segunda-feira, 31 de março de 2014

Maranhão - Artesãos receberão orientação do MinC para edital Vitrines Culturais.

Com inscrições até 06 de abril, o Edital Vitrines Culturais promoverá exposição e comercialização, entre 12 de junho e 13 de julho de 2014, de artesanato das diversas regiões do Brasil. 
Hoje dia 01 de abril, a Representação Regional Nordeste do MinC realiza oficina de orientação voltada aos artesãos do Maranhão, em São Luís, no Teatro Alcione Nazaré na Praia Grande, em São Luís - MA.
O edital promoverá exposição e venda de artesanato brasileiro durante a Copa 2014, apresentando ao mundo a rica diversidade do artesanato dos 27 estados do país. As exposições acontecerão nas Fifa Fan Fest e espaços culturais das cidades-sede dos jogos, com ênfase em Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
O edital, que fica aberto até 6 de abril, pode selecionar até 60 mil peças artesanais, de valor simbólico e estético, que expressem valores culturais brasileiros. 
A mudança no edital que permitiu a inscrição pelos Correios é uma forma de garantir a acessibilidade de artesãos que vivem em regiões mais remotas ou tem dificuldade de acesso à internet.
Podem participar artesãos brasileiros de qualquer parte do país, de forma individual ou por meio de grupos produtivos, núcleos, associações ou cooperativas de artesãos.
O projeto Vitrines Culturais é coordenado pela Secretaria da Economia Criativa do MinC, em parceria com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, vinculada à Presidência da República. 
Foi lançado no dia 21/02, pelo Ministério da Cultura e Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República. Também participam do projeto o Sebrae, o IPHAN e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio do projeto Talentos do Brasil Rural Contemporâneo.

Serviço:
Oficina Edital Vitrines Culturais
São Luís - MA.
oficina 01/04 – às 9h
Local: Teatro Alcione Nazaré - Praia Grande - Centro.

Projeto Vitrines Culturais
Data: 12 de junho a 13 de julho de 2014
Inscrições até 06 de abril pelos correios e pela internet: sistemas.cultura.gov.br/propostaweb

Fonte: Representação Regional Nordeste MinC.
Publicação: Ascom / MinC.

Maranhão - FAPEMA E CAPES INVESTEM R$ 31,2 MILHÕES EM C&T.

:
Foto - Maranhão 247.

FÓRUM NACIONAL DE MILITARES DEBATE SEGURANÇA.

:
Foto - Brasil  247.

PRIMEIRO-MINISTRO RUSSO VISITA A CRIMEIA.

:
Foto - Brasil 247.

domingo, 30 de março de 2014

Russia - O “sono profundo” do Sistema Perímetro que possibilita contra-ataque nuclear.

Posted by 
Share Button
Introdução do 15E601 Perímetro“ em 1983
Adormecido em tempos de paz, sistema possibilita contra-ataque nuclear até mesmo em caso de destruição total dos pontos de comando e linhas de comunicação com a Força Estratégica de Mísseis (sigla em russo RVSN). Na Rússia recebeu o nome de “Perímetr”, mas ficou conhecido nos EUA como “Dead Hand” (“mão morta”, em tradução livre).
Silo de lançamentos e seus dispositivos/sensores e antena para recepção de sinal para disparo autônomo individual de cada silo/míssil.
O principal sistema de controle de mísseis estratégicos é o Kazbek, conhecido graças ao sistema portátil Cheguet (“maleta nuclear”). O Perímetr é um sistema alternativo de comando das forças nucleares da Rússia e está preparado para ser controlado automaticamente em caso de ataque nuclear maciço.
 O desenvolvimento de um sistema de contra-ataque começou no auge da Guerra Fria, quando ficou claro que os meios de guerra eletrônica em constante evolução seriam, em um futuro próximo, capazes de bloquear os canais regulares de comando das forças nucleares estratégicas. Era preciso criar um método de backup de comunicação que garantisse o envio do comando aos dispositivos de lançamento.
 
