segunda-feira, 15 de abril de 2013

Brasilia - Bancada ruralista pressiona para tirar poderes da Funai.

Karine Melo - Repórter da Agência Brasil.
Brasília – Deputados da bancada ruralista prometem apertar o cerco contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a atribuição do órgão de auxiliar na demarcação de terras indígenas no Brasil. Entre as estratégias para pressionar o governo por mudanças, integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura dizem já ter assinaturas suficientes - mais de 180 - para protocolar um pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a Funai, mas ainda não há definição sobre quando isso será feito.

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Na semana passada o grupo contabilizou duas vitórias. Na primeira, conseguiu convocar a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para prestar esclarecimentos na Comissão de Agricultura da Casa sobre as questões indígenas. 

A data da ida da ministra ao Congresso deve ser definida ainda esta semana pelo presidente comissão, deputado Giacobo (PR-PR).

Os ruralistas conseguiram ainda, na última quarta-feira (10), o apoio que faltava para a criação de uma comissão especial para apreciar e dar parecer à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 215/2000) que inclui, nas competências exclusivas do Congresso Nacional, a aprovação de demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, a titulação de terras quilombolas, a criação de unidades de conservação ambiental e a ratificação das demarcações de terras indígenas já homologadas, estabelecendo que os critérios e procedimentos de demarcação serão regulamentados por lei. 

A comissão foi criada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), em retribuição ao apoio que recebeu dos ruralistas para comandar a Casa.

“Nós estamos criando uma série de injustiças para aqueles que são proprietários de terras, independentemente do tamanho. O que nos preocupa é a falta de critérios e de uma condição de defesa dentro dos processos de homologação conduzidos pelos antropólogos [da Funai]”, diz o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) que integra a Frente Parlamentar da Agricultura.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) reagiu à criação da comissão. Em nota divulgada no site, o Cimi repudiou a decisão. “O ato do presidente da Câmara constitui-se em um atentado à memória dos deputados constituintes, ataca de forma vil e covarde os direitos que os povos indígenas conquistaram a custo de muito sangue e atende os interesses privados de uma minoria latifundiária historicamente privilegiada em nosso país”, diz o documento.

Procurada pela Agência Brasil, a Funai enviou nota classificando a PEC 215/00 como um retrocesso e uma ação contrária à efetivação dos direitos territoriais dos povos indígenas.

“A Funai acredita que tal medida, ao invés de contribuir para a redução dos conflitos fundiários decorrentes dos processos de demarcação de terras indígenas, ocasionará maior tensionamento nas relações entre particulares e povos indígenas, diante das inseguranças jurídicas e indefinições territoriais que irá acarretar”, alerta o documento.

Entre as preocupações da Funai está o fato de a PEC prever a criação de mais uma instância no procedimento administrativo de regularização fundiária de terras indígenas. “Isso tornará mais complexo e moroso o processo de reconhecimento dos direitos territoriais dos povos indígenas - se não significar sua  paralisia -, com graves consequências para a efetivação dos demais diretos destes povos, como, por exemplo, garantia de políticas de saúde e educação diferenciadas, promoção da cidadania e da sustentabilidade econômica, proteção aos recursos naturais, entre outros.”

Esta semana a bancada ruralista na Câmara deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. No encontro, os parlamentares vão pedir a conclusão do julgamento da Terra Indígena Raposa Serra do Sol – que ainda depende da publicação do acórdão do julgamento e dos embargos declaratórios a respeito das 19 condicionantes impostas pela Corte, em 2009, para que a demarcação da área fosse mantida em terras contínuas.

Depois que isso for feito, a polêmica Portaria 303 da Advocacia-Geral da União (AGU) pode entrar em vigor. A norma proíbe a ampliação de áreas indígenas já demarcadas e a venda ou arrendamento de qualquer parte desses territórios, se isso significar a restrição do pleno usufruto e da posse direta da área pelas comunidades indígenas. Ela também veda o garimpo, a mineração e o aproveitamento hídrico da terra pelos índios, além de impedir a cobrança, pela comunidade indígena, de qualquer taxa ou exigência para utilização de estradas, linhas de transmissão e outros equipamentos de serviço público que estejam dentro das áreas demarcadas.

As divergências da Frente Parlamentar da Agricultura em relação às atribuições da Funai também levaram o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a se comprometer a criar um grupo de trabalho para receber as manifestações dos deputados. Em 30 dias, representantes da Secretaria de Assuntos Legislativos da pasta, da Funai e parlamentares devem começar a discutir propostas que envolvem a demarcação e desapropriação de terras no país.

A Frente Parlamentar Ambientalista, presidida pelo deputado Sarney Filho (PV-MA), marcou uma reunião para a próxima quarta-feira (17). Na avaliação dos ambientalistas, os apoiadores da PEC 215 são motivados por “interesses pessoais e individuais contrariados”. “A PEC é um retrocesso absoluto, ela acaba com qualquer possibilidade de política indigenista e de política ambiental. 

Tirar a prerrogativa do Poder Executivo de criar unidade de conservação e reservas indígenas e passar para o Congresso é a mesma coisa de dizer que não vai ter mais”, disse Sarney Filho.

Edição: Lílian Beraldo

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Matéria lincada de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-14/bancada-ruralista-pressiona-para-tirar-poderes-da-funai

sábado, 13 de abril de 2013

Avião se choca contra torre de iluminação após pousar em Brasília


Brasília – Um avião da companhia aérea TAP se chocou contra uma torre de iluminação do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, esta tarde. 

Segundo o Consórcio Inframérica, empresa concessionária do aeroporto, o piloto do Airbus A330 bateu a ponta da asa esquerda na torre logo após pousar na capital federal, as 14h59, enquanto se dirigia à área de desembarque de passageiros.

Nenhum dos passageiros e tripulantes se feriu, mas o voo da empresa portuguesa, que vinha de Lisboa e seguiria viagem na seqüência, teve que ser cancelado. O acidente, contudo, não prejudicou as outras empresas que operam no local, informou a Inframérica.

Ainda de acordo com a concessionária, no momento do acidente o avião seguia por uma pista inapropriada, que não comportaria um avião do porte da aeronave da TAP. As causas do acidente ainda vão ser apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

A Agência Brasil não conseguiu contato com a assessoria da TAP, mas, segundo informações disponíveis no site da empresa portuguesa, o Airbus A330 tem capacidade para 263 passageiros; 58,37 metros de cumprimento; 60,30 metros da ponta de uma asa à outra e 17,80 metros de altura.

Alex Rodrigues - Repórter Agência Brasil.    Edição: Fernando Fraga

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Violência. Quadrilha com seis Bandidos fortemente armados, fazem arrastão em Restaurante de São Luís.

G1MA

Seis bandidos fizeram um ‘arrastão’ na noite desta sexta-feira (12) e, segundo testemunhas, balearam duas pessoas em um restaurante do bairro Planalto Pingão, em São Luís.


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As próprias testemunhas relataram que oito bandidos chegaram ao restaurante em um táxi. Seis deles desceram, assaltaram o estabelecimento e clientes e fugiram no mesmo táxi sob a proteção de dois comparsas que permaneceram no veículo durante toda a ação.


De acordo com as vítimas do assalto que registram boletim de ocorrência, duas pessoas foram baleadas, mas a informação não foi confirmada nem pela Secretaria de Saúde do Maranhão ou pelos hospitais particulares de São Luís.


A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP) confirmou o ocorrido. A SSP afirmou que buscas formam empreendidas, mas nenhum elemento foi capturado até o momento. 

A Secretaria informou também que nenhum homicídio foi registrado nesta sexta-feira (12) na Região Metropolitana de São Luís.

Em carta a Marx, Engels diz que as sagradas escrituras hebraicas são registros árabes.

  Engels e Marx, definitivos!
Tudo começou há oito anos quando o saudoso Serjão ( Sérgio de Souza, fundador e diretor da Revista Caros Amigos), me telefona para dizer que tinha em mãos um texto de Engels a Marx que o deixara impressionado.

E que deixaria a mim muito mais ainda.

Na ocasião Sergio estava realizando a leitura final  do livro Socialismo, uma utopia cristã ( 1.150 páginas – Editora Casa Amarela), do procurador da República Luiz Francisco F.de Souza( pequeno perfil do autor AQUI).

Cheguei à redação de Caros Amigos e confesso que fiquei fascinado com a revelação do texto, eu que pensava já ter lido tudo do grande amigo de Marx.

Perguntei então ao Sérgio se ele conseguiria o original da carta. Imediatamente  remeteu fax ao procurador que respondeu, no mesmo dia, enviando uma cópia, ainda em meu poder.

E outro dia, consultando o livro, eis que surge novamente o fax. E como na era da Internet praticamente tudo é acessível, realizei uma consulta pelo Google.

Dito e feito, localizei a correspondência  e a repasso a quem tiver interesse.

Segue abaixo, o trecho da correspondência, como foi publicada no livro à pagina 333, e mais abaixo, o endereço eletrônico, em inglês, para copiar.

De Engels a Marx: (...)

“Agora está completamente claro para mim que as chamadas sagradas escrituras hebraicas não passam de registro das antigas tradições religiosas e tribais árabes, modificadas pela precoce separação dos hebreus dos seus vizinhos, parentes de tribos, mas nômades”.
E AQUI a íntegra da carta em inglês.
 

Meio Ambiente aprova inclusão de fósseis entre bens da União.

Relator incluiu emenda no texto para aumentar a fiscalização sobre a pesquisa de fósseis feita por estrangeiros.

