quarta-feira, 29 de maio de 2013

Com ferimentos na cabeça, mulher é encontrada morta na Praia do Meio.

Uma mulher ainda não identificada foi encontrada morta nesta terça-feira (28) na Praia do Meio.

A vítima estava com ferimentos na cabeça. Ela apresentava um afundamento na face e na região da testa. A principal suspeita é de que a mulher tenha sido morta com pedradas.

Populares comentaram no local que a mulher seria uma mototaxista que trabalhava em um posta na Vila Luizão. A informação ainda não foi confirmada.

 

Caso Décio Sá: Capitão Fábio deve ser solto ainda hoje.

O capitão da Polícia Militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva Silva, mais conhecido como Fábio Capita, acusado de ter fornecido a arma para a execução do jornalista Décio Sá, conseguiu um Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça do Piauí.

A decisão ainda não chegou a Secretaria de Segurança do Maranhão, mas assim que chegar ele será posto em liberdade.

No dia 08 de abril, no Tribunal de Justiça do Maranhão, o desembargador Froz Sobrinho concedeu liminar em Habeas Corpus em favor de Fábio Capita, mas como o militar também tinha prisão decretada no Piauí (reveja aqui), pois está sendo acusado de participar da morte do empresário Fábio Brasil, permaneceu preso.

No entanto, com a decisão da corte piauiense ele será posto em liberdade após prisão de aproximadamente oito meses.

Fábio Capita é o primeiro dos acusados da execução de Décio Sá a conseguir sua liberdade.

Matéria Lincada de:  http://www.gazetadailha.com.br/2013/05/29/caso-decio-fabio-capita-deve-ser-solto-ainda-hoje/

500 detentos usarão tornozeleiras eletrônicas.

A Secretaria de Justiça apresentou na manhã de hoje as tornozeleiras que 500 presos do Estado irão usar de agora em diante. Os dispositivos tem GPS, tecnologia que torna possível saber onde o ex-detento se encontra. O problema é que, à primeira vista, o dispositivo parece ser fácil de ser cortado. Outra questão é que a tornozeleira tem que ser recarregada pelo próprio detento.

  

“O dispositivo tem um GPS internamente que fica se comunicando via satélite e manda as informações para central de processamento de dados para essas informações. Ele é recarregável, o tempo de carga dele é em média de 1 hora e a carga dura em torno de 48 horas, dependendo da configuração que ele tiver. O dispositivo internamente tem uma série de alarmes onde ele informa para a central qualquer violação. Se tentar cortar, quebrar ou bater, automaticamente é enviado para a central as informaçõesdizendo dessas violações”, destaca o técnico. 


O próprio detento é responsável por fazer a carga do dispositivo que, na hora que entra em um limite baixo de carga ele começa a vibrar para que o detento sinta e saiba que está perto da hora de recarregar. O pessoal da central de informações também recebe essa informação de que está baixa a carga da bateria. E tem condições de interagir com o dispositivo enviando alertas sonoros e vibratórios para avisar e reforçar a necessidade de carga para os detentos. 

 

Presos em final de pena com bons antecedentes e ainda presos provisórios irão poder usar esses equipamentos. Quem tentar se desfazer da tornozeleira volta para a prisão. 

UFMA divulga nota sobre episódio do professor. Alunos denunciam professor da UFMA por ter urinado em sala de aula.

 Atualização - II
  
UFMA divulga nota sobre episódio do professor.

A Administração Superior da Universidade Federal do Maranhão em respeito à opinião pública vem informar que:

1) Tomou conhecimento, por meio dos Departamentos de Ciências Imobiliárias, Ciências Contábeis e Administração, do fato envolvendo o professor Rommel Anibal Nunes Castro e os alunos do Curso de Ciências Imobiliárias, ocorrido na noite de ontem, dia 27, na sala 102, do Centro de Ciências Sociais (CCSo).

Segundo os Chefes dos referidos Departamentos, o professor citado foi denunciado por alguns estudantes, por ter supostamente urinado em sala de aula.

