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Foto - Brasil 247. |
Valores teriam sido pagos por empresas como
Alstom, Bombardier e Tejofran a empresas de consultoria usadas para
recolher recursos para funcionários e políticos do PSDB; implantado na
gestão Mario Covas, o esquema teria continuado nos governos de José
Serra e Geraldo Alckmin; peça central do esquema, consultor Jorge Fagali
Neto teve US$ 6,5 milhões bloqueados na Suíça.
30 de Setembro de 2013 às 05:50.
247 - A Polícia
Federal está cada vez mais perto de desvendar o esquema de desvio de
recursos do metrô paulista, usado para abastecer o caixa de campanhas
políticas do PSDB em São Paulo.
Reportagem dos jornalistas Flávio Ferreira, Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credendio (leia aqui) aponta propinas de R$ 52 milhões, que teriam sido pagas a consultorias pelas empresas envolvidas no cartel dos trens.
De acordo com a Polícia Federal,
Alstom, Siemens, Bombardier e Tejofran teriam repassado esses valores
para empresas ligadas aos irmãos Fagali, arrecadadores de campanha do
PSDB, a Robson Marinho, ex-secretário da Casa Civil de Mário Covas, e
Romeu Pinto Jr., outro empresário ligado aos tucanos.
Um dos alvos principais da
investigação é a consultoria MCA, de Pinto Jr., que recebeu R$ 45,7
milhões da Alstom, em recursos depositados no Brasil e na Suíça. Depois
disso, o dinheiro ou foi sacado em espécie ou movimentado por doleiros,
sem que se possa determinar o destino. Outras consultorias investigadas
são a ENV e a Acqua-Lux.
Outra empresa citada no cartel, a
Tejofran, que despontou durante o governo Mario Covas, pagou R$ 1,5
milhão à consultoria BJG, que era controlada pelo ex-secretário estadual
de transportes, José Fagali Neto. Próximo a José Serra, ele é
investigado desde 2008, quando foram descobertos pagamentos de US$ 6,5
milhões na Suíça – os recursos estão bloqueados por determinação
judicial.
O advogado Belisário dos Santos Jr.,
que defende Fagali Neto, argumenta que ele poderá comprovar que prestou
serviços de consultoria.
Link desta Matéria: http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/116280/PF-investiga-ja-propinas-de-R$-52-mi-no-metro-paulista.htm
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