quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Goiânia. Pai mata o filho acadêmico de matemática, por discordar de ocupação da Universidade Federal de Goiás - UFG.

Foto - Guilherme Silva Neto - Jovem assassinado por pai em Goiânia. Reprodução/facebook.
POR TOM CARLOS.

Uma tragédia familiar aconteceu nesta terça-feira, 15, no setor Aeroporto, na avenida República do Líbano, em Goiânia. Testemunhas afirmam que engenheiro e estudante discutiram sobre manifestações.

O engenheiro Alexandre da Silva Neto, 60, teria assassinado o filho Guilherme Silva Neto, 20, após uma discussão referente a ocupação dos estudantes na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Guilherme era estudante de matemática na UFG e defendia as ocupações [das escolas e universidades contra a PEC 55/2016 que limita os gastos públicos.] Além de participar ativamente da agenda do movimento estudantil.

[Conforme seu perfil nas redes sociais, a vítima (Guilherme) participativa ativamente das manifestações contra a ampliação das Organizações Sociais (OSs), ele também se posicionava a favor da legalização do aborto, contra o estupro, esta militância social,] deixava o pai apreensivo quanto aos desdobramentos policiais dos protestos.

No caso do conflito que motivou o homicídio seguido de suicídio, o pai tinha se manifestado preocupado com a possibilidade da Polícia Federal invadir as ocupações e colocar em risco a vida do filho, que tem realizado atos junto aos ocupantes dos prédios da UFG.

A Justiça deu prazo até ontem para que os manifestantes deixem as faculdades da UFG.

A discussão entre Alexandre e Guilherme teria se alongado por vários minutos pela manhã. Por volta das 16h30, o pai teria saído.

Quando o filho saiu de casa, o pai [ao encontrá-lo na Rua] atirou quatro vezes, ato contínuo deitou-se sobre a vítima e atirou na própria cabeça. [O pai Alexandre foi socorrido e levado ao Hospital Geral de Urgências de Goiânia (HUGO)], não resistindo ao ferimento veio a óbito no início da noite de terça-feira. 

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