| Autor(es): Claudio Frischtak, Katharina Davies e Victor Chateaubriand |
| Valor Econômico - 10/05/2013 |
Na Economia do Conhecimento, o capital intelectual ou intangível terá uma contribuição crescente e eventualmente dominante. O novo modelo de produção e distribuição está alicerçado no livre acesso à informação; na educação, criticamente em ciências e engenharias; e na capacidade de criar e inovar coletivamente, em redes unindo universidades, institutos de ciência e tecnologia (C&T), escolas, empresas e indivíduos. Quão distante está o Brasil da fronteira da conectividade da ciência e da inovação? E estamos nos aproximando dos países que direcionam e dão os contornos para a nova economia? Não há uma resposta uniforme a essas questões. No plano da conectividade, estamos ainda muito distantes da fronteira; avançamos, mas menos do que a média mundial, possivelmente porque não se soube combinar na medida certa regulação e incentivos de mercado para universalizar o acesso. Em ciência, fizemos progresso ao longo de dois vetores chave: quantidade de publicações e seu impacto, este medido pelo índice de citações, métrica aceita universalmente; e nas inovações, marcamos passo quando comparado com outras economias emergentes, se tomado como indicador as patentes registradas internacionalmente por entes brasileiros. A dissonância ciência-inovação ou a clivagem universidade-empresa não são novas. Há muito se discute; porém os parcos avanços observados parecem sugerir que as políticas de inovação não têm sido eficazes. De fato, se tomarmos a produtividade dos gastos de P&D por patentes, observa-se que o Brasil permanece muito distante da média mundial e da fronteira (enquanto que em ciência a distância é certamente menor). Avançamos menos do que a média porque não se soube combinar na medida certa regulação e incentivos de mercado. O que explica esses resultados? O problema não é falta de recursos. De fato, há mais de uma década se gasta cerca de 1% do PIB em P&D - em paridade de poder de compra e por pesquisador são números significativos. Nota-se contudo que o Brasil é um ponto fora da curva ao financiar P&D com objetivos pouco claros e de baixo retorno, classificados como "avanço do conhecimento". Da mesma forma o Brasil ampliou substancialmente o número de cursos e pós-graduados - mestrandos e doutorandos, porém em ritmo mais lento em ciência e engenharia, sendo que apenas 30% são empregados nas empresas, sejam públicas ou privadas. Muitas já desistiram das universidades e institutos de ciência e tecnologia como parceiras, com importantes exceções (a exemplo da COPPE - UFRJ, da Unicamp e USP -São Carlos, da Fiocruz e do Instituto Nacional de Tecnologia). Apesar da Lei do Bem, a maior parte das instituições não estabeleceram interfaces com mínima eficácia capaz de se aproximar das empresas. No âmbito tecnológico, os custos de fazer P&D se tornaram elevados, por conta da relativa escassez e represamento dos recursos humanos em áreas de alto desempenho nas universidades e instituições de C&T. E também pelas barreiras que dificultam o acesso das empresas a equipamentos, ferramentas, insumos e serviços importados, e que refletem um paradigma desatualizado do funcionamento do P&D contemporâneo, cada vez mais fragmentado e globalizado. Nesse contexto, mesmo subsidiado, o financiamento tem efeito limitado. Ademais, os incentivos fiscais da Lei do Bem padecem de um problema comum: requisitos elevados para fruição e altos custos de transação afastam a maioria das empresas. O país necessita de iniciativas para mudar esse quadro: metas de conectividade consistentes com uma nova economia; mudanças estruturais para progressivamente ampliar a participação das áreas de alto desempenho em ciência e engenharia, deslocando seus pós-graduandos para as empresas, e facilitando seu acesso aos recursos e serviços que trafegam nas redes globais de P&D; e uma revisão das políticas e regulações claramente desatualizadas e irrazoavelmente complexas que tolhem o