sábado, 9 de fevereiro de 2013

No aniversário veio a notícia, o filho de Dayana nasceu... Desopilando.




Hoje nós paramos para comemorarmos e refletirmos nesta data especial, pois celebramos um parto cheio  de dores e alegrias. Relembramos o nascimento do NAFEM. 


Foi com o sobrenome NAFEM que aprendemos a fazer nossa máscara, deixar de somente chorar e também aprender a  sorrir, temos uma alma guerreira e desejamos perpetuar esta alegria, ao vermos o galho cheio de espinhos, não podemos esquecer que é dali que brota a mais linda rosa.


Não devemos remoer as feridas do passado, superada as dores, os rios de lágrimas de outrora, devemos esquecer também os palcos sem luz de outrora e lembrarmos que nossa luz própria já é suficiente pra nos vermos a brilhar, que nosso sorriso é contagiante e esta magia do NAFEM, nos educa seguindo as regras, porém não podemos esquecer que no NAFEM, também temos contrarregras... aliás...


Conto como me contam... Foi essa mulher aqui de corpo presente, que alinhou, deu forma e vida a este sonho que é o NAFEM. Por isto ela é legalmente sua MÃE... Sendo ela muitas vezes incompreendida e criticada, por impulsivamente jogar idéias ao ar, é merecedora desta arte de representar e vivenciar o “ser”, e só a compreende quem tem espírito feminino, ou nós que somos literalmente mulheres do NAFEM. 


NAFEM, antes mesmo de darmos lhe a honra de seu nome, e vermos em ti a face e a graça de um filho recém nascido, porém fecundado por todas nós, tu és filho de Dayana, porém és também fruto de nosso sangue, fruto de nossa carne, você NAFEM é uma centelha de cada uma de nós as pães (mães e pais) do NAFEM.


NAFEM, emprestamos a ti este nome e te doamos nossos sobrenomes, para que hoje e sempre, tu possas com o ar de tua graciosidade nos representar sempre com a leveza de sua graça. 


Sentimos orgulho ao encher a boca e pronunciar com nossa voz altiva... Eu sou o NAFEM... Nós somos do Núcleo Feminista, por ti nosso filho imaginário, encaramos  batalhas até contra homens, somos fêmeas com garras de felinas...


Somos guerrilheiras assumidas e nosso campo de batalha é a cultura, são os palcos desta vida, pois defendemos a liberdade de expressão e nossa arte popular.


Somos guerrilheiras anônimas, mas também temos nome como você Dayana Roberta que reuniu a todas nós...


Antes somente mulheres, e agora com alguns homens também o NAFEM se Reinventa, e como nunca, se reafirma como guerrilheiro urbano na defesa das Artes Visuais principalmente...


Aqui neste altar hipotético, ao NAFEM apresentamos seus outros filhos e filhas... Aqui honramos este nome belíssimo que é nosso e seu, pois o “NAFEM” também esta vivo, sua forma se dá em nossas performances, seu sangue corre em nossas veias. NAFEM. 


Adaptação do texto original de Maysa Maranhão. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário