domingo, 10 de julho de 2016

Todos querem segurança



Por Germano Rigotto
O orçamento público é um só. As demandas são maiores do que as possibilidades. 
Sobre esse espaço entre o dinheiro que existe e as necessidades sociais, acontece uma parte importante do debate público. 
Onde gastar mais e por primeiro? Pois governar é isto: fazer opções. Trata-se de escolher o que é prioritário e urgente. Mas, ao contrário do que possa parecer, essa decisão não é uma simples dicotomia entre o certo e o errado. A realidade mostra que o dilema reside em escolher uma dentre duas, três, quatro ou infinitas necessidades.
No contexto desse permanente e saudável debate, há áreas sobre as quais existe praticamente um consenso na sociedade. E atualmente, segundo a grande maioria das pesquisas de opinião e o sentimento perceptível nas ruas, a mais prioritária delas é a segurança pública. Se os brasileiros pudessem optar o destino dos investimentos, perto da unanimidade escolheria essa área como primeira opção. Não preciso falar do medo que impera de norte a sul do país. Tampouco convém relatar o crescimento dos índices de criminalidade. A insegurança é a situação que mais fere o sentimento de brasilidade da nação, independente da classe social.
Todavia, os orçamentos não reproduzem essa prioridade social. E isso não é de hoje. A Constituição Federal não previu a mesma reserva que estabeleceu para outras áreas. E o papel do Estado foi se perdendo num emaranhado de funções, algumas das quais que sequer lhe competem. E deixou em um plano secundário, se muito, a área da segurança pública. Portanto, em termos de dinheiro investido, há uma grande dissonância entre o que é mais importante para o país e o que os erários despendem para tal finalidade. Isso vale para União, estados e municípios. Não há um culpado em específico por esse desvio de rota, senão que, no fundo, a falta de uma discussão política mais profunda e racional sobre o que realmente importa.
Mas segurança não é apenas uma questão de dinheiro. É também de prevenção, legislação, gestão e políticas públicas. E estamos mal em todas essas dinâmicas. Sobre dinheiro, já me referi acima. Sobre políticas públicas e gestão, ocorreu que, tendo em vista que a segurança ostensiva e de investigação pertence majoritariamente aos estados, o Governo Federal se distanciou demasiadamente da área. E isso é completamente descabido e irresponsável. Veja-se, por exemplo, que o Brasil não possui uma política penitenciária forte. Os presídios estão abarrotados; são verdadeiras fábricas do crime. E a União adotou uma prática de falar do tema em tese, como se não dissesse respeito a ela. Os estados e municípios não conseguirão por suas próprias forças financeiras, em hipótese alguma, dar resposta adequada a essa chaga social.
Em outro aspecto dentro da gestão, é visível a defasagem dos nossos sistemas de defesa diante das possibilidades da tecnologia. Diferente de diversos lugares do mundo, aqui ainda não incorporamos adequadamente os avanços da era da informática no combate ao crime. Desde os equipamentos e as viaturas até os softwares de localização, banco de dados, digitalização de informação, tudo está muito atrás das possibilidades disponíveis. Não conseguimos sequer bloquear o uso de celulares em presídios. A revista íntima, humilhante, ainda é usada em muitas penitenciárias. É preciso fazer uma grande atualização de todo a infraestrutura de segurança pública do país, a começar pela troca de dados entre os diversos sistemas e arquivos, que ainda são pouco colaborativos entre si.
Sobre a legislação penal, os consensos já não são tão fáceis – a começar pela grande divisão entre garantistas e legalistas. Mas o Congresso Nacional precisa deparar-se novamente sobre os tipos penais e processuais mais polêmicos, incluindo a execução penal. Precisamos rever, para confirmar ou mudar, por exemplo, se o país vai continuar permitindo o atual regime de progressão do cumprimento de pena. E o semiaberto continuará sendo um parâmetro tão usual? E o encarceramento, por sua vez, seguirá sendo o tipo de pena mais convencional, mesmo para crimes em que o réu tem chance de reinserir-se socialmente? São respostas que precisam surgir de uma densa reforma de toda a normatização criminal. Não necessariamente para deixar tudo mais severo ou mais brando, mas para que a nação atualize seu posicionamento a respeito.
Por fim, e não menos importante, o Brasil segue insuficiente na dinâmica da prevenção. Isso é um trabalho mais difuso e transversal. Depende da educação, da cultura, das condições socioeconômicas, do ambiente familiar, da sensação de punição ou de impunidade. Justamente por isso, é o melhor e verdadeiro caminho para vencer o crime. E é ali, no surgimento de um vulnerável, que o Estado precisa estar presente – desde a primeira infância, bandeira que sempre carreguei. A grande batalha da civilidade contra o crime começa nos primeiros dias de vida. E qualquer a resposta para a insegurança precisa ter em conta esse processo.
Todos querem segurança. Essa escolha está acima de matriz ideológica, condição social, posicionamento político ou outro interesse. E é nessa área que o Estado se faz mais sentir, seja pela presença, seja pela ausência. O senso de urgência do setor público precisa reconectar-se com o da sociedade. Não há mais tempo para esperar. O pacífico povo brasileiro não pode mais viver com tanto medo, enjaulado pelo crime e pelos criminosos. É difícil melhorar esse quadro, sem dúvida, mas não impossível. O bem precisa impor-se sobre o mal. A população merece viver em paz.

