Navio Petroleiro João Cândido |
Um navio que fala “oxente”. O João Cândido, primeiro petroleiro
construído no Nordeste, deixa hoje o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) rumo à
Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Vai encher seus tanques na
plataforma P38 com 1 milhão de barris de óleo cru, o equivalente à
metade da produção diária do país, e seguir para o Porto de São
Sebastião, em São Paulo. Nos próximos dois ou três meses, esta será a
rotina do gigante de 274 metros e 51 metros de altura. Este é o prazo
para a embarcação conseguir as licenças e começar a operar em águas
internacionais.
Navio Petroleiro João Cândido |
A partida do João Cândido será logo após a cerimônia de entrega, que
deve comçar às 10h. “Este é o nosso navio mais moderno. Temos os
equipamentos de última geração para navegação. O que existe de mais
moderno no mundo está no João Cândido.
Quando começar a operar, será o
maior navio de bandeira brasileira.” O entusiasmo nas palavras não é de
um pernambucano, mas do gaúcho Carlos Augusto Müller. Aos 40 anos de
idade e 20 de Petrobras – onde começou como estagiário, igual à
presidente Maria das Graças Foster – o capitão de longo curso vai comandar o petroleiro e seus outros 24 tripulantes.
Os números gigantes do navio não terminam no tamanho dele. Müller conta que as 4 mil toneladas de óleo combustível nos tanques permitem que o João Cândido consiga dar a volta ao mundo sem precisar reabastecer. A embarcação também tem um plano de gerenciamento de lixo, com coleta segregada. E uma pintura que de tão nova ainda cheira a tinta fresca (500 mil litros). Mas até chegar à tão esperada data da partida – com pompa e circunstância, mas sem a presença da presidente Dilma Rousseff – muita água rolou (literalmente) sob o navio.
Como um convidado que parecia nunca querer ir embora, o petroleiro demorou um ano e nove meses além do prazo inicial de entrega – agosto de 2010. Custou ao EAS R$ 170 milhões a mais, totalizando aproximadamente R$ 470 milhões. A Transpetro só paga R$ 363 milhões (R$ 300 milhões mais correção monetária). Os adiamentos em série – causados em grande parte por problemas nas soldas – também colocaram em dúvida a segurança do navio. As dúvidas só começaram a ser dissipadas com a prova de mar, realizada entre 31 de março e 8 de abril.
“Foi tão boa que não precisamos fazer outra. Conseguimos navegar durante cinco dias e comprovamos o funcionamento de todos os equipamentos e sistemas de bordo”, garante Paulo Sérgio Cardoso, diretor de comissionamento do EAS. Segundo ele, os atrasos fazem parte do aprendizado. Na semana passada, o João Cândido recebeu o certificado de classe da sociedade classificadora American Bureau of Shipping. Era o que faltava para o navio começar a operar em mar aberto.
Sem a presidente Dilma, a cerimônia de entrega terá na plateia Maria das Graças Foster, Sérgio Machado (presidente da Transpetro) e o governador Eduardo Campos. E todos os trabalhadores do EAS que participaram da construção, claro. Para estes, a sensação será a de um filho que deixa o lar para ganhar o mundo.
Os números gigantes do navio não terminam no tamanho dele. Müller conta que as 4 mil toneladas de óleo combustível nos tanques permitem que o João Cândido consiga dar a volta ao mundo sem precisar reabastecer. A embarcação também tem um plano de gerenciamento de lixo, com coleta segregada. E uma pintura que de tão nova ainda cheira a tinta fresca (500 mil litros). Mas até chegar à tão esperada data da partida – com pompa e circunstância, mas sem a presença da presidente Dilma Rousseff – muita água rolou (literalmente) sob o navio.
Como um convidado que parecia nunca querer ir embora, o petroleiro demorou um ano e nove meses além do prazo inicial de entrega – agosto de 2010. Custou ao EAS R$ 170 milhões a mais, totalizando aproximadamente R$ 470 milhões. A Transpetro só paga R$ 363 milhões (R$ 300 milhões mais correção monetária). Os adiamentos em série – causados em grande parte por problemas nas soldas – também colocaram em dúvida a segurança do navio. As dúvidas só começaram a ser dissipadas com a prova de mar, realizada entre 31 de março e 8 de abril.
“Foi tão boa que não precisamos fazer outra. Conseguimos navegar durante cinco dias e comprovamos o funcionamento de todos os equipamentos e sistemas de bordo”, garante Paulo Sérgio Cardoso, diretor de comissionamento do EAS. Segundo ele, os atrasos fazem parte do aprendizado. Na semana passada, o João Cândido recebeu o certificado de classe da sociedade classificadora American Bureau of Shipping. Era o que faltava para o navio começar a operar em mar aberto.
Sem a presidente Dilma, a cerimônia de entrega terá na plateia Maria das Graças Foster, Sérgio Machado (presidente da Transpetro) e o governador Eduardo Campos. E todos os trabalhadores do EAS que participaram da construção, claro. Para estes, a sensação será a de um filho que deixa o lar para ganhar o mundo.
FONTE: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?Materia=20120525082437
Informe-se um pouco, jornalista, nesta viagem o João Cândido não utilizará carga plena, mas apenas 20%, quem tem, tem medo...
ResponderExcluirO barco levou mais tempo que o Titanic para ser completado, não convém facilitar...