O
Dia Nacional de Combate ao Câncer foi criado em 1988 para ampliar
o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente,
sobre a prevenção da doença.
A Portaria do Ministério
da Saúde GM nº 707, de dezembro de 1988, que regulamenta
as comemorações, estabelece que a data seja uma oportunidade
para "evocar o importante significado histórico das
entidades de combate ao câncer, de consagração
aos inumeráveis e valiosos serviços prestados ao país
e proporcionar importante mobilização popular quanto
aos aspectos educativos e sociais na luta contra o câncer”.
Recentemente a Presidenta Dilma, sancionou a lei nº 12.732 universalizando o tratamento do Câncer no Brasil, veja o link: http://maranauta.blogspot.com.br/2012/11/lei-n-12732-de-2012-universalizacao-do.html
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Alimentação tem papel fundamental na prevenção de vários tipos de tumores
Do UOL. Em São Paulo.
Neste Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro), o programa “Meu
Prato Saudável”, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
USP e do Incor, unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo,
mostra que a alimentação tem papel fundamental na prevenção de vários
tipos de tumores.
Hábitos saudáveis ajudam a evitar vários tipos de câncer; veja dicas
Foto - Aumente
o consumo de frutas e vegetais para pelo menos cinco porções ao dia.
Esses alimentos proporcionam diversos componentes preventivos, incluindo
fibras, antioxidantes (betacaroteno, vitaminas A, C e E), e uma
variedade de fitoquímicos (em alimentos como o alho, cebola, soja, chá
verde e gengibre). Thinkstock
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Alguns alimentos como frutas, legumes e verduras, auxiliam na prevenção
do câncer, pois são fontes de fibras, vitaminas e minerais, contendo
antioxidantes.
As vitaminas, fibras e outras substâncias ajudam as defesas naturais do
corpo a destruirem agentes cancerígenos antes que eles causem danos
graves às células. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou
reverter os estágios iniciais da formação de um tumor.
Outras substâncias anticancerígenas são encontradas em alimentos como
brócolis, tomate e soja, que devem ser consumidos de forma moderada.
“Existem três hábitos fundamentais para levar uma vida saudável e
prevenir-se contra o câncer: ter uma alimentação equilibrada, manter um
peso adequado e praticar atividades físicas”, explica Elisabete Almeida,
diretora-executiva do programa “Meu Prato Saudável”.
Ela lembra, ainda, que a redução do consumo de sal, bebidas alcoólicas,
carnes gordurosas ou processadas (embutidos, enlatados, defumados) e
alimentos ricos em açúcares também ajuda a evitar a doença.
Para aumentar a ingestão dos alimentos ricos em substâncias protetoras,
a especialista recomenda preencher metade do prato com verduras e
legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e
verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.
Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne
de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser
complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o
outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua
forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca,
mandioquinha, farinhas).
Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/11/27/alimentacao-tem-papel-fundamental-na-prevencao-de-varios-tipos-de-tumores.htm
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Você Sabia ?
ESTÃO MATANDO OS
BRASILEIROS PELA BOCA. Ranking da Anvisa
aponta alimentos contaminados por agrotóxicos.
Programa de
Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, relativo ao ano de 2010,
indica produtos com problema de contaminação.
O pimentão, o morango e o pepino
lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por
agrotóxico no ano em questão.
Dois tipos de
problemas foram detectados pela Anvisa nestas amostras: presença de resíduos de
agrotóxicos acima do permitido e uso de agrotóxicos não autorizados para estas
culturas.
A Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou os dados do
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, relativo ao ano de
2010.
O pimentão, o
morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de
amostras contaminadas por agrotóxico no ano em questão. Mais de 90% das amostras
de pimentão analisadas pelo programa apresentaram contaminação. No caso do
morango e do pepino, o percentual de amostras contaminadas foi de 63% e de 58%,
respectivamente.
Dois tipos de
problemas foram detectados pela Anvisa nestas amostras: presença de resíduos de
agrotóxicos acima do permitido e uso de agrotóxicos não autorizados para estas
culturas. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito
Federal.
São Paulo foi o único Estado a não participar do programa em 2010.
São Paulo foi o único Estado a não participar do programa em 2010.
Outros produtos
apresentaram problemas classificados como “preocupantes” pela Anvisa. Em 55%
das amostras de alface e 50% das amostras de cenoura também foram encontrados
sinais de contaminação. Beterraba, abacaxi, couve e mamão apresentaram o mesmo
problema em 30% de suas amostras. No outro extremo, a batata foi aprovada como
livre de contaminação em 100% das amostras analisadas.
O diretor da
Anvisa, Agenor Álvares, definiu assim o resultado: “São dados preocupantes, se
considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para
o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação
endócrina e o câncer”.
No balanço geral,
das 2.488 amostras analisadas pelo programa, 28% apresentaram problemas. Deste
total, em 24,3% dos casos, foi constatada a presença de agrotóxicos não
autorizados para a cultura analisada. Em 1,7% das amostras foram encontrados
resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.
“Esses resíduos
indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes
no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações,
quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, observa
Agenor Álvares.
Em 1,9% das
amostras foram encontradas as duas irregularidades simultaneamente na mesma
amostra.
O relatório final
do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos destaca que as
doenças crônicas não transmissíveis – que têm os agrotóxicos entre seus agentes
causadores – são hoje um problema mundial de saúde pública.
Segundo
estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são responsáveis por 63%
das 57 milhões de mortes declaradas no mundo em 2008, e por 45,9% do volume
global de doenças.
A OMS prevê um
aumento de 15%, entre 2010 e 2020, dos óbitos causados por essas doenças.
No Brasil, elas
já representam a principal causa de óbito, sendo responsáveis por 74% das
mortes ocorridas em 2008 (893.900 óbitos).
O mercado
brasileiro de agrotóxicos é o maior do mundo, com 107 empresas aptas a
registrar produtos, e representa 16% do mercado mundial.
Somente em 2009,
foram vendidas mais de 780 mil toneladas de produtos no país.
Além disso, o
Brasil também ocupa a sexta posição no ranking mundial de importação de
agrotóxicos.
A entrada desses
produtos em território nacional aumentou 236%, entre 2000 e 2007.
Segundo a
Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o principal destino de
agrotóxicos proibidos no exterior.
Dez variedades
vendidas livremente aos agricultores não circulam na União Europeia e Estados
Unidos.
Foram proibidas
pelas autoridades sanitárias desses países. (*) Com informações da Anvisa.
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