quarta-feira, 12 de junho de 2013

Bahia - Policiais militares ameaçam fazer "Operação Tartaruga" durante Copa das Confederações.

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Os policiais militares votaram em assembleia nesta terça-feira (11) o início da "Operação Tartaruga" a partir do dia 18 de junho, protestando pelo fim da escala de ciclo/período e pedindo a regularização da gratuidade do transporte público para a categoria em todo o estado. 

A informação foi divulgada pela Associação dos Praças (Aspra)."Os dois pedidos são direitos previstos em lei e devem ser acatados de imediato. 

A categoria decidiu que se não resolvido o problema até o dia 18, os serviços serão executados de forma mais lenta durante a Copa das Confederações", afirmou Marco Prisco, vereador e coordenador da Aspra. 

A "Operação Tartaruga" significa que os policiais irão diminuir suas atividades.A legislação da categoria prevê 40 horas de trabalho semanais - e as cargas semanais, somadas, não devem ultrapassar 160 horas por mês. 

Atualmente, os PMs são obrigados a cumprir 180, 200 e até 220 horas a cada 30 dias, reclama a categoria. 

Esta escala de ciclo/período seria uma "manobra" do governo para fazer com que os PMs trabalhassem a mais sem pagar horas extras. 

Segundo Prisco, estes horários estão em vigor há cerca de 5 meses.

SBPC elege nova diretoria. UFMA teve 02 Conselheiros eleitos, Antonio José Silva Oliveira e Elba Gomide Mochel.

Helena Nader (foto)é reeleita presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência para um novo mandato de dois anos, com Ennio Candotti e Dora Fix Ventura como vices.
Agência FAPESP – 12/06/2013. Helena Bonciani Nader, professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi reeleita presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) para um novo mandato de dois anos, de julho de 2013 a julho de 2015.

A biomédica Nader é membro titular da Academia de Ciências de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências e membro da Coordenação de Área – Biologia (Bio II) da FAPESP.

Para os dois cargos de vice-presidente foram reeleitos o físico Ennio Candotti, da Universidade do Estado do Amazonas, e a psicóloga Dora Fix Ventura, da Universidade de São Paulo (USP), e para o de secretário-geral, o biólogo Aldo Malavasi, da Biofábrica Moscamed Brasil.

Para as três vagas de secretários, foram eleitos Edna Maria Ramos de Castro, da Universidade Federal do Pará, Regina Pekelmann Markus, da USP, e Marcelo Marcos Morales, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como primeiro tesoureiro, foi eleito Walter Colli, da USP, e como segundo, José Antonio Aleixo da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

De acordo com a SBPC, todos os cargos da diretoria foram disputados por candidato único. Os eleitos serão empossados no dia 25 de julho, durante a 65ª Reunião Anual da entidade, que será realizada em Recife, entre os dias 21 e 26 do mesmo mês.

A apuração das eleições ocorreu no dia 7 de junho, na sede da entidade, em São Paulo, sob a coordenação da conselheira da SBPC Lisbeth Kaiserlian Cordani, da USP, presidente da Comissão Eleitoral. O período de votação ocorreu durante os dias 10 de maio e 5 de junho, pela internet.

Para o conselho, que é composto por 22 membros com quatro anos de mandato, havia 11 vagas em disputa nessas eleições. Conforme previsto no estatuto da SBPC, as candidaturas ao conselho ocorrem regionalmente. Para os estados que compreendem a Área A (Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), em que havia três vagas para oito candidatos, foram eleitos Antonio José Silva Oliveira (UFMA), Elba Gomide Mochel (UFMA) e Rosa Elizabeth Acevedo Marin (UFPA).

Nos estados da Área B (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) havia duas vagas para dois candidatos. Elas serão preenchidas por Jailson Bittencourt de Andrade (UFBA) e Leticia Veras Costa Lotufo (UFC). Na Área C (Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Distrito Federal), a única vaga disponível foi disputada por três candidatos, sendo eleito Carlos Roberto Jamil Cury (PUC-MG).