Foi então que surgiu a ideia de usar um foguete de comando equipado com um poderoso dispositivo transmissor de rádio como meio de comunicação. Ao sobrevoar a União Soviética, esse míssil iria transmitir a ordem de lançamento dos mísseis não só aos pontos de comando da RVSN, mas também diretamente aos dispositivos de lançamento.
Em agosto de 1974, por ação de um decreto governamental, a empresa de projetos Iujnoe (KB Iujnoe), em Dnepropetrovsk, que criava mísseis balísticos intercontinentais, ficou encarregada da construção de tal sistema.
A base de trabalho era o míssil UR-100UTTH, conhecido na classificação da Otan como Spanker. Os testes de voo começaram em 1979 e o primeiro lançamento com transmissor foi realizado com sucesso em dezembro do mesmo ano. As provas confirmaram a interação de todos os componentes do sistema Perímetr, bem como a capacidade da ogiva de manter a trajetória pré-definida.
Em novembro de 1984, o míssil de comando lançado de Polotsk transmitiu a ordem ao dispositivo de lançamento no silo subterrâneo de mísseis balísticos RS-20 (SS -18 Satan), em Baikonur. O Satan foi lançado e, depois de trabalhadas todas as fases, foi registrado a queda da ogiva em um determinado quadrado no campo de teste Kura, em Kamtchatka.
Antena receptora do sinal do míssil de comando.
No ano seguinte, o Perímetr foi incorporado ao serviço do Exército. Desde então, foi modificado várias vezes e, atualmente, os modernos mísseis balísticos intercontinentais são usados como mísseis de comando.
Carregamento em silo de míssil ICBM 5 ª geração PT 2PM2 Topol-M”
Quatro verificações
A base do sistema são os mísseis balísticos de comando. Eles não são lançados contra o agressor, mas antes sobrevoam várias regiões da Rússia e, em vez de cargas termonucleares, suas ogivas transportam poderosos emissores que enviam sinais de controle a todos os sistemas de mísseis de combate disponíveis, instalados em silos, aviões, submarinos e outros sistemas móveis com base em terra. O sistema é totalmente automatizado.
A decisão de lançar os mísseis de comando é feita por um sistema autônomo de controle – um complexo sistema de inteligência artificial que analisa os variados dados recebidos: a atividade sísmica e radioativa, a pressão atmosférica, a intensidade do tráfego de sinais de rádio das frequências de rádio militares, além de controlar a telemetria a partir dos postos de monitoramento das RVSN e os dados do sistema de alerta de mísseis.
Conjunto de sensores ao lado do silo
Ao detectar, por exemplo, várias fontes pontuais de radiação eletromagnética e ionizante, e depois de as comparar com os dados sobre abalos sísmicos daquelas mesmas coordenadas, o sistema identifica a possível existência de um ataque nuclear em grande escala. Nesse caso, o Perímetr pode iniciar uma retaliação, mesmo passando ao lado do Kazbek.
Outra variante é que, ao receber do Sistema de Aviso de Ataque de Mísseis (SAAM), a informação de um lançamento de mísseis efetuado em território fora das suas fronteiras, os dirigentes do país colocam o Perímetr em “modo de combate”. Se passado algum tempo não chegar a ordem de desligamento do sinal de alerta, o sistema dará início ao lançamento dos mísseis. Essa solução permite eliminar o fator humano e assegurar um contra-ataque, mesmo em caso de morte de todos os comandantes políticos e militares ou de destruição completa dos dados de lançamento.
Em tempos de paz, o Perímetr fica “adormecido”, sem deixar, no entanto, de analisar e processar as informações recebidas. Ao passar para o modo de combate ou ao receber o sinal de alarme do SAAM, do RVSN e de outros sistemas, ele ativa o monitoramento da rede de transmissores para detectar sinais de explosões nucleares.
A liderança da Federação Russa já por várias vezes assegurou aos Estados estrangeiros a inexistência de risco de lançamento acidental ou não autorizado de mísseis. Antes de executar o algoritmo de retaliação, o Perímetr deve cumprir quatro condições. Primeiramente, a existência comprovada de um ataque nuclear contra a Rússia. Em seguida checa a existência de comunicação com o Estado-Maior – em caso de ligação o sistema é desligado. Se o Estado-Maior não responder, o Perímetr envia um pedido para o Kazbek. Se o Kazbek também não responder, a inteligência artificial transmite o direito de tomar a decisão para qualquer pessoa que se encontre no bunker de comando. E só depois disso é que entra em ação.
Publicado originalmente pela Rossiyskaya Gazeta

EGITO - Ditadura Militar Egípcia Condena 529 pessoas ligadas a Primavera Arabe, a Pena de Morte.



