domingo, 19 de junho de 2016

No Paraná, idosa de 120 anos tem aposentadoria cortada por 'ser velha demais'.

Por: via Gazeta do Povo.


Foto por: Antoniele Luciano/Gazeta do Povo
Ela precisou provar que estava viva.
É rodeada de amigos e familiares que vive, no Norte do Paraná, a idosa que quer provar que é a de mulher mais velha do mundo.

Aos 120 anos, dona Jesuína dos Santos Cardoso mora no distrito de Porto União, no município de Rio Branco do Ivaí, a 300 quilômetros de Curitiba.

O impulso para entrar no livro dos recordes veio de um dissabor enfrentado pela dona Jesuína: ela teve a aposentadoria cancelada porque o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) achou que era impossível uma pessoa estar viva com aquela idade. Ela precisou viajar centenas de quilômetros para provar que estava viva e continuar recebendo o benefício.

A neta Dalíria Amaral de Siqueira Franco, 53, relata que a família desconfiava, mas imaginava ser difícil comprovar que dona Jesuína é a mais idosa do mundo. Isso só foi mudar por causa da aposentadoria cancelada. “Pediram para comprovar que ela estava viva, que não era fraude. O posto do INSS mais próximo é em Apucarana, a quase 200 quilômetros daqui. Tivemos que viajar com ela até lá”, diz.


Depois que os funcionários do INSS viram dona Jesuína no carro, não só reativaram seu benefício, como incentivaram Dalíria a ir em busca do título para a idosa. Um vereador, amigo da família, é quem está lidando com a documentação da moradora junto ao Guinness Book, o livro dos recordes. A data de nascimento trazida no registro da idosa é 30 de janeiro de 1896.

“É um orgulho para nós termos ela viva. É nosso exemplo de vida, uma guerreira. Viu os filhos morrerem e está sempre firme”, comenta a bisneta Elizabete Franco Viana Dias, 19, que acredita que a bisavó, na verdade, pode ter mais de 120 anos. 

Estrela na cidade
No povoado de pouco mais de 200 habitantes onde vive, pelo menos 50 são familiares de dona Jesuína. Natural de Reserva, no , Jesuína tem hoje 36 netos, 63 bisnetos e 44 tataranetos. Dos 15 filhos que deu à luz, todos em casa, três ainda são vivos.

Mesmo quem não é da família diz que se sente um pouco filho da centenária. “Quando eu era criança, ela posava na nossa casa quando minha mãe precisava sair. Me criei com ela por perto”, conta a vizinha Ilza Aparecida do Amaral, de 33 anos. Hoje, ela é uma das moradoras que assistem a uma série de carros de reportagem levantando poeira na estrada à procura da pensionista. “Sempre que eu via na televisão falando de pessoas que poderiam ser as mais velhas do mundo, eu pensava que a idade falada era pouco. Já sabíamos que ela [Jesuína] é a mais velha”, emenda outra vizinha, Maria Martins Pereira, 42 anos.

Vida saudável
Lúcida ainda, a centenária Jesuína só foi conhecer um médico quando completou 100 anos. Desde então, passou a tomar remédio para o coração e a pressão. Apesar de não caminhar nem escutar e enxergar mais como antigamente, ela está sempre querendo saber como vai a família e as coisas. “Até 110 anos, ela ainda pegava lenha para acender o fogão a lenha”, observa Dalíria.

O gosto pelo natural, acrescenta a neta, marcou a vida de Jesuína. Agricultora, ela ensinou os filhos a lidarem com a terra. Plantou de tudo em Porto Espanhol e fez desta atividade a receita para a longevidade. “Não era de comprar bobagem no mercado. O milho, feijão, legumes, verduras e frutas, ela e o marido plantavam. Também criavam galinha e o porquinho que comiam. Era tudo sem conservante, sem veneno”, explica.

A calmaria da zona rural também está entre as preferências da idosa. Depois de tantos anos, ela acorda por volta das 10h, toma café da manhã, pede chimarrão e come bolachinhas de água e sal ou amido de milho. Gosta do almoço perto das 13h. À tarde, toma uma vitamina. Já no jantar, faz questão de comer mingau de alho e, às vezes, uma fruta. “Quando ela quer que coloque ovo no mingau, pede. Ela escolhe o que quer comer”, brinca a neta.

