terça-feira, 17 de abril de 2012

Pela primeira vez, Força Aérea Brasileira faz exercício de guerra com helicóptero AH-2 Sabre no Sul.

Aeronave, utilizada em missões de ataque, impressiona pelo porte e pela capacidade de combate.
Guto Kuerten (16.04.2012).
O helicóptero AH-2 Sabre, da Força Aérea Brasileira (FAB) participa pela primeira vez de uma manobra no sul do país. 
 
Faz parte da frota de 12 helicópteros do exercício operacional da Segunda Força Aérea, o XII FAEX, com sede na Base Aérea de Florianópolis. 
 
A aeronave impressiona pelo porte e pela capacidade de combate. 
 
É utilizado em missões de ataque, em casos de alvos de superioridade aérea, como aeronaves em solo e radares. Escolta em missões de resgate em combate, interceptarão e defesa aérea contra inimigos de baixa performance e que voam a baixa altura.
 
O helicóptero tem a maior capacidade de armamento dos utilizados atualmente pela FAB. Possui um canhão em torreta na proa, com capacidade de tiro em diferentes direções. Conta ainda com a possibilidade de emprego de foguetes e mísseis.

— Devido a possibilidade de utilização de armamento este helicóptero dispõe, intimida qualquer um — afirma o capitão-aviador Márcio André Almeida Coutinho, piloto do Sabre e integrante do Esquadrão Poti.

É utilizado desde 2010 na região norte do país pelo Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação, o Esquadrão Poti, sediado em Porto Velho (RO). 
 
A Segunda Força Aérea (II FAE), organização responsável pelas atividades de Patrulha, Busca e Resgate, Operações Especiais e dos helicópteros da Força Aérea Brasileira, realiza, até o dia 20, a partir da Base Aérea de Florianópolis e com voos programados para o litoral Norte do Estado, bem como para as localidades de Jaguaruna, Imbituba, Laguna e Criciúma, a décima segunda edição do exercício FAEX.

Trata-se de um treinamento regularmente executado pela II FAE. O objetivo é treinar os esquadrões envolvidos, desenvolver e validar novas técnicas e táticas de emprego para melhorar a capacidade da Força Aérea Brasileira em sua missão de manter a soberania do espaço aéreo.

É importante destacar o contexto multifuncional de exercícios desta natureza pois, na medida em que são treinados procedimentos focados na defesa do país, também o são aqueles com vistas ao apoio de nossa população em eventos de calamidades, preservação ambiental, controle de nosso intenso tráfego mercante, de policiamento do nosso espaço aéreo e de busca e resgate, dentre outros.
 
De forma a permitir a realização da FAEX XII, estruturas de comando e controle foram implementadas com a visualização de todos os voos que ocorrerão no Estado, cerca de 770 militares, incluindo-se também os da Marinha e do Exército, foram desdobrados nas cinco localidades, 12 helicópteros, 12 aviões, dentre eles os novos P-3AM e os aviões radares (E-99), além de seis aviões de apoio para o transporte do efetivo desdobrado. 
 
O cenário de treinamento é simulado mas o aumento da capacidade de vigiar nossos mares e resgatar vidas em perigo será real.
FONTE:http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

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