trabalho científico e tecnológico de ponta no país, a exemplo das dificuldades de acesso ao patrimônio genético e do uso da biotecnologia industrial em projetos calcados nas vantagens comparativas do país (o etanol de 2ª geração é ilustrativo). O governo instituiu um programa que facilita a mobilidade de estudantes e pesquisadores entre instituições ("Ciência sem Fronteiras"). Necessitamos, contudo ir além e romper as barreiras que impedem o Brasil de avançar no plano da economia do conhecimento. Ações decisivas deverão tornar mais porosas as instituições que hoje detém o saber técnico - cientifico e congregam pessoas altamente qualificadas; e acabar com o relativo isolamento a que as empresas são submetidas pela legislação que impõe uma cunha fiscal onerosa no acesso a bens, insumos e serviços, quando importados. Deve-se ainda rever e atualizar a Lei do Bem; e agilizar o patenteamento e remover os obstáculos regulatórios que travam o processo de P&D, particularmente no âmbito da ciência avançada. E assim fazer da "Inovação sem Fronteiras" o leitmotiv da transição para a economia do conhecimento. Claudio Frischtak é presidente da Inter.B Consultoria Katharina Davies e Victor Chateaubriand são analistas da Inter.B Consultoria Matéria Lincada de: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/5/10/inovacao-sem-fronteira-a-economia-do-conhecimento |
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Artigo - Inovação sem fronteira: a economia do conhecimento
Mineradora Vale - Sem solução à vista para o projeto do Potassio no País.
| Autor(es): Por Vera Saavedra Durão | Do Rio |
| Valor Econômico - 10/05/2013 |
Ao ser questionado ontem sobre como estão as negociações de venda do
projeto de potássio de Rio Colorado, na Argentina, o presidente da
Vale, Murilo Ferreira, disse que não tem nenhum novo passo definido no
momento. "Esse é um processo que vai demorar", afirmou ele.
Conforme o executivo, a companhia está avaliando o futuro de seu negócio de potássio após a suspensão do projeto. A mineradora não tinha um plano "B" para o segmento, de acordo com Ferreira. O grande projeto da Vale na área era mesmo o da Argentina, que foi suspenso. "Agora, estamos iniciando o planejamento estratégico de 2013, que certamente será motivo de muito debate, e a questão do potássio será incluída". O executivo destacou que o planejamento estratégico é o documento mais importante da Vale e deve ser analisado pelo conselho de administração em novembro. Com base nas discussões da diretoria sobre o assunto, o plano será levado para a aprovação dos acionistas. Sobre a busca de novas áreas para exploração de potássio, Murilo Ferreira respondeu que "a empresa só procura as coisas depois de definidas pelos acionistas". "Estamos discutindo as alternativas, as prioridades, porque o nosso plano "A" era o da Argentina, que por diversas razões não foi possível. Agora, estamos trabalhando para construir um novo planejamento nessa área". Matéria Lincada de: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/5/10/sem-solucao-a-vista-para-vale-no-pais |
Advogado Criminalista é assassinado num bar em Natal.
O advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira, de 41 anos,
foi executado na noite desta quinta-feira, 9, num bar no bairro Nazaré,
zona Oeste de Natal.
A vítima morreu após ser atingida por quatro
disparos de arma de fogo. Os tiros foram disparados contra a cabeça, o
braço esquerdo e a mão direita de Antônio Carlos.
Segundo informações do
tenente Ian Styvenson, do 9º Batalhão da Polícia Militar, o advogado
foi surpreendido enquanto entrou no banheiro do bar.
O atirador, segundo
relatos de testemunhas, estava encapuzado e de tocaia numa rua
perpendicular à avenida Lima e Silva, onde está localizado o Bino’s
Bar, local do crime.
“Testemunhas disseram que o homem que atirou contra o advogado estava de tocaia e depois de efetuar os disparos correu em direção a um veículo modelo Doblô, estacionado próximo ao bar”, relatou o tenente Ian Styvenson.
