sexta-feira, 8 de março de 2013

13 mulheres negras brasileiras de destaque na política.

mulher negra
Dados do IBGE apontam que existem, no Brasil, cerca de 97 milhões de pessoas negras. 

Segundo um estudo realizado pela União dos Negros pela Igualdade (Unegro) em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (MG) os negros tem baixa representatividade no Parlamento. 

O estudo revelou que apenas 0,0001% dos negros brasileiros exercem mandatos nas principais casas legislativas. 

A pesquisa foi realizada no Congresso Nacional, nas 27 assembleias legislativas do País (incluindo o Distrito Federal) além das câmaras municipais de todas as capitais.
 
Atualmente, a Câmara dos deputados é composta por 9% de parlamentares negros, ou seja, 44 dos 513 deputados federais. Já nas Assembleias Legislativas de todo o Brasil, foram constatadas a presença de 46 deputados, alguns estados não possuem parlamentares afrodescendentes. A falta de representatividade também atinge as câmaras municipais, principalmente das capitais do país.

No caso das mulheres negras a diferença é ainda mais acentuada, elas não ocupam na mesma proporção os espaços institucionais da vida política nacional. 

Mesmo com essa falta de representatividade de Mulheres Negras nas principais casas legislativas! Abaixo segue uma lista de 13 mulheres negras brasileiras em destaque na política: 

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Antonieta de Barros
Nascida em 11 de julho de 1901, Antonieta de Barros foi a primeira mulher a integrar a Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Educadora e jornalista atuante, teve que romper muitas barreiras para conquistar espaços que, em seu tempo, eram inusitados para as mulheres – e mais ainda para uma mulher negra.

Deu início às atividades como jornalista na década de 1920, criando e dirigindo em Florianópolis, onde nasceu, o jornal A Semana, mantido até 1927. Na mesma década, dirigiu o periódico Vida Ilhoa, na mesma cidade. Como educadora, fundou o Curso Antonieta de Barros, que dirigiu até a sua morte, em 1952, além de ter lecionado em outros três colégios.

Manteve intercâmbio com a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e, na primeira eleição em que as mulheres brasileiras puderam votar e receberem votos, filiou-se ao Partido Liberal Catarinense, que a elegeu deputada estadual. Tornou-se, desse modo, a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil, trabalhando em defesa dos diretos da mulher catarinense.

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Theodosina Rosário Ribeiro
Theodosina Rosário Ribeiro foi à primeira deputada negra da Assembléia Legislativa de São Paulo.

Nasceu em 29 de maio de 1930 na cidade de Barretos (SP). Quarenta anos depois, em 1970, a maior cidade da América Latina a elege como primeira vereadora negra da Câmara Municipal de São Paulo. 

E, em 1974, a primeira deputada negra da Assembléia Legislativa do Estado, onde ocupou também o cargo de vice - presidente.

Theodosina formou-se filósofa, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da universidade de Mogi das Cruzes, e advogada, pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas. Na vida pública, teve quatro candidaturas vitoriosas – uma como vereadora e três como deputada estadual.

Ela se tornou uma referência e estímulo para negras e negros. Depois dela, outras mulheres negras se engajaram na vida pública.

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Benedita da Silva
Benedita Sousa da Silva Sampaio, nasceu em 1942 no cidade do Rio de Janeiro, e viveu, durante 57 anos, no Morro do Chapéu Mangueira no Leme.

Formada no curso de Serviço Social, iniciou sua carreira política ao se eleger vereadora do Rio de Janeiro em 1982, após militância na Associação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro. 

Em 1986, foi eleita deputada federal, e se reelegeu para este cargo em 1990. Na Legislatura de 1987-1991, Benedita participou da Assembleia Nacional Constituinte, onde atuou como titular da Subcomissão dos Negros, das Populações Indígenas e Minorias. 

Em seguida, passou à Comissão de Ordem Social e da Comissão dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher. Em 1992, foi candidata do PT a prefeitura do Rio de Janeiro.  

Em 1994, elegeu-se senadora, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar uma vaga no Senado. Foi eleita vice-governadora do Rio de Janeiro em 1998 na chapa de Anthony Garotinho. Para assumir o cargo, renunciou ao mandato de Senadora, que só terminaria em 2002.  Com a renúncia de Anthony Garotinho para concorrer à Presidência da República em abril de 2002, assumiu o governo do estado do Rio de Janeiro.

Em 2001, presidiu a Conferência Nacional de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, que reuniu mais de dez mil pessoas de todo país, entre lideranças de ONGs e governos. 