.oOo.
Germano Rigotto é ex-governador do Rio Grande do Sul e presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários (www.germanorigotto.com.br).

Link: http://www.sul21.com.br/jornal/todos-querem-seguranca/

sábado, 9 de julho de 2016

Russia. Bullying Homofóbico causa a morte um menino em sala de aula.

menino rússia bullying homofóbico
Rússia: Câmera flagra morte de garoto em sala de aula durante sessão de bullying. Jovem era vítima de perseguições constantes por ser considerado 'afeminado'. Vítima chegou a ser afogado na privada antes de voltar para a sala e morrer na frente da turma e da professora
Sergei Casper, 17, poderia ser definido como um garoto sensível, vítima predileta do bullying homofóbico nas escolas. Estudante de uma escola politécnica de Moscou, ele era amante das artes, gostava de cantar e de ouvir música, e era tido com um rapaz pacífico pelos colegas de classe. Ao longo de meses ele foi vítima de bullying por parte dos outros garotos, supostamente por ser gay.
Estudantes o amarraram no banheiro e depois de tentar afogá-lo na privada e xingá-lo por ser afeminado, eles o levaram carregado até a sala, onde novamente foi vítima de risadas e piadas. A lição era fazer o rapaz virar homem, seria a lição da vida do rapaz, diziam os agressores.
Com um plástico filme amarrando suas pernas e braços, Serguei perdeu o equilíbrio e bateu com a garganta na quina da mesa da professora, que não fez nada para ajudar o aluno. Desacordado, ainda foi xingado pelos colegas e alvo de risadas. A graça se esvaiu depois que perceberam que o rapaz que antes se contorcia, não reagia mais. Quando a polícia chegou, era tarde. Sergei estava morto.
“Ele jamais fez mal a alguém. Eles decidiram persegui-lo desde o início porque ele amava cantar. Eles o agrediam o tempo todo. Da última vez, eles o esperaram no corredor para pegá-lo de surpresa. Eles achavam isso engraçado. A professora não fazia nada”, relatou um de seus colegas de classe.
Toda a cena foi flagrada pela câmera de segurança da sala de aula. Os pais de Sergei, indignados, esperam Justiça. Os agressores foram expulsos da escola mas o caso não recebeu repercussão no país em que maltratar homossexuais não é discutido, pois não se pode falar sobre o tema, sendo crime fazer qualquer tipo de “propaganda” gay.
A escola nega qualquer problema de bullying e assim como os culpados pela morte do estudante acreditam que se trata de uma brincadeira que acabou mal por uma fatalidade. As imagens correm o mundo e mostram a bestialidade humana, exemplificada no bullying de crianças russas que aprendem com o aval do Estado que homossexuais não tem direitos por lá.
VÍDEO:


WALTER TORRE: LAVA JATO FAZ ESPETÁCULO DE HUMILHAÇÃO.

