A presença da Presidenta Dilma Rousseff nas atividades prepartórias
da abertura da assembléia anual da ONU tem uma importância que vai além
da enorme atenção que atrai sobre nosso país e nossas posições diante da
ordem mundial. Ela é uma afirmação da mulher absolutamente necessária e
tardia, até, no século XXI.
Embora, nas sociedades desenvolvidas, a mulher tenha alcançado senão a igualdade, ao menos a perspectiva dela no médio prazo, numa imensa parcela do mundo isso está muito longe de acontecer.
Hoje, a The Economist publica um gráfico sobre a prevalência feminina no número de óbitos de mulheres sobre o de homens em várias partes do mundo. E os dados são assustadores.
Elaborado com base nos dados do relatório do Banco Mundial, ele mostra que na China, Índia e os países africanos têm um excedente inaceitável de mortes femininas, provocadas por abortos seletivos (uma filha tem menos condições de cooperar com o sustento familiar) e pela Aids.
A fala de Dilma toca nestes assuntos com seriedade. A afirmação da
condição feminina é uma exigência para quem tem pretende a afirmação da
própria condição humana.
materia copiada do www.tijolaco.com
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