A região da Área D, que compreende os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, dispunha de uma vaga para três candidatos. Ela foi preenchida por Claudia Masini D´Avila Levy (Fiocruz). Pelo Estado de São Paulo, Área E, foram eleitos Lucile Maria Floeter Winter (USP) e Vanderlan da Silva Bolzani (Unesp). Elas concorreram com outros dois candidatos.

Para a última região, a Área F (Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), havia três vagas, que foram disputadas por cinco candidatos. Os eleitos foram Dante Augusto Couto Barone (UFRGS), Francisco de Assis Mendonça (UFPR) e Ruben George Oliven (UFRGS).

Mais informações: www.sbpcnet.org.br.

Link desta Matéria: http://agencia.fapesp.br/17404

terça-feira, 11 de junho de 2013

BRICS poderá ter novos membros.

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© Voz da Rússia

O grupo BRICS pode transformar-se em BRIICS. Nos próximos 15 anos, a Indonésia pode aderir a este clube informal de países, declarou segunda-feira em Moscou o chede do Comitê Internacional da Duma de Estado, Alexei Puchkov.



Nas suas palavras, já hoje esse país com uma população de 250 milhões de pessoas demostra os mais rápidos ritmos de crescimento econômico na Ásia. Em perspetiva, a Indonésia será um dos principais países do mundo. Peritos vaticinam a probabilidade desses prognósticos e o possível alargamento do BRICS.

A Indonésia, o maior país muçulmano, o maior estado do Sudeste Asiático e um dos líderes mundiais pelos ritmos de crescimento econômico, é um potencial candidato à adesão ao grupo BRICS. Aquilo que parece hoje uma especulação, será evidente dentro de 10-15 anos, afirma o chefe do Comité Internacional da Duma de Estado, Alexei Puchkov. Nas suas palavras, ainda há 30 anos apenas especialistas acreditavam nos prognósticos sobre o futuro econômico da China.

Mas agora já ninguém contesta seu papel global, tal como a importância de outros membros do BRICS. O economista e diretor gerente do grupo de companhias ALOR, Serguei Khlestanov, fala sobre o potencial arranque da Indonésia: "O termo BRIC foi inventado por Jim O'Neill para juntar os países com altos ritmos de crescimento econômico. Tanto que a Indonésia demostra ritmos bastante altos e os critérios da dimensão da economia e da população do país são equiparáveis aos outros membros do BRICS, é provável sua inclusão no grupo. Atualmente, tais países como a Turquia, Indonésia e outros estados emergentes são considerados condicionalmente como candidatos ao BRICS. Levando em consideração que os ritmos de crescimento econômico dos membros tradicionais do BRICS estão diminuindo, é muito provável que o grupo tenha novos integrantes".

Após a Cúpula do BRICS em Durban, na África do Sul, a possível adesão ao grupo foi anunciada pelo Egito. Recentemente, na mídia apareceram informações sobre as mesmas intenções do Cazaquistão. 

No pano de fundo da crise de associações e instituições tradicionais, cresce o papel de novos grupos, mesmo de abertamente informais como o BRICS, destacou em entrevista à Voz da Rússia Evguenia Voiko, politóloga e perita da Universidade Financeira junto do governo da Rússia: "Mesmo não sendo uma associação formal, o BRICS, politicamente e desde o ponto de vista da imagem, tem a possibilidade de mostrar que o grupo se torna mais amplo, se desenvolve e é atraente para outros países. Pergunte-se, contudo, se for necessário que o BRICS seja posicionado assim, porque já são abraçadas todas as regiões economicamente ativas, à exceção da América do Norte por razões óbvias. Nesta situação, ainda é necessário compreender à conta de que países o BRICS irá alargar-se".

A adesão da Indonésia e de outros países da Região Asiática do Pacífico é argumentada, porque o centro da economia mundial se desloca para esta zona. Mas, por outro lado, tal passo pode destruir a presença proporcional no clube, onde participam dois maiores playersasiáticos – a Índia e China. 

