segunda-feira, 11 de junho de 2012

UFMA: A greve geral dos servidores federais.

Por Altamiro Borges

UFMA. Greve dos Professores eu Apoio.
A greve dos docentes das universidades federais, iniciada em 17 de maio e que já atinge 51 instituições, pode ganhar importante reforço nesta semana. Entidades sindicais dos servidores públicos, filiadas à CUT, CTB e Conlutas, decidiram deflagrar uma greve geral a partir desta segunda-feira, 11 de junho. 

O anúncio foi feito durante uma marcha em Brasília que reuniu 15 mil trabalhadores.

Os servidores federais reivindicam reajuste de 22,08% e uma política salarial permanente, que inclua a reposição da inflação, a valorização do salário-base e a incorporação das gratificações.

Também lutam pelo direito à negociação coletiva no setor público, com a definição da data-base em maio e o cumprimento de acordos firmados com o governo que até hoje não saíram do papel.

Efeitos da maldição do superávit

Segundo as lideranças da categoria, as reivindicações foram encaminhadas há algum tempo e até hoje o governo não apresentou qualquer contraproposta. Numa plenária do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais, realizada na semana passada com mais de mil participantes, a proposta da greve geral por indeterminado foi aprovada por consenso. Também foi aprovada a realização de uma grande marcha durante a Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro.

O clima deve esquentar nos próximos dias. Enquanto o governo Dilma insiste em manter a maldição do superávit primário – nome fictício da reserva de caixa dos banqueiros –, os investimentos na economia encolhem, os sinais de retração ficam mais evidentes e os servidores públicos lutam contra o brutal arrocho dos seus salários. A greve geral deveria servir, ao menos, como alerta para o governo!

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