terça-feira, 1 de setembro de 2015

Fracassa tentativa de aproximação do PT com o governo Flávio Dino.


A relação da presidente Dilma com o governador Flávio Dino não tem sido suficiente para uma aproximação do PT com o PCdoB no Maranhão.
Matéria copiada do Robertlobato.com.br.
Uma reunião que seria para acontecer ontem, segunda-feira, 1, no Palácio dos Leões, entre uma comissão formada por parlamentares petistas e o governador Flavio Dino acabou por fracassar.
A comissão, formada pelo deputado federal Zé Carlos, deputados estaduais Zé Inácio e Francisca Primo, vereador por São Luis, Honorato Fernandes, além de dirigentes municipais e estaduais de diferentes correntes do PT, não compreendeu o momento histórico que o Maranhão e o Brasil atravessam, sobretudo no enfrentamento contra as forças conservadoras que desejam a derrubada do governo da presidente Dilma.
Ressalta-se, que essa reunião foi uma orientação da própria presidente quando da sua visita em São Luis no mês passado, e era aguardada com muita expectativa pela direção do nacional do PT.
Mas, para não deixar de ser diferente do modo petista maranhense de fazer política, prevaleceu a ciumeira pueril e a autofagia destruidora do partido nestas terras.
Reunião ampliada - O motivo da comissão resolver pelo cancelamento da reunião foi o fato do governador ter sugerido a participação dos petistas que estão no governo e não somente os integrantes da tal comissão.
Na avaliação de Flávio Dino, não seria correto atender a comissão e deixar de fora os quadros do PT que já estão no governo e que estiveram na campanha do comunista. Foi o suficiente para a comissão dar meia-volta e desistir do encontro com o chefe do executivo maranhense.
Consequências - Ainda não é possível avaliar com precisão as consequências do cancelamento unilateral da reunião por parte da comissão petista, mas a princípio pode-se considerar que: 
(1) a direção nacional do PT não receberá bem a notícia; 
(2) o partido continuará capenga dentro e fora do governo Flávio; e 
(3) o PCdoB pode achar que não vale a pena defender a Dilma e o seu governo quando, no Maranhão, cujo governador tem se exposto no limite da sua responsabilidade política do lado da presidente, os petistas se negam ao diálogo com ele.
Isso tudo sem falar no surgimento de dificuldades do PT em vislumbrar algum espaço significativo numa eventual chapa com o prefeito Edivaldo nas eleições do ano que vem, como muitos sonham.
O fato é que o PT age, no Maranhão, como se fosse mais mais forte do que realmente o é.
Não faltou apenas inteligência.
Faltou, sobretudo, humildade.

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