sábado, 12 de novembro de 2016

São Luís - Classe trabalhadora e movimento estudantil vão às ruas em Dia de Paralisações.

Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Atos organizados por centrais sindicais e Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, junto com o Movimento Estudantil, se mobilizaram ontem sexta (11) contra retrocessos do governo Temer.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

As centrais sindicais Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e a Intersindical, juntamente com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo e o Movimento Estudantil, convocaram ontem sexta-feira (12), o Dia Nacional de Greve e Paralisações. Atos aconteceram nesta sexta-feira em pelo menos 18 estados e no Distrito Federal.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Por todo o País, trabalhadoras, trabalhadores e estudantes protestaram contra a PEC 55 e retrocessos do governo usurpador de Michel Temer,  promovendo ocupações de universidades, trancaços em rodovias, garagens de ônibus foram fechadas, prédios de estatais também foram tomados e diversas categorias paralisaram.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Na opinião dos organizadores, os atos serviram para  colocar pressão no governo golpista e demonstram que os trabalhadores não estão de acordo com o pacote de retrocessos promovido pelos golpistas. “Temer deveria ver esse dia como um alerta de que essas propostas de retirada de direitos são extremamente impopulares e os trabalhadores vão se manifestar contra elas,” afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. “A inflação continua aumentando, o emprego diminuindo e não há ilusão de que vai melhorar”.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

[No Maranhão – A concentração foi na Praça Deodoro, onde um trio elétrico ficou a disposição dos presentes, democraticamente cada orador podia fazer uso da palavra no microfone por três minutos, inúmeros foram os oradores, tanto trabalhadores como lideranças estudantis do ensino médio e universitário.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.
Este blog destaca a fala de Juscelina militante histórica da CUT e do PT “atravessamos um momento sem precedentes na história do país, começou a repressão aos movimentos sociais, são pedidos de CPI’s contra os movimentos sindicais. Defesa escancarada da privatização do setor publico, terceirização dos trabalhadores visando desmontar as categorias organizadas, intimidação com risco de extinção da Justiça do Trabalho”, finalizou.
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Já o sindicalista Cleinaldo Bill, citou “Hoje é o primeiro passo visando a construção de uma greve geral unificada e nacional. Buscamos criar um movimento amplo e único contra a PEC 55 que prejudica o Serviço público, principalmente o serviço público, a saúde.”
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Raimundo Monteiro, Presidente Estadual do PT, enfatizou que esta é uma luta nacional, contra a PEC55, contra o golpe parlamentar e midiático que tomou conta do Brasil, pelo restabelecimento da democracia, pela defesa dos direitos dos trabalhadores, pela manutenção dos avanços das conquistas sociais e contra os retrocessos na CLT é que se faz estas manifestação.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Falando em nome dos ocupantes do CCSoc, à discente do curso de Serviço Social da UFMA, Valéria convida demais acadêmicos de outros cursos a reforçarem o movimento do curso de Serviço Social, pois o avanço do conservadorismo na UFMA é muito grande, por acreditar que é nocivo para o movimento estudantil a PEC 241/55, resolveu se posicionar contra a PEC.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Os universitários de serviço social estão inclusive dormindo na ocupação do CCSoc e convidam demais universitários simpatizantes ao movimento a ampliarem a ocupação e dormirem também na ocupação.]
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Em São Paulo (SP), ocorreram pelo menos três mobilizações que se encontraram na Praça da Sé, local histórico para os movimentos sociais no centro da cidade. Um dos atos começou na Avenida Paulista, com participação de algumas centrais sindicais e movimentos de moradia, seguindo em marcha até a Sé. O outro partiu da Praça da República, onde a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) realizou uma manifestação em frente à Secretaria de Educação do Estado, seguindo depois em direção aos outros grupos.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.
“Toda vez que tem crise, o remédio é o mesmo: diminuir os investimentos, privatização do estado, perda de direitos trabalhistas e previdenciários”, afirmou Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares. “A literatura dessa linha sempre fala em 3 ou 4 anos, mas no Brasil eles querem fazer por 20 anos, congelar os investimentos subordinados à inflação do ano anterior. É um ataque total a classe trabalhadora”, avaliou.
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“Você terá uma retração econômica, vai aumentar o desemprego, terá menos investimento, menos Estado. Com isso, menos arrecadação, menos recurso para áreas sociais. Por isso estamos na rua, os movimentos sociais, a classe trabalhadora, protestando contra a PEC 241, também contra a reforma da previdência, da CLT, e contra essa criminalização dos movimentos sociais o que tem sido uma constante nos últimos dias”, finalizou.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Para Maria Izabel Azevedo Noronha, presidenta da Apeoesp, “as duas áreas mais importantes vão sofrer um impacto fortíssimo, que são a saúde e a educação”. Para ela, a PEC 55, antiga PEC 241, “vai diminuir as verbas da educação, o número de alunos vai aumentar e lá na frente não terá dinheiro, daí para a privatização. Esse é um dia de luta contra a PEC 55, a MP da reforma do ensino médio, contra terceirização e qualquer forma de tirar direitos”.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Na praça da Sé acontecia o principal ato da cidade, que recebeu as outras duas manifestações por volta das 17h e continuou mesmo após uma forte chuva.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, “se o Temer tiver alguma sensibilidade, ele devia se preocupar muito com o que aconteceu hoje. Nós estamos dizendo que o povo não vai deixar que ele tire os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras do Brasil”, afirmou.  “Todos os trabalhadores e trabalhadoras estão contra a PEC 55, contra a retirada de direito da previdência, contra acabar com a CLT, contra terceirização, contra a violência, contra os ataques aos estudantes que se organizam nas escolas para ter educação de qualidade e pública no Brasil”.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

