A bilionária famiglia Marinho, que
até hoje não esclareceu as várias denúncias sobre sonegação fiscal e outros
crimes praticados pelo Grupo Globo, está excitada com o covil do Judas Michel
Temer.
Após protagonizar o "golpe dos corruptos", ela agora aposta as
fichas em um radical programa de desmonte do Estado e de privatizações imposto
pelo governo interino de bandidos.
Em editorial publicado neste domingo (26),
intitulado "Existência de estatais é causa básica da
corrupção", O Globo escancara sua visão privatista e
explicita os reais motivos da sua cavalgada golpista pelo impeachment de
Dilma.
Segundo o jornal, a midiática
Lava-Jato fez uma "autópsia da corrupção" no país, confirmando que as
estatais são antros de corrupção. O diário nada fala sobre a Operação Zelotes,
que revelou o esquema bilionário de fraudes fiscais de poderosas empresas
privadas - inclusive da RBS, afiada da TV Globo no Sul do Brasil. Também não
trata do escândalo do HSBC, que mostrou como as corporações fazem remessas
ilegais ao exterior. E nem tocou no recente caso do "Panama Papers",
com o vazamento de milhares de documentos sobre sonegação e evasão de divisas -
alguns deles envolvendo o próprio clã Marinho. A roubalheira privada não vem ao
caso na mídia privada - nos dois sentidos da palavra!
Com base no seu diagnóstico
mentiroso, que serve para manipular os 'midiotas', O Globoconclui
que chegou a hora de privatizar tudo. Uma proposta destrutiva deste tipo não
teria como vingar através de eleições diretas - que o diga o "picolé de
chuchu" Geraldo Alckmin, que até se fantasiou de defensor das estatais na
campanha presidencial de 2006. Daí a necessidade do "golpe dos
corruptos" e de um governo biônico, como o do ilegítimo Michel Temer, para
viabilizar o radical desmonte do Estado e a acelerada privatização das
estatais. O editorial é explícito e raivoso:
"É necessário atacar os
pilares estruturais do roubo do dinheiro do contribuinte e da sociedade em
geral, como a quantidade absurda de estatais. É a existência delas que facilita
a corrupção, pois fica mais fácil desviar dinheiro graúdo onde há operações
vultosas de compra e venda... O antídoto infalível contra a corrupção é um
amplo programa de privatizações. Chega".
O Judas Michel Temer está
totalmente afinado com este discurso privatista - na verdade, ele é apenas um
apêndice da famiglia Marinho no Palácio do Planalto. Pouco dias depois da
sessão de horrores na Câmara Federal que deu a largada ao processo de
impeachment de Dilma, um documento divulgado por seus aspones já pregava a
urgência "de transferir para o setor privado tudo o que for
possível". No capítulo intitulado "A travessia social", o Judas
já falava em "regeneração do Estado" e na entrega do patrimônio
público, através de um amplo programa de privatizações e de concessões. O texto
serviu como passaporte para garantir o apoio dos empresários, incluindo a
sonegadora famiglia Marinho.
Em tempo: Em meados de maio, o
Fundo Monetário Internacional divulgou uma pesquisa que mostra que a corrupção
é uma praga espalhada pelo mundo e tem um custo global de quase R$ 7 trilhões.
De acordo com o insuspeito FMI - que não tem tanta moral para tratar do
assunto, já que está envolvido em vários escândalos -, "a corrupção é um
problema que afeta tanto os países desenvolvidos como os em
desenvolvimento".
O Brasil até é citado no estudo,
tendo como referência a midiática Operação Lava-Jato, que tantos estragos
causou à imagem do país no exterior. Mas, como aponta o documento, o problema é
planetário e envolve agentes públicos e privados. Como receita para atacar esta
chaga, o FMI propõe "o aumento da transparência nas ações
governamentais, o fortalecimento do Estado de Direito e o monitoramento das
transações bancárias para detectar movimentos suspeitos".
O documento desmonta a velha tese
do jornal O Globo de que a corrupção é uma chaga nativa, que
nasceu com o lulopetismo e que infesta as empresas estatais. Por razões óbvias,
o documento do FMI não teve qualquer destaque nos veículos de comunicação da
famiglia Marinho.
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Postado por Altamiro Borges.
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