A chamada Primavera Árabe transformou-se em um pesadelo autoritário no Egito. Mais de 500 integrantes da Irmandade Muçulmana são condenados à morte.

Esquerda.net

Um tribunal egípcio condenou à morte 529 membros da Irmandade Muçulmana, segunda-feira (24), sob acusações de homicídio e outros crimes contra o governo. 

Presidido pelo juiz Said Youssef, o julgamento começou no sábado (22) na cidade de Minya, ao sul do Cairo, e absolveu 16 partidários.

O veredito representa a maior condenação em massa à pena capital na história moderna do Egito, segundo advogados envolvidos no caso, e deve contribuir para um aumento da instabilidade no país.

"Este é o processo mais rápido e o número de sentenciados à morte é o maior na história do Judiciário", afirmou um dos advogados de defesa dos líderes da Irmandade Nabil Abdel Salam, à Reuters. Os mais de 500 condenados podem recorrer.

A maioria dos detidos foi acusada de realizar uma série de ataques a edifícios do governo e vandalismo em esquadras da polícia - confronto em protesto pela violenta dispersão forçada pelos polícias em dois acampamentos da organização no Cairo no dia 14 de agosto de 2013. Na ocasião, a maioria dos réus hoje havia sido presa.

Em protesto, simpatizantes dos condenados atearam fogo a uma escola nas proximidades da corte, informou a televisão estatal.

Para grupos de direitos humanos, as autoridades egípcias pretendem pressionar a oposição. "Um estudante do segundo ano na faculdade de direito jamais iria emitir este veredito", disse Mohamed Zaree, um dos diretores do Instituto para Estudos de Direitos Humanos do Cairo, à Reuters.

A turbulência no Egito ganhou novas proporções no dia 3 de julho, quando o Exército realizou um golpe militar contra o primeiro presidente democraticamente eleito da história do país, Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana. Desde então, milhares de seguidores do grupo foram detidos e dezenas deles condenados, mas até agora a pena de morte não tinha sido decretada.

A Irmandade Muçulmana foi fundada no Egito em 1928 com a intenção de defender os ensinamentos e as regras do Corão e renunciou à violência no fim dos anos 70. Embora perseguida, manteve a sua atividade sob o regime de Mubarak e desempenhou um importante papel na revolta da “primavera árabe” a partir da Praça Tahrir, formando uma aliança com os democratas para depor Mubarak.

Créditos da foto: Al Jazeera

Fonte: Carta Maior.

AFRICA - Novo Código Penal de Angola reduz idade de imputabilidade (responsabilidade criminal) de 16 para 14 anos.

justiça, Angola, África, código penal
Foto: Flickr.com/Erik Cleves Kristensen/cc-by - Na foto: Luanda, capital de Angola
A elaboração do novo Código Penal iniciou-se em 2004 e pretendeu adaptar-se à nova realidade social angolana, passando a contemplar crimes como a corrupção, terrorismo ou a transmissão de doença infeciosa.
No novo Código Penal foram introduzidas normas penais para novos delitos, como os de natureza informática, assédio sexual, peculato, burla, delinquência juvenil e terrorismo.
No futuro Código Penal de Angola, as molduras penais deixarão de ter uma função apenas sancionatória, como no de 1886, passando a privilegiar a reeducação e reinserção do cidadão na sociedade, a prestação de serviços à comunidade, o pagamento de multas, a liberdade vigiada, entre outras.
-- Diário Digital / Lusa.