Foto b- Brasil 247.
O empresário Walter Torre, dono da WTorre, cuja condução coercitiva para depor em caso ligado à Operação Lava Jato foi determinada pelo juiz Sergio Moro nesta semana, enviou carta por e-mail a funcionários da empresa em que nega envolvimento em qualquer irregularidade; ele critica o funcionamento da operação: "Tenho dúvidas se o fator 'surpresa' que permeia toda a ação da Justiça nas investigações recentes visa 'preservar provas' ou subjugar e humilhar seus alvos. O espetáculo a que fomos submetidos nesta semana me faz acreditar na segunda hipótese"
9 DE JULHO DE 2016 ÀS 15:21
247 - Walter Torre, dono da WTorre, cuja condução coercitiva para depor em caso ligado à Operação Lava Jato foi determinada pelo juiz Sergio Moro nesta semana, enviou carta por e-mail a funcionários da empresa em que nega envolvimento em qualquer irregularidade. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a WTorre recebeu R$ 18 milhões para desistir de uma oferta na obra de ampliação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes).
Na carta, o empresário afirma que "ofereceu o melhor preço e foi pressionado a abrir mão do trabalho pelo simples fato de não pertencer ao cartel". A obra ficou com o Consórcio Novo Cenpes, composto pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia.
"Tenho dúvidas se o fator 'surpresa' que permeia toda a ação da Justiça nas investigações recentes visa 'preservar provas' ou subjugar e humilhar seus alvos. O espetáculo a que fomos submetidos nesta semana me faz acreditar na segunda hipótese", escreveu Walter.
"Me pergunto qual teria sido a finalidade de mandados de condução coercitiva a que fomos submetidos no dia 4 de julho. Pois, quando houve suspeitas sobre nossa conduta, não me escondi e não me omiti. Compareci ao Congresso Nacional e prestei todos os esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito, como muitos de vocês devem lembrar", prosseguiu. 
O dono da WTorre voltou a dizer que "não faz obras públicas", que "não é empreiteiro" e que "nunca recebeu dinheiro de nenhum governo e não faz parte de clube algum".
LEIA MAIS: W.Torre Engenharia e Construção S/A envolvida ma 31.ª fase da Lava Jato. http://maranauta.blogspot.com.br/2016/07/wtorre-engenharia-e-construcao-sa.html

Síria. Terroristas do Daesh derrubam helicóptero russo perto de Palmira

Foto Ilustrativa

O site de notícias Russo sputniknews.com, repassa informação do Ministério da Defesa da Rússia confirmando que neste sábado terroristas do Daesh derrubaram um Helicóptero Russo perto de Palmira, na Síria, matando dois pilotos instrutores militares.

Os pilotos instrutores realizavam um voo de teste com um helicóptero sírio Mi-25 enquanto combatentes do Daesh atacavam posições do Exército sírio perto de Palmira, informou o ministério.
A tripulação russa do helicóptero morreu em combate defendendo as forças do governo Sírio contra o ataque de um grande grupo de militantes do Daesh.

O Brasil e a fábula: As razões do dilúvio - Mauro Santayana.

Sanguessugado do Mauro Santayana


Às vezes, só sobram, aos mais velhos, quando mergulhados nas franjas do sono e da noite, a distração dos sonhos.

Esta noite, sonhei com uma alegoria que ouvi em um balcão de pedra de um bar de um embarcadeiro no porto de Castro Urdiales, na Cantabria, na Espanha da  década de 1980.

É um pequeno relato  - cruel - que versa sobre a demonização e a imprevidência da esquerda e a arrogância e "esperteza"  do velho oportunismo da direita  - que se repete várias vezes, na História - em seu caminho, a qualquer custo, para o poder.

Foi assim que o ouvi de um velho pescador, ex-combatente anarquista da Guerra Civil Espanhola, chamado Manolo Ouriges.

E é assim que o repasso a vocês agora, com algumas pequenas - e espero que perdoáveis - adaptações:

Dizem que, dias depois de dar a Noé as famosas - e precisas - instruções de construção  da Arca, Deus estava distraído, de pé em um rochedo no topo da montanha mais alta, observando o trabalho do velho seguidor - agora convertido em marceneiro - e de seus filhos, em um constante serra, corta, bate, cola, quando sentiu uma presença estranha.

- Pode aparecer. Já sei que você está aí, atrás da rocha - disse,  advertindo-se da aproximação do demo por um leve, característico, aroma de enxofre.

Em resposta,  o outro abaixou, para que pudessem conversar, o capuz  vermelho que lhe cobria o rosto e a barba.

