Foto - Guilherme Silva Neto - Jovem assassinado por pai em Goiânia. Reprodução/facebook. |
POR TOM CARLOS.
Uma tragédia familiar
aconteceu nesta terça-feira, 15, no setor Aeroporto, na avenida República do
Líbano, em Goiânia. Testemunhas afirmam que engenheiro e estudante discutiram
sobre manifestações.
O engenheiro Alexandre da
Silva Neto, 60, teria assassinado o filho Guilherme Silva Neto, 20, após uma
discussão referente a ocupação dos estudantes na Universidade Federal de Goiás
(UFG).
Guilherme era estudante de
matemática na UFG e defendia as ocupações [das escolas e universidades contra a
PEC 55/2016 que limita os gastos públicos.] Além de participar ativamente da
agenda do movimento estudantil.
[Conforme seu perfil nas
redes sociais, a vítima (Guilherme) participativa ativamente das manifestações
contra a ampliação das Organizações Sociais (OSs), ele também se posicionava a
favor da legalização do aborto, contra o estupro, esta militância social,] deixava o pai apreensivo quanto aos desdobramentos policiais dos protestos.
No caso do conflito que
motivou o homicídio seguido de suicídio, o pai tinha se manifestado preocupado
com a possibilidade da Polícia Federal invadir as ocupações e colocar em risco
a vida do filho, que tem realizado atos junto aos ocupantes dos prédios da UFG.
A Justiça deu prazo até
ontem para que os manifestantes deixem as faculdades da UFG.
A discussão entre
Alexandre e Guilherme teria se alongado por vários minutos pela manhã. Por
volta das 16h30, o pai teria saído.
Quando o filho saiu de
casa, o pai [ao encontrá-lo na Rua] atirou quatro vezes, ato contínuo deitou-se
sobre a vítima e atirou na própria cabeça. [O pai Alexandre foi socorrido e
levado ao Hospital Geral de Urgências de Goiânia (HUGO)], não resistindo ao
ferimento veio a óbito no início da noite de terça-feira.
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