2)  A Administração Superior está analisando a situação, visto que ainda não há um registro oficial do fato (Boletim de Ocorrência, fotos, etc). Será aberto um processo administrativo para ouvir as partes envolvidas e tomar as devidas providências, já que o docente se encontra de licença médica.

3) A UFMA prima pelo respeito das boas relações de convivência e de comportamento entre os representantes da comunidade acadêmica (professores, alunos, técnico-administrativos) e, nesta perspectiva, tomará todas as providências cabíveis ao acontecimento, até por considerar este fato inadmissível para a boa imagem da Instituição.

Administração Superior da UFMA.

O caso foi divulgado em primeira mão pelo GI Portal (relembre aqui) na manhã desta terça-feira, dia 28.

Matéria Lincada de:http://www.gazetadailha.com.br/2013/05/28/ufma-divulga-nota-sobre-episodio-do-professor/

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Atualização - I

Professor é acusado de urinar na sala de aula.


7 h 28 – Um fato registrado no Plantão Policial da Vila Embratel por três alunos chamou atenção do delegado de plantão na noite de ontem, segunda-feira (27).

Os Três estudantes da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), Napoleão de Oliveira Gomes, Layane Araújo e Neidson Renan de Almeida  informaram a polícia que se encontravam em uma das salas de aula do Centro de Ciências Sociais da instituição localizada na área Itaqui-Bacanga, capital maranhense, quando se depararam com uma situação constrangedora e revoltante praticada por um professor.

De acordo com os alunos, dois homens e uma mulher, o professor Romero Anibal Castro, da disciplina Organização  e Metódo, teriam terminado ontem a aula dez minutos antes do horário, e em seguida, sem nenhuma razão aparente que justificasse o ato, dirigiu-se a um dos cantos da sala, colocou o órgão genital para fora e urinou na sala.

Matéria Lincada de: http://www.gazetadailha.com.br/2013/05/28/alunos-da-ufma-denunciam-professor-por-mijar-na-sala-de-aula/

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Blog do Luis Pablo

Na noite de ontem, dia 27, três alunos denunciaram um professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no plantão da Polícia Civil da Vila Embratel.

Napoleão de Oliveira Gomes, Layane Araújo e Neidson Renan de Almeida, fizeram um boletim de ocorrência contra o professor Romel Aníbal Nunes Castro, que teria mijado na sala de aula.

Os alunos teriam ficado constrangidos com a atitude do educador, que estava dando aula de Organização e Métodos, realizada na sala 102 de um dos blocos do Centro de Ciências Sociais CCSO.

A assessoria de comunicação da Universidade Federal ainda não se manifestou sobre o fato.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Jornalista é condenado a pagar R$ 200 mil a Perillo.

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Radialista Luiz Carlos Bordoni foi sentenciado em ação por danos morais movida pelo governador de Goiás; segundo o despacho do juiz Ricardo Teixeira Lemos, blogueiro não conseguiu provar acusações que fez contra o tucano quanto à existência de caixa dois na contratação de seus serviços para propaganda na campanha política de 2010; feita no auge da CPI da Operação Monte Carlo, acusação tinha potencial para provocar até o impeachment do governador goiano, ao associá-lo ao bicheiro Carlos Cachoeira.

28 de Maio de 2013 às 17:14
Goiás247_ O juiz Ricardo Teixeira Lemos, da 7ª Vara Cível da comarca de Goiânia, condenou, nesta terça-feira (28), o jornalista Luiz Carlos Bordoni a pagar R$ 200 mil ao governador Marconi Perillo, a título de indenização por danos morais.

Além disso, o juiz determinou, em caráter liminar, que Bordoni retire as entrevistas concedidas por ele e todas as declarações feitas contra o político contidas em seu blog, que pode ser acessado pelo endereço luizcarlosbordoni.blogspot.com. 

Em caso de descumprimento, a pena é de suspensão da página na internet e multa diária de R$ 500.