Com a eleição de Lula para a Presidência da República, assumiu a Secretaria Especial da Assistência e Promoção Social, com status ministerial. Assumiu em janeiro de 2007, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, no Governo Sérgio Cabral Filho. Foi em 2010 eleita deputada federal pelo Rio de Janeiro.

Marina Silva
Marina Silva
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, nasceu no Rio Branco em 8 de fevereiro de 1958, é uma ambientalista, historiadora, pedagoga e política brasileira. 

Foi senadora pelo estado do Acre durante 16 anos. Atualmente, está sem partido.

Foi Ministra do Meio Ambiente no Governo Lula do seu início (2003) até 13 de maio de 2008. 

Também foi candidata à Presidência da República em 2010 pelo Partido Verde (PV), obtendo a terceira colocação entre nove candidatos, com 19,33% da porcentagem total – expressivos 19.636.359 votos válidos em todo o território nacional.

“Também sou negra, mas seria muito pretensioso da minha parte me apresentar como similar ao Obama”. Marina Silva, em entrevista durante a campanha para presidente.


Janete Pietá
Janete Pietá
Janete Rocha Pietá, nasceu no Rio de Janeiro em 3 de novembro de 1946, é uma política brasileira.

Formou-se em História pela Faculdade de Filosofia Ciências Santa Úrsula, em 1971. Ainda no Rio de Janeiro, trabalhou como professora, até mudar-se para Belo Horizonte, em 1972, onde prosseguiu em seu ofício até 1974.

Chegou a Guarulhos em 1974. Foi metalúrgica até 2001. Participou das lutas sindicais e atuou nos movimentos de moradia. Janete Pietá foi a primeira mulher a se formar pelo SENAI, em 1977. Licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Guarulhos, em 1993.

Eleita deputada federal em 2006 pelo Partido dos Trabalhadores de São Paulo, com 116.865 votos, foi à única representante mulher entre os 14 eleitos pelo PT do estado de São Paulo e a primeira parlamentar afro-descendente eleita pelo PT paulista para a Câmara dos Deputados.

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Jurema Batista
Jurema Batista começou a carreira política como presidente da Associação de Moradores do Andaraí, em 1979. E formada em português e literatura pela Universidade Santa Úrsula, participou da criação do Partido dos Trabalhadores, Rio de Janeiro, no início da década de 80. 

Foi eleita três vezes vereadora pelo PT, a primeira em 1992. Em 2002, foi eleita deputada estadual. Durante seu mandato na Assembléia Legislativa, presidiu a Comissão de Combate à Discriminação de EtniaReligião e Procedência Nacional

Em 2005 foi uma das 1000 mulheres do mundo indicadas para ganhar o Nobel da Paz. 

Em 2007 foi convidada para presidir a Fundação para a Infância e Juventude (FIA) do governo do estado.

Atualmente exerce o cargo de Gerente de Segurança Alimentar na Secretaria de Assistência Social, da qual é funcionária de carreira. É membro do Movimento Negro Unificado, onde exerce o cargo de coordenadora de formação política.

Entre seus  projetos mais importantes: o que torna gratuito para famílias pobres o teste de DNA, realizado pela Uerj; o projeto de lei que cria o Dia de Lembrança do Holocausto; o que mantém a Feira de Tradições Nordestinas em São Cristóvão; e o projeto Rio Charme que permitiu a permanência do baile charme no Viaduto de Madureira.  É autora da lei que garante 40% de negros na propaganda oficial do município, bem como, autora do Diploma Zumbi dos Palmares na ALERJ e do disque Discriminação na mesma casa de Lei.

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Leci Brandão
Leci Brandão da Silva, nasceu no Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1944, é uma cantora, compositora brasileira e umas das mais importantes intérpretes de samba da música popular brasileira. 

Começou sua carreira no início da década de 1970, tornando-se a primeira mulher a participar da ala de compositores da Mangueira. 

Ao longo de sua carreira, gravou 20 álbuns e três compactos. Participou do Festival MPB-Shell promovido pela Rede Globo, em 1980, com a música Essa tal criatura. Em 1985, gravou Isso é fundo de quintal. Em 1995 foi a intérprete do samba-enredo da Acadêmicos de Santa Cruz durante o carnaval. Atuou na telenovela Xica da Silva da TV Manchete, como Severina.

Atualmente, além de se dedicar à carreira musical, é membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Desde 2003 também vem exercendo a função de comentarista dos desfiles de escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, pela Rede Globo.

Em fevereiro de 2010, Leci Brandão filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e candidatou-se ao cargo de Deputada Estadual pelo estado de São Paulo, tendo sido eleita. Sua defesa dá ênfase à negros, igualdade racial, combate ao racismo e a inclusão do samba na política cultural do Estado de São Paulo, entre outras propostas. No carnaval 2012, foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos do Tatuapé.

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Olívia Santana
Maria Olívia Santana, nasceu em Salvador no dia 25 de março de 1967, na comunidade do Alto de Ondina. é uma política brasileira, educadora e militante do movimento de mulheres negras brasileira

Começou a fazer política no movimento estudantil, mas conquistou posição de destaque na luta contra a discriminação racial. 

É dirigente da União de Negros pela Igualdade (Unegro) e foi secretária de Educação e Cultura do Município. Marcou sua gestão com ações como a implantação da matrícula informatizada e do estudo da cultura afro-brasileira. foi secretária Municipal de Educação de Salvador, atualmente como vereadora (PC do B) e integra o Fórum das Mulheres Negras e o Conselho de Promoção da Igualdade Racial. E Dirigente Nacional do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e Presidente da Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador. Desde que assumiu uma cadeira no Legislativo, em 2003, defende o tombamento da Feira de São Joaquim como patrimônio cultural da Bahia e do Brasil. Defende a educação como a principal fonte de transformação social.

Candidatou-se à Câmara Federal em 2006, conquistando 37.803 votos. Em 2008, renovou seu mandato no legislativo municipal. Neste mandato – Olívia Santana foi eleita Ouvidora-geral da Câmara para o biênio 2011-2012. Além de ser membro das comissões de Finanças, Orçamento e Fiscalização e de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Salvador, a Edil é ex-presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.

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Claudete Alves
Claudete Alves, formada em Pedagogia com Especialização em Administração Escolar, Mestranda em Ciências Sociais pela PUC/SP.  

Uma negra em movimento. Militante e ativista do movimento sindical na área do serviço público. Articulou a criação do Instituto Todos a Bordo, organização não governamental que busca combater toda forma de discriminação. 

Filiada ao Partido dos Trabalhadores, desde 1983. Nos anos 80, participou ativamente do Movimento de Luta por Creches no Município de São Paulo, já tendo um histórico de atuação também no Movimento Negro.

Fevereiro de 2003 assume o Legislativo Municipal de São Paulo, tendo como principais áreas de atuação o combate à discriminação racial, defesa dos direitos da mulher, criança e adolescente e a luta pela oferta de um serviço público de qualidade, com ênfase na Educação e Saúde.  Autora da lei 13.707/03 que instituiu o 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, como feriado na cidade de São Paulo.

Claudete Alves é idealizadora e proponente junto ao Ministério Público Federal, da Representação que requereu o ajuizamento de uma Ação Civil Pública contra o Estado Brasileiro, pleiteando indenização pelos danos causados a todos os DNAEB (Descendentes de Negros Africanos Escravizados no Brasil) que residem na cidade de São Paulo. Atualmente Claudete Alves é presidente do SEDIN – Sindicato da Educação Infantil.


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Rosangela Gomes
Deputada Rosangela Gomes, nascida na cidade de Nova Iguaçu no estado do Rio de Janeiro. É graduada em Direito, Pós-graduada em Políticas Públicas no ano de 2007 pela IUPERJ (Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro) e em Direito Público em 2008 pela Universidade Cândido Mendes.  

Rosangela cumpre agora seu primeiro mandato estadual, pelo Partido Republicano Brasileiro, após ser eleita pela terceira vez como vereadora em Nova Iguaçu

Em 2004 foi reeleita como a vereadora mais votada da Baixada Fluminense com 6.262 votos. No ano de 2000 marcou a eleição como a única mulher a eleger-se no município de Nova Iguaçu, quando obteve 5108 votos. 

Para atender a convocação do seu partido Rosangela Gomes concorreu ao Senado da República Federal em 2006, surpreendendo o cenário político atingindo a marca de 262.132 votos.

Em seu último mandato como vereadora, Rosangela presidiu a Comissão de Defesa do Direito do Consumidor e a Comissão de Combate a Desigualdade Racial, fundada por ela. Rosangela Gomes, devido ao grande comprometimento seu partido lhe atribuiu mais um grande desafio em assumir a presidência nacional da militância do PRB Mulher, a qual vem desenvolvendo um excelente trabalho.

Hoje como deputada, preside a Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas e Dependentes Químicos em Geral, além de ser membro das Comissões de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião, Defesa dos Direitos da Mulher, Saneamento Ambiental e Segurança Alimentar e também como relatora da Comissão Especial para Tratar da Deficiência do Abastecimento de Água na Baixada Fluminense.

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Rosário Bezerra
Maria do Rosário de Fátima Bezerra Rodrigues nasceu na cidade de União – PI. É bacharel em Ciências Econômicas e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Piauí. 

Como mulher negra, mãe, irmã, filha e sonhadora, estabeleceram sua militância política em movimentos sociais (mulheres, negros, coisa de nego), de igreja (juventude operária católica – JOC) e na fundação do Partido dos Trabalhadores no Piauí. 

Durante três anos, foi assessora parlamentar da Câmara dos Deputados em Brasília . É membro do Núcleo de Pesquisa sobre Africanidades e Afrodescendência Ifaradá, da UFPI.

Exerceu a função de diretora da Escola de Governo do Estado do Piauí e Ouvidora Geral do Governo na gestão de Wellington Dias. É servidora pública da Fundação Cepro(Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí) de onde licenciou-se para exercer o Parlamento. Eleita vereadora em 2008 como a mais votada do seu partido. 

Como parlamentar, tem honrado os votos recebidos pelos teresinenses, procurando através de uma atuação marcante na Câmara, nas comunidades, nas diversas esferas do poder atender os pleitos daqueles que mais precisam. Tem trabalhado para fortalecer os segmentos: mulheres, negros e a saúde da população. É autora da lei 4034 de 20 de agosto de 2010, a Lei Antifumo de Teresina; Criou a frente parlamentar pela livre expressão sexual, entre outras ações.

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Cristina Almeida
Cristina Almeida é Bacharel em Administração de Empresas. Desde 1990 é funcionária do quadro efetivo da Assembleia Legislativa do Amapá. 

Iniciou sua militância no movimento estudantil como membro do Centro Acadêmico de Administração da Faculdade Integrada do Colégio Moderno- FICOM.

É militante do Movimento de mulheres e do Movimento Negro, iniciando na União dos Negros do Amapá – UNA e hoje sócia fundadora do IMENA- Instituto de Mulheres Negras do Amapá. Participa ativamente do grupo de Marabaixo da Comunidade de Campina Grande. 
É Membro da Executiva Estadual do PSB e Secretaria Nacional da Negritude Socialista Brasileira.

Cristina Almeida foi a primeira mulher eleita vereadora do Município de Macapá, e em 2010 eleita como deputada estadual. Cristina leva como bandeira de luta o combate ao preconceito, discriminação e todas as formas correlatas de intolerância, defensora na batalha pela inclusão de políticas públicas para as mulheres, bem como os negros e homossexuais, possui o Jornal Informativo Impresso que mensalmente apresenta todos os resultados do seu mandato circulando nos quatro cantos da cidade de Macapá. 

O projeto Gabinete Itinerante Compromisso e Participação, visita semanalmente os bairros de Macapá e nos finais de semana desenvolve ações na zona rural, colhendo reivindicações da população, valendo ressaltar que em 2009 realizou inúmeras reuniões, conseguindo intervir com mais de 1.000 requerimentos a Prefeitura Municipal de Macapá, conseguindo resultados e persistindo pelo crescimento da igualdade social da população amapaense. Outro grande projeto da vereadora é o “Capacitando para gerar renda”, onde mulheres de diversos bairros de Macapá e da zona rural recebem cursos de capacitação, cujo objetivo é o aumentar a renda de suas famílias.

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Fátima Santiago
Fátima Santiago é formada em Ginecologia e Obstetrícia e pós-graduada em medicina do trabalho. Há vinte anos iniciou o trabalho de prevenção do câncer de colo uterino nas comunidades carentes do estado, quando ainda era acadêmica de medicina. 

Prestou concurso e foi aprovada como professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Escola de Ciências Médicas.

Na área política, no ano de 2000, recebeu excelente votação, sendo a primeira suplente de sua coligação, o que a fez ingressar como vereadora em 2002. 

Já em 2004, tornou-se a única mulher eleita vereadora em Maceió. Idealizou e inaugurou dois institutos de atendimento gratuito; um no bairro Dubeaux Leão e outro no Eustáquio Gomes.

