quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bahia - Índios Tupinambás e policiais trocam tiros em Buerarema, no sul do Estado.

Índios da tribo Tupinambá e agentes da Polícia Federal (PF) trocaram tiros na madrugada desta quarta-feira (29), em Buerarema, no sul do estado, de acordo com informações da PF.
Força Nacional troca tiros com os Tupinambas.

De acordo com o órgão, duas fazendas foram reintegradas por ordem da justiça, uma base policial foi instalada em uma dessas fazendas e com isso, os índios precisaram deixar as terras.
Os índios colocaram barreiras nas príncipais vias que cortam a região de Buerarema e segundo a polícia, o objetivo da ação era isolar a base da Força Nacional que está na área de conflito.
“Os índios começaram a atirar na base policial de dentro do mato com armas de fogo e fogos de artifício. Os policiais pediram reforços, então eles derrubaram mais de 10 árvores no meio da pista para impedir a chegada dos outros policiais” contou o delegado da Polícia Federal, Alex Cordeiro. Ainda segundo a polícia, os agentes conseguiram chegar à base na manhã desta quarta (29). Ninguém ficou ferido na ação.
A índia Tupinambá, Magnólia Jesus da Silva, disse que os índios foram expulsos com a roupa do corpo das casas. “Eles mandaram todos saírem das casas, os índios nem conseguiram pegar nada, saíram com a roupa do corpo e agora estão no meio do mato. Quando os índios gritam, eles [policiais] atiram para dentro do mato” relata Magnólia.
No mês de outubro do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) em Ilhéus, entrou com uma Ação Civil Pública pedindo novo prazo para que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decida a respeito do processo de demarcação do território indígena tupinambá na região de Buerarema.
Ainda no mesmo mês, o governador da Bahia, Jaques Wagner se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília,  para discutir os conflitos de terra na região.
Após a reunião, foi decidido que o ministro iria comparecer à Bahia dias depois para a um encontro com lideranças indígenas e proprietários rurais com o objetivo de mediar o conflito de terras do município de Buerarema.
O processo começou em 2004 e em abril de 2012, a consultoria jurídica do Ministério da Justiça emitiu parecer favorável à Fundação Nacional dos Índios (Funai). De acordo com o processo, o prazo para que o ministro desse um parecer seria de 30 dias, mas a ação já corre há um ano e meio, sem nenhuma decisão.
Wagner afirmou que a mediação busca um entendimento na questão que envolve a disputa de uma área de 47 mil hectares.
Já o ministro, informou que a questão seria analisada com total imparcialidade e que o plano de segurança para restabelecimento da paz na região, está sendo elaborado de forma conjunta entre o Ministério da Justiça, Ministério Público Federal, Força Nacional de Segurança e Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

Conflito
A localidade conhecida como Serra do Padeiro, entre Buerarema, Una e Ilhéus, é alvo de disputa entre índios e produtores rurais.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), indígenas estão ocupando fazendas na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, que pertence aos índios Tupinambás.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) afirma que 300 indígenas Tupinambás participam das ações de ocupação das fazendas, que ficam em uma área de 47.376 hectares.
Segundo o Cimi, a área foi reconhecida pela Funai e o processo estaria parado no Ministério da Justiça, o que teria motivado a ocupação das terras.
Leia mais noticias a respeito: Bahia – Conflito em Buerarema: Tensão entre Índios e Brancos aumenta obrigando o reforço Policial na Área.  http://maranauta.blogspot.com.br/2013/08/bahia-conflito-em-buerarema-tensao.html

São Paulo - Sobe para 33 o número de ônibus incendiados na capital paulista.

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil EdiçãoDenise Griesinger
Mais um ônibus coletivo foi incendiado na noite de ontem (29) na capital paulista. 

Com isso, segundo contagem da São Paulo Transporte (SPTrans), chega a 33 o número de ônibus incendiados desde o início do ano, o que dá uma média de mais de um coletivo queimado por dia. A Polícia Civil investiga se esses incêndios são ações do crime organizado.

São Paulo - Ônibus incendiado ontem (28) na Estrada do M'Boi Mirim, zona sul de São Paulo( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ônibus incendiado na Estrada do M'Boi Mirim,zona sul de São PauloMarcelo Camargo/Agência Brasil

O incêndio de ontem ocorreu por volta das 21h30, na Rua Guabiroba de Minas, Jardim Lageado, zona leste da cidade

Segundo a Polícia Militar, cerca de 15 manifestantes colocaram entulho na via e pararam o coletivo da Viação VIP, que fazia a Linha Metrô Itaquera – Santo Antônio. 