“Cuida-se de lesão seríssima. O autor, na condição de governador do Estado, foi acusado de caixa dois, insinuando-se que estaria envolvido no escândalo Carlinhos Cachoeira, com repercussão no País e no exterior”, ressaltou o magistrado, se referindo à divulgação das declarações na Rádio CBN e Jornal Estado de São Paulo, além de toda a divulgação na internet, o que coloca a questão em nível internacional.

Para o magistrado, o jornalista não conseguiu provar as acusações que fez contra Marconi, quanto à existência de um caixa dois na contratação de seus serviços para propaganda na campanha política de Marconi, em 2010. O custo do serviço, segundo Bordoni, seria de R$ 170 mil, mas apenas R$ 33 mil foram declarados à Justiça Eleitoral.

A diferença, ainda de acordo com as declarações de Bordoni, teria sido paga pelo assessor direto de Marconi Perillo, Lúcio Gouthier Fiúza, diretamente a ele. Parte dela, no valor de R$ 45 mil, foi depositada pela empresa de fachada Alberto e Pantoja – controlada por Carlinhos Cachoeira – na conta de Bruna Bordoni, filha do comunicador.

“Publicou notícia inconclusiva, sem prova de suas alegações, utilizou do direito de imprensa para divulgar declaração não realizada pelo autor, autoridade política de inegável expressão regional e nacional”, afirmou o magistrado, para quem não ficou demonstrado nada que desabonasse Marconi ou Bruna.

Ricardo Teixeira Lemos observou, ainda, que, caso fosse julgada procedente, a conduta tipificada como caixa dois pelo artigo 30-A, da Lei 9.504/97, poderia resultar na cassação de diploma de candidato eleito e inelegibilidade por oito anos. “É fato grave, gravíssimo. Tal alegação, sem provas ou outro fundamento, é ofensiva à honra subjetiva do político”, disse.

Quanto à fixação do valor da indenização, o magistrado entendeu que, apesar de não haver parâmetro para a capacidade econômica de Bordoni, é notório o fato dele prestar serviços de alto valor, como o que deu origem a ação.

(Com informações do Centro de Comunicação Social do TJGO)

Índios voltam a ocupar canteiro de Belo Monte.

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Um grupo composto por cerca de 100 índios voltou a ocupar, esta madrugada, um dos três canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. É a segunda ação indígena, só este mês, que tem por finalidade obrigar o Consórcio Construtor Belo Monte a paralisar os serviços no Sítio Belo Monte; os trabalhos foram suspensos por uma questão de segurança; os índios alegam que não foram ouvidos no processo.


27 de Maio de 2013 às 13:13


Antropólogo forense busca parâmetros nacionais para análise de ossadas.

27/05/2013 - Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Boa parte da rotina dos cientistas forenses é dedicada a identificar pessoas – sejam elas vítimas de acidentes, desaparecidos, suspeitos de crimes ou, simplesmente, cadáveres desconhecidos.

Embora o exame de DNA seja um importante aliado nesse trabalho, não é a única ferramenta disponível. Em determinados casos, a análise dos ossos pode trazer pistas ainda mais valiosas e fundamentais para desvendar o enigma.

“De que adianta avaliar o DNA de uma ossada encontrada em um cemitério clandestino se não houver um suspeito para comparar?”, disse Marco Aurélio Guimarães, responsável pelo Laboratório de Antropologia Forense do Centro de Medicina Legal (Cemel) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), onde depara cotidianamente com esse tipo de situação.

“Nesses casos, buscamos determinar, pela morfologia dos ossos, o sexo da vítima, sua ancestralidade (caucasiana, africana, asiática ou indígena), faixa etária, estatura e até mesmo a destreza manual. Também buscamos marcas de cirurgias, de traumas ou alterações anatômicas de nascença que facilitem o reconhecimento.

Esse perfil é então divulgado na expectativa de encontrar familiares que possam fornecer mais informações e, eventualmente, uma amostra de DNA para a comparação”, disse Guimarães, um dos palestrantes do 4º Congresso Brasileiro de Genética Forense, realizado entre os dias 7 e 10 de maio em São Paulo com apoio da FAPESP.

