Enquanto se aguarda a Conferência
da OTAN que será realizada nos dias 8 e 9 de
Julho em Varsóvia, os Estados Unidos e a OTAN estão a aumentar as suas ações
agressivas contra a Rússia.
Se por um lado, as forças
da OTAN têm fortalecido seriamente suas posições na Europa Oriental junto às
fronteiras da Rússia. A OTAN também já implantou quatro novos batalhões e novas
unidades continuam a chegar na região. Um sistema anti-míssil também foi
implantado na Polônia, registramos que o Presidente Andrzej Duda afirmou
claramente que a OTAN está em casa neste país.
A ultima implantação consta
na Bulgária nos últimos dias, onde cerca de 150 US Navy Seals foram baseados,
sugerindo em termos pouco velados que a Criméia russa poderia ser seu alvo.
Por outro lado, a Força
Aérea dos Estados Unidos vem multiplicando as suas provocações contra a Rússia,
citamos como exemplo, em 22 de maio, um avião espião dos EUA quase colidiu com
um avião de passageiros no Mar do Japão, perto da Rússia; Esta é mais uma de
vários desses incidentes, como quando um caça russo interceptou em maio também,
aviões de reconhecimento dos EUA no mar Báltico e no Kamchatka.
A Síria também foi
escalada no jogo norte-americano, foi identificado cerca de 200 US-comandos no
terreno, sem a autorização do presidente Assad, a única autoridade legítima no
país. mesmo que os Estados Unidos venha reafirmar que a retirada de Assad
continua a ser a sua meta principal, o que significa que eles vão continuar a
armar os famosos "terroristas moderados" que a Rússia também enfrenta
na Síria. O risco de confronto direto com as forças russas, no local junto com
Assad estão se multiplicando.
Além disso, recentemente
foi enviado 177000 coletes "à prova de balas" pelos militares dos
Estados Unidos para a Syria o que pode sugerir que a OTAN está a preparar
"algo" ...
Neste contexto de
crescente militarização, o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg anunciou
que "as grandes decisões serão tomadas na próxima Conferência da Aliança Atlântica agendada para 8 e 9 de julho em
Varsóvia para reagir à nova situação segurança, particularmente tendo em conta
"medidas agressivas" da Rússia ".
Politicamente, todos nos
Estados Unidos vociferam em seus discursos sobre a "agressividade da
Rússia" e o "perigo" que representa para os Estados Unidos e o
mundo.
A Rússia não permanecerá inerte
a estas provocações e Sergey Lavrov afirmou claramente que qualquer agressão
resultará em uma pronta resposta.
Nos próximos meses pode
muito bem haver um enfrentamento, portanto, operações militares podem desembocar em um
conflito maior.
Embora nos últimos meses,
houvesse um quase-consenso no seio do governo russo para o fato de que Obama, em
final de governo, não arriscaria um confronto direto com a Rússia, hoje alguns já
pensam diferente que ele poderia muito bem decidir o contrário, em vez de somente completar
o seu mandato.
De acordo com informações dos Estados Unidos, Obama teria dito a
um comité restrito "Reagan derrubou a União Soviética, eu poderia derrubar
a Rússia."
Algumas ilusões pode ter
consequências dramáticas para o mundo inteiro ...
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