Ao mesmo tempo, novos países terão de coordenar seus interesses com a agenda geral dos veteranos do BRICS, porque dentro de alguns anos a África do Sul também terá tal estatuto. Eis a opinião de Alexander Orlov, politólogo e diretor do Instituto de Pesquisas Internacionais: "Uma cooperação estreita em vários setores já se delineia dentro do "quinteto". Será que a Indonésia está pronta para tal cooperação? Para qualquer estado há lados positivos e negativos da entrada no BRICS. A adesão de um novo membro leva a problemas adicionais que devem ser resolvidos. No quadro do BRICS existem contradições, inclusive entre a China e a Índia, cuja presença no clube contribui para a regularização de litígios bilaterais. Mas quando aparece um novo participante, em conjunto com ele surge um complexo de contradições. É necessário considera-lo".

Mas, apesar de todas as contradições dentro do BRICS (a última diz respeito ao destino do Banco de Desenvolvimento), o "quinteto" e outros países emergentes têm perspectivas bastante claras. 

Segundo os dados da Pricewaterhouse Coopers, os países do BRICS, em conjunto com o México, Indonésia e Turquia, ultrapassarão para 2050 os estados do G7 em mais de 50% pelo volume do PIB comum.

PROSTITUIÇÃO - Movimento cria o slogan "Volta para casa, Padilha".

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Foto - Brasil 247.


Segundo o colunista do Globo, Ancelmo Gois, quatro mulheres que participaram de campanha do Ministério da Saúde que foi retirada de circulação por causa da frase “Eu sou feliz sendo prostituta”, preparam notificação extrajudicial para o ministro; desde que exonerou o autor da ação, Dirceu Greco, ele é ironizado por movimentos de travestis, soropositivos e homossexuais nas redes sociais.

11 de Junho de 2013 às 08:16
247 – Movimentos de travestis, soropositivos e homossexuais criaram o slogan “Volta para casa, Padilha”, que circula pelas redes sociais.

A ação ironiza o ministro da Saúde, que exonerou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco, por lançar uma campanha voltada para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis entre prostitutas com o tema: “Eu sou feliz sendo prostituta”. 

Leia a informação de Ancelmo Gois, do Globo:

Para casa, Padilha. Quatro prostitutas que participaram de campanha do Ministério da Saúde, aquela que foi retirada de circulação por causa da frase “Eu sou feliz sendo prostituta”, enviam amanhã uma notificação extrajudicial para o ministro Alexandre Padilha. Desautorizam o eventual uso de suas imagens em outras campanhas, segundo a Rede Brasileira de Prostitutas.

Tem mais... Movimentos de travestis, soropositivos e homossexuais criaram nas redes sociais o slogan “Volta para casa, Padilha”.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Imperatriz - MA. Homem agride esposa brutalmente e quando chega a PM ele fala que foi queda de bicicleta.



Na tarde de ontem uma mulher foi brutalmente agredida pelo próprio marido, Maria Luzinethe Lima Chagas, moradora do Conjunto Planalto ficando a mesma, com rosto todo deformado depois de receber diversos murros e pontapés dentro da residência, foram os vizinhos chamaram a Policia Militar que rapidamente chegou no local e fez a prisão em flagrante de Samuel.


Ele informou para os Policiais Militares que a mulher tinha levado uma queda de bicicleta, porém o filho de seis anos o desmentiu, informando que foi o seu pai que tinha agredido a sua mãe.

 

Com a chegada da mãe de Luzinethe a Delegacia, a Delegada de plantão descobriu que o acusado tinha dado um nome falso para a Polícia, o mesmo já tinha passagem pela policia.

Além de ser autuado em flagrante com base na Lei Maria da Penha, Fernando  foi autuado também por falsidade ideológica.