E colocou-se ao seu lado para observar também o vai-e-vêm das figuras que se movimentavam, lá embaixo, pequenas como formigas.

- Então você - disse, depois de algum tempo, o demônio - vai mesmo fazer essa loucura....

- Vou - disse Deus,  impávido, o queixo duro apontado para a frente - vou destruir tudo o que existe. Ou quase tudo.

- Mas você vai acabar com todas as coisas - disse o Anjo Decaído - Isso tem algum sentido?

E começou a contar, batendo com o pé no chão:

Com as grandes empresas...

- Sei, mas isso não vem ao caso...

respondeu o outro, olhando-o de cima, impávido e e indiferente.

- Com milhares de empregos....

- Já sei, mas isso não vem ao caso...

- Com o valor das grandes companhias e de suas ações....

- Sei, mas isso  também não vem também ao caso...

- Com o patrimônio e o futuro dos acionistas e investidores...

- Sei, mas isso também não vem ao caso...

- Com os negócios de centenas de pequenos e médios fornecedores...

- Sei, mas isso também não vem ao caso...

- Com os grandes projetos de infraestrutura, de energia e de defesa que estão em andamento....

- Sei, mas isso também não vem ao caso...

- Com a reputação dos políticos e de todos os partidos...

- Sei, mas isso também não vem ao caso...

- Com até mesmo os seus seguidores...

- Sei, mas isso também não vem ao caso... 

- E com a vida de milhões de pessoas.

- E isso também não...vêm ao caso - pontuou o Divino, finalmente, conclusivo e enfático.

- É... - exclamou o demônio, pensativo - isso vai ser uma coisa dos diabos!

- Mas e não é justamente essa a ideia? Quero que seja você que leve a culpa por tudo, ou melhor, por quase tudo.

- Mas se fui eu que multipliquei o PIB, a renda per capita e o salário mínimo nestes últimos 13 anos, diminuí a dívida bruta e a líquida, paguei a dívida com o FMI, economizei 370 bilhões de dólares em reservas internacionais, fiz quase 3 milhões de casas populares, plataformas, navios, refinarias e hidrelétricas, submarinos, cargueiros militares, mísseis, caças e fuzis de assalto, descobri petróleo no fundo do mar, tripliquei a fabricação de automóveis e dobrei a safra agrícola, até a Copa do Mundo e as Olimpíadas - suspirou, tristemente, Lulcífer - eu trouxe para cá...

- Mas não soube "vender" nem explicar nada disso. - cortou o Senhor, bruscamente - consequentemente, não me venha com vitimização, nem mimimi e nem lamúrias. Você sabe que agora  ninguém mais se lembra do que você fez nem sabe do que você está falando. 

- Mas para que fazer isso? - repetiu o pobre diabo, exibindo todo seu espanto e inconformidade, apontando para as montanhas e cidades, no horizonte, como se já as visse cobertas por um oceano - assim, tudo irá por água abaixo, tudo o que existe...

- Tudo, não.

Vão sobrar essa arca, os bichos, a família de Noé, e água, muita água, que depois refluirá para os pólos, transformando-se em  gelo.

E o Marketing, bastante marketing também, é claro.

- O Marketing? Não entendi - perguntou-se o outro, intrigado - se depois não vai ficar, praticamente, pedra sobre pedra...

- O Marketing, meu caro. Não seja burro. Você já ouviu falar de Luiz XV?

- Você está se referindo a um rei  francês que vai nascer daqui a muitos séculos?

- Exatamente. Dizem que, entre outras coisas, ele vai ficar conhecido por uma expressão famosa.

- Que expressão é essa? - perguntou  o diabo.

- "Aprés moi, le Delúge" - Depois de mim, o Dilúvio - continuou o Senhor, em tom professoral - querendo afirmar, esse grande soberano, que, após  sua morte,  pode chover até canivete que isso não vai lhe interessar ou preocupá-lo nem por um instante.

Pois, no meu caso, a base do plano é exatamente a inversa.

- Como assim - indagou o diabo,tentando entender o sentido do que queria dizer o altíssimo.

