quarta-feira, 29 de julho de 2015

Jovem tenta praticar um assalto, é capturado e sofre tentativa de linchamento na zona norte de Teresina - PI.

Foto - cidadeverde.com
Um jovem identificado como Francisco Arlen Machado Mota sofreu tentativa de linchamento por moradores do Conjunto Ipase, Zona Norte de Teresina. 

De acordo com informações do 9º BPM, a vítima foi imobilizada após tentar realizar um assalto, na noite desta terça-feira (28). 

Na fuga, ele acabou tropeçando e caiu no chão, quando foi surpreendido pela população. “No local tinham vítimas e testemunhas informaram que ele tinha feito um assalto e disparado contra uma pessoa na praça, mas a arma travou. Em seguida, uma pessoa - que não foi identificada - atirou contra o suspeito e também errou, mas ele acabou caindo e foi pego por populares”, disseram PMs. 

Com o suspeito, os policiais encontraram um revólver calibre 32 municiado. A Polícia Militar orienta que as vítimas comparecem à delegacia para registrar Boletim de Ocorrência. “Se nenhuma vítima for registrar queixa, ele será liberado e responderá somente por porte ilegal de arma”, orienta a PM. 

Outra ocorrência policial foi registrada na Zona Sul de Teresina. Um adolescente de 15 anos foi apreendido com uma trouxinha de maconha. De acordo com o 6º BPM, ao avistar a viatura, ele ainda tentou se desfazer do pacote, mas foi surpreendido pela  equipe de policiais.

Reportagem de Graciane Sousa. gracianesousa@cidadaverde.com

Segurança alimentar no Brasil, texto de Luiz Vicente Gentil.

Todo dia 204 milhões de brasileiros precisam de comida e ela vem das criações de animais e das lavouras de arroz, feijão, milho, mandioca e outros 200 produtos.

Para que chegue à mesa, é necessário capital, terra e trabalho da mesma forma de insumos até três vezes ao ano em sementes, óleo diesel, fertilizantes e defensivos animais e vegetais.

São os agrônomos como os saídos da Universidade de Brasília que ajudam a tratar disto para que haja comida abundante, barata, boa e de preço baixo.

Isto é chamado de segurança alimentar e tratado neste texto de forma verdadeira e sem desinformações.

Deve-se dizer que o produtor rural que leva às indústrias, às mesas e à exportação é o herói anônimo e sofrido que coloca a semente hoje na terra sem saber se a colheita amanhã terá preço ou produção.

Muitos deles, nesta empreita pelo bem da sociedade, perdem as lavouras da noite para o dia, saem da vida comum e caem na miséria com suas famílias. Nós sabemos que lavouras ou criações não têm apólice de seguro, como carros ou casas urbanas. 

Assim, é preciso sementes geneticamente modificadas, fertilizantes para repor o que a colheita tirou do solo, assim como defensivos animais e vegetais para se defender dos inimigos como bactérias, fungos, vírus, ervas daninhas, insetos, ácaros e até moluscos. 

Apenas 8,4% [72 milhões de ha] de todo território nacional são plantados. De todas espécies animais do planeta, 80% são só os insetos devendo ser controlados para os humanos sobreviverem. Estudos mostram que pragas e moléstias destroem 7,7% de toda produção nacional ou U$ 28 bilhões por ano. Sem comida, nós morreremos. Já tivemos pragas terríveis que destruíram a economia, como ferrugem [café e soja], Helicoverpa [algodão e soja]; vassoura de bruxa [cacau], bicudo [algodão], traça [tomate], sigatoga [bananeira] ou mal-das-folhas [seringueira]. 

Só em uma parte da Bahia, em 2014, foi perdido U$ 1 bilhão. Nos últimos 10 anos, 35 novas pragas apareceram nas lavouras do Brasil. O Brasil é um dos mais eficientes do mundo em baixa demanda em defensivos. Ou seja, para cada U$ 1.00 usado em defensivos, nós colhemos 142 kg de alimentos, Estados Unidos 94 Kg e Japão apenas 8 kg.

Para tanto, existe um exército de profissionais dos governos, academias, indústria, comércio e agentes financeiros como soldados para nos defender destes patógenos que se tornam mais resistentes e vorazes.