Claudia Salgado diz “Sou fruto de estupro e a favor do aborto”

Claudia Salgado, 28 anos, gerente de varejo, fala de forma corajosa sobre a ilegalidade do aborto e suas consequências absurdas. Um viés humano e sincero nesse momento em que se debate o projeto de lei do nascituro.

Matéria originalmente publicada por Juliana de Faria, autora do blog OLGA

Minha mãe tinha 18 anos na época em que foi estuprada. Ela não foi a única que sofreu este tipo de violência na família: tenho uma tia que também foi humilhada e estuprada por mais de um homem, mas não teve frutos disso, a não ser o trauma e a vida quebrada.

Somos de uma cidade muito pequena no interior de Santa Catarina. Ela havia saído com minha tia para dançar em uma matinê e, quando voltou para casa, sofreu agressão física muito brutal do avô, que era militar e muito rigído com regras e com relação às filhas saírem de casa. A família era muito grande – eram 5 filhas no total – e havia muita preocupação com relação as filhas ficarem mal faladas.

Estou abrindo isso para mostrar como ignorância só gera ignorância. Meu avô não é má pessoa, mas ele era alcoólatra e muito severo com as meninas.

Minha mãe ficou desesperada depois da surra que tomou e decidiu fugir de casa com minha tia. As duas estavam muito machucadas e vulneráveis e se sentaram desoladas nas escadarias da Catedral no centro da cidade, onde estes dois homens se aproximaram de forma amigável e ofereceram amparo. Elas inocentemente aceitaram e foram passar a noite na casa deles, onde haviam mais homens. Foi quando toda a violência física ocorreu. Minha tia era mais forte e conseguiu fugir, mas minha mãe não conseguiu e foi violentada por mais de um homem. Somos tão parecidas fisicamente que ela mesmo lamenta o fato de nem sequer saber qual deles é meu pai.

Naquela época as coisas não eram bem explicadas – em sua maioria, eram omitidas. Minha mãe não contou a ninguém o ocorrido, pois, além da vergonha, ela ainda se sentia mortificada de medo de que não acreditassem nela. Ela era tão inocente que nem sabia que estava grávida, nem foi atrás de justiça, apenas se fechou. E quando a barriga ficou impossível de disfarçar, ela não pôde mais negar e outra vez passou por mais humilhação. Teve que sair de casa às pressas, pois meu avô queria matá-la. Eu não acho que, para ela, seguir a gravidez foi uma escolha, ela não entendia o que estava acontecendo e só teve essa opção.

Essa história afetou minha vida e a relação com a minha mãe por muitas razões. Ela não tinha a menor estrutura emocional de ter um filho sob aquelas condições e naquela idade. E eu nunca me senti desejada. Minha infância ficou quebrada e minha vida, incompleta. Só soube dessa história quando tinha 11 anos. Até então, ela dizia que meu pai havia morrido num acidente enquanto ela estava grávida, o que eu sempre achei estranho, pois nunca havia visto uma foto ou algum registro de que ele realmente existira.

Minha infância ficou incompleta porque me faltou a figura paterna, minha mãe era instável emocionalmente, me senti enganada e não consegui assimilar quando ela me contou a minha origem. Me sentia humilhada quando via minhas amigas com seus pais num lar ajustado.

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“Acho muito mais digno interromper uma gravidez indesejada do que colocar uma criança no mundo para sofrer e passar necessidades. Hoje não sinto a menor vontade de ser mãe. Não acredito que poderei ser boa o suficiente” – Cláudia Salgado. (Reprodução – OLGA)
Sentia raiva da minha mãe porque ela me teve sem ter me desejado, embora existisse o respeito por saber que ela nunca deixou nada me faltar e sempre fez o possível para que eu crescesse com dignidade, tivesse uma boa educação e nada me faltasse.

Sempre tive o sentimento de que ela se importava comigo, mas não me amava… E até hoje tenho este sentimento, mas hoje é mais compreensível porque, com o tempo, adquiri maturidade para entender o quanto isso foi danoso e o quanto deve ter sido difícil para ela ter que conviver com o fantasma de um ato bárbaro. 