“Testemunhas disseram que o homem que atirou contra o advogado estava de tocaia e depois de efetuar os disparos correu em direção a um veículo modelo Doblô, estacionado próximo ao bar”, relatou o tenente Ian Styvenson.
| Antônio Carlos tinha 41 anos - Foto de: Emanuel Amaral. |
Policiais militares que realizavam a Ronda Escolar numa
escola estadual próxima ao local do crime disseram que ouviram os
disparos e se dirigiram ao local.
A área foi isolada e logo que a vítima
foi identificada pelos amigos com os quais bebia, a notícia se espalhou
pela internet e diversos advogados, além de curiosos, se dirigiram ao
local.
Para a advogada Kátia Nunes, o assassinato do colega de profissão foi uma trágica surpresa e revela como o Rio Grande do Norte está inseguro.
As investigações do crime ficaram a cargo da 8ª Delegacia de Polícia Civil. De acordo com o delegado de plantão, Custódio Arraes, o homicídio tem características de execução “Algumas pistas estão sendo avaliadas.
Mas, por enquanto, não posso declarar nada mais que isso”, comentou Arraes.
Matéria Lincada de: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/advogado-e-morto-em-bar/249899
BIBLIOTECA é UM BEM SOCIAL E CULTURAL.
Por: SECMA
Pode-se se dizer que a bibliotecária Rosa Maria
Ferreira Lima respira e transpira a Biblioteca Pública Benedito Leite
(BPBL). Rosinha – como é chamada carinhosamente – trabalha há 30 anos
naquele espaço literário e cultural, tornando-se referência quanto o
assunto é biblioteconomia.
Bibliotecária, especialista em Gestão de Bibliotecas e Centros de Informação Documentária pela UNB (Brasília), foi diretora geral da BPBL no período de 1993 a 2003, quando implantou o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER) no Estado do Maranhão.
Rosinha reassumiu desde 2009 a direção da biblioteca e a coordenação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Maranhão. Nesta entrevista ao Maranhão Agenda Cultural, ela descreve seu conhecimento, seu amor pelos livros, pela cultura... pela biblioteca pública.
Maranhão Agenda Cultural - Qual a importância da biblioteca para a população?
Bibliotecária, especialista em Gestão de Bibliotecas e Centros de Informação Documentária pela UNB (Brasília), foi diretora geral da BPBL no período de 1993 a 2003, quando implantou o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER) no Estado do Maranhão.
Rosinha reassumiu desde 2009 a direção da biblioteca e a coordenação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Maranhão. Nesta entrevista ao Maranhão Agenda Cultural, ela descreve seu conhecimento, seu amor pelos livros, pela cultura... pela biblioteca pública.
Maranhão Agenda Cultural - Qual a importância da biblioteca para a população?
Rosa Maria Ferreira Lima - A BPBL é uma das Instituições culturais seculares (184 anos) mais importantes do Brasil, por tratar-se de um equipamento que preserva e difunde um patrimônio, que é o seu acervo valiosíssimo, não só pela quantidade, mas fundamentalmente pela qualidade da informação e dos serviços que ela disponibiliza à população.
Criada por iniciativa do Presidente da Província Cândido José de Araújo Viana, tendo como origem uma subscrição popular e voluntária, sua história registra um comprometimento com os anseios populares, tanto por democratizar o acesso ao conhecimento, como por ser a maior guardiã da memória cultural do nosso Estado.
Ponto de encontro de pesquisadores, jornalistas, bibliotecários, professores, escritores e intelectuais militantes que têm acesso aos livros e outros materiais de leitura, para desenvolver seus trabalhos, desempenha assim um papel de grande relevância no desenvolvimento da cultura do Maranhão. Se mergulharmos em seu passado, veremos que o seu significado torna-se ainda maior ao sabermos que nela foram proferidas as famosas Conferências da Universidade Popular do Maranhão e fundadas a Oficina dos Novos, a Sociedade Cívica das Datas Nacionais e a Academia Maranhense de Letras. Portanto, uma biblioteca é um bem cultural público, um espaço social indispensável para a formação de leitores críticos e a construção da democracia.
MAC - Quais as ações culturais e educativas que a BPBL desenvolve no decorrer do ano?
