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domingo, 25 de agosto de 2013

Maranhão - Polícia cataloga facções criminosas.

Delegacia Geral já tem ciência de quantas facções criminosas existem na capital e monitora todos os associados através do Serviço de Inteligência com objetivo de prendê-los

Jornal O Imparcial - Publicação: 25/08/2013.

Os crimes de execução ocorridos em pontos diversos da cidade estão com autorias sendo atribuídas a grupos criminosos, que estão agindo de forma desafiadora, inclusive dentro dos presídios.

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Os assassinatos se concretizam de forma extremamente violenta e audaciosa. As autoridades já catalogaram os grupos que mais cometem crimes na Região Metropolitana de São Luís: “Bonde dos 40”, Primeiro Comando da Capital (PCC), Anjo do Inferno, Primeiro Comando do Maranhão (PCM).

Consta que as execuções, em sua maioria, são determinadas pelos chefões do narcotráfico, que se encontram presos em unidades prisionais, sempre que os interesses de seu grupo são contrariados ou mesmo no interior do presídio, com o objetivo de desestabilizar a gestão penitenciária.

Marcos Affonso Júnior, delegado geral-adjunto da Polícia Civil do Maranhão, informou que os grupos criminosos que estão agindo na capital já estão sob investigação, e seus membros sendo monitorados por agentes do Serviço de Inteligência da instituição, assim como pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais – Seic e Departamento de Combate aos Narcóticos – Denarc. “As investigações estão se desenvolvendo de forma sigilosa e, logo, daremos um resposta à sociedade, sobre as ações destas facções criminosas”, garantiu o delegado Marcos Affonso.

A Polícia Militar, por seu turno, já está adotando providências para dar combate aos grupos criminosos. Em parceria com o Disque Denúncia (3223-5800-capital /0300 313 5800-interior), o Batalhão do Choque, comandado pelo tenente-coronel Raimundo Nonato Sá, está lançando uma campanha de conscientização da importância da população no enfrentamento à criminalidade. “Combater o crime não é papel apenas da polícia.

A população tem o dever de não aceitar a impunidade podendo denunciar de forma segura e anônima, qualquer irregularidade, como forma de contribuir positivamente para uma sociedade mais justa, igualitária e cidadã”, afirmou o coronel Sá.

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A população comunica a irregularidade ao Disque Denúncia e a operacionalização será feita pelo Batalhão de Choque, que é uma unidade operacional de elite, que tem a característica especial de ser uma tropa de pronta resposta e visa a prevenção e a repressão da criminalidade com o apoio dos batalhões de área.

Crimes recentes - Na semana passada, foi morto, no Barreto, um dos mais importantes traficantes da cidade, Antonio Maria Gomes, conhecido como “Dragão”, que era também um dos principais comandantes do narcotráfico no eixo Barreto-Jordoa, ao lado do seu irmão conhecido como “Bracinho”.

Outro caso de execução se registrou na Vila Conceição, na região do Calhau. A vítima foi Fábio Pereira Ferreira, identificado também como “Fábio Birô”, 31 anos, proprietário de um clube de reggae, no bairro em que residia.

Os dois crimes foram praticados com violência extremada. Fábio Birô foi morto com vinte tiros por cerca de dez homens que teriam chegado ao seu clube de reggae ocupando um automóvel Astra, outro Corsa Classic e uma motocicleta e, se dizendo policiais, o chamaram. Ao serem atendidos fizeram os disparos.

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A polícia esteve no local e recolheu cápsulas de balas de pistolas de calibre 0.40, 45, 380 e de fuzil.

Nas investigações preliminares, os policiais teriam constatado que o crime teve como motivação, a desconfiança, por parte dos criminosos pertences ao grupo Bonde dos 40, de ser integrante do PCM.

Antonio Maria Gomes – o “Dragão”, foi executado com onze tiros de pistola calibre 0.40, ao ser surpreendido por três homens que chegaram à Rua Gomes da Silva, no Barreto, a pés. A vítima estava ali e foi atingida impiedosamente, morrendo no local. Os acusados fugiram sem serem identificados. Este crime também tem característica de execução e está sendo atribuído ao grupo criminoso Bonde dos 40.

Grupos catalogados - As autoridades policiais já catalogaram alguns grupos criminosos e continuam investigando para identificar seus membros. Sabe-se da existência dos grupos: