segunda-feira, 22 de abril de 2013

Nigéria - Confrontos entre o Exercito e a Guerrilha causaram a morte de 185 pessoas.

Nigéria, ataques, vitimas, mortos
EPA

Pelo menos 185 pessoas foram mortas nos confrontos entre os militares e militantes islamitas no norte da Nigéria. Durante o conflito foram destruídas cerca de 2.000 casas.

As autoridades locais relatam que uma pequena cidade de Baga localizada perto da fronteira com o Chade durante várias horas esteve debaixo do fogo de metralhadoras e lança-granadas. 

Os habitantes que deixaram a cidade e se esconderam nas florestas, ao retornar vieram a encontrar as casas destruídas, os corpos humanos e de animais nas ruas.

O assalto à cidade evidencia a escalada da aitividade dos grupos rebeldes no norte do país, onde vive a população predominantemente muçulmana.

Dirce Camargo - Morre, aos 100 anos, a mulher mais rica do Brasil.

:

Dirce Camargo, viúva de Sebastião Camargo, faleceu em casa, deixando uma fortuna estimada em US$ 13,8 bilhões.

21 de Abril de 2013 às 16:11
247 - Dirce Camargo, a mulher mais rica do Brasil e uma das mais prósperas do mundo, faleceu na noite de sábado. Viúva de Sebastião Camargo, empreiteiro que criou a Camargo Corrêa, ela deixa uma fortuna estimada em US$ 13,8 bilhões.

No Brasil, apenas Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev e do Burger King, era mais rico do que ela. Com a morte de Dirce, suas ações passam para as três filhas: Regina, Renata e Rosana.

Além da empreiteira, a Camargo Corrêa é uma das maiores empresas do mundo na área do cimento e dona também de marcas conhecidas, como as Havaianas.

Matéria lincada de: http://www.brasil247.com/+cnpkp

Cultura - Cineastas engrossam o coro contra Marta.

:

Ao lado de críticos literários, o produtor Luiz Carlos Barreto e os diretores Hector Babenco e Fernando Meirelles participam do abaixo-assinado contra mudanças na Cinemateca Brasileira; ministério da Cultura teria desligado mais de duas dezenas de funcionários com mais de 20 anos de serviço.

22 de Abril de 2013 às 06:08

domingo, 21 de abril de 2013

Educação superior em xeque?

Lígia Limeira,
No apagar das luzes do ano de 2012, foi editada a Lei nº 12.772, que dispõe sobre a estruturação do plano de carreiras e cargos de magistério federal. Dentre as suas disposições, destaca-se uma que denota mudança substancial nos concursos para ingresso na carreira de magistério superior, qual seja, a aparente vedação da exigência de que os candidatos possuam titulação em mestrado ou doutorado.

Tal vedação mostra-se de forma implícita, porquanto o diploma legal assevera que o ingresso na carreira de magistério superior dar-se-á por meio de concurso público, onde somente será exigido diploma de curso superior em nível de graduação.

Pronto. O bate-boca tomou conta do meio docente e dos conselhos universitários, que, irresignados, bateram à porta do Ministério da Educação, argumentando que o novel disciplinamento fere a autonomia das universidades federais e que resultará no comprometimento da qualidade da formação acadêmica.

Acuado, o Governo Federal ressaltou que pretende estudar o caso e que poderá mudar as regras, a fim de exigir diploma de “pós-graduação” dos candidatos quando da inscrição em concursos públicos para o ingresso na aludida carreira.

Considerando essa última hipótese, temos que as universidades federais verão resgatada a sua autonomia, menos no que diz respeito a elidir do concurso os candidatos que detiverem diploma de especialização.

O debate tomou ainda mais vulto por causa das várias interpretações dadas ao dispositivo. Nesse sentido, há quem defenda, inclusive, que a própria lei desdiz o que foi dito e que tudo permanece como antes. Pelo sim, pelo não, algumas universidades com concurso em andamento modificaram seus editais, dali retirando a exigência de titulação para o concurso que visa prover cargos de professor.

A sociedade também discute o assunto e se divide. Os que apoiam a mudança na regra defendem que a titulação não garante a qualidade do ensino superior e que nem sempre os melhores professores são os pós-graduados. Em última análise, defendem a democratização do acesso à carreira.

De toda sorte, nunca é demais lembrar que os que detiverem diploma de pós-graduação usufruirão de vantagens na prova de títulos e receberão remuneração compatível com a sua formação, que obedecerá à necessária gradação. Quanto ao ingresso nas universidades, parece óbvio que os mais graduados têm mais chances de obter aprovação. 

Bom, o obscurantismo não beneficia ninguém. O MEC está com a palavra. Mas, prevalecendo a nova regra, deverão prevalecer também as velhas regras de toda guerra que se preze: que vençam os melhores! 

