A Secretaria de Justiça apresentou na manhã de hoje as tornozeleiras que
 500 presos do Estado irão usar de agora em diante. Os dispositivos tem 
GPS, tecnologia que torna possível saber onde o ex-detento se encontra. O
 problema é que, à primeira vista, o dispositivo parece ser fácil de ser
 cortado. Outra questão é que a tornozeleira tem que ser recarregada 
pelo próprio detento.
“O dispositivo tem um GPS internamente que fica se comunicando via 
satélite e manda as informações para central de processamento de dados 
para essas informações. Ele é recarregável, o tempo
 de carga dele é em média de 1 hora e a carga dura em torno de 48 horas,
 dependendo da configuração que ele tiver. O dispositivo internamente 
tem uma série de alarmes onde ele informa para a central qualquer 
violação. Se tentar cortar, quebrar ou bater, automaticamente é enviado 
para a central as informaçõesdizendo dessas violações”, destaca o 
técnico. 
O próprio detento é responsável por fazer a carga do dispositivo que, na
 hora que entra em um limite baixo de carga ele começa a vibrar para que
 o detento sinta e saiba que está perto da hora de recarregar. O pessoal
 da central de informações também recebe essa informação de que está 
baixa a carga da bateria. E tem condições de interagir com o dispositivo
 enviando alertas sonoros e vibratórios para avisar e reforçar a 
necessidade de carga para os detentos. 
Presos em final de pena com bons antecedentes e ainda presos provisórios
 irão poder usar esses equipamentos. Quem tentar se desfazer da 
tornozeleira volta para a prisão. 



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