Aqui no Brasil e no mundo existem pessoas e instituições trabalhando em laboratórios, sistemas de segurança alimentar, associações com até 10 anos trabalhando nos defensivos para criar, testar, regular, aprovar, aplicar e criar segurança das criações, lavouras e consumidores.

Caso houvesse um insano que proibisse o uso de defensivos animais ou vegetais, estaria decretado o genocídio da humanidade pela falta de alimento. O mesmo seria com os humanos se farmácias, drogarias e hospitais fossem fechados, a população morreria também. 

Para isto existe a Lei Federal nº 7.802, de julho de 1989, entre outras que regulam esta matéria. Os defensivos são controlados em rígidos padrões como NR 31 [Norma Regulamentadora]; RA [Receituário Agronômico]; LMR [Limite Máximo de Resíduos]; IDA [Ingestão Diária Aceitável]; DL50 [Dose Média Letal] ou EPI [Equipamentos de Proteção individual]. Além de órgãos como ANVISA; SBDA; ANDEF; DSV/MAPA; CIPV; ORPFS; CONFEA; CNA; MAPA, IBAMA, CONAMA ou Secretarias de Agricultura. 

Podemos dormir tranquilos que nossas lavouras e os 204 milhões de brasileiros estão bem defendidos.

Nós, profissionais da agronomia, da veterinária, da zootecnia e das ciências agrárias, que trabalhamos para produzir alimentos saudáveis, combater pragas e moléstias, suportamos às vezes a incompreensão de alguns desconhecedores da realidade do campo.

Assim, nos sentimos satisfeitos com o dever cumprido ao ser um dos alicerces da segurança alimentar e da economia do Brasil.

Sobre o autor:  Luiz Vicente Gentil é professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, da Universidade de Brasília. Graduado em Egenharia Agronômica, pela Unversidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Máquinas Agrícolas,  pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em Ciências Florestais, pela UnB e pós-doutor em Bioenergia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atua nos seguintes temas: Administração Rural, Bioenergia e Biomassa, Combustiveis Alternativos.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Prefeitura de São Luís é obrigada a conceder auxilio natalidade as famílias de baixa renda, quando nascerem filhos gêmeos ou trigêmeos. Você sabia?

Publicando a Coluna Seus Direitos.

A Prefeitura de São Luís por força da lei promulgada n° 196 de 10 de março de 2009, leia esta que foi embasada no artigo 22 da lei federal n° 8742/1998, é obrigada a conceder auxilio natalidade as famílias de baixa renda, quando ocorrer o nascimento de filhos gêmeos ou trigêmeos.

Conheça abaixo o texto integral da referida lei.

Lei Promulgada n° 196 de 10 de março de 2009.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS, CAPITAL DO ESTADO DO MARANHÃO, promulga nos termos do Artigo 70, § 7° da Lei Orgânica do Município de São Luis, a seguinte Lei resultante do Projeto de Lei n° 090/2008, aprovado pela Câmara Municipal de São Luís.

EMENTA: Dispõe sobre benefícios eventuais instituindo o auxilio natalidade para as famílias em situações de nascimento de gêmeos e trigêmeos regulamentando o artigo 22 da Lei Federal 8742/1993 e dá outras providências.

Art. 1°. Fica instituído o auxilio natalidade a ser concedido, pelo Executivo, as famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo, nas situações de nascimento de filhos gêmeos ou trigêmeos.

§ 1°. O auxilio natalidade instituído neste artigo correspondera a um beneficio subsidiário no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo para cada um dos irmãos gêmeos até que completem 1 (um) ano de idade.

§ 2°. O auxilio natalidade para famílias com filhos gêmeos será pago a mãe ou, na falta desta, ao pai ou, na falta deste, a quem detiver, legalmente, a guarda das crianças.

§ 3°. Esse auxílio não será computado na soma da renda familiar para efeito de inscrição no CAD-Único.

Art. 2°. Para receber a concessão do auxilio natalidade a família deve _ possuir uma renda familiar per capita de até ¼ (um quarto) do salário mínimo e comprovar residência em São Luís de no mínimo um ano antes da gestação.

