O
Diário Oficial da União, publicado no ultima dia 29 de agosto 2013, traz a
publicação do Edital Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes, para todo o território
nacional. As inscrições poderão ser feitas até o dia 14 de outubro de 2013.
O
referido Edital promoverá a seleção de 80 (oitenta) projetos de ocupação para os
Centros de Artes e de Esportes Unificados (CEUs). Sendo que 27 projetos de ocupação serão contemplados
em 2013, e os 53 restantes serão contemplados em 2014.
Importante
frisar que cada projeto de ocupação deverá durar pelo menos 06 (seis) meses e
contemplar um mínimo de 04 (quatro) atividades culturais.
No
Estado do Maranhão somente dois CEUs estão habilitados a participarem deste
Edital e fica um no Município de Açailândia com área construída de 3.000 m2. E
o outro fica no Município de Codó tendo também uma área construída de 3.000 m2.
Conheça
mais sobre os CEUs clicando aqui: http://ceus.cultura.gov.br./
Confira abaixo o Edital da Funarte: http://www.funarte.gov.br/edital/edital-funarte-de-ocupacao-dos-ceus-das-artes/
Para
se inscrever e necessário acessar a plataforma - http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/
Mais informações em www.funarte.gov.br
Leia mais: Ministra da Cultura, Marta Suplicy, presidiu a cerimônia de posse de Guti Fraga na Funarte, e fez o lançamento do Edital de Ocupação dos CEUs das Artes.
Presidente da Funarte Guti Fraga e a Ministra da Cultura Marta Suplicy – Foto: S. Castellano |
Presidente da Funarte Guti Fraga e a
Ministra da Cultura Marta Suplicy – Foto: S. Castellano
Nesta
quarta, 28 de agosto, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, deu posse a Guti
Fraga como o novo presidente da Fundação Nacional de Artes – Funarte, na
presença de diretores e funcionários da Instituição. Durante a cerimônia,
realizada na Sala Funarte Sidney Miller, centro do Rio, a ministra fez o
lançamento do Edital Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes e anunciou que o
Ministério da Cultura irá liberar recursos para dois importantes editais da
Funarte: o Prêmio de Dança Klauss Vianna e o Prêmio Carequinha de Estímulo ao
Circo.
Marta
Suplicy disse que estava muito feliz por Guti Fraga ter aceitado o convite para
presidir a Funarte, já que ele deixava “um empreendimento de sucesso para
trazer esse espírito novo para a Funarte”.
A Ministra destacou o papel
importante da Fundação Nacional de Artes dentro do Ministério da Cultura – “no nosso
ministério é o nosso braço mais importante, com seus editais que regulam, que
dão reforço para a cultura brasileira” – e afirmou que colocar a arte na rua
também é o papel da Funarte. “E o Guti tem a alma perfeita”, disse a ministra.
Marta
Suplicy também agradeceu a Antonio Grassi por sua gestão à frente da Fundação e
destacou o sucesso do Ano Brasil Portugal, programa que foi desenvolvido na
administração de Grassi. “Foi graças ao empenho e à dedicação dele que
tivemos aquele momento histórico tão importante em Portugal”, ressaltou.
A
ministra lembrou que nos dez meses do evento, 2.140 artistas exibiram o seu
talento e abriram portas na Europa, durante a programação que contabilizou um
público de 6 milhões de pessoas no país luso, além dos 555 mil acessos à página
eletrônica do Ano do Brasil em Portugal e das 1.500 matérias publicadas na
imprensa.
Marta
Suplicy avaliou que esse momento histórico veio reforçar a importância da
internacionalização da cultura brasileira e da imagem do Brasil. E citou
exemplos de países que trabalham muito para construir sua imagem no exterior
através da cultura. “A cultura simboliza a identidade. Nós temos obrigação,
como Ministério da Cultura, de levar uma imagem do Brasil mais ampla, construir
uma imagem mais forte, enxergar o Brasil além do futebol, do carnaval”,
afirmou.