- Como não pretendo morrer, muito pelo contrário, Avant moi, le Déluge - Antes de mim, o Dilúvio... - disse Deus, com um gesto imperial, recolhendo a aba da capa preta, os cabelos fustigados pelo vento - culparei você pela corrupção e a corrupção pelo desemprego e pela crise, independentemente de problemas nas maiores economias do mundo ou da queda do valor do petróleo,  ou das multas bilionárias que irão cair como um meteoro sobre as maiores empresas, e transformarei todos os que existem agora, sem exceção, em pecadores sujos, perversos, devassos e ladrões, para que o mundo entenda que não existe esperança ou futuro no Congresso, nos partidos ou na Política.

Que não existe salvação para além de mim, o Todo-Poderoso!

E me transformarei no cavaleiro vingador que distribuirá trovões a "tortos" e a "direitos", e que afogará e aprisionará a tudo e a todos - menos aqueles que cumprirem o meu plano - em um avassalador e purificador tsunami de justiça!

- Mas existem outros - tornou o diabo, cofiando, novamente,  a barba - que estão usando o mesmo discurso que você,  não se iluda...

- Não se preocupe - disse o onipotente - impávido e resplendoroso. Esses também serão arrasados, quando chegar a hora.

E, levantando os braços para o horizonte, proclamou:

Só poderá haver um "Mito"!

Eu mesmo!

E sua voz rebombou e rebombou, reverberando pelos vales e montanhas.

Putin perdeu a paciência: "Há jornalistas responsáveis pela guerra mundial que se aproxima".

7/7/2016, Information Clearing House - 
Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu.

Vladimir Putin, afinal, arregaçou as mangas.

O presidente russo estava em conferência de imprensa com jornalistas estrangeiros na conclusão do Fórum Econômico Internacional de S.Peteresburgo, dia 17 de junho, quando decidiu que era hora de deixar perfeitamente claro que o mundo caminha por uma trilha que pode levar a uma guerra nuclear. 




Putin acusou os jornalistas de só contarem "histórias", repetindo sempre, cegamente, só mentiras e desinformação, que os EUA os mandam repetir sobre os sistemas norte-americanos de anti-mísseis balísticos que estão sendo montados no leste da Europa. Disse que desde o acordo nuclear com o Irã, o mundo já sabe que o sistema não foi implantado e lá permanece como proteção contra mísseis iranianos. Que a versão que se lê todos os dias nos jornais não passa de um amontoado de mentiras. 


O presidente russo disse aos jornalistas que a Rússia prevê que, dentro de poucos anos, os EUA terão conseguido ampliar o alcance daquele sistema para 1.000 quilômetros. Nesse momento, o arsenal nuclear russo – e portanto o equilíbrio nuclear entre EUA e Rússia – estará em risco. 

Putin perdeu completamente a paciência com os jornalistas. Acusou-os de nada fazer para impedir, e de estarem, de fato, trabalhando a favor de uma confrontação nuclear, cada vez que repetem sem qualquer reflexão ou investigação jornalística, a propaganda que os EUA distribuem. Virtualmente requereu, em nome da paz mundial, que os jornalistas mudem de toada:

"Nós sabemos, ano a ano, o que acontecerá, e eles sabem que nós sabemos. O amontoado de sandices que os EUA dizem, eles dizem exclusivamente para que vocês, jornalistas, ouçam e repitam e disseminem entre os cidadãos de seus respectivos países. E vocês absolutamente nada percebem? Vocês não veem que há grave risco iminente? Aí está o que mais me preocupa. Como é possível que não vejam que o mundo está sendo empurrado numa direção irreversível? E todos, sempre, a fingir que não está acontecendo coisa alguma? Eu já não sei o que fazer para conseguir que vocês entendam o que realmente se passa."

Será que ninguém, nessa pilha de lixo fedido que é a mídia-empresa ocidental dominante, tem consciência? Mas será que não têm nem inteligência para compreender o que Putin está dizendo – que há jornalistas trabalhando para empurrar o mundo para a 3ª Guerra Mundial? *****

Polícia diz que clubes fraudavam resultados de campeonatos de futebol inclusive no Maranhão.

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil.

Foto ilustrativa
O delegado da Polícia Civil, Mário Sérgio de Oliveira Pinto, um dos coordenadores da Operação Game Over, que apura fraudes em resultados de jogos de futebol, disse hoje (7) que, até o momento, as investigações mostram a participação de seis a oito clubes no esquema que manipulava resultados de partidas. A intenção dos criminosos era beneficiar uma quadrilha que obtinha premiações em casas de apostas internacionais.

