sábado, 16 de janeiro de 2016

Ataque terrorista deixa 20 mortos, 33 feridos e 126 pessoas foram resgatas de hotel em Burkina Faso.

Da Agência Lusa.
Soldados cercam hotel Splendid, após ataque da Al Qaeda. No total, 20 pessoas morreram e 126 foram regatadasEPA/STR/Yempabou/Direitos Reservados
Homens armados atacaram hoje (15), com tiros e explosivos, o Hotel Splendid e o Café-Restaurante Cappuccino, ambos localizados em Ouagadougou, capital do Burkina Faso. Segundo Robert Sangaré, diretor do Hospital Yalgado Ouedraogo, um dos principais da cidade, o ataque causou a morte de mais de 20 pessoas e ferimentos em outras 15, a maioria estrangeiros.

“São cerca de 15 feridos por bala e outros por quedas devido ao pânico”, acrescentou Sangaré. A Al Qaeda no Magrebe Islâmico reivindicou a autoria do ataque ao Hotel Splendid e ao café. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Burkina Faso, Alpha Barry, afirmou que o governo está organizando um ataque das forças oficiais, provavelmente com “apoio de militares estrangeiros, principalmente franceses”. 

As forças de segurança de Burkina Faso cercaram um hotel em Ouadagoudou e libertaram 126 pessoas, informou o ministro do Interior, ao destacar ainda que um outro ataque ocorre num segundo hotel da região. “Cento e vinte e seis pessoas, das quais 33 feridas, foram libertadas. Três jihadistas, um árabe e dois africanos, foram mortos”, afirmou o ministro do Interior de Burkina Faso, Simon Comparoe.

“Os ataques ao hotel Splendid e ao café-restaurante Cappucino [que fica em frente ao hotel] acabaram, mas um outro ataque está em curso no hotel Ybi”, situado ao lado do Cappuccino, disse o ministro.

Uma fonte das forças de segurança informou que houve, pelo menos, 22 mortos neste ataque ao hotel Splendid e ao café restaurante Cappuccino.

O presidente da França, François Hollande, condenou hoje (16) os ataques que começaram na noite de sexta-feira, em Ouagadougou.

Num comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa, Hollande manifestou o seu apoio ao povo e ao presidente de Burkina Faso, Christian Kaboré, e lembrou que as forças francesas colaboram com o país.

O ataque foi reivindicado pela Al Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI), por meio de integrantes do grupo Al Murabitun, liderado pelo jihadista argelino Mokhtar Belmokhtar.

Edição: Talita Cavalcante.
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