“Somos o segundo estado do Brasil em número de mortes nas estradas e
temos o terceiro maior congestionamento do país”, disse Raimundo
Colombo, que defende a mudança na matriz de transportes; ele se reuniu
com o presidente da Valec, Josias Cavalcante.
Do Portal da Ilha
- O presidente da Valec, Josias Cavalcante, recebeu na última
quinta-feira o Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e seu
corpo técnico para uma reunião sobre o Corredor Ferroviário que vai
ligar os municípios catarinenses de Itajaí a Dionísio Cerqueira,
conhecido como Ferrovia do Frango.
Colombo pediu agilidade no início das obras e Cavalcante
garantiu que o edital para contratação de empresa com a finalidade de
efetuar os primeiros estudos será lançado no dia 06 de maio.
O Corredor Ferroviário
terá cerca de 860 quilômetros. Após a fase inicial dos estudos de
viabilidade técnica e ambiental, o presidente da estatal se comprometeu a
promover uma audiência pública para ouvir os anseios da população
local. “Vamos tentar conciliar o interesse dos produtores da região com
as possibilidades técnicas e econômicas”, disse Cavalcante, ressaltando
que é essencial para a Valec que o empreendimento atenda da melhor forma
o Estado de Santa Catarina.
Ainda não está definido se a
Valec vai licitar para construir a ferrovia ou se a licitação será
destinada à contratação de empresa concessionária para promover a obra,
seguindo o novo modelo de exploração ferroviária, no qual a Valec não
constrói diretamente, mas compra toda a capacidade de carga da ferrovia
para revendê-la aos interessados.
A Ferrovia Norte-Sul também
esteve em pauta durante a reunião. Cavalcante esclareceu que os trechos
que vão de Panorama (SP) a Chapecó (SC) e de Chapecó a Rio Grande (RS)
já tiveram contratação de empresa para o estudo de viabilidade técnica e
ambiental.
A ferrovia é esperada com ansiedade, principalmente pelos
criadores de aves e suínos na região oeste do estado, em razão da
redução dos custos de transporte da ração para alimentação dos animais.
Os empreendimentos
ferroviários que cortarão o Estado também devem reduzir o número de
acidentes de trânsito, por tirar grande parte do transporte de carga das
estradas. “Somos o segundo estado do Brasil em número de mortes nas
estradas e temos o terceiro maior congestionamento do país”, disse o
governador.
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