Atualmente, Fátima Santiago é a vice-presidente da Câmara Municipal de Maceió. Já para o biênio 2011/2012, a vereadora é a 2° vice-presidente, sendo a única mulher na composição desta Mesa Diretora. Como vereadora, se destaca pela sua atuação nas Comissões Parlamentares, que são importantes espaços de decisão política onde é definido o destino da população maceioense.

Por Hernani Francisco da Silva – do blog Afrokut

MATÉRIA PUBLICADA ORIGINALMENTE EM: 

Ser mulher é ser muitas mulheres.

Thaís Antonio e Pollyane Marques - Repórteres do Radiojornalismo.

Brasília - Depois da revolução sexual dos anos 1960, ficou mais fácil para a mulher fazer escolhas diferentes do que era esperado tradicionalmente: casar-se e ter filhos. Meio século depois, é impossível enumerar as possibilidades que uma mulher.

Priorizar a carreira, cuidar da casa e dos filhos, conciliar as duas coisas, casar-se com outra mulher, não se casar, cumprir o protocolo tradicional ou mesmo não fazer planos? As escolhas são muitas. 

Como são muitas as mulheres. E muitos sonhos, desejos, anseios. Diferentes escolhas mostram que não há fórmula para ser mulher. Nem para ser feliz. Ser mulher é lutar para que seus direitos e desejos sejam respeitados. Sejam eles quais forem.

A psicóloga Elizângela Roque divide, aos 40 anos de idade, o tempo entre os pacientes e os oito filhos. Logo que se casou, os planos eram seis crianças. Em 2011, já com cinco, conheceram um colega de classe do filho mais novo. A criança era de um abrigo e eles decidiram adotá-la. Quando deram entrada no processo, descobriram que ela tinha um irmão.

“Adotamos os dois e eles estão conosco há um ano e meio. No processo de adoção eu fiquei grávida”, conta. Hoje, com os oito filhos, a rotina depende de muita organização: tem hora para assistir TV, para fazer tarefa e para as atividades extraclasse. “É uma opção de vida. Sou profissional, sou psicóloga de formação e trabalho no serviço público. É um grande desafio, não é nada simples, mas é também uma alegria muito grande”.

Aumentar a família faz parte dos planos da jornalista Marina Marcondes. Ela e a companheira já têm uma filha cada, de relacionamentos anteriores. O sonho agora é criar juntas um menino. “Acho que não é pelo fato de eu ser lésbica que não posso gerar uma criança. A gente não tem nada muito decidido ainda, porque ter mais uma criança gera gastos e uma série de questões financeiras e estruturais”, pondera.

Por enquanto, as duas estão se organizando para poder dar um irmão às duas filhas. “A vontade é muito forte, o sonho é muito grande e o amor, para gerar mais uma vida, é maior ainda. Se não der pra gerar, a gente pensa em adotar. O que a gente quer, na verdade, é dar amor a uma criança”, resume.

Professora de formação e dona de casa desde o casamento, Luciana Chagas abriu mão da carreira para se dedicar à maternidade. “Eu me sinto completamente realizada. Toda mulher que é mãe, com quem eu converso, fala que a melhor coisa que existe é ter filho, porque eles trazem uma sensação inigualável e a gente se sente muito amada”, relata.

Ser professora era um sonho de infância. “Renunciei muito consciente e muito feliz por isso”, destaca. Para Luciana, valeu a pena estar constantemente ao lado da primeira filha, hoje com um ano. “É uma novidade ver uma criança se desenvolvendo, a gente aprende o tempo inteiro. E é uma oportunidade de se doar”.

A maternidade e o casamento não fazem parte dos planos da também professora Verônica Lima. Para ela, a realização está em outras escolhas. “Quando penso em realização, penso em viajar mais, aprender mais, conhecer mais gente, falar outro idioma. Eu não penso que [trazer] uma criança ao mundo vá me deixar mais ou menos realizada do que sou hoje em dia. Talvez, para algumas pessoas sim, mas para mim isso não é sinônimo [de realização]”.

Assim como Verônica, a assistente administrativa de uma empresa internacional Juliana Pinto não faz planos de se casar nem de ter filhos. Não é uma questão fechada, mas não passa pelos sonhos dela. “Não penso em me casar nem em ter filhos por uma inquietação, talvez, com essa norma social de que a gente é criada para isso, que esse é o sonho de todo mundo”.

Ela diz que começou a repensar as relações humanas em geral. “E o que busco é uma independência emocional sozinha. Aí acho que vou poder ter um relacionamento, ou não. 