A família agora está em busca da doação de um colchão d’água, anti-escaras, para dona Jesuína.

Leia mais: Brasil - Dona Jesuína, a mulher mais velha do mundo. http:// maranauta.blogspot.com.br/2016/06/brasil-dona-jesuina-mulher-mais-velha.html

Urgente: madeireiros e fazendeiros ameaçam invadir esse final de semana a Terra Indígena Alto Turiaçu, Ka’apor.


Foto - Racismo ambiental.
O povo Ka’apor vem neste momento sofrendo duros ataques e violência por defender seu projeto de vida que é a floresta.
Em resposta à autogestão do Território Indígena Alto Turiaçu, madeireiros e fazendeiros intensificaram ameaças e estão programando invadir esse final de semana a terra indígena do Povo Ka'apor no Maranhão.
Cercaram duas lideranças indígenas da aldeia invadida em dezembro de 2015, os ameaçaram de morte caso não entregassem planos, ações, pessoas e órgãos envolvidas com a proteção territorial. 
Intimidados, informaram aos agressores tudo sobre o que os indígenas e órgãos que possuem poder de policia fazem e vão fazer. Não vemos nenhuma providência do órgão responsável pela segurança dos indígenas e do território. 
Com isso, os madeireiros reuniram esses dias na região e planejaram atacar aldeias, pelos municípios da região (Centro do Guilherme, Maranhãozinho, Nova Olinda do Maranhão e Zé Doca). De ontem para hoje o clima continua tenso.
Hoje pela manhã os madeireiros pararam um carro do Polo Base de Saúde Indígena Zé Doca, em uma estrada conhecida como “Da Conquista”, município Ze Doca, noroeste maranhense, com um servidor e liderança indígena impedindo de retornar para a cidade.
Os Ka’apor vêm realizando ações de organização do povo e proteção do território desde 2010 e são reconhecidos por órgãos nacionais e internacionais como grandes defensores da última área de floresta amazônica da Amazônia Oriental ou Maranhense. Como verdadeiros guardiões da floresta sofreram desde 2008, com 5 lideranças assassinadas, 14 indígenas agredidos (fisicamente e com balas de chumbo), 2 aldeias invadidas, cerca de 8 lideranças e 12 guardas florestais ameaçados ou marcados para morrer.
O resultado do trabalho desenvolvido pelo povo Ka’apor culminou com 3 grandes Assembléias realizadas pelo povo com a definição de um Acordo de Convivência Interno para a vida interna melhorar diante das ameaças da cultura externa, o referendo do Conselho de Gestão Ka’apor com os Tuxá Ka’apor; inicio da Elaboração ou planejamento de seu plano de vida (Janderuhã ha ka’a rehe – Nossa Floresta é nosso Plano de Vida); controle e gestão da saúde pelo próprio povo; Projeto de Educação Diferenciado para a Educação Básica (Ka’a namõ jumu’eha Katu – Aprendendo com a Floresta) com a gestão realizada pelos próprios indígenas que vem encontrando resistência pela Secretaria de Educação do Estado do Maranhão.
O povo Ka'apor já fecharam 24 ramais de madeireiros, criaram 07 Áreas de Proteção Ka’apor em defesa do território e criação de Sistemas Agroflorestais Ka’apor nas Áreas de Proteção mantendo, preservando 85% da área de floresta do território sendo que aproximadamente 15% foi devastado e degradado e está sendo recuperado pelo povo indígena.
Diante de tudo isso, esse projeto de Vida está passando por constantes ameaças pelos agressores do entorno, grandes projetos madeireiros, mineradores, agropecuários, e por alguns órgãos do governo que não reconhecem o trabalho importante que os indígenas estão realizando para nossa existência nesse planeta, o potencial do povo, de suas lideranças,  de suas instâncias de gestão e decisão,  principalmente, o Conselho de Gestao Ka’apor que está sendo questionado, atacado e ameaçado de ser destituído pelo órgão tutelar e não reconhecido por demais órgãos do governo do Estado do Maranhão e alguns entes federais.
Os madeireiros anunciaram nessa semana que vão invadir a terra indígena Alto Turiaçu. O povo está apreendido e teme novos conflitos.
Somos todos Guarany, Kaiowa, Terena, Tupinambá, Munduruku, Ka’apor!
Chega de violência aos Povos Originários desse país.
Por favor, denunciem mais essa violência!

