Por Altamiro Borges
O anúncio foi feito durante uma marcha em Brasília que reuniu 15 mil trabalhadores.
Os servidores federais reivindicam reajuste de 22,08% e uma
política salarial permanente, que inclua a reposição da inflação, a valorização
do salário-base e a incorporação das gratificações.
Também lutam pelo direito à negociação coletiva no setor público, com a definição da data-base em maio e o cumprimento de acordos firmados com o governo que até hoje não saíram do papel.
Também lutam pelo direito à negociação coletiva no setor público, com a definição da data-base em maio e o cumprimento de acordos firmados com o governo que até hoje não saíram do papel.
Efeitos da maldição do superávit
Segundo as lideranças da categoria, as reivindicações foram encaminhadas
há algum tempo e até hoje o governo não apresentou qualquer contraproposta.
Numa plenária do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais,
realizada na semana passada com mais de mil participantes, a proposta da greve
geral por indeterminado foi aprovada por consenso. Também foi aprovada a
realização de uma grande marcha durante a Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro.
O clima deve esquentar nos próximos dias. Enquanto o governo
Dilma insiste em manter a maldição do superávit primário – nome fictício
da
reserva de caixa dos banqueiros –, os investimentos na economia
encolhem, os
sinais de retração ficam mais evidentes e os servidores públicos lutam
contra o brutal arrocho dos seus salários. A greve geral deveria servir,
ao menos, como alerta para o governo!
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