Os criminosos quebraram vidros, obrigaram os passageiros a descer e atearam fogo no veículo. 

O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas não evitou que o coletivo ficasse completamente destruído. Não houve detidos e ninguém ficou ferido.

Ontem, a Polícia Militar deteve quatro homens e apreendeu quatro menores de idade, suspeitos de atearem fogo num ônibus que passava pela Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul, por volta das 12h. 

O grupo, que protestava pela morte de um homem, interditou a via e gritou palavras de ordem como “justiça”.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os suspeitos foram encontrados com galão de gasolina, chumaço de estopa, mangueira e isqueiros. Eles foram indiciados pelos crimes de incêndio, associação criminosa e dano ao patrimônio.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SÃO PAULO - Ônibus param por Falta de Segurança.

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Florestan Fernandes Jr.: Abaixo as máscaras.


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Rua 7 de Abril, centro da cidade de São Paulo. A agência da CEF foi destruída. Crédito/foto: clipping.com.br/notícia
Florestan Fernandes Jr., via Por dentro da mídia.

Querem transporte coletivo de qualidade, mas depredam pontos de ônibus e colocam fogo nos coletivos. São contra a especulação financeira internacional e depredam agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Reclamam do custo das ligações telefônicas, mas arrebentam com os orelhões. 

Pedem mais investimentos em cultura e educação e invadem teatros e shows. São contra os grandes magazines, mas saqueiam pequenas lojas do comércio. Dizem defender os direitos do cidadão humilde, mas colocam fogo em carros populares com a família dentro. 

São contra a Copa do Mundo, mas não fizeram nada para evitar que ela viesse para o Brasil. Para mim, esse quebra-quebra todo é coisa de fascista, neonazista ou de pessoas a mando de um esquema clandestino para levar à insegurança institucional. São atos terroristas numa sociedade democrática onde as liberdades individuais são garantidas pela Constituição.

Trinta anos após o início da campanha das Diretas Já, temos bons motivos para nos preocupar com o futuro da nossa democracia. Os governos do PT e do PSDB têm responsabilidade de preservar o maior legado da geração que foi às ruas pela redemocratização do país. Foi ela o embrião dos dois partidos. 

Não quero ser paranoico, mas devemos saber quem são esses encapuzados que se infiltram em movimentos de protesto para gerar pânico e violência descabida.

Tenho uma amiga no Facebook que estuda o movimento Black Blocs e que acompanhou o “protesto” de sábado, dia 25, em São Paulo. Segundo ela, pela primeira vez no grupo havia gente de 14 e 15 anos que ficou apavorada com a violência nas ruas e se retirou das manifestações. Hoje a Folha publica o perfil de quem foi preso pela polícia. Dos 119 identificados, 62 têm entre 20 e 29 anos e 14 são menores de idade. 

Entre os detidos, uma menina de 14 anos e um senhor de 59 que é funcionário público. E ficou nisso. Nada além. Apenas quatro dos que participaram de atos de vandalismo foram detidos. Isso mostra que os mais violentos sabem quando e como desaparecer da cena do crime.

É urgente que o setor de inteligência das polícias federal, estadual e municipal identifiquem os vândalos para saber com exatidão quem são e se estão agindo a mando de grupos neonazistas ou de paramilitares. A nossa democracia precisa ser defendida imediatamente antes que seja tarde demais.

A realização da Copa no Brasil teve o apoio de quase todos os partidos e dos governos estaduais e municipais. A escolha do Brasil como sede do mundial foi comemorada pela maioria da população brasileira que ama o futebol. Realmente as exigências da Fifa foram exageradas, e algumas obras de governos estaduais excederam e muito os gastos previstos.
Aqui em São Paulo, o estádio da Copa é privado. O mesmo ocorre em Curitiba e no Rio Grande do Sul. 

Devemos cobrar explicações dos governos de Minas, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Distrito Federal, Ceará e Bahia. Cada um que se explique. Em ano eleitoral é bom mesmo saber quem administrou mal os recursos públicos. 


Mas depois de todo o caminho percorrido, boicotar a Copa é de uma burrice sem tamanho. O melhor a fazer é aproveitar o evento para retirar dele parte dos gastos que tivemos.

A sociedade civil e os movimentos organizados devem continuar indo às ruas para cobrar de seus governantes ações de interesse público: saúde, educação, segurança, moradia, reforma agrária e transporte público de qualidade. Mas de cara limpa, sem máscaras. 