Rosa Lima - Com um acervo precioso, estimado em 150 mil obras, compreendendo livros para crianças, jovens e adultos, obras raras, jornais e revistas sobre as diversas áreas do conhecimento humano, registrados em variados tipos de suportes como CD’s, DVD’s, microfilmes, fotografias, etc.
A Biblioteca Pública, ao fechar sua sede para reforma, transferiu sua administração, acervo e serviços para um prédio na Rua do Egito, onde funcionou não em sua plenitude, mas atendeu 70% de sua demanda. Devido à falta de espaço, parte do seu acervo e móveis foram transferidos para outros locais, acomodados cuidadosamente para não haver danificação ou perda. Apesar de tudo, a BPBL, com sua equipe de servidores dedicados e comprometidos, deu continuidade ao tratamento técnico e científico do seu acervo e realizou todas as ações (programas e projetos) previstos em seu planejamento, a exemplo de Fóruns do Livro e Leitura, Encontros do PROLER, Seminários, Cursos, Oficinas, Palestras e Projetos de incentivo à leitura, como o Livro na Praça e Semana do Livro Infantil, dentre outros.
MAC - Dá para adiantar os próximos projetos?
Rosa Lima - Sua reabertura será marcada pela execução de três grandes e importantes projetos elaborados em 2012, dentro dos eixos do Plano Nacional do Livro, Leitura e Biblioteca - política pública dessa área, que o Governo vem realizando no Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura - SECMA:
a) Projeto Biblioteca Dinâmica - que consiste na criação e dinamização de Bibliotecas Públicas e Comunitárias, com instalação, organização, distribuição de acervo de qualidade, supervisão e capacitação dos gestores, realizado em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional - FBN e Prefeituras Municipais;
b) Preservação e Modernização do Acervo Raro da Biblioteca Pública Benedito Leite - que consiste na aquisição de equipamentos, higienização, transcrição paleográfica e digitalização das obras raras para disponibilização no site da Biblioteca. Com apoio da FAPEMA, oprojeto teve início no mês de fevereiro deste ano;
c) Projeto Cidadania e Leitura - desenvolvido pelo Comitê Estadual do PROLER, vai permitir a contratação e treinamento de formadores e 80 (oitenta) mediadores de leitura para atuarem nas bibliotecas comunitárias e pontos de leitura durante 01 (um) ano. Este Projeto estará lançando o Edital brevemente;
d) Projeto Vivências de Leitura numa Perspectiva Ecológica – que será desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), atuará na capital e no interior do Estado.
MAC - Reinaugurada a Biblioteca Pública Benedito Leite, o que os maranhenses ou visitantes podem usufruir com a nova reforma?
Rosa Lima - Essa gigantesca reforma, a mais significativa de sua história, vai possibilitar não só aos usuários um atendimento eficiente, como também aos servidores que nela trabalham, um ambiente confortável, moderno e seguro. A restauração, ampliação e modernização de todos os espaços físicos dos dois prédios vai garantir acessibilidade a todas as pessoas com necessidades especiais. Com três elevadores, todos os setores administrativos e de atendimento ao público estão climatizados e equipados com tecnologia de ponta.
Acrescenta-se ainda a instalação dos setores de Direitos Autorais, Informação Utilitária, Telecentro, Salas de Multimídia e Leitura de Microfilmes, Laboratório de Higienização e Digitalização do Acervo, além da Biblioteca do Bebê, uma inovação pioneira nas Bibliotecas Públicas do Brasil, instalada na Biblioteca Infantil e Juvenil Viriato Corrêa - que está totalmente reformada com palco e sala de projeção de filmes. Isso sem falar no Auditório, onde funcionará o “Café com Letras” e outros eventos, espaço que nos permite ler e visualizar a beleza da nossa cidade e o bem - estar que essa leitura nos faz sentir e revisitar o poeta Jorge Luís Borges: “no último andar é lá que eu quero morar”.
