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Que os Black Blocs prometem levar o caos na forma de protestos contra o Estado durante a Copa do Mundo já não é mais novidade; mas, agora, para poder "tocar o terror", eles estão buscando apoio junto ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina os presídios de São Paulo e comanda o crime organizado de dentro das prisões; segundo os líderes dos Black Blocs, não está em curso a formação de uma aliança, mas uma soma de esforços em comum; o Estado irá tolerar essa parceria?
247 – Não é de hoje que os ativistas do Black Bloc prometem levar o caos na forma de protestos contra o Estado durante a Copa do Mundo. O detalhe é que agora eles estão buscando um apoio inusitado, junto à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina os presídios de São Paulo e comanda o crime organizado de dentro das prisões. Segundo os líderes do movimento Black Bloc, não está em curso a formação de uma aliança, mas a expectativa é um somatório de esforços em comum.
“Não temos aliança nem somos contra o PCC. Só que eles têm poder de fogo muito maior do que o MPL (Movimento Passe Livre, que iniciou as manifestações, há um ano, com ajuda dos Black Blocs). Pararam São Paulo”, disse uma das lideranças do Black Bloc em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. Segundo ele, quando integrantes do movimento foram presos durante por participarem de manifestações violentas no ano passado, líderes do PCC teriam se solidarizado com eles durante o tempo em que permaneceram nos presídios paulistas.
De acordo com este membro do Black Bloc, “o caos que o Estado tem colocado na periferia, por meio da violência policial, na saúde pública, com pessoas morrendo nos hospitais, na falta de educação, na falta de dignidade no transporte, na vida humana, é o caos que a gente pretende devolver de troco para o Estado”. “E não na forma violenta como ele nos apresenta. Mas vamos instalar o caos, sim. Esse é um recado para o Estado”, complementou.
Conhecidos por irem às manifestações mascarados, usando roupas pretas, os black bloc depredam diversos estabelecimentos em suas manifestações. No entanto, de acordo com a socióloga espanhola Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo e pesquisadora dos black blocs, há uma distorção nessa atenção dada às depredações. “Um país que naturaliza tanto a sua violência não tolera ver a violência na Avenida Paulista”, afirma. Por sua vez, o ativista complementa: “No Brasil, choca mais 14 bancos quebrados do que a polícia matar 6 crianças”.
O PCC foi responsável por uma das maiores ações criminosas desferidas de forma simultânea em vários pontos do país. Os ataques começaram no dia 12 de maio de 2006, em São Paulo, e se espalharam rapidamente por outros estados como Espírito Santo, paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia. Em menos de 24 horas foram registrados 251 ataques contra as forças de segurança, órgãos públicos, instituições financeiras, ônibus, dentre outros alvos. Também ocorreram mais de 70 rebeliões em presídios e delegacias.
O Governo Federal diz estar pronto para garantir a segurança durante a realização do mundial. Ao todo, teriam sido investidos cerca de R$ 1,9 bilhão no aparato de segurança que será utilizado durante a Copa. O esquema contará com 157 mil agentes de segurança e das Forças Armadas. Nas cidades-sede, funcionarão 27 centros integrados de comando e controle móveis, que ficarão próximo aos estádios e das Fan Fest.
Haverá, ainda, 12 centros integrados de comando e controle locais, nas arenas. Serão mobilizados, também, 24 aviões Super Tucano, 47 helicópteros, 29 aeronaves de apoio, dez caças F-5 e três aviões radares, além de outras ações que envolvem tecnologia e os serviços de inteligência.
247 – Não é de hoje que os ativistas do Black Bloc prometem levar o caos na forma de protestos contra o Estado durante a Copa do Mundo. O detalhe é que agora eles estão buscando um apoio inusitado, junto à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina os presídios de São Paulo e comanda o crime organizado de dentro das prisões. Segundo os líderes do movimento Black Bloc, não está em curso a formação de uma aliança, mas a expectativa é um somatório de esforços em comum.
“Não temos aliança nem somos contra o PCC. Só que eles têm poder de fogo muito maior do que o MPL (Movimento Passe Livre, que iniciou as manifestações, há um ano, com ajuda dos Black Blocs). Pararam São Paulo”, disse uma das lideranças do Black Bloc em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. Segundo ele, quando integrantes do movimento foram presos durante por participarem de manifestações violentas no ano passado, líderes do PCC teriam se solidarizado com eles durante o tempo em que permaneceram nos presídios paulistas.
De acordo com este membro do Black Bloc, “o caos que o Estado tem colocado na periferia, por meio da violência policial, na saúde pública, com pessoas morrendo nos hospitais, na falta de educação, na falta de dignidade no transporte, na vida humana, é o caos que a gente pretende devolver de troco para o Estado”. “E não na forma violenta como ele nos apresenta. Mas vamos instalar o caos, sim. Esse é um recado para o Estado”, complementou.
Conhecidos por irem às manifestações mascarados, usando roupas pretas, os black bloc depredam diversos estabelecimentos em suas manifestações. No entanto, de acordo com a socióloga espanhola Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo e pesquisadora dos black blocs, há uma distorção nessa atenção dada às depredações. “Um país que naturaliza tanto a sua violência não tolera ver a violência na Avenida Paulista”, afirma. Por sua vez, o ativista complementa: “No Brasil, choca mais 14 bancos quebrados do que a polícia matar 6 crianças”.
O PCC foi responsável por uma das maiores ações criminosas desferidas de forma simultânea em vários pontos do país. Os ataques começaram no dia 12 de maio de 2006, em São Paulo, e se espalharam rapidamente por outros estados como Espírito Santo, paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia. Em menos de 24 horas foram registrados 251 ataques contra as forças de segurança, órgãos públicos, instituições financeiras, ônibus, dentre outros alvos. Também ocorreram mais de 70 rebeliões em presídios e delegacias.
O Governo Federal diz estar pronto para garantir a segurança durante a realização do mundial. Ao todo, teriam sido investidos cerca de R$ 1,9 bilhão no aparato de segurança que será utilizado durante a Copa. O esquema contará com 157 mil agentes de segurança e das Forças Armadas. Nas cidades-sede, funcionarão 27 centros integrados de comando e controle móveis, que ficarão próximo aos estádios e das Fan Fest.
Haverá, ainda, 12 centros integrados de comando e controle locais, nas arenas. Serão mobilizados, também, 24 aviões Super Tucano, 47 helicópteros, 29 aeronaves de apoio, dez caças F-5 e três aviões radares, além de outras ações que envolvem tecnologia e os serviços de inteligência.
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