E
reiterou o apoio ao chamado ‘soft power’. “Nós somos um país novo, que nunca
investiu nisso. E nós vamos investir. Não é uma coisa que vai ter resultado
muito rápido, mas com persistência teremos grandes resultados. Nós temos o
talento em todas as áreas e nós vamos investir em todas elas”, disse a
ministra.
Ainda
ressaltou o caráter de inclusão social do governo federal, postura também
seguida pelo MinC, pois, como lembrou, “ as pessoas têm fome de cultura (…), de
conhecer todas as artes e não têm dinheiro, não têm condições de usufruir”.
Marta explicou que essa tem sido a finalidade dos editais e programas lançados
pelo ministério, como o Edital de Arte Negra, o CEU das Artes e o Vale Cultura,
entre outros.
Marta
Suplicy detalhou o programa CEU das Artes e dos Esportes, cujo edital o MinC e
a Funarte lançam nesta quinta, dia 29 de setembro. A ministra explicou que no
total serão 360 CEUs, distribuídos em todas as regiões do país. Esses espaços
recebem material – livros, vídeos e filmes, oriundo das instituições
vinculadas, como a Funarte, a Biblioteca Nacional e a Ancine (Agência Nacional
do Cinema). Ela informou que o MinC já capacitou dois mil gestores, junto aos
municípios interessados no programa.
Num
primeiro momento, o edital irá selecionar 80 projetos de ocupação para
os Centros de Artes e de Esportes Unificados – CEUs. Em 2013, serão
contemplados 27 projetos e a partir de 2014, outros 53. Cada projeto
selecionado será contemplado com o valor de R$ 100 mil e o período de ocupação
será de seis meses. O total investido pelo Ministério da Cultura nesta ação em
2013 é de R$ 3 milhões.
Em
sua fala, o novo presidente da Funarte, Guti Fraga, agradeceu a confiança da
ministra Marta Suplicy que “reflete o reconhecimento de uma batalha diária que
me imponho há 43 anos: fazer arte no nosso país”. Ele acrescentou que “ estar
presidente da Funarte é uma grande responsabilidade e imenso desafio de poder
desenvolver um trabalho entre a continuidade e a renovação”. E garantiu que vai
lutar para aperfeiçoar os resultados positivos alcançados pela Funarte nos
últimos anos, em especial, o esforço da democratização do acesso ao fomento
público do país inteiro.
Guti
ressaltou que para esse esforço tem mantido encontros com o corpo funcional da
Instituição e agentes culturais, como na 1ª Mostra Área Viva de Teatro de Rua e
da Floresta entre os índios da qual participou no Acre, além de reuniões com
representantes da Rede de Teatro de Rua, da Câmara Setorial de Teatro, da APTR,
da Cooperativa Paulista, entre outras áreas da manifestação artística do país.
O novo presidente da Funarte disse que vai abrir os espaços da Fundação
para a arte e seus artistas, promovendo também formas alternativas de produção.
Nesse
sentido, Guti Fraga anunciou uma de suas primeiras ações: uma série de leituras
dramatizadas de textos de dramaturgia contemporânea publicados pela Funarte,
com a participação de diretores e artistas, ligados aos movimentos culturais do
Rio de Janeiro e de outros municípios. “A Funarte deve ser um lugar que viva a
arte”, disse Fraga. E fez um convite: “Queiram se deixar levar pelo mundo da
magia, da ilusão da paixão que faz o homem voar e entrar no mundo dos espíritos
e conhecer a terra do nunca, do jamais (…). Porque a arte é a grande
metamorfose da vida, mas para tanto, é bom que se trate bem dos artistas, pois
são o espelho e a crônica de nossa época”.