OUTRAS NOTÍCIAS - SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
Matéria Lincada de: http://www.cultura.ma.gov.br/portal/sede/index.php?page=noticia_extend&loc=sede&id=476
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Bangladesh - Já passam de 910 vítimas fatais em desabamento de prédio. Foto de casal morto abraçado choca o País.
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| Foto: Taslima Akhter |
Uma foto feita pela fotógrafa e ativista bengalesa Taslima Akhter que mostra duas vítimas abraçadas entre os escombros do prédio que desabou no mês passado em Savar, perto de Dacca, em Bangladesh, ganhou destaque mundial, em meio ao acidente que deixou mais de 800 mortos e que é considerado a maior tragédia da indústria têxtil do país.
Taslima disse em uma entrevista à revista "Time" que muitas pessoas têm lhe perguntado sobre a imagem do casal morto abraçado em meio aos escombros. No entanto ela diz não saber quem são. “Eu não sei quem são ou qual a relação entre eles", afirmou ela, que tentou descobrir a identidade do casal, mas não teve êxito.
Nesta quarta-feira (8), Familiares ainda tentam identificar os corpos das vítimas, muitos deles em avançado estado de decomposição. "O balanço agora é de 803 mortos, dos quais 790 correspondem a vítimas encontradas nas ruínas e 13 feridos que faleceram nos hospitais", disse à AFP o tenente Mir Rabbi, porta-voz militar. O edifício, que tinha cinco unidades de confecção, desabou no dia 24 de abril quando quase 3 mil pessoas trabalhavam no local.
A polícia de Bangladesh prendeu 12 pessoas, incluindo o proprietário do edifício e quatro pessoas responsáveis pelas fábricas, por terem forçados os trabalhadores a permanecer no local apesar das rachaduras constatadas no imóvel um dia antes da tragédia. Bangladesh fechou 18 fábricas têxteis por motivos de segurança, anunciou o ministro da Indústria Têxtil, Abdul Latif Sidique.
Dezesseis fábricas foram fechadas em Dacca e duas em Chittagong, a segunda maior cidade do país, explicou Sidique. Pelo temor de que as marcas ocidentais troquem os fornecedores, o governo anunciou na segunda-feira uma comissão de investigação para inspecionar as quase 4.500 fábricas têxteis. FONTE: G1
................. ATUALIZAÇÃO...
O número de mortos no desabamento do prédio num subúrbio da capital de Bangladesh, Daca, onde se encontravam fábricas de vestuário e lojas de varejo chegou a 912 pessoas.
Edifício Rana Plaza de oito
andares desabou em 24 de abril. Rachaduras no complexo, localizado na
cidade de Savare, apareceram na véspera do incidente, o que causou
pânico entre os trabalhadores das fábricas de vestuário e lojas de
varejo, mas a administração da empresa convenceu os funcionários a
voltarem aos postos de trabalho.
Matérias Lincadas em: http://portuguese.ruvr.ru/2013_05_09/numero-de-mortos-em-desabamento-de-predio-em-bangladesh-superou-900/ & http://noticiadafoto.blogspot.com.br/2013/05/foto-de-casal-morto-abracado-em-predio.html
Continue Lendo sobre este Assunto:
Bangladesh - ultrapassa 1.100 vítimas mortas em desmoronamento de predio http://maranauta.blogspot.com.br/2013/05/bangladesh-ultrapassa-1100-vitimas.html
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Superprodução de alumínio provoca queda mundial de preços.
8/05/2013
Víktor Kuzmin, Gazeta Russa
Especialista da gigante de alumínio russa RusAl acredita que solução é reduzir produção em 10 a 12%.
| Produção reduzida deve estimular retomada de preços do alumínio Foto: Kommersant |
O
crescimento desenfreado da produção de alumínio, especialmente na China, causou
o superaquecimento do mercado e crise internacional. Como resultado, os preços
caíram para US$ 1.800 por tonelada e, em março passado, a produção mundial de
alumínio caiu para o nível mínimo em quatro meses.