sábado, 18 de junho de 2016

Mineração: Do caos à lama: a verdadeira e cruel face do modelo mineral brasileiro.

Vídeo revela que o atual modelo de exploração mineral no Brasil é lucrativo apenas para as grandes empresas multinacionais do setor. Aos brasileiros, sobram desastres como o de Mariana, miséria e contaminação.
Do caos à lama: a verdadeira e cruel face do modelo mineral brasileiro
O rompimento da barragem de Bento Rodrigues, em novembro de 2015, deixou mais do que um imenso rastro de destruição causado pela lama com rejeitos de mineração. 
Revelou também como o modelo de exploração mineral no Brasil é predatório. O sistema, que se vale de muitos incentivos fiscais e tributários, gera lucro apenas para as grandes empresas transnacionais do setor - principalmente na Amazônia. Às populações das regiões ricas em minérios sobram apenas desastres, miséria e contaminação.

UnB é alvo de manifestação de grupo de direita; polícia investiga o caso.


Fachada do Centro Acadêmico de Sociologia da UnB, no Instituto Central de Ciências (ICC),
onde ocorreu a manifestação
Wilson Dias/Agência Brasil










Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) foram alvo de uma manifestação de um grupo classificado como de “extrema direita”, na noite dessa sexta-feira (17). De acordo com a ocorrência policial registrada por dois alunos da instituição e vídeo publicado nas redes sociais, cerca de 15 manifestantes entraram no Instituto Central de Ciências (ICC) da universidade com megafone e bandeiras do Brasil, gritando palavras preconceituosas contra os estudantes, como insultos racistas e homofóbicos. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso.
O grupo foi denunciado por dois estudantes, de 19 e 21 anos, que compareceram à 2ª Delegacia de Polícia e registraram boletim de ocorrência por injúria. Além dos xingamentos e ameaças de agressão, os alunos dizem que foram seguidos por um motociclista no estacionamento após a confusão.
No vídeo publicado na internet, os manifestantes gritavam: “vai ter que estudar”, “não vai ter greve”, “maconheiros”, "cotistas golpistas não passarão" além de frases homofóbicas. Os manifestantes também entoaram cantos de apoio ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato na primeira instância.
Em nota, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UnB disse que, no momento da manifestação, os estudantes estavam em aula e por isso reclamaram do barulho. Os manifestantes reagiram à reclamação com “com gritos ofensivos e preconceituosos, além de ameaçarem estudantes e soltarem dois 'cabeções' [pequenas bombas caseiras] no local”.
“O DCE repudia esse ato de violência e intolerância. Não podemos aceitar atitudes como essa em nossa universidade, que são uma agressão a toda a comunidade da UnB”, acrescentou a entidade.
O coordenador geral do DCE, Victor Aguiar, disse os envolvidos ainda não foram identificados e que o diretório medidas para que isso não volte a acontecer.
Relatos
Nas redes sociais, estudantes da UnB que estavam no local na hora da manifestação relatam as agressões. “Fiquei extremamente nervoso e com medo. Foi uma cena assustadora. Foram ali para dizer que todos nós éramos vagabundos, maconheiros”, contou o estudante de serviço social da UnB Kaic Ribeiro.
“A maioria de nós ficou olhando, perplexos com o que estávamos vendo. E quando um grupo pequeno se contrapôs, uma mulher que estava no grupo, tirou com um sorriso frio e nefasto uma arma de choque. Sério, ela tirou e apontou para um estudante. Tinha um dois senhores com cassetetes. E um deles gritou 'Isso é só o começo, vamos voltar com mais”, acrescentou o estudante.
A aluna de arquitetura e urbanismo Alessandra Adriane disse que os manifestantes a xingaram e jogaram objetivos em seu carro. “Me xingaram, jogaram coisas contra meu carro, me seguiram, jogaram coisas em mim. Bem-vindo ao Brasil sobrenome intolerância”, disse a estudante em sua página no Facebook.
O Movimento Reação Universitária, que se identifica como uma organização estudantil de direita, repudiou as agressões. “Manifestações agressivas com o objetivo de intimidar, venham de quem vier, são indignas do ambiente acadêmico e merecem o mais profundo rechaço de todos os que fazem parte da comunidade universitária – estudantes, professores, servidores e funcionários em geral”, disse o grupo em texto divulgado nas redes sociais.
Convocação
A manifestação teria sido convocada pela ativista conhecida como Kelly Bolsonaro. No último dia 9, Kelly postou uma mensagem no Facebook convocando interessados em fazer uma manifestação na universidade. “Tem alguém daqui de bsb afim de participar de uma ação na UNB?? :) #‎opressão ”, diz a mensagem.
A manifestação ocorreu dias depois que professores da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília sugeriram levar ao congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) uma proposta de greve na universidade, a partir do segundo semestre, até que a presidenta afastada Dilma Rousseff volte ao governo. O congresso ocorrerá no final deste mês. Segundo o coordenador do DCE, os estudantes foram consultados sobre essa possibilidade de greve, mas a maioria se manifestou contra a proposta.
Edição: Luana Lourenço

