segunda-feira, 27 de julho de 2015

Maranhão tem o pior índice brasileiro dentre o efetivo de policiais militares em relação ao total da população estadual, tendo um PM para cada 816 pessoas, em penúltimo lugar vem o Piauí.

O título desta preocupante matéria foi originada de outra matéria que abaixo republicamos integralmente e que foi publicada hoje pelo Site cidadesnanet.com, na editoria de Polícia e que foi assinada pela Jornalista Odaliana Carvalho Veloso,  trás como título: "Piauí tem um PM para 796 habitantes, a segunda pior média do país".

Piauí tem um PM para 796 habitantes, a segunda pior média do país.  Postado porOdaliana Carvalho Veloso em POLÍCIA.
Teresina registrou recentemente dois homicídios em uma hora. Os assassinatos ilustram uma triste estatística e colocam o Piauí como o estado que apresentou maior aumento no número de homicídios dolosos de 2013 a 2014, segundo levantamento do G1 baseado em dados das secretarias de segurança pública estaduais.

No primeiro ano, ocorreram 501 crimes contra a vida e no ano seguinte, o número subiu para 659, um aumento de 31% nos assassinatos. Nos dois crimes registrados na noite de 8 de julho, as vítimas foram mortas a tiros e tinham entre 17 e 18 anos. No dia anterior, outro jovem já havia sido assassinado na Zona Sul da capital.

O mesmo relatório traz outro dado que reflete a sensação de insegurança: o Piauí é o segundo estado com menor número de policiais em relação ao total da população dentre os estados brasileiros: são 4.015 para uma população de 3.194.718, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2014, ou seja, um PM é responsável por cerca de 796 pessoas.

No país, o pior índice é encontrado no Maranhão, onde há um policial militar para cada 816 pessoas.

“A bala não matou apenas meu irmão, mas sim toda a família”, disse o estudante Joabson do Nascimento, de 18 anos, irmão de Paul Inccy Vieira do Nascimento, de 17 anos, assassinado no bairro Vila Nova. O jovem foi morto no início da tarde de terça-feira (7), quando levava o almoço para o pai que estava trabalhando.

A família de Paul Inccy Vieira do Nascimento culpa o governo do estado pela falta de segurança. Revoltado, o irmão da vítima afirmou que se existisse mais policiamento preventivo nas ruas, o adolescente não teria morrido.

“Na nossa região não tem policiamento, a coisa mais difícil é a gente encontrar um policial fazendo ronda. A polícia poderia fazer mais abordagens, dessa forma os bandidos não andariam armados ou seriam presos, e meu irmão poderia estar entre nós agora”, falou Joabson da Silva.

De acordo com o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Homicídios, Paul Inccy pode ter sido morto por um acerto de contas. “Ainda é prematuro afirmar algo, mas, pelas características, foi um acerto de contas, pois os criminosos já chegaram atirando e não falaram nada”, contou.


Déficit de policiais - Se o número de militares é considerado insuficiente, quando se trata de policiais civis a situação do estado é ainda mais grave: há 871 policiais civis no estado – o que corresponde a apenas um agente por 3.668 habitantes. Um déficit, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), de 1.500 policiais.

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