O Bureau Mundial de Estatísticas de Metal (WBMS) avalia em 317,1 mil toneladas o excedente de produção de alumínio em janeiro e fevereiro de 2013, apesar de a demanda ter crescido em 472 mil toneladas para 7,6 milhões de toneladas no mesmo período. No ano passado, a China, com 44% a 50% da produção mundial de alumínio, segundo várias estimativas, dominou o mercado internacional.
Apesar de os produtores chineses terem sofrido grandes perdas devido ao excesso das capacidade produtivas e à baixa dos preços, no primeiro trimestre deste ano, a produção de alumínio primário na China continuou crescendo e aumentou 15%.
A Rússia não fica atrás, aumentando 5,8% a exportação de alumínio bruto no primeiro trimestre deste ano. No entanto, em 2012, o crescimento foi mais modesto e atingiu 1,6%.
“Podemos desde já referir uma crise de superprodução de alumínio, o que tem efeito negativo sobre o preço. Hoje, cerca de 25% das capacidades produtivas de alumínio no mundo são deficitárias. Como resultado, os produtores têm de cortar sua produção e encerrar as empresas economicamente inviáveis”, disse em entrevista à Gazeta Russa o diretor de estratégia e desenvolvimento da empresa RusAl, Oleg Mukhamedchin.
A RusAl, a maior produtora mundial de alumínio, pretende reduzir este ano sua produção de alumínio em 300 mil toneladas com a intenção de fazer o preço subir para US$ 2.200 a 2.300 por tonelada.
O representante da RusAl acredita que as maiores fabricantes do mundo devem reduzir sua produção em 10% a 12% para fazer com que, nos próximos três anos, o preço seja fixado pela demanda. “Sem isso, a crise no setor só vai aumentar”, afirmou Mukhamedchin.
Outro problema é que, atualmente, o preço depende não só da relação entre a oferta e a demanda, mas também de transações financeiras que envolvem esse metal. Aproximadamente 60% a 70% do alumínio estocado na Bolsa de Metais de Londres (LME, na sigla em inglês) estão envolvidos em transações financeiras. “A quantidade de alumínio estocada na LME se mantém inalterada há já vários anos e é avaliada em cerca de 5 milhões de toneladas. Segundo nossas previsões, alguns cortes nos estoques da LME poderão ocorrer só em 2014”, disse Mukhamedchin.
Paralelamente, o especialista considera como grande erro a intenção de algumas das grandes empresas de mineração de se desfazer de seus ativos no setor de produção de alumínio porque, na sequência das vendas, as empresas deficitárias só mudam de dono.
Lado positivo
Enquanto isso, a crise na produção de alumínio tem impacto positivo sobre a demanda. A RusAl prevê a redução do consumo na Europa em 2% em 2013, enquanto a Ásia continuará sendo a locomotiva do crescimento da demanda.
Em 2013, o consumo de alumínio no mundo crescerá 6% e atingirá 50 milhões de toneladas. O crescimento mais rápido será registrado na China (9,5%), Índia (6%) e outros países asiáticos (5,8%). Na América do Norte, o consumo vai crescer 5%, e na Rússia e países ex-repúblicas soviéticas, 4%.
A RusAl espera um aumento de 5% a 6% no consumo de alumínio no setor de transportes em 2013. Isso acontecerá em virtude do aumento da produção mundial de alumínio e de sua penetração no mercado automotivo. Em 2012, o teor de alumínio em cada automóvel produzido nos EUA atingiu 150 kg.
Também se espera o aumento do consumo de alumínio no setor de construção civil. Em 2012, a construção civil absorveu 27% do alumínio primário. Nesse setor, a China, o maior mercado de construção civil do mundo, é vista como locomotiva da demanda.
Mudanças positivas são esperadas também na área de embalagem e engenharia elétrica. Os setores de latas de alumínio e de papel de alumínio (ambos respondem por 13% do consumo de alumínio primário) irão continuar crescendo em consequência do aumento da população e do uso do alumínio.