Segundo o delegado, tiveram jogos com resultados manipulados, em 2016, as séries A2 e A3 do Campeonato Paulista de Futebol e a primeira divisão dos campeonatos estaduais do Rio Grande do Norte, do Maranhão e do Ceará. De acordo com ele, há indícios de que houve fraude também nas séries principais do Acre, Paraná, e Mato Grosso.

A quadrilha é liderada por asiáticos, que pagavam de US$ 20 mil a US$ 30 mil para que um time perdesse um jogo determinado. Normalmente, a equipe era obrigada a ser derrotada por um largo placar, como quatro a zero. Treinadores, jogadores e dirigentes estão envolvidos no caso.

“Descobrimos que o esquema não necessita da participação de todo o clube, basta uma quantidade mínima de jogadores. Nem todo o elenco precisa ser aliciado. Basta que o técnico e a maior parte dos jogadores em campo atuem de forma pré-ordenada, com a intenção de fraudar o resultado. Mas há casos em que a estrutura inteira do time participa, do presidente aos jogadores”, disse o delegado da 5ª Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva.

Colocar a mão na bola dentro da área ou fazer faltas dentro da área – situações em que os times são punidos com pênaltis – eram algumas das formas que os jogadores, a mando do técnico e dirigentes, agiam para manipular o resultado.

Não há informações ainda sobre os chefes da organização criminosa no exterior, apenas que são da Indonésia, Malásia e China. No Brasil, o esquema, segundo a polícia, era coordenado por Anderson Silva Rodrigues e Marcio Souza da Silva, ambos do Rio de Janeiro. Até o momento, oito participantes do esquema foram presos temporariamente.

Edição: Fábio Massalli

FMF divulga nota sobre a suspeita de fraudes em jogos.
A Federação Maranhense de Futebol (FMF) divulgou, em seu site, uma Nota Oficial sobre a notícia de suspeita de fraudes em jogos da serie-A do Campeonato Maranhense. A notícia foi divulgada pela TV Globo, em seu jornal matinal “BOM DIA BRASIL”. Veja a nota:

NOTA OFICIAL

Em face da reportagem veiculada em 08 de julho de 2016 no noticiário Bom Dia  Brasil, da Rede Globo de Televisão, que tratou sobre a participação de clubes de futebol de sete estados — dentre estes o Maranhão — suspeitos de fraudar resultados de jogos de campeonatos oficiais, a Diretoria da Federação Maranhense de Futebol vem a público informar o seguinte:

1. Inicialmente, externar seu elevado pasmo com o teor do seu conteúdo, haja vista que apenas agora tomou conhecimento dos fatos descritos no referido registro jornalístico, não tendo recebido até a presente data qualquer documento formal de autoridade pública ou desportiva, acerca destes fatos;

2. Ademais, importante assentar que a FMF em nenhum momento é citada como autora, cumplice e/ou conivente de fatos desta natureza, onde, inclusive, não há apontamento algum de datas, jogos e eventuais pessoas envolvidas, ou seja, tudo que se sabe é limitado ao que foi veiculado na matéria;

3. Entretanto, mesmo diante da total falta de informações complementares, a FMF deixa claro que tem total e irrestrito interesse na elucidação dos fatos, tanto que já entrou em contato com a Federação Paulista de Futebol, que tem em sua sede o mesmo foro da acenada investigação, a fim de alinhavar o acesso ao inquérito policial correlato que culminou na citada matéria, de modo a apurar os fatos em sua essência e não por meio de mediadores;

4. A Diretoria da FMF repudia qualquer tentativa de manipulação de resultados, a qual, se confirmada, configura crime à luz do Estatuto de Defesa do torcedor (Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003) e que tudo aquilo que for constatado e comprovado será imediatamente encaminhado para os órgãos competentes, em especial, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Justiça Desportiva;

5. Por fim, a Diretoria da FMF se coloca a disposição das autoridades em qualquer instância administrativa e/ou judicial visando ao completo esclarecimento dos fatos, no que se refere a eventuais atitudes delituosas relacionadas a clubes e atletas desta jurisdição desportiva.

A DIRETORIA.