Leandro Fortes: “Querem trocar juiz após vir à tona nome de tucano acusado de tráfico de órgãos”

publicado em 17 de abril de 2013 às 13:12.

Paulinho, então com 10 anos, foi sedado e teve os órgãos retirados quando ainda estava vivo

A dor de Paulo Pavesi.
por Leandro Fortes, em CartaCapital 

Sozinho, escondido em Londres, na Inglaterra, depois de ter conseguido asilo humanitário na Itália, em 2008, o analista de sistemas Paulo Pavesi se transformou no exército de um só homem contra a impunidade dos médicos-monstros que, em 2000, assassinaram seu filho para lhe retirar os rins, o fígado e as córneas.

Paulo Veronesi Pavesi, então com 10 anos de idade, caiu de um brinquedo no prédio onde morava, e foi levado para a Irmandade Santa Casa de Poços de Caldas, no sul de Minas, onde foi atendido pelo médico Alvaro Inhaez que, como se descobriu mais tarde, era o chefe de uma central clandestina de retirada de órgãos humanos disfarçada de ONG, a MG Sul Transplantes. Paulinho foi sedado e teve os órgãos retirados quando ainda estava vivo, no melhor estilo do médico nazista Josef Mengele.

Na edição desta semana de CartaCapital, publiquei uma reportagem sobre o envolvimento do deputado estadual Carlos Mosconi (PSDB) com a chamada “Máfia dos Transplantes” da Irmandade Santa Casa de Poços de Caldas.

Mosconi, eleito no início do ano, pela quarta vez consecutiva, presidente da Comissão de Saúde (!) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi assessor especial do senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando este era governador do estado. 

Aécio o nomeou, em 2003, presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMG), à qual a MG Sul Transplantes, idealizada por Mosconi e outros quatro médicos ligados á máfia dos transplantes, era subordinada.

As poucas notícias que são veiculadas sobre o caso, à exceção da matéria de minha autoria publicada esta semana, jamais citam o nome de Carlos Mosconi. Em Minas Gerais, como se sabe, a imprensa é controlada pela mão de ferro do PSDB. 

Nada se noticia de ruim sobre os tucanos, nem quando se trata de assassinato a sangue frio de uma criança de 10 anos que teve as córneas arrancadas quando ainda vivia para que fossem vendidas, no mercado negro, por 1,2 mil reais. Nada.

Esse silêncio, aliado à leniência da polícia e do judiciário mineiro, é fonte permanente da dor de Paulo Pavesi. Mas Pavesi não se cala. De seu exílio inglês, ele nos lembra, todos os dias, que somos uma sociedade arcaica e perversa ao ponto de proteger assassinos por questões políticas paroquiais.

Como sempre, a velha mídia nacional, sem falar na amordaçada mídia mineira, não deu repercussão alguma à CartaCapital, como se isso tivesse alguma importância nesses tempos de blogosfera e redes sociais.

Pela internet, o Brasil e o mundo foram apresentados ao juiz Narciso Alvarenga de Castro, da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas. Em de 19 de fevereiro desse ano, ele condenou quatro médicos-monstros envolvidos na máfia: João Alberto Brandão, Celso Scafi, Cláudio Fernandes e Alexandre Zincone. Eles foram condenados pela morte de um trabalhador rural, João Domingos de Carvalho.

Internado por sete dias na enfermaria da Santa Casa, entre 11 e 17 de abril de 2001, Carvalho, assim como Paulinho, foi dado como morto quando estava sedado e teve os rins, as córneas e o fígado retirados por Cláudio Fernandes e Celso Scafi. Outros sete casos semelhantes foram levantados pela Polícia Federal na Santa Casa.

Todos os condenados são ligados à MG Sul Transplantes. Scafi, além de tudo, era sócio de Mosconi em uma clínica de Poços de Caldas, base eleitoral do deputado. A quadrilha realizava os transplantes na Santa Casa, o que garantia, além do dinheiro tomado dos beneficiários da lista, recursos do SUS para o hospital. 

O delegado Célio Jacinto, responsável pelas investigações da PF, revelou a existência de uma carta do parlamentar na qual ele solicita ao amigo Ianhez o fornecimento de um rim para atender ao pedido do prefeito de Campanha (MG). 

A carta, disse o delegado, foi apreendida entre os documentos de Ianhez, mas desapareceu misteriosamente do inquérito sob custódia do Ministério Público Estadual de Minas Gerais.

Ontem, veio o troco.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu as audiências que aconteceriam de hoje, 17 de abril, até sexta-feira, 19 de abril, para se iniciar, finalmente, o julgamento do caso de Paulinho. Neste processo, estão sendo julgados, novamente, Cláudio Fernandes e Celso Scafi, além de outros acusado, Sérgio Poli Gaspar.

