 Os estudantes do Curso
 de Direito da UFMA promovem nesta quinta-feira, dia 10 de maio um “Dia 
de Luto” em defesa do curso.
Os estudantes do Curso
 de Direito da UFMA promovem nesta quinta-feira, dia 10 de maio um “Dia 
de Luto” em defesa do curso. A decisão de realizar tal protesto foi tomada em Assembléia Geral e pretende alertar a sociedade maranhense e também à comunidade acadêmica a situação contraditória enfrentada pelo curso que embora tenha nota máxima no ENADE e receba o selo “OAB Recomenda”, além de ter recentemente o curso de mestrado aprovado pelo CAPES vive dias turbulentos por conta de problemas que se tornaram notórios no dia 09 de abril, quando veio a público através de divulgação no blog do jornalista Itevaldo Junior e também nas redes sociais relatos de uma Assembléia Departamental marcada por trocas de acusações entre alguns professores.
A referida assembléia foi apenas o 
estopim de uma situação que já se manifesta há algum tempo, marcada por 
uma série de graves suspeitas relacionadas à administração do curso. São
 suspeições em torno da existência de irregularidades de concursos e 
seletivos públicos para professores, da acumulação de funções públicas, 
de privilégios, ameaças, coações e assédios morais.
Diante desse cenário, os poucos 
discentes que fazem frente ao que determinam os professores ou mesmo se 
indispõem com esses, são retaliados, seja com ameaças de reprovações 
discricionárias ou de serem processados penalmente, indeferimento de 
cadeiras, exclusão arbitrária de inscrições em disciplinas ou mesmo nas 
bancas de monografia e supervisão de estágios. Desta forma, 
infelizmente, manifestam-se no curso de Direito da UFMA posturas que 
agridem frontalmente os princípios basilares da boa administração 
pública: legalidade, impessoalidade, publicidade, moralidade e 
eficiência.
A manifestação programada para o dia 10 
maio é uma forma dos estudantes de Direito da UFMA afirmarem que não vão
 se calar diante destas graves suspeitas e reforçar ainda o apoio da 
sociedade e de órgãos institucionais, como o Ministério Público Federal,
 Advocacia Geral da União, Defensoria Pública da União e Controladoria 
Geral da União, de modo a investigarem as denúncias de irregularidades 
que permeiam o curso as quais atentam diretamente contra a imagem do 
curso e contra os professores e alunos que fazem do curso de Direito da 
UFMA referência nacional.
FONTE: http://jmcunhasantos.blogspot.com.br/2012/05/privilegios-ameacas-coacoes-e-assedio.html 
 
 
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