse: «Agora vocês serão os ricos, nós os pobres», em alusão à crise financeira europeia.
«Quando chegou a rainha, ao jantar (na casa de Governo) estava sentada a meu lado e me dizia: “Evo”, me disse, “agora vocês serão os ricos, nós os pobres”. Isso me disse a rainha, não estou inventando, o vicepresidente também ouviu», disse o mandatário num foro de jóvens em Cochabamba, 400 km ao sudeste de La Paz.
Morales mencionou o propósito dos obetivos econômicos que se atribui a seu governo após a nacionalização dos recursos naturais da Bolívia em 2006. «A rainha permanentemente me perguntava “O que você fez para levantar a Bolívia?”», uma das nações mais pobres da América Latina.
«Como as potências já não estão saqueando a Latinoamérica em especial, já não podem continuar sendo potência. O saque a nossos recursos naturais terminou e nós em pouco tempo conseguimos nos levantar», ressaltou Morales, e citando o desenvolvimento de seu país no aspecto social, mencionou: «O que estão pedindo em Espanha? Assembléia constituinte. E aquí passamos a Assembléia constituinte, (também na) Venezuela, Equador (foi conseguido) uma refundação mediante a Assembléia constituinte».
«Há quantos anos foi feito o Pacto da Moncloa (1977) para acabar com as ditaduras militares? Mas eles pensaram que tinham resolvido (suas dificuldades internas) e não se havia resolvido. Os problemas pioram na Europa», acrescentou.
Fonte: lavozdegalicia.es
Como vemos, os “líderes” marionetes sulamericanos passam a falsa
sensação de que os recursos naturais e a soberania nacional estão
garantidos. Porém, analisando o artigo Psicopatia, a família Rothschild e o petróleo no Paraguai constatamos que não é verdade.
As corporações e banqueiros sempre estarão no controle dos governos e
exploração dos recursos naturais, não importa quem esteja no poder. E
se o governo se recusar a ceder aos seus interesses a
elite sionista aciona os seus assassinos da CIA, Mossad e Mi6 no país,
com o objetivo de matar quem se opuser à exploração externa(Khadafi e em breve Assad na Síria).
No futuro, quando tiverem explorado tudo e todos na América do Sul,
partirão rumo à outra região do mundo que ainda não possui seus recursos
criminosamente explorados, a África!
Por que acham que este continente é mantido em guerras tribais, com
ditadores sanguinários financiados por corporações e bancos? Obviamente
para manter a população reduzida e seus recursos naturais guardados para
serem explorados no futuro!
Qual a solução para isto? Simples, os bancos, políticos e corporações
não podem mais existir. Chegamos a um ponto onde devemos escolher, ou
somos nós ou são eles.
Resta saber se a humanidade ficará apenas nos protestos apanhando das
forças de repressão ou se iniciará uma revolução armada, para eliminar
de vez o câncer que assola este planeta.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Violência - Homem mata a própria mãe a facadas na cidade de Bequimão.
14.Nov.2012, Matéria de Douglas Cunha. Mais um caso de matricídio foi registrado no Maranhão. Desta vez foi no
povoado Vila Nova, na zona rural do município Bequimão, na Baixada
maranhense.
A vítima foi Orlanda Alexandrina Amorim, de 62 anos. Ela foi
morta a facadas pelo próprio filho, Antonio José Amorim, que estava sob
o efeito de drogas e foi preso imediatamente pela polícia. De acordo
com informações da polícia, ele teria ainda contado com a ajuda de José
Wilson Barros Ribeiro para cometer o crime.
Policiais de Bequimão e do Grupo de Operações Especiais de Pinheiro, desenvolvem buscas na zona da mata do município onde ocorreu o crime, no sentido de localizar e prenderJosé Wilson, que continua foragido.
Na semana passada, um crime desta natureza aconteceu no Residencial José Reinaldo Tavares, na periferia da capital, onde um adolescente, também viciado em drogas, matou a mãe de 38 anos, com uma facada na garganta.
Policiais de Bequimão e do Grupo de Operações Especiais de Pinheiro, desenvolvem buscas na zona da mata do município onde ocorreu o crime, no sentido de localizar e prenderJosé Wilson, que continua foragido.
Na semana passada, um crime desta natureza aconteceu no Residencial José Reinaldo Tavares, na periferia da capital, onde um adolescente, também viciado em drogas, matou a mãe de 38 anos, com uma facada na garganta.
Fonte:http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2012/11/14/interna_urbano,126055/homem-mata-a-propria-mae-a-facadas-na-cidade-de-bequimao.shtml
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