Ricardo Tripoli
Arquivo/ Beto Oliveira. Tripoli: legislação atual é omissa quanto à utilização de fósseis por estrangeiros.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, na quarta-feira (10), o Projeto de Lei 7420/10, do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que inclui entre os bens da União todos os fósseis, que passam a integrar o patrimônio cultural e natural brasileiro.
  Fósseis são registros de vida pré-histórica, inclusive partes de organismos, preservados em diversos materiais, especialmente rochas.

O relator na comissão, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), defendeu a aprovação do projeto com uma emenda, que responsabiliza o Ministério da Ciência e Tecnologia pela avaliação e autorização da pesquisa e da coleta de material fóssil por estrangeiros assim como pela supervisão dos resultados.

A emenda também determina que essas atividades desenvolvidas por estrangeiros só serão autorizadas se houver coparticipação e corresponsabilidade de instituição brasileira “de elevado e reconhecido conceito técnico-científico”, segundo a avaliação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que deverá acompanhar e fiscalizar as atividades exercidas pelos estrangeiros.

“A falta de regras claras na legislação nacional, aliada à omissão e à irresponsabilidade de diversos países que não participam da convenção da Unesco que busca coibir o tráfico de fósseis, permite que estrangeiros usem até a internet para comercializarem fósseis do Brasil”, argumentou Tripoli.

Tramitação - O projeto ainda será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ir a Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Rodrigo Bittar
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

CARTA “FECHADA” AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO.

Por Cristiano Bodart

Carta secreta ao Sr. Min. da Educação.
Prezado Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, 

Aqui entre nós...

Para que Sociologia e Filosofia nas escolas de Ensino Médio? Venho me perguntando à tempo. Pior que agora estão querendo que essas disciplinas tenham a mesma importância da Matemática e do Português. 
 
Que disparate! Veja só, querem que os filhos dos operários e dos camponeses saibam mais que dar o troco ao comprar algo na mercearia. Querem que eles entendam as relações de poder que envolvem a economia. Querem que eles entendam a sua condição social de existência e as ideologias contidas nos discursos. Isso é uma afronta ao histórico de meu país! Nunca foi assim, por que será agora, não é mesmo senhor Ministro?

Essa gente quer que tais disciplinas sejam ampliadas para duas aulas semanais. Que absurdo! Essas disciplinas devem permanecer com apenas uma aula por semana e está muito bom, pois assim os professorzinhos de humanas, metidos a justiceiros, não terão condições adequadas para ensinar os alunos (o “sem luz”, rsrsrs) das escolas públicas as balelas, tais como democracia, justiça social, igualdade e outras aberrações do gênero.

Prezado Sr. Mercadante, não dê ouvidos a tais professores. Eles nem entendem que a ideia é essa mesma: dar um pequeno espaço para as duas disciplinas de forma a ser tão pequeno que eles não consigam realizar seus intentos. Eles não conhecem o “país real” e ficam criando ilusões e esperanças na cabeça dessa gentinha de escola básica pública. Não lhes dê ouvidos, caso contrário o futuro da elite brasileira correrá perigo! Não quero perder minhas regalias.

Se essa gente começar a ensinar as bobagens da Sociologia e da Filosofia daqui a pouco os filhos esfomeados dos trabalhadores vão querer mais igualdade, irão exigir mais democracia, implorar pelo fim dos privilégios historicamente alcançados por nós, integrantes da elite. Irão defender igualdade de gênero e todas as besteiras que já conseguiram em maior parte da Europa. No Brasil não! Não aceitaremos isso. Me arrepio só de pensar em ver essa gentinha chegando ao poder ou o influenciando.

Embora o senhor venha das humanas, o senhor me entende, não é? Por isso que ainda estas disciplinas têm uma aula por semana, não é? Ministro não nos decepcione. No seu lugar eu acabaria com elas [as disciplinas de Filosofia e Sociologia] em dois tempos.

Que saudade da Ditadura... se não dá para retornar a essa “época de ouro”, vamos, pelo menos, iludindo-os com uma aula semanal. Combinado companheiro? Agora é um de nós, não é? Contamos com seu apoio para manter as coisas como estão.
 
Att; Sr. Irônico da Pátria que me pariu.
 

Índios Guajajaras se preparam para protesto contra o Prefeito da cidade de Arame.







No dia 19 de abril, data em que se comemora o dia do índio, a comunidade indigena Guajajara da cidade de Arame-MA, está planejando uma manifestação pacifica, objetivando a abertura de um canal de interlocução como o gestor municipal de Arame. 

Segundo informações publicadas no blog realidade na tela de Grajaú, e sem confirmação de fonte oficial, os indígenas pretendem cobrar do atual prefeito as promessas de campanha que lhes foram realizadas e até agora não cumpridas, os silvicolas estão com a impressão de terem sido enganados pelo prefeito.

A manifestação pretende erguer acampamentos dentro da prefeitura do município, para um protesto passivo e ordenado, a redação deste blog (realidade na tela) irá ficar na espreita de mais informações sobre o caso no dia 19 em Arame.