quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A França entra na fila para vender dois porta-aviões para o Brasil

Brasil continuará a modernização de sua Armada com a aquisição de porta-aviões. França é um candidata a fornecer e vê oportunidade para o Rafale 

Funcionários do governo francês e do estaleiro DCNS (maior fabricante francês de navios militares) veem com grande atenção a intenção brasileira em matéria de porta-aviões. O Brasil tem apenas um porta-aviões, o São Paulo (ex-Foch), ex-porta-aviões francês. Apesar de modernização, a belonave já apresenta fadigas e isso se deve ao fato do porta-aviões estar navegado a mais de meio século. Então os brasileiros levam com consideração se dotar desse tipo de navio, porém mais moderno. O mais provável é que os brasileiros optem por um porta-aviões na configuração CATOBAR (Catapult Assisted Take Off But Arrested Recovery), configuração essa que só o porta-aviões francês Charles De Gaulle, o porta-aviões São Paulo e a classe americana Nimitz e o também americano USS Enterprise têm até o momento.

Em 18 de outubro, o ministro da Defesa do Brasil, o senhor Celso Amorim, em visita à Paris, abordou o tema.  Segundo ele, o país “começa a pensar na necessidade de construir um porta-aviões”. Esse porta-aviões mencionado pelo ministro da Defesa, inicialmente seria construído no Brasil, mas o mesmo teria tecnologias estrangeiras, visto que o país não tem “know-how” no fabrico desse tipo de navio. Segundo a revista francesa “Le Point” o Brasil planeja construir seus próprios porta-aviões, mas procura fabricantes estrangeiros para “prestarem assistência” no gerenciamento do projeto.

Novas perspectivas para o Rafale

A França ajuda o Brasil na construção do casco para o seu submarino nuclear de ataque, submarino esse que terá um sistema de produção de energia atômica de concepção nacional. A França também vendeu ao Brasil 4 submarinos convencionais de ataque da classe Scòrpene. Paris espera que o Brasil tome a decisão de comprar ou não caças franceses em 12-18 meses.  A questão do Brasil suspender a concorrência para o fornecimento de 36 caças à FAB em face da crises econômica não é vista pelos franceses como obstáculo. Os franceses acreditam que as ambições estratégicas do Brasil obriga-o a continuar modernização suas Forças Armadas.

Além disso, os franceses não desistiram de vender o Rafale para o Brasil. Os franceses até vê novas oportunidades no contexto de uma futura dotação da Marinha Brasileira de porta-aviões modernos. Fontes francesas da indústria de defesa estima que os franceses de apoderaram da defesa brasileira. O fato do Rafale tem uma excelente versão naval, o Rafale M, quiçá muito superior a versão naval do Super Hornet, da a França ainda mais força no FX2, sem contar que o Gripen sai perdendo mais uma vez, vide a Suécia não ter um caça embarcado.
 
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