Hoje nós paramos para comemorarmos
e refletirmos nesta data especial, pois celebramos um parto cheio de dores e alegrias. Relembramos o nascimento
do NAFEM.
Foi com o sobrenome NAFEM
que aprendemos a fazer nossa máscara, deixar de somente chorar e também
aprender a sorrir, temos uma alma
guerreira e desejamos perpetuar esta alegria, ao vermos o galho cheio de
espinhos, não podemos esquecer que é dali que brota a mais linda rosa.
Não devemos remoer as
feridas do passado, superada as dores, os rios de lágrimas de outrora, devemos
esquecer também os palcos sem luz de outrora e lembrarmos que nossa luz própria
já é suficiente pra nos vermos a brilhar, que nosso sorriso é contagiante e
esta magia do NAFEM, nos educa seguindo as regras, porém não podemos esquecer
que no NAFEM, também temos contrarregras... aliás...
Conto como me contam...
Foi essa mulher aqui de corpo presente, que alinhou, deu forma e vida a este
sonho que é o NAFEM. Por isto ela é legalmente sua MÃE... Sendo ela muitas
vezes incompreendida e criticada, por impulsivamente jogar idéias ao ar, é
merecedora desta arte de representar e vivenciar o “ser”, e só a compreende
quem tem espírito feminino, ou nós que somos literalmente mulheres do NAFEM.
NAFEM, antes mesmo de
darmos lhe a honra de seu nome, e vermos em ti a face e a graça de um filho
recém nascido, porém fecundado por todas nós, tu és filho de Dayana, porém és também
fruto de nosso sangue, fruto de nossa carne, você NAFEM é uma centelha de cada
uma de nós as pães (mães e pais) do NAFEM.
NAFEM, emprestamos a ti
este nome e te doamos nossos sobrenomes, para que hoje e sempre, tu possas com
o ar de tua graciosidade nos representar sempre com a leveza de sua graça.
Sentimos orgulho ao encher
a boca e pronunciar com nossa voz altiva... Eu sou o NAFEM... Nós somos do
Núcleo Feminista, por ti nosso filho imaginário, encaramos batalhas até contra homens, somos fêmeas com
garras de felinas...
Somos guerrilheiras
assumidas e nosso campo de batalha é a cultura, são os palcos desta vida, pois
defendemos a liberdade de expressão e nossa arte popular.
Somos guerrilheiras anônimas,
mas também temos nome como você Dayana Roberta que reuniu a todas nós...
Antes somente mulheres, e
agora com alguns homens também o NAFEM se Reinventa, e como nunca, se reafirma
como guerrilheiro urbano na defesa das Artes Visuais principalmente...
Aqui neste altar
hipotético, ao NAFEM apresentamos seus outros filhos e filhas... Aqui honramos
este nome belíssimo que é nosso e seu, pois o “NAFEM” também esta vivo, sua
forma se dá em nossas performances, seu sangue corre em nossas veias. NAFEM.
Adaptação
do texto original de Maysa Maranhão.
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