A velha
imprensa não quer a CPI do Cachoeira e direciona o noticiário para serviços de
limpeza urbana no governo petista do Distrito Federal com a empreiteira Delta
Construções.
Mas o que
podemos ver dos diálogos vazados até agora é a Delta tendo
conflitos com a gestão de Agnelo Queiroz, que não atende seus interesses, e
tenta infiltrar-se nos escalões inferiores do governo, mas não consegue
traficar influência sobre aqueles que tomam decisões.
E essa
história está mal contada desde a origem. Em 2006, na transição do governo no
DF, da tucana Maria Abadia para o DEM de José Roberto Arruda, os contratos do
lixo passaram a ser renovados emergencialmente, sem licitação a cada seis
meses. Somente em junho de 2010 foi realizada licitação. A Delta Construções,
que nunca atendera o DF antes, venceu o maior lote com menor preço. Agnelo só
tomou posse em 2011, e é de extrema má fé o noticiário ignorar os
seguintes fatos:
- o
contrato com a Delta foi licitado no governo anterior ao de Queiroz;
- a Delta
venceu com o menor preço, portanto se tratava de contrato em curso a ser cumprido, licitado pelo menor
preço, que não se enquadra em prorrogação emergencial;
Mas tem outros
ingredientes nesta história, inclusive conversas sobre pagamentos ao senador
José Agripino Maia (DEM-RN) e ao deputado Sergio Guerra (PSDB-PE). Quem pode
esclarecer esses fatos é o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Há
farto material sobre os contratos de lixo na Operação Caixa de Pandora
(mensalão do DEM), mas lá se vão mais de dois anos e o Ministério Público ainda
não transformou as investigações da Polícia Federal em processo no Judiciário...
FONTE:http://www.redebrasilatual.com.br/blog/helena/as-maracutaias-do-lixo-no-df-estao-nas-maos-de-gurgel
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