Ao
final da cerimônia, a ministra Marta Suplicy anunciou a liberação de recursos
pelo MinC para dois importantes programas da Funarte: o Prêmio de Dança Klauss
Vianna e o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo. A notícia foi aplaudida com
entusiasmo pelo presidente Guti Fraga e todos os funcionários da Funarte
presentes à Sala Sidney Miller.
Compareceram
à cerimônia o secretário executivo do MinC, Marcelo Pedroso; o secretário da
Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), Henilton Menezes. Pela
Funarte estiveram presentes a diretora executiva, Myriam Lewin; o diretor do
Centro de Artes Cênicas, Antonio Gilberto; o diretor do Centro de Artes
Visuais, Xico Chaves; a diretora do Centro de Programas de Artes Integradas,
Ana Claudia Souza; a coordenadora de Comunicação, Camilla Pereira; o
coordenador-geral de Planejamento e Administração, Paulo Grijó, além de outros
diretores, coordenadores e demais funcionários da Instituição. Estiveram também
na Sala Sidney Miller o responsável pelas rádios da Empresa Brasil de
Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro, Chico Teixeira; o representante da
Gerência de Cultura e Arte do Sistema SESI/Firjan, Omar Diniz e o artista e
crítico de arte Fernando Cocchiarale.
Sobre Guti
Fraga. Jornalista,
ator, diretor, Guti Fraga criou em 1986, no Vidigal, Zona Sul do Rio, o Grupo
Nós do Morro, associação cultural sem fins lucrativos, do qual é o diretor artístico.
O Nós do Morro é integrado por jovens interessados na experiência inovadora da
arte cênica e por profissionais da área artística e técnica da Favela do
Vidigal e de comunidades do entorno.
Como ator, Guti Fraga atua na televisão,
cinema e teatro. Entre seus trabalhos no teatro estão, Sonho de uma noite de verão, uma
intromissão do Nós do Morro no mundo de Shakespeare e Burro sem rabo, ou… –
ambos com a Cia de Teatro Nós do Morro; Adorável
Julia, com Marília Pêra, direção de Domingos de Oliveira; Escrava Anastácia,
direção de Luís Duarte; Sonho
de uma Noite de Verão e Robin Hood, direção de Gaspar Filho; e Em Nome do Pai, direção
de Ernesto Piccolo.
No cinema, atuou nos filmes Era uma vez, de Breno
Silveira; Cazuza,
direção de Sandra Werneck; Diabo
a quatro, de Alice Andrade; Maria,
mãe de Deus, de Moacyr Góes; Cidade
de Deus, de Fernando Meirelles e Kátia Lund; O Guarani, de Norma
Benguell; O Primeiro Dia,
de Walter Salles, além de outros.
Na
televisão, Guti Fraga participou das minisséries Subúrbia e JK; dos programas Justiça – Caso Herzog e A Grande Família; e
integrou o elenco das novelas De
Corpo e Alma; Belíssima; América; Senhora do Destino; Explode Coração; Vila
Madalena e Malhação.
Também dirigiu os espetáculos teatrais Torturas
de um Coração, de Ariano Suassuna; Os Dois ou o Inglês Maquinista, de Martins
Pena; Biroska,
de Luis Paulo Corrêa e Castro; Hoje
é Dia de Rock, de José Vicente; É
Proibido Brincar e Noites
do Vidigal, de Luis Paulo Corrêa e Castro; Bandeira de Retalhos, de
Sergio Ricardo; e Burro
sem rabo, ou…; Sonho
de uma noite de verão, uma intromissão do Nós do Morro no mundo de Shakespeare
e Os dois cavalheiros de
Verona, com a Cia. Nós do Morro. Como preparador de atores para o
cinema, Guti trabalhou nas produções Cidade
de Deus, de Fernando Meireles e Kátia Lund; Didi, o Cupido Trapalhão
(Daniel e Patrícia Petcovic), direção de Paulo Aragão e Alexandre Boury; e Didi quer ser criança,
direção de Paulo Aragão.
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