Pra mim, quem esconde o rosto numa democracia não tem boas intenções. Mesmo nos movimentos revolucionários em períodos de totalitarismo as pessoas tinham convicção do que queriam e não tinham motivos para esconder seus rostos.

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Leia também:

MinC - SCDC realiza Oficina de Planejamento da Teia de Natal prevista para acontecer nos dias 06 a 10 de maio de 2014.

Oficina de Planejamento

28/01/2013 - Foi iniciada nesta terça-feira (28), na Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), em Brasília, mais uma oficina de planejamento do Encontro Nacional dos Pontos de Cultura – TEIA da Diversidade –, que deverá ser realizada entre os dias seis e dez de maio de 2014, em Natal.

A TEIA Nacional tem o objetivo de reunir, periodicamente, lideranças e produções dos Pontos de Cultura de todo o país para o debate das ações do Programa Cultura Viva e pactuação das metas futuras. 
Em 2014 o encontro incorpora a pauta da Diversidade Cultural, em consonância com a ampliação do escopo de ações da SCDC/MinC, gestora nacional do programa.
A oficina de planejamento é um espaço de proposições e reflexões sobre a programação da TEIA. Foram agendados três dias de reuniões na SCDC/MinC, para a discussão da metodologia de trabalho do encontro, definição dos parceiros e a grade da programação.
Os participantes da oficina integram o Grupo de Trabalho intersetorial criado para organizar a TEIA da Diversidade, composto por 
gestores públicos do MinC, Ministério da Saúde, Presidência da República, integrantes da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, coordenadores regionais das Redes de Pontos de Cultura e representantes de grupos da Diversidade Cultural.

O diretor da Cidadania e da Diversidade Cultura da SCDC/MinC, Pedro Vasconcellos, ao abrir os trabalhos da oficina, nesta terça-feira (28), disse que o Encontro Nacional dos Pontos de Cultura deste ano será o marco de um novo ciclo do Programa Cultura Viva, pois focará o debate nas principais mudanças que ocorreram nas diretrizes do programa, ao longo de seus dez anos de existência.
Na avaliação do coordenador-geral de cooperação, articulação e informação da SCDC/MinC, Pedro Domingues, também presente na oficina, A TEIA da Diversidade deverá ser também um grande momento de reflexão sobre as políticas transversais do Governo Federal na campo da cidadania e sobre o legado que o Programa Cultura Viva está trazendo para a cultura brasileira.
(Texto e Fotos: Patrícia Saldanha, SCDC/MinC)

Museu Casa História de Alcântara


Maranhão | Museu Casa História de Alcântara | MuseusBR



Museu mostra em objetividade aspectos historicos envolvendo casas de época, mobiliários, louças e os antigos moradores do casarão. 

Aberto de terça à sexta-feira, de 9h30 às 16h30 e fins de semana e feriados de 9h30 às 14h30.

A taxa de Visitação é de R$2,00, com gratuidade para moradores de Alcântara, idosos, crianças de até 10 anos, professores e grupos escolares. 

Link do MinC:

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Festival Maranhão na Tela leva 21 filmes nacionais a São Luís

27.01.2014
Começou no dia 23 e vai até o dia 31 de janeiro a 6ª edição do Maranhão na Tela. O festival, realizado na cidade de São Luís, tem seu foco no fomento da produção audiovisual local. O evento promove exibições de filmes em mostras temáticas e cursos de capacitação com profissionais da área. Todas as atrações do festival são gratuitas.
O festival homenageia o cineasta Ruy Guerra com a exibição de três filmes: "Ópera do Malandro", "Os Cafajestes" e "Os Fuzis"; o ator João Miguel também será homenageado em mostra com produções estreladas por ele. 
Além das homenagens, o festival conta com as mostras Música para os Olhos, com filmes de temática musical; Mostra Midnight, focada na exibição de filmes de horror; Mostra Maranhão na Telinha, dedicada ao público infantil; e a Mostra Panorama Brasil. Ao todo, serão exibidos 21 filmes, todos nacionais e, com exceção de parte da filmografia das mostras de homenagens, recentes. Consulte a programação completa no site do festival.
Também serão ministrados cursos de audiovisual. A Maratona de Capacitação conta com cursos de Direção de Arte, Direção de Atores, Dramaturgia, Figurino, Desenvolvimento de Projetos, Trilha para Cinema e Produção Cinematográfica.
Para mais informações, acesse o site oficial do 6º Maranhão na Tela.
Fonte: ANCINE
Edição: Ascom / MinC