terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Síria. A "ONG humanitária" Capacetes Brancos comete crime de guerra ao privar de água 5,6 milhões de civis.




Os jiadistas que poluíram, em 24 de Dezembro de 2016, as fontes do Barada — o rio que alimenta de água os mais de 7 milhões de habitantes de Damasco e da sua região — e fizeram explodir as canalizações, publicaram uma declaração fixando as suas condições.
Atualmente 5,6 milhões de civis estão totalmente privados de água corrente desde há duas semanas. As autoridades conseguiram distribuir à população, uma a duas vezes em quinze dias, água em camiões-cisternas, à razão de 50 litros por família. Exceptuando os bidões que puderam encher para as suas necessidades sanitárias e de cozinha, os habitantes têm que comprar água mineral engarrafada para o seu consumo de água potável.
Segundo a «Declaração de Barada», os jihadistas só deixarâo os engenheiros limpar e reparar as fontes no Barada se o Exército Árabe Sírio e Hezbollah puserem termo aos combates (quer dizer se a República Árabe Síria capitular).
Numa carta dirigida ao Conselho de Segurança, a Síria denunciou a planificação desta operação pelas potências que apoiam e armam os jihadistas.
Entre os sete grupos jihadistas signatários do documento figuram os «Capacetes Brancos» («White Helmets»- ndT), ditos «Defesa civil síria». Esta «ONG humanitária» (sic) foi criada e é dirigida por um oficial do MI6, James Le Mesurier, promovido pela rainha Isabel, em 2016, ao grau de oficial Império Britânico. Esta organização abastecem os jornalistas com imagens chocantes destinadas a provar «os crimes do regime», e sobre as quais foi muitas vezes demonstrado não serem mais que puras encenações propagandísticas.
A participação desta «ONG humanitária» nos combates foi provada. O Ministério russo da Defesa descreveu-a como próxima da Al-Qaida».
Os Capacetes Brancos são financiados pela Alemanha, pela Dinamarca, pelos EUA, pela França, pelo Japão, pelos Países Baixos e pelo Reino Unido.
A 19 de Outubro de 2016, o Presidente da República Francesa, François Hollande, o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, e a Presidente da Comissão de Assuntos Estrangeiros da Assembleia Nacional, Elisabeth Guigou, receberam no Eliseu uma delegação dos Capacetes Brancos, incluindo o presidente do Comité «civil» de Alepo (sic), auto-proclamado «presidente da Câmara» («prefeito de Alepo») (re-sic), Hagi Hasan Brita.
A França tinha apresentado, em vão, a candidatura dos Capacetes Brancos ao Prémio Nobel da Paz.
De acordo com o Direito Internacional, o facto de se privar civis de água é considerado como um crime de guerra.
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Tradução
Alva

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