De acordo com a assessoria do TJMG, o cancelamento se deu por conta de uma medida de “exceção de suspeição” contra o juiz Narciso de Castro impetrada pelo escritório Kalil e Horta Advogados, que defende Fernandes e Scafi. 

A defesa da dupla, já condenada a penas de 8 a 11 anos de cadeia, argumenta que o juiz teria perdido a “necessária isenção e imparcialidade” para apreciar o Caso Pavesi.

Ou seja, querem trocar o juiz, justo agora que o nome do deputado Carlos Mosconi veio à tona.

Eu, sinceramente, ainda espero que haja juízes – e jornalistas – em Minas Gerais para denunciar esse acinte à humanidade de Paulo Pavesi que, no fim das contas, é a humanidade de todos nós.

Leia também:
Leandro Fortes: Tucano é acusado de tráfico de órgãos

Matéria Lincada de:

Bahia. Trinta Bandidos cercam casa de delegada e de capitão da PM e explodem duas agências

http://arturnoticias.criarumblog.com

Cerca de 30 homens explodiram duas agências bancárias na cidade de Jaguaquara, que fica a 336 quilômetros de Salvador, na madrugada deste sábado (20). 
Segundo a TV Bahia, o crime aconteceu por volta das 3h da madrugada. Antes de explodir as agências, o grupo se dividiu para cercar as casas da delegada titular da cidade e do capitão da Polícia Militar. 
Segundo a TV Bahia, eles usaram carros para bloquear a saída das autoridades e monitorar a movimentação nas residências. 
Na base do batalhão da PM, os bandidos usaram cadeados e correntes para impedir a saída dos policiais. 
Enquanto isso, parte do grupo já havia se deslocado para a agência do Banco do Brasil que fica na praça Dr. J J Seabra. Lá eles realizaram três explosões que destruíram completamente a agência. 
No centro da cidade, os bandidos também usaram explosivos para entrar na agência do Bradesco. Todos os envolvidos na ação fugiram.
As polícias civil e militar fazem buscas pela cidade e em toda a região para localizar os bandidos. Até o início da tarde de hoje ninguém havia sido preso. O valor em dinheiro roubado ainda não foi divulgado. 
Matéria lincada de:  

Presos amotinados em presídio de Aparecida de Goiânia se entregam.

Detentos fazem motim com reféns em enfermaria de presídio, em Goiás (Foto: John William/TV Anhanguera)

Revolta, iniciada por volta das 13h30 de sábado (20), durou quase 18h. Todas as pessoas que eram mantidas reféns passam bem, diz assessoria.

Os três detentos amotinados na enfermaria do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, se entregaram no início da manhã deste domingo (21). A assessoria da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) informou que os reféns passam bem. A revolta, iniciada por volta das 13h30 de sábado (20), durou quase 18 horas.

Inicialmente, o grupo havia feito 12 reféns: um agente de segurança prisional, duas enfermeiras, um enfermeiro e oito presos que estavam internados na enfermaria. A assessoria da Agsep informou ao G1 que cinco deles foram liberados no final da noite de sábado. O primeiro a sair foi um agente de segurança prisional, depois, três presos e, por fim, uma enfermeira. Os demais foram liberados na manhã de domingo. Segundo a assessoria, todos passam bem.

Motim
O motim começou, conforme a assessoria, quando os detentos tomaram a arma e renderam o agente de segurança. Em seguida, impediram de sair da unidade os três enfermeiros. Apesar de ficar dentro do Complexo Prisional, o posto médico ocupa um prédio separado dos blocos carcerários.

Por volta das 16h, a Tropa de Choque da Polícia Militar, que fazia a segurança da partida entre Atlético-GO  e Goianésia, no Estádio Serra Dourada, precisou ser deslocada para o Complexo Prisional. A movimentação das equipes de segurança foi grande no local.

Exigências
Na noite de sábado, os amotinados usaram o telefone da enfermaria e ligaram para TVs e rádios de Goiânia pedindo a presença da imprensa. Os jornalistas acompanham o caso na portaria do Complexo Prisional.

Nas ligações, os presos exigem água, comida e sete carros para a fuga. Também ameaçavam explodir o local com botijões de gás. No fim da noite, os telefonemas cessaram.

Segundo a Polícia Militar, o major Wendel de Jesus, especialista em gerenciamento de crise e negociação, está à frente das negociações. Ele é auxiliado Ricardo Mendes, comandante do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), que também é especialista no assunto.

A PM não dá detalhes sobre a negociação. Mas o G1 apurou que familiares dos amotinados foram chamados para ajudar a convencê-los a acabar com a revolta.


Matéria Lincada de: 

http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/04/presos-amotinados-em-presidio-de-aparecida-de-goiania-se-entregam.html