§ 1°. A inscrição da família para acesso ao benefício será efetuada através das unidades da Assistência Social responsáveis pela Proteção Social Básica, os CRAS - Centros de Referência em Assistência Social, que deverão acompanhar essa família com orientação e apoio psicossocial, inserindo-a em seus programas, projetos, serviços e benefícios.

§ 2°. A família para permanecer recebendo o benefício, deverá cumprir as condicionalidades em relação à saúde, a assistência social, a educação e ao trabalho.

Art. 3°. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias do município destinadas à operacionalização do Sistema Único da Assistência Social, suplementadas se necessário.

Art. 4°. Esta Lei entra em vigor no prazo de sua publicação. 

Art. 5°. Revogam-se as disposições em contrário.


PLENÁRIO "SIMÃO ESTÁGIO DA SILVEIRA" DO PALÁCIO "PEDRO NEIVA DE SANTANA", em São Luís (MA), 10 de março de 2009.

Aprovado em Primeira Votação em 09.12,2008. Aprovado em Segunda Votação em 11.12.2008. Aprovado em Redação Final 11.12.208.

Antônio Isaias Pereira Filho (PEREIRINHA)
PRESIDENTE

Publicado no Diário Oficial do Município de São Luís - MA,  Ano de XXIX, n° 61, que circulou no dia 30 de março de 2009.


Segue abaixo a legislação federal que regulamenta esta lei municipal.

Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.

SEÇÃO II
Dos Benefícios Eventuais

Art. 22.  Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

§ 1°.  A concessão e o valor dos benefícios de que trata este artigo serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social.
(....).

Lei nº 13.014, de 21 de julho de 2014. Altera as Leis no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e no 12.512, de 14 de outubro de 2011, para determinar que os benefícios monetários nelas previstos sejam pagos preferencialmente à mulher responsável pela unidade familiar.

Texto de Francisco Barros.


ONU declara que Brasil atingiu metas do milênio para redução de pobreza e fome.

Renata Rubian, especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), declarou à Rádio da Organização das Nações Unidas (ONU) que o Brasil conseguiu alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) relacionados à pobreza e à fome
De acordo com a especialista, a estratégia utilizada pelo Brasil foi buscar metas bem mais ambiciosas do que as determinadas pela Organização. Em média, o mundo conseguiu reduzir suas taxas de pobreza de 36% em 1990 para 15% em 2015. Lei mais neste link:  http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias /41156/brasil+atingiu+meta+do+milenio+em+reducao+de+pobreza+e+fome+diz+onu.shtml.

Piauí sediará o IV Encontro Internacional de Literatura, História e Cultura Afro-brasileira.

Entre os dias 18 e 20 de novembro, a Universidade Estadual do Piauí, em Teresina, receberá o IV Encontro Internacional de Literatura, História e Cultura Afro-brasileira. 

Foto -  http://www.pordentrodaafrica.com/…/piaui-recebera-iv-encont…
Para saber mais sobre o referido evento, continue lendo aqui: http:// www.pordentrodaafrica.com/…/piaui-recebera-iv-encont…

Policial Civil é encontrado morto em São Luís.

Foto - Jaime de Jesus Aguiar Santos.
O Servidor da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão; Policial Civil Jaime de Jesus Aguiar Santos, que exercia a função de motorista do 1º (primeiro) Distrito Policial (DP) no centro da capital maranhense, foi encontrado morto com um tiro na noite da última segunda-feira (27), na rua da Alegria, no Centro de São Luís.
As primeiras informações dão conta de que Jaime morreu com um tiro acidental enquanto limpava sua arma de fogo, um revólver calibre 38.
Um inquérito instalado pela polícia civil investigará a causa da morte após uma perícia técnica.

Brasil. Anistia Internacional defende necessidade de redução de homicídios no País.


Foto - Internet
Reportagem: Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil. 

Edição: Valéria Aguiar.


  

A Anistia Internacional defende a necessidade de o Brasil ter uma política nacional de redução de homicídios. De acordo com o diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Átila Roque, o tema precisa entrar como prioridade de todo o estado brasileiro, especialmente, para diminuir o número de mortes de jovens pobres e negros no país. 