De acordo com a RusAl, o crescimento esperado no consumo em 2013 é de aproximadamente 4% a 5%. Quanto à engenharia elétrica, os produtores de alumínio esperam que, em 2013, seja decidido substituir as linhas de alta tensão desgastadas e que, na América do Norte, tenha início a construção de novas linhas de alta tensão, numa extensão total de 6000 milhas.
Além disso, a previsão é que o consumo de metal aumente entre 7% e 8% no setor de engenharia elétrica dos países emergentes, nomeadamente na China, América do Sul, Índia e Sudeste Asiático, especialmente na Indonésia.
Os produtores de alumínio também depositam grandes esperanças no desenvolvimento de fontes de energia renováveis na Europa, especialmente na Alemanha, empenhada em substituir suas instalações nucleares de geração de energia. “Isso vai dar suporte à demanda mesmo em um cenário econômico desfavorável na Europa”, finalizou Mukhamedchin.
O Bureau Mundial de Estatísticas de Metal (WBMS) avalia em 317,1 mil toneladas o excedente de produção de alumínio em janeiro e fevereiro de 2013, apesar de a demanda ter crescido em 472 mil toneladas para 7,6 milhões de toneladas no mesmo período. No ano passado, a China, com 44% a 50% da produção mundial de alumínio, segundo várias estimativas, dominou o mercado internacional.
Apesar de os produtores chineses terem sofrido grandes perdas devido ao excesso das capacidade produtivas e à baixa dos preços, no primeiro trimestre deste ano, a produção de alumínio primário na China continuou crescendo e aumentou 15%.
A Rússia não fica atrás, aumentando 5,8% a exportação de alumínio bruto no primeiro trimestre deste ano. No entanto, em 2012, o crescimento foi mais modesto e atingiu 1,6%.
“Podemos desde já referir uma crise de superprodução de alumínio, o que tem efeito negativo sobre o preço. Hoje, cerca de 25% das capacidades produtivas de alumínio no mundo são deficitárias. Como resultado, os produtores têm de cortar sua produção e encerrar as empresas economicamente inviáveis”, disse em entrevista à Gazeta Russa o diretor de estratégia e desenvolvimento da empresa RusAl, Oleg Mukhamedchin.
A RusAl, a maior produtora mundial de alumínio, pretende reduzir este ano sua produção de alumínio em 300 mil toneladas com a intenção de fazer o preço subir para US$ 2.200 a 2.300 por tonelada.
O representante da RusAl acredita que as maiores fabricantes do mundo devem reduzir sua produção em 10% a 12% para fazer com que, nos próximos três anos, o preço seja fixado pela demanda. “Sem isso, a crise no setor só vai aumentar”, afirmou Mukhamedchin.
Outro problema é que, atualmente, o preço depende não só da relação entre a oferta e a demanda, mas também de transações financeiras que envolvem esse metal. Aproximadamente 60% a 70% do alumínio estocado na Bolsa de Metais de Londres (LME, na sigla em inglês) estão envolvidos em transações financeiras. “A quantidade de alumínio estocada na LME se mantém inalterada há já vários anos e é avaliada em cerca de 5 milhões de toneladas. Segundo nossas previsões, alguns cortes nos estoques da LME poderão ocorrer só em 2014”, disse Mukhamedchin.
Paralelamente, o especialista considera como grande erro a intenção de algumas das grandes empresas de mineração de se desfazer de seus ativos no setor de produção de alumínio porque, na sequência das vendas, as empresas deficitárias só mudam de dono.
Lado positivo
Enquanto isso, a crise na produção de alumínio tem impacto positivo sobre a demanda. A RusAl prevê a redução do consumo na Europa em 2% em 2013, enquanto a Ásia continuará sendo a locomotiva do crescimento da demanda.
Em 2013, o consumo de alumínio no mundo crescerá 6% e atingirá 50 milhões de toneladas. O crescimento mais rápido será registrado na China (9,5%), Índia (6%) e outros países asiáticos (5,8%). Na América do Norte, o consumo vai crescer 5%, e na Rússia e países ex-repúblicas soviéticas, 4%.
