O
ex-assessor do Ministério do Trabalho e deputado federal Weverton Rocha
(PDT-MA), que segundo a revista “Veja” integrava esquema de cobrança de
propina de ONGs, responde a seis processos e ações na Justiça Estadual
do Maranhão.
O deputado responde ainda a uma outra ação na Justiça Federal do
Maranhão sob acusação de irregularidades na execução do programa
ProJovem Urbano, do governo federal, que promove a reinserção de jovens
na escola e no mercado.
Todas ações e processos são relativos ao período em que o deputado
foi secretário de Esporte e Juventude do Maranhão, no governo de Jackson
Lago (PDT), entre 2007 e 2009, antes de assumir o cargo no ministério.
Rocha deixou a assessoria da pasta para ocupar a vaga de deputado em
outubro, no lugar de Carlos Brandão (PSDB), de quem é suplente.
O Ministério Público Estadual acusa Rocha de irregularidade na
liberação R$ 3,3 milhões a uma construtora que reformou um ginásio
esportivo em São Luís.
Outras denúncias dizem respeito à contratação sem licitação de uma
locadora de veículos; ao desvio de 1.080 colchões doados a desabrigados e
usados em evento do PDT; e à reforma, com recursos da secretaria, do
campo de futebol da associação dos delegados da Polícia Civil.
O advogado Fabiano de Cristo Cabral Rodrigues Jr. afirmou que Rocha nega todas as irregularidades.
O advogado disse que as empresas contratadas para o ProJovem já
prestavam serviço ao Estado e continuam contratadas no governo de
Roseana Sarney (PMDB).
Sobre a reforma do ginásio, o advogado disse que a empresa foi
contratada em regime de urgência com base em um laudo que apontava
riscos na estrutura.
O advogado afirmou ainda que Rocha não teve nenhuma relação com o uso
dos colchões em evento do PDT e que o campo de futebol reformado será
usado por toda a comunidade, e não só pela associação de delegados.
Fonte : Folha de São Paulo.
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