“Tem que ser abraçada pelo estado como um todo. Precisa ter metas de curto prazo e recursos para equipar não apenas a polícia, mas trazer junto outras políticas de educação, saúde, cultura e integração social, que incorporem e abram condições para que estes jovens sejam parte plena da sociedade de direito no Brasil, como deveria ser”, disse hoje (28) em entrevista à Agência Brasil.

Foto - Internet
De acordo com o diretor da Anistia Internacional, há claramente uma situação em que a sociedade e o estado estão olhando para o outro lado, enquanto um verdadeiro extermínio está acontecendo diante dos seus olhos todos os dias. 

Roque defendeu a presença do estado desde a Presidência da República, incluindo todos os ministros e não apenas o da Justiça. “Gostaria de ver este tema ser prioridade na fala do presidente do Banco Central, gostaria de ver este tema ser prioridade na fala do ministro da Fazenda, porque se todas as políticas não estiverem integradas e voltadas para priorizar a vida e a vida no Brasil hoje está sob alto risco, a vida de jovens e de jovens negros está submetida cotidianamente a um processo sistemático de extermínio.”

Para Átila Roque, existe, atualmente, uma geração inteira de jovens negros no Brasil vítima de “uma verdadeira tragédia que se pode chamar de quase extermínio”. O diretor vai debater o assunto na mesa de discussões do 9º Encontro Anual de Segurança Pública com o tema Homicídios de Jovens Negros. O encontro, organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que começa hoje no Rio de Janeiro.


Roque identificou na sociedade do país uma epidemia de indiferença em relação a rotina de homicídios e de mortes de jovens negros, pobres e moradores de periferias no Brasil. Além disso, segundo ele, ocorre a quase cumplicidade do estado brasileiro e de quem tem responsabilidade sobre políticas púbicas no Brasil sobre o tema.

Na avaliação de Roque, as duas situações resultam na sustentação de cumplicidade por omissão, na medida em que muito pouco ou quase nada é feito de maneira sistemática para se enfrentar este problema, ou até mesmo por meio da ação quando se verifica que parte importante das mortes ocorre nas mãos de agentes do estado em decorrência de uma política de segurança que privilegia o confronto, a guerra e o enfrentamento. “Produz em um grau fora de qualquer proporção razoável de mortes de jovens nas mãos da polícia.”

O diretor da Anistia apontou que é preciso desmistificar a ideia de que este é um problema que só se resolve a longo prazo, após mudança da estrutura social ou da polícia. Ele acrescentou que o Brasil vive em uma estrutura de segurança pública e modelo de polícia que não se alterou desde a ditadura.

“Fomos capazes de olhar todas as demais agendas que importavam para a sociedade na saúde, na educação e etc, reformulamos instituições, pensamos formas de participação; incorporamos atores, tanto usuários como agentes implementadores de política no debate; mas no caso da segurança pública é fato que nos abstivemos de tratar este tema”, disse.

“O resultado hoje é este estado de crise crônica, quase falência no sistema de segurança pública no Brasil que traz consequência a toda a sociedade, inclusive para os profissionais de segurança pública, os policiais que trabalham nas piores condições possíveis e acabam sendo também vítimas desse esquema perverso de uma polícia que mata muito e morre muito”, completou.

Para o curto prazo, Roque disse que o caminho é investir na gestão da política de segurança e não se restringir apenas a transformação estrutural das polícias. Ele revelou que quando se observa a curva de homicídios e como ela se desloca no tempo é possível identificar o resultado positivo de ações do gestor de uma polícia ou de um secretário de segurança que têm um pouco mais de sensibilidade para esta questão. Isso, segundo Roque, sugere que para reduzir rapidamente este alto índice de homicídios no curto prazo é ter uma clara priorização por parte do estado que reconheça, neste, o principal problema que o Brasil enfrenta hoje.

“Nós não podemos continuar com uma taxa de homicídios na faixa de 56 mil mortos por ano, em que desses, 30 mil são jovens entre 15 e 29 anos. Como se derrubássemos a cada dois dias um avião cheio de jovens. Entre esses 30 mil, 77% são negros”, contou.