É muito difícil lidar com a dor da rejeição, ela nos deixa realmente miseráveis… E mesmo que você tente se agarrar a seu orgulho, esbravejar que está tudo bem e ser indiferente a situação, não tem como: aquilo está ali, é a realidade da sua vida e você precisa aceitar.

Acho que nesse caso é visível que a ignorância gerou tudo isso. Se ela tivesse mais abertura em casa e direito de expressão, mais compreensão da parte dos pais, nada disso teria acontecido.

Não sei se cabe dizer que ela poderia ter escolhido interromper a gravidez, pois acredito que ela nem se quer sabia que isso era possível naquela altura. E também sei que no fundo ela não se arrependeu, porque não fui uma filha ruim e nunca dei trabalho ou fiz algo que pudesse fazer com que ela se arrependesse de eu ter nascido. Pelo contrário, minha chegada na família foi recebida com muito amor, inclusive meu avô aceitou e foi um pai para mim. Quem me criou foram meus avós, minha mãe teve mais um papel de provedora, pois sempre trabalhou muito para garantir que nada me faltasse.

Acho apenas que ela deveria ter se empenhado mais em achar estes bandidos, mas, ao mesmo tempo, acredito que ela estava muito fragilizada naquele momento e não tinha condições de lutar por nada além da nossa sobrevivência. E devo confessar que sou uma pessoa de sorte, pois não tive um pré-natal e nasci muito saudável.

O PROJETO DE LEI DO NASCITURO

Acho esse projeto de lei um grande equívoco. Acredito que as mulheres deveriam ter suporte financeiro e emocional do governo para tomarem a decisão que melhor fosse conveniente a elas, especialmente num caso de estupro, em que deveria ser totalmente amparada e ter o direito de escolha de continuar ou interromper a gravidez. Não se trata apenas de receber uma esmola do governo, vai muito além disso…

A FAVOR DO ABORTO

Por ser fruto de um estupro, me sinto até mesmo no direito moral de ser a favor do aborto. Eu sei o quanto foi horrível e quantas vezes desejei não ter nascido, pois acredito que a vida da minha mãe teria sido muito melhor se isso não tivesse acontecido. Ela teria tido mais tempo para concluir os estudos, fazer coisas que uma jovem da idade dela faria se não tivesse um filho nos braços. Ela não teria passado pela dor da reprovação, pela humilhação que passou e teria muito mais chance de ter formado uma família e ter um lar ajustado.

Demorou muitos anos até que ela conseguisse (eu já era adolescente quando ela conheceu uma pessoa, com qual ela já está há 12 anos e tem outra filha). Ela também acabou de se formar em Direito, aos 47 anos de idade. Acho muito mais digno interromper uma gravidez indesejada do que colocar uma criança no mundo para sofrer e passar necessidades.

Eu fiquei extremamente sequelada, e não sinto a menor vontade de ser mãe. Não acredito que poderei ser boa o suficiente. Me sinto extremamente insegura e tenho muita resistência ao assunto. Sempre digo que só terei um filho se algum dia estiver em uma relação estável com alguém que queira muito, que me passe essa segurança.

O QUE PODEMOS FAZER

Eu acho que falta promover a igualdade, no sentido de que nós, mulheres, tenhamos autonomia sobre nossos próprios corpos e que possamos decidir por nós mesmas como ter um filho afetará nossas vidas e a da criança inocente. Sem interferência de religião, a mulher necessita ter esse direito e centros de apoio moral e psicológico. Vamos supor que homens pudessem engravidar, vocês acham que o aborto já não estaria legalizado?

Leis como essa são criadas, pois vivemos num mundo cheio de pessoas ignorantes e incapazes de pensar no dano que um estupro causa à história de uma pessoa.

