O governo Roseana Sarney (PMDB) decidiu, ontem, que a
política salarial de policiais e bombeiros militares seguirá no bojo de
um projeto geral para todo o funcionalismo, a ser encaminhado à
Assembléia, até o início do ano que vem.
Os militares, portanto, não terão diferenciação na negociação de
reajuste – sobretudo após a espécie de greve promovida há duas semanas –
movimento ilegal e sem precedentes na história da vida militar.
Cercada por garantias jurídicas, o governo não vai mais tolerar
movimentos como a inusitada “greve militar” e punirá os insurgentes com
rigor.
A decisão do governo colocou em situação difícil o líder governista na Assembléia, deputado Manoel Ribeiro (PTB).
Para muitos deputados, não passou de uma bravata ribeirista para
forçar os militares a um recuo, mas o governo entendeu a ação como uma
afronta – e um estímulo a novas insubordinações.
Agora, caberá a Ribeiro decidir se fica com os militares ou se segue a orientação do governo…
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