FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/poder/1053561-marinha-informa-nome-de-desaparecidos-em-base-na-antartida.shtml
A Marinha informou em nota oficial os nomes dos militares desaparecidos
no incêndio que destruiu, na madrugada deste sábado, a Estação Antártica
Comandante Ferraz, base militar brasileira de pesquisas na Antártida.
São o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento
Roberto Lopes dos Santos.
Já o primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, que ficou ferido e foi
socorrido, será transferido ainda hoje para Punta Arenas e, depois, para
o Rio de Janeiro.
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No comunicado, a Marinha divulgou ainda que transferiu para a base
chilena Eduardo Frei todo o efetivo que combatia o incêndio na estação. O
motivo apontado para a retirada das equipes foram as "condições
meteorológicas adversas na região".
"Assim que as condições meteorológicas permitirem, a Marinha, com apoio
do navio Lautaro, da Armada do Chile, enviará uma equipe do Grupo-Base,
liderada pelo Chefe da EACF, para avaliar os danos causados à estrutura
da Estação", informa a nota oficial.
De acordo com a Marinha, as famílias do militar ferido e dos
desaparecidos já foram comunicadas e estão recebendo o apoio total
"nesse momento de extrema dor".
Os 30 pesquisadores, o alpinista, o representante do Ministério do Meio
Ambiente e os 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
que trabalhavam na estação já haviam sido transferidos para Punta
Arenas, no Chile.
Uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) estava programada para
partir às 16h, do Rio, para a cidade de Punta Arenas, a fim de trazer ao
Brasil o pessoal que estava na estação. O Secretário da Comissão
Interministerial para os Recursos do Mar, contra-almirante Marcos José
de Carvalho Ferreira, estará nessa aeronave para coordenar as ações
necessárias.
INCÊNDIO
Informações preliminares da Marinha do Brasil informaram que um incêndio
na "praça de máquinas", local onde ficam os geradores de energia da
Estação Ferraz, causou uma explosão. O fogo destruiu toda a estação, de
2.600 metros quadrados.
A base tinha uma infraestrutura que incluía laboratórios científicos bem
equipados, dormitórios e cozinha industrial, biblioteca, oficinas e
instalações técnicas para embarcações usadas em expedições.
A Marinha disse estar "extremamente consternada" com o ocorrido. A
estação, que começou a operar em 1984, atualmente abrigava 59 pessoas.
Carolina Daffara/Editoria de Arte | ||
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