Segundo Guimarães, são poucos os distritos do país que contam com peritos treinados para fazer essa análise bioantropológica. Além disso, não há uma metodologia uniforme e bem estabelecida no Brasil. O protocolo usado no Cemel foi desenvolvido por Guimarães há cerca de oito anos em parceria com cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido.

“Para determinar o sexo, por exemplo, usamos principalmente os ossos do crânio e da pelve. Selecionamos os parâmetros morfológicos mais confiáveis da literatura científica e avaliamos se há mais características masculinas ou femininas presentes. No caso da estatura, tomamos como base a medida de ossos longos e usamos fórmulas matemáticas de regressão para fazer uma estimativa. Já o estado das articulações pode revelar pistas importantes sobre a faixa etária”, disse.

Com essa metodologia, aliada à análise das arcadas dentárias, os peritos do Cemel conseguem descobrir a identidade de um terço das ossadas que dão entrada no laboratório. Segundo Guimarães, o índice é comparável ao dos melhores centros de antropologia forense do mundo.

A mesma técnica vem sendo empregada pelo cientista no Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA), que há cerca de cinco anos realiza expedições no Norte do país em busca dos corpos dos guerrilheiros comunistas mortos durante a ditadura militar (1964-1985).

“Se todas as ossadas encontradas na região fossem encaminhadas para a análise de DNA, o trabalho de identificação custaria uma fortuna e traria poucos resultados. Por isso, fazemos uma triagem ainda no local da escavação, com o objetivo de determinar se aquele despojo tem o perfil compatível com o de um guerrilheiro”, contou Guimarães.

Mas determinar a ancestralidade e até mesmo a estatura com base em parâmetros estabelecidos a partir de dados internacionais pode ser uma tarefa ingrata em um país miscigenado como o Brasil. Por esse motivo, Guimarães orienta atualmente um trabalho de doutorado cujo objetivo é estabelecer parâmetros mais fidedignos para a população brasileira.

“Vamos exumar 150 corpos não reclamados por familiares de um cemitério de Ribeirão Preto, aplicar esse protocolo de análise e comparar os resultados obtidos com os esperados pelos parâmetros do Cemel. A ideia é estabelecer referências nacionais mais confiáveis”, contou.

A pesquisa está sendo conduzida por Raffaela Arrabaça Francisco, na FMRP-USP, e conta com Bolsa da FAPESP.

Guimarães ressalta, no entanto, que nem mesmo o melhor protocolo de antropologia forense conseguirá resolver sozinho todos os casos. “Muitas vezes precisamos combinar diversas metodologias de identificação, como impressão digital, análise da arcada dentária e, em último caso, exame de DNA. São técnicas inter-relacionadas e a mais indicada depende de cada situação”, disse.

Banco de perfis genéticos
Desde março, quando foi regulamentada a lei 12.654, de 2012, os peritos envolvidos no trabalho de identificação de pessoas passaram a contar com um importante trunfo. Segundo a norma, a coleta de material genético de condenados por crimes hediondos tornou-se obrigatória. As informações serão armazenadas em bancos de dados estaduais e interligadas em uma base nacional, coordenada pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília.

“A lei também criou a possibilidade de coletar o DNA de suspeitos de crimes, desde que o juiz concorde que isso é essencial para as investigações. Todos esses dados vão compor um banco que será muito útil, pois na maior parte dos crimes em que são encontrados vestígios no local – como sangue ou sêmen – não existe um suspeito para fazer a comparação”, contou Guilherme Jacques, perito criminal federal que trabalha na implantação da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos.

O Banco de Perfis Genéticos também poderá, segundo a lei, ser usado para a identificação de pessoas desaparecidas. “Agora, é necessário que seja feita uma divulgação para que os parentes de desaparecidos procurem as instituições de perícia e cedam seu material genético. Esses dados ficarão armazenados para possibilitar a comparação com o DNA de ossadas e corpos encontrados”, explicou Eloisa Auler Bettencourt, perita criminal do Estado de São Paulo. 

 
Matéria Lincada de: http://agencia.fapesp.br/17328