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O livro Paradigmas da Exclusão Social é um manual de Sociologia do Comportamento. Repassa as diferentes correntes que, ao longo dos últimos 3 séculos interpretaram o comportamento, a delinqüência, a transgressão.
Essas correntes são aqui denominadas paradigmas, pois representam verdadeiras escolas sociológicas em seu tempo: o paradigma utilitarista do século 18, por exemplo, acentua a pena e a certeza da pena como estratégias preventivas e critica a impunidade como matriz geradora de violência e delinqüência.
O paradigma positivista, por sua vez, considera o delinquente como “criminoso, homem selvagem e ao mesmo tempo doente” (LOMBROSO, 2001), cujos traços de caráter e comportamento demonstram, entre outras características, o uso de tatuagem, sensibilidade menor à dor, grande acuidade visual, o mancinismo, o caráter atávico, a grande insensibilidade moral e afetiva, as paixões (álcool, jogo, libido, vaidade) etc.
O paradigma social, através da “Escola de Chicago” afirma que a ocorrência de processos de marginalização são mais frequentes nas áreas geográficas caracterizadas pela desorganização urbana e social (favelas, áreas urbanas degradadas etc).
O paradigma interacionista entende a delinqüência como produtos da construção social, que nascem dentro de um processo interativo no qual tomam parte quatro elementos: o sujeito que comete a transgressão, a norma que a sanciona, a reação social e o controle social.
E assim por diante são estudados também os paradigmas funcionalista, fatorialista (risco social), e o paradigma da exclusão social. O livro é voltado para profissionais que atuam na área social, particularmente educadores sociais, psicólogos, assistentes sociais etc.
Faça o download aqui: http://unesdoc.unesco.org/images/0016/001622/162290por.pdf
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