A baixa adesão de brasileiros ao Programa Mais Médicos fez o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, intensificar o discurso em busca de
profissionais estrangeiros, inclusive de Cuba, para trabalhar em
municípios do interior ou nas periferias de grandes cidades.
“Vamos
buscar na Espanha, em Portugal e na Argentina, países com maior número
de inscrições, e em Cuba que já fez uma oferta (de 6 mil médicos) para o
Ministério das Relações Exteriores.
Vamos começar a conversa”, disse
ontem o ministro. Dos 15.460 profissionais demandados por 3.511
municípios brasileiros no Mais Médicos, apenas 938 (6%) concluíram o
cadastro e devem começar a trabalhar em setembro.
Ontem, a instalação da
comissão mista que analisará a Medida Provisória (MP) 621, que
instituiu o programa, foi adiada por falta de quórum. Hoje, entidades
médicas farão um ato no Congresso contra a MP. O discurso em relação a
Cuba ocorre após uma série de indefinições quanto à possibilidade da
vinda de médicos daquele país.
Após o anúncio de um convênio para trazer
6 mil profissionais cubanos, o ministro da Saúde passou a dizer que a
prioridade seria trazer médicos da Espanha e de Portugal e que a pasta
não tem preconceito contra estrangeiros.
A procura por acordos faz parte
de uma série de outras estratégias aliadas ao Mais Médicos que devem
ser adotadas a partir de agora, segundo o ministro.
De acordo com ele,
os 938 médicos formados no Brasil e os mais de 1.900 do exterior que já
se inscreveram superaram as expectativas, mas, no entanto, não são
suficientes. “Está evidente que só com a oferta nacional não será
possível atender a demanda dos municípios”, afirmou.
Link desta matéria:http://jornalsportnews.blogspot.com.br/2013/08/os-cubanos-vem-ai.html
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