O
Exército Brasileiro vem de maneira discreta ocupando as ruas de Belo Horizonte,
cerca de mil militares fazem monitoramentos de pontos estratégicos, ou seja,
quase o mesmo número de integrantes da tropa da Polícia Militar destacada para
fazer o policiamento das manifestações que vem ocorrendo na capital mineira.
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Entre
os pontos de patrulha do Exército estão a Avenida Presidente Carlos Luz, perto
da portaria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha, a
Estação São Gabriel, na Região Nordeste de Belo Horizonte, e o entorno do
Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Os militares são da
capital, Juiz de Fora, São João Del Rei, Santos Dumont e Petrópolis.
Desmentindo
o noticiado pelo Governo de Minas e confirmando a matéria do Novojornal “Exército
pode assumir o comando da PMMG em Belo Horizonte”, o tenente coronel Marcus
Vinicius Messeder, chefe da seção de Comunicação Social da 4ª Região Militar do
Exército, informou que o envio de tropas atende a uma solicitação do governador
Antonio Anastasia (PSDB).
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Segundo
o tenente-coronal, o objetivo é intensificar as medidas de segurança durante o
evento esportivo para garantir que os jogos aconteçam em ambiente de paz e
harmonia. “Vamos trabalhar em conjunto com a PM para garantir a tranquilidade”,
afirmou o tenente-coronel.
O
Alto Comando do Exército, que reúne os generais mais graduados da ativa,
encontrou-se ontem para um balanço das manifestações com a área de inteligência
da força e concluiu que não existe segurança e que haverá um arrefecimento
daqui em diante.
A
reunião foi presidida pelo comandante do Exército, general Enzo Martins Peri,
com a participação dos comandantes das oito regiões militares do país. Eles
fizeram um balanço das suas regiões e deram subsídios para que o ministro da
Defesa, Celso Amorim, repasse à presidente Dilma.
Apesar
de insistir em negar o termo "prontidão", que significa aquartelamento
excepcional de oficiais e soldados, o Exército diz que há "acompanhamento
ininterrupto".
Os
militares estão preocupados também com a Copa das Confederações e já se dizem
preparados para dois novos eventos. O primeiro é o Dia Nacional de Greve, que está
sendo convocado pelas redes sociais para 1º de julho. O outro é a Jornada
Mundial da Juventude, que terá a presença do papa Francisco, no final daquele
mês.
Estudantes
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizam, a partir das 11h desta
segunda-feira, um ato público contra o reitor da instituição, Clélio Campolina,
questionando a presença de militares e da Força Nacional dentro do campus
Pampulha durante o protesto no último sábado em Belo Horizonte.
Na
manhã desta segunda-feira (24), quase 3 mil pessoas haviam confirmado presença
pela página do protesto no Facebook. Eles vão se concentrar no gramado do
prédio da reitoria. Segundo a descrição do evento na rede social, militares
estavam no campus durante os protestos no dia 22.
“(...)
a mata da UFMG serviu para ocultar militares que atacaram manifestantes com
bala de borracha e seu estacionamento abrigou caminhões da Força Nacional. O
Reitor Clélio Campolina fechou as portas da UFMG para os estudantes, mas as
deixou aberta para a truculência dos militares”, afirmam os organizadores.
Em
nota divulgada no domingo no site da UFMG, Clélio Campolina e a vice-reitora,
Rocksane de Carvalho Norton, explicam que, conforme a Lei Geral da Copa, o
câmpus Pampulha se encontra dentro de um perímetro de segurança de 700 metros,
estabelecido pelas autoridades públicas, no entorno do Estádio Governador
Magalhães Pinto, o Mineirão.
Ainda
segundo a nota, a presença dos policiais no campo é necessária para garantir a
segurança da população universitária e do patrimônio da instituição. “Em
entendimentos com os ministérios da Educação, da Justiça e da Defesa e com o
governo do Estado de Minas Gerais, ficou acertado que UFMG abrigaria efetivos
da Força Nacional de Segurança Pública no câmpus Pampulha. Essa decisão atende
os preceitos legais antes mencionados e busca preservar a segurança pessoal e
patrimonial na UFMG, que é um bem público coletivo de toda a sociedade”, diz o
documento.
Segundo
o coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), João Vítor Leite
Rodrigues, o ato de repúdio é espontâneo e não tem organização do DCE, mas
contará com a presença dos membros do diretório.
