http://www.forte.jor.br/2013/08/23/o-pac-da-defesa/ |
O
Presidente da Comissão de Relações Internacionais e Defesa Nacional da
Câmara, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), está empenhado, junto com o
Ministério da Defesa, em incluir pelo menos quatro projetos da área no
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A luta para inclusão no PAC
é um pouco como sair do inferno para o céu orçamentário sem escala no
purgatório: uma vez incluídos entre as prioridades, os projetos ganham
proteção contra cortes e contingenciamentos e inclusão automática nos
orçamentos anuais. “O mais importante é a garantia de fluxo financeiro”,
diz o deputado.
O Ministério da Defesa foi uma das maiores vítimas dos
cortes em 2013: dos R$ 18,7 bilhões previstos para este ano, 22,4% (R$
4,1 bilhões) foram contingenciados.
O mais recente deles, realizado em julho, chegou a R$ 900 milhões.
Outro muito afetado em julho foi o próprio Ministério da Fazenda: como
principal patrocinador dos contingenciamentos, teve que dar o exemplo.
Os projetos eleitos por Pellegrino são:
- a retomada do programa de
lançadores de satélite em Alcântara, escanteado desde a explosão que
atingiu parte da base, há 10 anos;
- o desenvolvimento de veículos aéreos
não tripulados (VANT);
- o Sistema Integrado de Monitoramento de
Fronteiras (Sisfron), que tem a fiscalização das fronteiras da região
amazônica entre seus alvos principais, e
- o Sistema de Gerenciamento da
Amazônia Azul, destinado a fiscalizar o território marítimo brasileiro
ao longo de toda acosta – com prioridade para as áreas de exploração do
pré-sal.
Os dois últimos projetos demandariam pelo menos R$ 20 bilhões
nos próximos 10 anos.
FONTE: Brasil Econômico via Resenha do Exército
Link desta matéria: http://www.forte.jor.br/2013/08/23/o-pac-da-defesa/
Nenhum comentário:
Postar um comentário