Devemos promover discussões saudáveis e positivas sobre o assunto em um aspecto geral, derrubar dogmas e aumentar a consciência de um assunto que é importante na vida de muitas pessoas. Trabalhar com comunidades locais oferecendo suporte psicológico, oferecer uma plataforma neutra onde a mulher tenha espaço, sem ser julgada, e analisar realisticamente os prós e contras da gravidez. E que a mulher possa fazer sua própria decisão.

São Luís - Moradores cansados de esperar, interditam avenidas nos Bairros do Turu e Vila Embratel.




Moradores interditam avenidas no Turu e na Vila Embratel.

No Turu, manifestantes impediram os ônibus da 1001 de trafegar. Na Vila Embratel, avenida é completamente interditada por moradores.

Pedro Sobrinho / Imirante.com. 10/06/2013 08h49.
SÃO LUÍS - Moradores interditaram na manhã desta segunda-feira (10), trecho da avenida General Artur Carvalho, no bairro do Turu. 

Sete ônibus da empresa 1001, que faz linha para a localidade, foram impedidos de trafegar pelos manifestantes. Os manifestantes disseram que pararam os ônibus devido a falta de compromisso dos motoristas. 

Segundo Itatiane da Silva, falta organização da empresa que presta serviço para a comunidade. "A gente aguarda aproximadamente uma hora para um ônibus passar. 

O ônibus de 5h30 não está passando no horário. Quando passa é uma hora depois e completamente lotado. A empresa 1001 não tem fiscalização. A rota não atende as necessidades do bairro", desabafa.

Íria de Fátima disse, ainda, que a manifestação é espontanea e pacífica. "Os ônibus que circulam nessa região são insuficientes. 

Temos vários condomínios nessa localidade aumentando a quantidade de pessoas que precisam do transporte coletivo. As pessoas assinaram um abaixo-assinado que será encaminhado para a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT)", ressaltou.

Itatiane da Silva estava com consulta médica marcada e ônibus de 5h30 nao passou. "Eu perdi a consulta. Se depender de onibus vou morrer", enfatizou.

Além do problema dos ônibus, os manifestantes reclamam da falta de transportes alternativos (táxi lotação e Vans) e das ruas sem calçadas, sinalização, pontos de ônibus e dos buracos nas vias.

Uma viatura da Polícia Militar encontra-se no local para evitar transtornos. O sargento Wilson, da Polícia Militar, disse que está tudo sob controle e que o movimento é para reivindicar melhorias no Bairro.

Mais protesto
Na Vila Embratel, os moradores interditaram a avenida Sarney Filho por melhoria na localidade. Eles usaram pneus, lixo para impedir o tráfego de veículos. Os manifestantes disseram estarem convivendo com buracos e a insegurança. Eles exigem a presença de autoridades para que apresentem uma solução para os problemas enfrentados no dia a dia.


Link desta Matéria: http://imirante.globo.com/mobile/noticias/2013/06/10/moradores-interditam-avenidas-no-turu-e-na-vila-embratel.shtml

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Publicação: 10/06/2013 08:36 Atualização: 10/06/2013 09:02.

São Luís - Desde as 4h desta segunda-feira (10) moradores da comunidade Riacho Doce, interditaram a principal Avenida (avenida Sarney Filho ) e outras ruas que dão acesso ao bairro Vila Embratel. 

Eles estão reivindicando melhorias, como abastecimento de água, tratamento nos esgotos a céu aberto e qualidade no asfalto onde as ruas estão intrafegáveis.

"Nós estamos vivendo com esse caos há 17 anos, e nunca fizeram um reparo, já recolhemos várias assinaturas de moradores e levamos a prefeitura, e lá consta no sistema deles que a avenida  já está pronta, mas se quer mandam um fiscal pra olhar o local", disse Jorge Caldas morador do bairro.

A comunidade agora está ateando fogo em pneus e madeiras, impedindo que veículos trafeguem pelo local, causando um grande congestionamento.

Os moradores dizem que só vão liberar a avenida com a presença de algum político para apresentar solução ao problema.