A RusAl espera um aumento de 5% a 6% no consumo de alumínio no setor de transportes em 2013. Isso acontecerá em virtude do aumento da produção mundial de alumínio e de sua penetração no mercado automotivo. Em 2012, o teor de alumínio em cada automóvel produzido nos EUA atingiu 150 kg.
Também se espera o aumento do consumo de alumínio no setor de construção civil. Em 2012, a construção civil absorveu 27% do alumínio primário. Nesse setor, a China, o maior mercado de construção civil do mundo, é vista como locomotiva da demanda.
Mudanças positivas são esperadas também na área de embalagem e engenharia elétrica. Os setores de latas de alumínio e de papel de alumínio (ambos respondem por 13% do consumo de alumínio primário) irão continuar crescendo em consequência do aumento da população e do uso do alumínio.
De acordo com a RusAl, o crescimento esperado no consumo em 2013 é de aproximadamente 4% a 5%. Quanto à engenharia elétrica, os produtores de alumínio esperam que, em 2013, seja decidido substituir as linhas de alta tensão desgastadas e que, na América do Norte, tenha início a construção de novas linhas de alta tensão, numa extensão total de 6000 milhas.
Além disso, a previsão é que o consumo de metal aumente entre 7% e 8% no setor de engenharia elétrica dos países emergentes, nomeadamente na China, América do Sul, Índia e Sudeste Asiático, especialmente na Indonésia.
Os produtores de alumínio também depositam grandes esperanças no desenvolvimento de fontes de energia renováveis na Europa, especialmente na Alemanha, empenhada em substituir suas instalações nucleares de geração de energia. “Isso vai dar suporte à demanda mesmo em um cenário econômico desfavorável na Europa”, finalizou Mukhamedchin.
Justiça concede reintegração de reitoria da UFMA
[UNIVERSITÁRIOS SÓ BUSCAM UMA AUDIÊNCIA COM A REITORIA DA UFMA] Nota acrescentada por este blogueiro.
08/05/2013 17h12
- Atualizado em
08/05/2013 17h32
Justiça concede reintegração de reitoria da UFMA. Medida liminar foi assinada nesta quarta, pelo juiz Jorge Ferraz de Oliveira. Decisão deve ser cumprida até o final desta "terça" (sic).
Do G1 MA
| UNIVERSITÁRIOS SÓ BUSCAM UMA AUDIENCIA COM A REITORIA DA UFMA (Foto: Divulgação/Tamires Morais) |
A Justiça Federal concedeu, na tarde desta quarta-feira (8), medida
liminar para que aconteça a reintegração de posse da reitoria da
Universidade Federal do Maranhão
(UFMA).
Desde a tarde da última terça (7), aproximadamente 40 alunos
ocupam o local em sinal de protesto, pedindo melhorias na instituição: Como a entrega da Casa Universitária (para receber estudantes de outras
localidades), contratação de mais professores e ampliação do Restaurante
Universitário.
A liminar foi assinada pelo juiz Jorge Ferraz de Oliveira, da 6ª Vara
Federal. Até o final do dia um oficial de Justiça deve entregar a
decisão aos representantes do movimento organizado pelo Diretório
Central dos Estudantes da instituição.
Pela manhã, a instituição divulgou nota informando que suspendeu todas
as atividades na reitoria até que “as condições de acesso e de trabalho
estejam garantidas”.
A universidade classificou a ocupação de
“desrespeito à comunidade acadêmica” e “ato abusivo contra o patrimônio
público”.
Considerou, ainda, que a Assembleia Geral dos Estudantes não possui legitimidade para decidir por toda a comunidade acadêmica.
Considerou, ainda, que a Assembleia Geral dos Estudantes não possui legitimidade para decidir por toda a comunidade acadêmica.
saiba mais
- Estudantes que ocupam reitoria estão trancados, sem energia elétrica e wi-fi
- Universitários ocupam reitoria da UFMA em São Luís
- Estudantes são trancados dentro da reitoria da UFMA, em São Luís
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