Em
paralelo ao ato, ocorrerá uma reunião entre o reitor e o conselho universitário
da UFMG. Rodrigues vai do encontro com a reitoria e pretende levar para a
assembléia dos estudantes, à tarde, o que foi discutido no encontro.
“Basicamente vamos pedir ao reitor esclarecimentos o porquê da presença da
guarda nacional frequentemente no campus”, relata.
Ocorre
que não apenas a Guarda Nacional esteve presente no Campus da Universidade,
conforme foto tirada no momento da manifestação do último sábado uma fileira de
soldados do Exército com armamento e escudo é vista saindo da mata da UFMG,
onde foi derrubado a cerca de tela na manifestação anterior.
Além
do pesado aparato do Exército e da Guarda Nacional a Polícia Militar de Belo
Horizonte, informa que adotará "tolerância zero" nos próximos
protestos. "Acabou a ação reativa que a PM estava mantendo até agora.
Vamos adotar a tolerância zero nos protestos", afirmou o tenente coronel
Luiz Alberto.
O
protesto de sábado foi o sétimo realizado na capital e há uma série de
reivindicações que inclui passe livre no transporte coletivo, melhoria na saúde
e educação, pedidos para a saída do senador Renan Calheiros da Presidência do
Senado e repúdio à Proposta de Emenda Constitucional 37/2011, a chamada PEC 37,
que limita o poder de investigação do Ministério Público.
Segundo
o advogado Thiago Coacci, que participa das manifestações, "esse foi o
pior confronto entre os protestos que fizemos aqui em Belo Horizonte. A polícia
veio com um aparato muito forte". O integrante da manifestação também
informou que houve algumas prisões. Apesar dos atos de violência, a manifestação
foi pacífica na maior parte do tempo.
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As
manifestações dos últimos dias , ganharam a solidariedade de militares da Força
Aérea Brasileira. Nesta semana, dois oficiais da FAB decidiram mandar aos
colegas uma foto em pleno voo, com um pequeno cartaz com a frase: “Acorda
Brasil. Estamos com vocês”. Os pilotos não foram identificados porque usavam
capacete e luvas, equipamentos indispensáveis nessas manobras.
Também
não se sabe em que unidade da FAB eles servem. A foto, na qual o copiloto
segura o cartaz e é fotografado pelo piloto, foi enviada aos colegas. Para
pilotar aviões de caça, obrigatoriamente os dois militares são oficiais da
força, tenentes, capitães ou majores, que trabalham como pilotos e servem em
alguma base aérea do país.
Atualizado às 17h44m do dia 24/06/2013:
Cerca
de 100 estudantes se reuniram na manhã desta segunda-feira (24) na Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), para realizarem um ato contra a decisão da
reitoria de abrigar no local as tropas de choque durante a manifestação, que
reuniu mais de 60 mil pessoas nesse sábado (22).
Os
estudantes se reuniram em frente à reitoria da UFMG e afixaram cartazes contra
a medida. No início da tarde, às 13h, houve uma reunião do Conselho
Universitário, que contou com a presença de professores, funcionários e a
reitoria da Universidade, para decidir os rumos de outra grande manifestação
que ocorre perto da UFMG, marcada para esta quarta (26).
O
Conselho repudiou a ação do reitor, em conceder a entrada das tropas na
Universidade. Já o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da
UFMG, Jorge Maia, disse que o Conselho apoiou a medida no sábado e alegou que a
decisão foi tomada às pressas.
Porém, ainda segundo ele, o grupo não apóia a permanência das tropas nos próximos dias.
Porém, ainda segundo ele, o grupo não apóia a permanência das tropas nos próximos dias.
Está
marcada para a manhã desta terça (25), uma nova reunião entre a reitoria e
representantes da polícia para discutirem a questão. Os estudantes também
querem que as portas da Universidade estejam abertas durante os protestos.
Eles afirmam que se uma solução não for tomada nesta próxima reunião, eles ficarão acampados na frente da reitoria a partir desta terça e se programam para novos atos.
Eles afirmam que se uma solução não for tomada nesta próxima reunião, eles ficarão acampados na frente da reitoria a partir desta terça e se programam para novos atos.
As informações são do
O TEMPO Online.
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Link desta matéria: http://www.novojornal.com/minas/noticia/anastasia-nega-mais-exercito-ja-atua-abertamente-em-bh-24-06-2013.html
Caralho...........
ResponderExcluirFINALMENTE SURGE UM MACHO DE VERDADE NO MEIO DESSA BADERNA TODA....
TEM MESO É QUE PRO ORDEM NA CASA..