Gilberto Costa
O Ministério Público de Santa Catarina denunciou 62 pessoas supostamente envolvidas com ataques a ônibus, repartições policiais e carcerárias e também contra agentes públicos ocorridos entre setembro e outubro do ano passado em diversas cidades de Santa Catarina.
O pedido do Ministério Público é para que seja decretada a prisão preventiva desses denunciados. Quarenta e uma pessoas já estão presas, 18 estão em liberdade e outras três estão foragidas.
Caso a Seção Criminal do Poder Judiciário de Santa Catarina acate a denúncia, as pessoas que estão presas não serão beneficiadas com liberdade concedida por eventuais habeas corpus em processos anteriores.
Os encarcerados estão nos presídios federais de Porto Velho, Campo Grande e Mossoró. O Promotor de Justiça Alexandre Graziotin avalia que, mesmo presos, os suspeitos articulam atentados.
Desde 2012, Santa Catarina já passou por quatro ondas de atentados. Na avaliação do promotor Graziotin, o objetivo dos ataques foi criar clima de pânico na sociedade e pressionar a Justiça e a polícia em processos e prisões que envolvem indiciados por tráfico de drogas.
O Ministério Público investiga conexões entre a organização criminosa que fez os atentados em Santa Catarina com grupos do Rio de Janeiro e do Amazonas.
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