 De acordo com Freitas, “o Temer precisa entender que ele não tem legitimidade porque ele não foi eleito, então ele não vai retirar os direitos conquistados arduamente pela luta dos trabalhadores. Isso foi um passo, o próximo é a greve geral para restituir a democracia do Brasil e não permitir nenhum direito a menos”.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

Atos em todo o Brasil
Durante todo o dia aconteceram protestos na capital de São Paulo (SP). O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região realizaram paralisação em diversas agências; o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo e servidores da saúde protestaram em frente ao Hospital das Clínicas; Hospital do Ipiranga teve paralisação. Trabalhadores da Sabesp também pararam pela manhã e houve mobilização dos trabalhadores na Comgás-Figueria-Brás.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.
Na Grande São Paulo, a cidade de Guarulhos amanheceu parada por conta da paralisação dos motoristas, cobradores e trabalhadores das garagens de ônibus. O principal terminal da cidade parou, atingindo quase uma centena de linhas e usuários afetados foram informados sobre as razões do protesto. 
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.
Em Mauá, trabalhadores da Recap e terceirizados ficaram mobilizados desde às 6h. Também participam do ato aposentados do Daesp e militantes de movimentos sociais. Em Santo André, categorias se reuniram e fizeram panfletagem na cidade e nas agências bancárias paradas. Em São Bernardo, houve paralisação dos químicos na Empresa Nazca Cosmético e ato no Pavilhão Vera Cruz com movimentos e sindicatos de diferentes categorias do ABC.
Foto - São Luís - MA. Dia Nacional de Paralisação contra a PEC 241/55 - 2016.

No Rio de Janeiro (RJ), servidores públicos protestaram diante da Igreja da Candelária, no Centro do Rio. Por volta das 19h, o grupo seguiu em direção ao prédio da Assembleia Legislativa (Alerj), também no Centro.
Nota:  inserido trecho com notícias do movimento no Maranhão [].
Da redação da Agência PT de notícias, com informações da CUT e Mídia Ninja.

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