Pode até ser um relacionamento monogâmico, poligâmico ou a três. Ou até ficar sozinha, ter uma casa cheia de gatos”. Segundo ela, são tantas as opções que se tem para o futuro, que se estiver bem consigo mesma, qualquer uma vai ser agradável.

A Agência Brasil preparou uma série de matérias especiais em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Edição: Tereza Barbosa
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Matéria publicada originalmente em: 

quinta-feira, 7 de março de 2013

Maranhense acerta na mega-sena sozinho e fica milionário, concurso 1.474.


Foi realizado ontem dia 06 de março do corrente ano, na Cidade de Cuiabá - MT, o sorteio de nº 1.474 da Mega-sena, sendo estes os números sorteados: 01-02-03-11-28-43.

O referido concurso teve um unico ganhador, sendo a aposta vencedora feita na Cidade de Alto Parnaiba no Extremo Sul do Maranhão.


O sortudo vai embolsar a quantia de R$ 14.742.572,93 (Quatorze Milhões, Setecentos e Quarenta e Dois Mil. Quinhentos e Setenta e Dois Reais e Noventa e Três Centavos).

Matéria publicada originalment em:

quarta-feira, 6 de março de 2013

Deputada Jandira Feghali é eleita presidente da Comissão de Cultura.



Jandira quer acelerar análise da proposta que cria o Procultura.

A Comissão de Cultura elegeu nesta quarta-feira (6), com 13 votos, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) como presidente. O colegiado foi criado no mês passado, após o desmembramento da Comissão de Educação e Cultura.

A nova comissão é responsável, entre outras atribuições, pela proteção dos patrimônios histórico, geográfico, arqueológico, artístico e científico; acordos culturais com outros países; e liberdade da manifestação de pensamento e expressão da atividade intelectual.

Jandira afirmou que pretende votar projetos que, segundo ela, estão com a tramitação atrasada, como os relacionados aos direitos autorais e à cultura popular. 

A deputada também quer acelerar a análise da proposta que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura - PL 6722/10) na Câmara. “A prioridade é manter a relevância da comissão, que fez com que ela fosse desmembrada da Educação”, declarou.

A comissão escolheu também o 1º vice-presidente, Nilmário Miranda (PT-MG) ; o 2º vice, Evandro Milhomen (PCdoB-AP) ; e o 3º vice, Jose Stédile (PSB-RS).

Perfil
Jandira Feghali está em seu quinto mandato na Câmara. Filiada ao PCdoB desde 1981, ela foi deputada estadual no Rio de Janeiro por um mandato e fundadora da União Brasileira de Mulheres no RJ. 

Médica e música profissional, Jandira já foi titular, nesta legislatura, das comissões de Seguridade Social e Família; e de Cultura; e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura.


Matéria publicada originalmente em:
 

Congresso - PSC confirma Pastor Feliciano para presidir Comissão de Direitos Humanos.

Dep.Pastor Marco Feliciano - PSC.

O PSC decidiu que o deputado Pastor Marco Feliciano (SP) vai presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara neste ano. 

Pelo critério de proporcionalidade, o partido obteve o direito de escolha da presidência da comissão.

O anúncio foi feito há pouco pelo líder do partido, deputado Andre Moura (SE). Ele disse que o deputado não vai fazer nenhum movimento contrário ao que já vem sendo priorizado pela comissão, como as pautas do movimento LGBTT.

Pastor Marco Feliciano declarou que não deixará de debater esses temas, mas que também discutirá outras prioridades. 

Segundo informou, a comissão tem hoje 17 projetos em pauta, “mas há outros temas tão importantes como os indígenas”.

O partido também definiu que a primeira vice-presidente será a deputada Antônia Lúcia (AC).

Deputado Pastor Marco Feliciano - PSC.


Da Rádio Câmara - RCA


A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

LEIA MAIS. 
"Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé", tuita deputado Deputado federal Marco Feliciano aumenta polêmica com mensagens racistas e homofóbicas no Twitter. 

Deputado racista e homofóbico indicado para presidir Comissão de Direitos Humanos e Minorias. http://blogdotas.terra.com.br/2013/03/01/deputado-racista-e-homofobico-indicado-para-presidir-comissao-de-direitos-humanos-e-minorias/

Deputado e pastor Marco Feliciano é nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos. http://www.amigodecristo.com/2013/03/deputado-e-pastor-marco-feliciano-e-nomeado-presidente-da-comissao-de-direitos-humanos.html