O presidente do Senado, José Sarney. |
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), 81 anos, será
submetido a um cateterismo neste domingo, no Hospital Sírio-Libanês.
Ele
foi internado na tarde deste sábado (14), após ter se sentido mal na
noite de sexta-feira (13), quando se preparava para dormir na residência
oficial, em Brasília.
Os primeiros exames – ecocardiograma e eletrocardiograma – detectaram
"alterações compatíveis com o quadro de insuficiência coronária", de
acordo com nota do hospital.
De acordo com o site do hospital Albert Einstein, o cateterismo é "um
exame invasivo que pode ser realizado para confirmar a presença de
obstruções das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas
e do músculo cardíaco". Nesse caso, especialmente quando está sendo
programada uma intervenção (angioplastia, por exemplo).
Também pode ser
feito "em situações de emergência, para determinar a exata localização
da obstrução que está causando o infarto agudo do miocárdio e planejar a
melhor estratégia de intervenção".
Neste sábado, o presidente do Senado viajou para São Paulo, onde era
aguardado no Hospital Sírio-Libanês. A assessoria do hospital informou
que o senador ficará internado até o final dos procedimentos médicos.
Segundo o boletim médico, Sarney chegou ao hospital por volta das
17h45 e foi recebido pela equipe médica e pelo cardiologista Roberto
Kalil Filho, médico pessoal e responsável pelo tratamento contra o
câncer pelos quais passaram a presidente Dilma Rousseff e o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No próximo dia 24, Sarney completará 82 anos. A idade, segundo
amigos, tem acentuado seus problemas estomacais, sobretudo quando
enfrenta conflitos pessoais e políticos. Como presidente da Casa, Sarney
foi derrotado ao se manifestar contrário à criação da CPI do Cachoeira,
encarregada de investigar a ligação do contraventor Carlos Augusto
Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e agentes públicos.
O senador chegou a alertar ao governo que a apuração, cujos
principais alvos atualmente são dois políticos da oposição - o
governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o senador Demóstenes
Torres (sem partido-GO) - corre o risco de atingir aliados do Palácio do
Planalto.
O secretário de Comunicação de Sarney, jornalista Fernando César
Mesquita, informou que o presidente do Senado decidiu antecipar um
check-up marcado para o dia 19, alegando que não estava se sentindo bem.
*com AE
FONTE:http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/sarney-passa-mal-e-viaja-a-sao-paulo-para-fazer-exames
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