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Tufilândia - Policial Militar rendido é executado com tiro na cabeça por assaltantes.

Foto - Whats app
Um assalto a agência dos Correios na cidade de Tufilândia foi registrado na tarde desta sexta-feira (17). 


Foto - Whats app - Soldado PM Caldas/2015.
Cerca de quatro assaltantes invadiram o local e anunciaram o assalto. A polícia militar foi acionada e um soldado acabou virando refém dos bandidos.
Foto - Whats app
Quando o reforço policial chegou, um dos assaltantes executou covardemente o PM refém com um tiro no ouvido. Houve confronto e dois dos bandidos também foram mortos.
Foto - Whats app
O Policial Militar, Soldado Caldas, turma de 2015, era lotado no 7º Batalhão de Pindaré-Mirim, mas atuava em Tufilândia. Os dois meliantes que morreram na troca de tiros ainda não foram identificados.


Foto - Whats app
Os outros dois bandidos conseguiram fugir mas a polícia militar fechou o cerco e está à procura dos mesmos, que segundo informações de terceiros ainda estariam escondidos pelas redondezas.

MPF denuncia 12 pessoas por crimes contra indígenas em Mato Grosso do Sul.






Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou hoje (17) 12 pessoas por envolvimento em crimes contra os grupos indígenas Guarani-Kaiowá e Ñandeva em Mato Grosso do Sul. As acusações são de formação de milícia privada, constrangimento ilegal, incêndio, sequestro e disparo de arma de fogo. A denúncia do MPF ocorre dias após a morte do Guarani Kaiowá Cloudione Rodrigues Souza, 26 anos, em um ataque a tiros na última terça-feira (14).

As investigações do MPF, no entanto, ocorrem há oito meses, conduzidas pela força-tarefa Avá Guarani. “O ajuizamento das denúncias é a primeira de uma série de medidas para combater o conflito armado na região”, segundo o órgão. 
De acordo com a denúncia, jagunços teriam sido contratados por fazendeiros para ameaçar e violentar as comunidades indígenas.
“Só nos últimos dez anos, pelo menos um índio foi morto por ano em decorrência do conflito fundiário em Mato Grosso do Sul”, afirma o MPF. O assassinato de Cloudione foi incluído na investigação. 

No dia da morte do indígena, a entidade deslocou representantes para a área do conflito, no município de Caarapó. Além do MPF, a Polícia Federal e a Força Nacional atuam na região.

Demarcação
Os Guarani-Kaiowá ocupavam desde o último domingo (12) o território chamado de Toropaso, dentro da Fazenda Yvu. Esse território, reivindicado pelos indígenas, foi identificado pela Funai em maio como terra indígena, mas ainda não teve sua demarcação confirmada. Após a divulgação do ataque, a Funai criticou o ocorrido e disse que atuará para o esclarecimento do caso.
Já o Sindicato Rural de Caarapó afirmou “desconhecer” o assassinato. O sindicato, representante dos fazendeiros da região, afirma que não foi comunicado sobre disparos de arma de fogo e que tomou conhecimento apenas do uso de fogos e bombas para dispersar os indígenas “com medo de retaliação ou reação” por parte destes.
Os indígenas, no entanto, confirmam o atentado. “Esse ataque é fruto da leniência e da lentidão do Estado Nacional em resolver a demarcação das terras indígenas. 
Outras áreas de retomada como Te’yjusu e Pindo Roky também foram vítimas de violências”, disse o antropólogo Diógenes Cariaga, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em declaração divulgada pelo Instituto Socioambiental (ISA).
Edição: Luana Lourenço

Mineração - Grupo Canadense investirá R$ 120 Milhões em Mina de Ouro no Maranhão.

Foto - Maranhão 247.

O governo do Maranhão assinará, nos próximos dias,  um termo de compromisso com a empresa Luna Gold, proprietária da mineradora Aurizona; a celebração do acordo visa investimentos do grupo canadense no Estado na ordem de R$ 120 milhões; o valor será destinado à retomada da produção no município de Godofredo Viana; a empresa, que anteriormente havia anunciado a suspensão das operações, atualmente está realizando estudos de engenharia na região e garante que pretende iniciar as obras na mina, ainda este ano; a previsão, segundo o presidente da Luna Gold, Marc Leduc, é que as operações comecem em 2018; com a retomada das atividades no Maranhão, serão gerados aproximadamente 500 empregos diretos
15 DE JUNHO DE 2016.
Maranhão 247 - O governo do Maranhão assinará, nos próximos dias, um termo de compromisso com a empresa Luna Gold, proprietária da mineradora Aurizona. A celebração do acordo visa investimentos do grupo canadense no Estado na ordem de R$ 120 milhões. O valor será destinado à retomada da produção no município de Godofredo Viana. 
A empresa, que anteriormente havia anunciado a suspensão das operações, atualmente está realizando estudos de engenharia na região e garante que pretende iniciar as obras na mina, ainda este ano. A previsão, segundo o presidente da Luna Gold, Marc Leduc, é que as operações comecem em 2018. 
Com a retomada das atividades no Maranhão, serão gerados aproximadamente 500 empregos diretos e 1.500 indiretos. A empresa vai se comprometer a comprar R$ 2,4 bilhões no Estado.
Durante reunião com gestores da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (Seinc), que estiveram dialogando com representantes da empresa, o grupo ainda anunciou um investimento de U$ 14 milhões por meio de uma Joint Venture (fusão entre duas empresas). O valor prevê pesquisas na área de mineração em sete municípios da região de Godofredo Viana.
“Nos últimos seis meses nós completamos 20 mil metros de programa de exploração. Isso nos ajudou a ter um entendimento melhor do corpo de minério que existe na região e com isso nós podemos pegar essa informação e completar os estudos de engenharia, para que possamos demostrar que podemos reiniciar a operação”, disse.
De acordo com o secretário da Indústria e Comércio, Simplício Araújo, “a retomada das atividades e o anúncio de investimentos da Luna Gold sinaliza mais uma vez que estamos no caminho certo, criando uma ambiência favorável aos negócios e dialogando com as empresas, visando a geração de emprego, renda e buscando crescimento para o Maranhão”.
Demais prerrogativas
Na elaboração do documento, ainda está previsto a inclusão da empresa no programa “Escola Digna”, que tem o intuito de substituir escolas improvisadas de taipa, palha, galpões ou outros estabelecimentos considerados inadequados, por estruturas de alvenaria. O grupo empresarial também deve realizar a construção e manutenção de estrada de acesso ao povoado Aurizona, onde a empresa desenvolve suas atividades.